Google quer vender a medonha divisão de robôs Boston Dynamics
A Google tem planos para vender a Boston Dynamics, a empresa de robótica que foi adquirida em 2013.
Esta é uma empresa que tem intimidado o mundo, isto depois de ter lançado vários vídeos com robôs que estão a deixar a comunidade inquieta com o nível de desenvolvimento por trás das paredes da empresa. Mas há um problema: a Google não está a ganhar dinheiro com este desenvolvimento!
A Toyota e a Amazon estarão interessadas na aquisição da Boston Dynamics, segundo avançou esta semana a Bloomberg. A Amazon poderá potencialmente usar a tecnologia desenvolvida pela empresa e colocar ao serviço nos seus vários centros de distribuição, onde actualmente já existe um mix entre pessoas e robôs a desempenhar as tarefas de despacho de encomendas. contudo, nenhuma das empresas deu qualquer informação sobre este assunto.
Há uma incompatibilidade entre o que faz a Boston Dynamics e a filosofia da Google, apenas os mais dedicados a este assunto ainda não perceberam qual é essa causa.
Se por um lado há quem afirme que a culpa está no lado da empresa de robôs, que não tem garantido a sua sustentabilidade financeira com os produtos que desenvolve, por outro lado há quem diga que a própria Google abandonou a empresa não lhe prestando a atenção que deveria. Como se os produtos que estão em desenvolvimento não fossem o que a empresa gigante das pesquisas entende serem o que o mercado procura.
A Boston Dynamics é apenas uma das muitas empresas focadas no desenvolvimento da robótica, que a Google adquiriu, isto desde que o criador do Android, Andy Rubin, assumiu o comando da divisão dentro da empresa. O problema foi que um ano depois, Rubin deixou a Google e o projecto da robótica ficou sem um líder "declarado".
A venda da Boston Dynamics é visto como um retrocesso enorme nos ambiciosos planos da Google. Esta venda fará também que os outros projectos de robótica sejam enviados para o departamento Google X, e que sejam os engenheiros dessa área a decidir que trabalhos serão mais importantes no futuro próximo da Google no segmento da robótica.
Este artigo tem mais de um ano
Medo……
medo da tecnologia? se calhar este blog não é indicado para ti 😀
Não confundas tecnologia de consumo e gadgets afins com algo que é apenas mais um passo para a Teoria da Singularidade.
Se não sabes o que é, procura. Até no Wikipedia está. 😉
Abraço
“a teoria das singularidades estuda e classifica os germes de aplicações diferenciáveis em espaços euclidianos.” !
https://pt.wikipedia.org/wiki/Singularidade_tecnol%C3%B3gica
menos filmes amigo 😀
Se não te sentes nem um pouco incomodado é porque és um deles! 😀
A Skynet a vender um dos seus ativos fulcrais e estranho
Skynet ja esta em motion.
Para se ver livre da google, a skynet fez com que Boston Dynamics apresenta-se prejuízos o próximo passo é a própria Skynet comprar a Boston Dynamics através de empresas offshore que o sistema tem criado desde o primeiro dia que descobriu a bolsa e bitcoins…
you’ll have to wait for the next series of episodes 😉
É impressionante como a Boston Dynamics está tão à frente da concorrência.
É de facto assustador a autonomia e destreza que estas máquinas mostram.
Tenho que fazer um esforço para me lembrar que não há ninguém dentro do robot a controlar a coisa.
Até dá pena ver aquele malvado a fazer bulling ao pobre robot!
Esta será, provavelmente, uma das empresas mais avançadas do mundo no que toca a robótica. Contudo, parece-me, que o foco é militar e aí deve residir o grande obstáculo para a Google. Envolver-se ao nível militar deve acarretar um compromisso muito pesado com lobbys, com o estado, com máquinas de guerra implacáveis e não é de todo o caminho da Google.
Isso é que me mete mais medo!
Eu vinha focar exatamente esta situação. A forte ligação com os militares e que contra natura relativamente à filosofia da Google.
É bem capaz de ser algo do género, mas dinheiro é coisa que não falta no sector militar.
Os humanos são mesmo irritantes!
