Genes revelam uma separação misteriosa na população humana há 1,5 milhões de anos
Durante muito tempo, assumimos que a nossa espécie evoluiu a partir de uma única linha contínua de ancestrais. No entanto, a vida na Terra raramente é assim tão simples, especialmente no caso da espécie socialmente mais complexa que conhecemos: os humanos.
Houve uma divisão irreversível entre populações
Investigadores da Universidade de Cambridge descobriram agora uma divisão na nossa árvore genealógica, que começou com a separação de uma população há 1,5 milhões de anos e uma reunificação apenas há 300.000 anos.
Além disso, segundo a análise do ADN humano moderno, uma dessas populações isoladas deixou uma marca genética mais forte do que a outra.
A questão sobre as nossas origens tem fascinado a humanidade há séculos.
Afirma o geneticista Trevor Cousins, primeiro autor do estudo publicado.
Na biologia, a genética e a evolução são frequentemente descritas através da metáfora de uma árvore ramificada. A base do “tronco” representa um ancestral comum partilhado por todas as espécies no topo da árvore.

Tradicionalmente, a evolução era entendida como uma árvore ramificada. ( Ernst Haeckel/Wikimedia Commons/Domínio Público )
Somos uma subespécie
À medida que subimos na árvore, cada ramificação representa uma divisão irreversível entre populações que deixaram de conseguir reproduzir-se entre si, tornando-se espécies separadas.
No entanto, o diagrama de uma árvore evolutiva não capta a dinâmica intermitente da evolução dentro de uma mesma espécie. Há casos em que um grupo populacional se divide, mas depois volta a fundir-se, tornando o conceito de espécie mais difícil de definir com precisão.
A reprodução entre grupos diferentes e a troca genética desempenharam provavelmente um papel fundamental na emergência de novas espécies ao longo da história do reino animal.
Explica Cousins.
Cousins e os coautores do estudo, os geneticistas Aylwyn Scally e Richard Durbin, suspeitavam que esse processo também se aplicava à nossa espécie, Homo sapiens.
Tecnicamente, somos uma subespécie, mas atualmente não há outros grupos humanos vivos.
Para além da tendência humana para o conflito e a cooperação, há evidências de que cruzámos linhagens com os Denisovanos. Além disso, a presença de ADN Neandertal no nosso código genético confirma que as barreiras entre espécies não foram sempre rígidas.
A equipa utilizou um modelo estatístico para analisar a probabilidade de certos genes terem uma origem ancestral comum sem influências de seleção natural. Aplicaram-no depois a dados genéticos reais do Projeto 1000 Genomas e do Projeto de Diversidade do Genoma Humano.

O novo estudo mostra um caminho muito mais complicado para os humanos modernos. As setas indicam a direção do fluxo génico, com eventos de mistura (setas duplas) rotulados com a percentagem de genes contribuindo para a população recetora. (Cousins et al., Nature Genetics , 2025)
O estudo revelou uma estrutura populacional antiga, sugerindo que os humanos modernos descendem de uma população que se dividiu há 1,5 milhões de anos e que apenas voltou a fundir-se há 300.000 anos.
Esta hipótese explica os dados melhor do que os modelos tradicionais não estruturados.
Logo após a separação das duas populações ancestrais, observamos um forte declínio demográfico numa delas – sugerindo que encolheu para um tamanho muito reduzido antes de crescer lentamente ao longo de um milhão de anos.
Essa população acabaria por contribuir com cerca de 80% do material genético dos humanos modernos e parece ter sido também a origem dos Neandertais e dos Denisovanos.
Afirma Scally.
Isto sugere que a história genética humana é mais complexa e entrelaçada do que se pensava. Por exemplo, os genes Neandertais estão presentes apenas no ADN de humanos modernos não africanos, compondo cerca de 2% do seu genoma.
O evento de fusão de há 300.000 anos resultou na incorporação de apenas 20% dos genes da população minoritária.
No entanto, alguns dos genes dessa população minoritária, particularmente os relacionados com a função cerebral e o processamento neural, podem ter desempenhado um papel crucial na evolução humana.
O que está a tornar-se evidente é que a ideia de que as espécies evoluem em linhagens limpas e distintas é demasiado simplista.
Concluiu Cousins.
O estudo foi publicado na revista Nature Genetics. | DOI: 10.1038/s41588-025-02117-1
Sub-Saharan population is 70 IQ.
Brazilian population 83 IQ
Lol
We are 138! (quem sabe, sabe!)
O esqueleto mostra bem que nos não somos da terra, so os produto de inteligencia artificial….não existe nada do que vemos, nunca fomos a lua…nos nascemos num mundo de ilusoes e mentiras….ha quem diga que a morte e a libertacao da nossa consciência e aí sim comeca a nossa vida.
Foram extraterrestres!
Sim tambem acredito que somos uma experiencia alem dimensoes, o meu primo estudou quase 12 anos na escola e sabe um pouco de astrologia e disse me que as cartas sabem o nosso destino porque nos fazemos parte de um programa de pc. Podemos ser inclusive npcs…e por isso que so uso linux pois assim nao me apanham
lmao 🙂
Sim, e não esquecer que a terra é plana!
Seria interessante citar a fonte. As origens do homem são um tormento para qualquer racista. O seu elevadíssimo QI, serve para quê, além de fazer comentários estúpidos?
O meu comentário é para @Onet
Pelos vistos já havia divórcios há 1 milhão de anos.
Quem diria…
Extraordinário agrupamento de informações.
Vou pesquisar um pouco mais.
Gostaria de saber de onde vim, mas não faço dessa curiosidade o horizonte do meu futuro.
O filme Prometheus explica uma teoria que houve algures uma interferência externa hehehe 🙂
Bom filme pra ver logo á noite, recomendo.
Os engenheiros do filme prometheus querem destruir a Humanidade, porque será? deve ser devido ao declinio moral em que caímos, esse erro fatal tem que ser lidado com força bruta, eliminar uma espécie que se trai-o a si mesma, tem cuidado Técnico Meo ainda levas com um engenheiro nas ventas!
“Tecnicamente, somos uma subespécie, mas atualmente não há outros grupos humanos vivos.” esta é resumidamente a explicação para a estupidez que é utilizar a terminologia raça, racismo, etc e a ainda maior estupidez para alguém achar que há diferentes raças na espécie humana