Um dia os Robôs irritam-se e dominam o mundo…
– Agora que a Google recebeu todo esse interesse vindo do exército (governo), não quer ter o seu nome associado, por isso vende a “exploração” a outros. A Google quer resguardar-se e precaver-se, quer seguir a dialética do Einstein, que ajudou a desenvolver a bomba atómica… E depois afirmava que nunca lhe passou pela cabeça que a iriam usar….. Este interesse é de “caras”, e já muito falado na “web” à muito tempo. Claro que outros interesses que nem imaginamos existirão, apenas não sabemos quais.
– Uma coisa eu sei, se a utilização fosse “boa”, para fins de “search & rescue”, bombeiros, assistência a pessoas, etc… A Google não venderia.
Como foi um falhanço, agora já é “medonha”, se tivesse sucesso, era fantástica!
A Boston Dynamics foi um falhanço?! Em que realidade?
Esta empresa está tão à frente da concorrência que parece existir numa época diferente.
Na realidade em que ainda não fizeram nada pronto para vender.
Falhanço? Desculpa mas estamos a ver de pontos opostos. Esta empresa é o sucesso de uma ponta a outra. Não sei onde está o falhanço.
Acho que não percebeste. Ela falhou no que toca ao mercado de consumo, o que traz retorno financeiro. Esta empresa desenvolve tecnologia que, no meu ponto de vista, serve o mercado militar e é aí onde há muito dinheiro mas parece-me que não é aí onde a Google quer rentabilizar esta empresa.
O foco de uma equipamento para a área industrial, tal como já pudemos ver neste último equipamento que deram a conhecer, é uma tentativa de mostrar que a empresa também pode apostar no segmento industrial, mas agora a modificação de paradigma é que deve exigir milhões e a Google não deve querer uma outra “Motorola” a sugar receitas dos negócios rentáveis.
Agora, esta será, provavelmente, uma das mais avançadas empresa do mundo, na sua área.
http://arstechnica.com/gadgets/2016/01/alphabets-robot-division-gets-retooled-as-part-of-x-research-lab/
http://www.bbc.com/news/technology-35201183
Falhanço!
O cinema foi considerado uma “graçola” sem interesse no inicio. Marcha-atrás um extra como quem escolhe estofos de pele. Voar um sonho parvo de dois gajos que faziam bicicletas. Antes de ser um sucesso muita coisa teve a sua fase de aperfeiçoamento. E assim como a NASA ajudou no desenvolvimento de tecnologias Aéreo-Espaciais, A Boston Dynamics vai, infelizmente, estar entre os primeiros a fazer algo que nos vai lixar um dia. Até a SpaceX teve que comer muita sopinha ao inicio.
Pois, alguém nos vai “lixar um dia”, e não vai ser a Google.
O que mais me assusta aqui é que como sociedade ainda vivemos na ‘revolução industrial’ não temos leis, normas, conhecimento etc. de como este tipo de tecnologia nos transformará socialmente e como iremos resolver os problemas inerentes à sua concepção.
Se por exemplo, adoptando os ‘smartphones’ estamos muito à frente ou será que estamos a regredir? Custa-me a ver grupos de pessoas a jantar e mesmo estado uma à frente da outra insistem em ‘falar’ por mensagens no telemóvel…
No que toca a tecnologia é MUITO bem vinda acho é que todos nós como sociedade teremos que evoluir. Essa é a peça do puzzle que falta.
Compreendo perfeitamente o que dizes, mas como sociedade sempre fomos um falhanço.
Sem querer desvalorizar a boston dynamics, mas isto qualquer empresa com uns milhões faz, como foi dito, não é ainda uma área atractiva do ponto de vista financeiro, daí a boston não ter grande concorrência, ou não se dar grande destaque, é provável que forças militares tenham neste momento protótipos de robots bastante mais avançados.
Quanto a AI ultrapassar-nos e destruir a nossa raça, isso é praticamente impossível, primeiro porque demoraria muitos séculos a desenvolver alguma coisa potencialmente perigosa, segundo porque é quase certo que vamos sucumbir á loucura muito antes de evoluirmos o suficiente tecnologicamente, basta ler jornais para perceber o que digo.
Apesar do que é dito todos os dias, nós estamos bastante atrasados em quase todos os níveis, é certo que começamos a cerca de um século, mas para realizar os nossos fetiches de ficção cientifica ainda estamos mesmo muito atrasados.
Efectivamente, eu li o artigo e vi as imagens e sim, senti medo.
Pela primeira vez, fora de um cenário de ficção cientifica, vi robots de formato humanoide, com acções equivalentes às de um ser humano, e isso, sim, assustou-me.