PplWare Mobile

Finanças anula certificação a dois programas de facturação

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. int3 says:

    Se soubessem o que eu sei 😛

  2. Hugo says:

    Estes tipos da restauração andam sempre com os softwares às voltas… sempre a tentar comer fora do prato!

    • Vlad says:

      Sabes que os sistemas de POS não são usados exclusivamente na restauração. Toneladas de outros negócios, desde mercearias, drogarias, e por aí fora utilizam estes softwares. Se tivesses dois dedos de testa terias compreendido que as fotografias do artigo são meramente ilustrativas e não representam a realidade.

      • Vítor M. says:

        Obviamente que são representativas, como referes e bem, basta pesquisar sobre o software para perceber. As imagens, contudo, ilustram onde o software é mais preponderante, mais nada.

  3. Luis says:

    Era acabar também com as consultas de mesa. Ainda no fim de semana pedi fatura com n de contribuinte num local cheio de movimento e a empregada demorou 3 minutos para conseguir fazer, pois não sabia como era! Isso e a padaria perto da minha sogra, na qual em 75% das vezes quem atende não sabe passar fatura, diz ohhhh! não sei como é que isso se faz, o patrão não me ensinou!

    • Mr.T says:

      Era sim senhor… Eu até digo mais, deviam de mudar as regras por forma a obrigar a malta das micro e mini empresas a trabalharem de borla para todos nós… Isso é que era de valor… 🙂 Agora quererem todos enriquecer ás nossas custas, onde já se viu…

  4. Abilio says:

    Gostava de saber se o software utilizado pelas grandes empresas e que é feito internamente já foi certificado?

  5. Carlos says:

    Só eu que acho que se há situação em que o open source é uma boa ideia é aqui?

    Mais do que serem cerificados, o código-fonte destes programas devia estar livremente disponível para quem o quisesse ver.

  6. PG says:

    Só acontece porque o governo permite, fuga ao fisco devia implicar mão pesada na empresa que produz o software de faturação e permite ser adulterado e encerramento imediato da empresa utilizadora com inibição dos sócios gerentes ou proprietários de exercer atividade comercial durante um período de tempo alargado.

    Quanto à consulta de mesa deve existir para permitir conferir a conta, dividir a despesa pelos comensais, etc

  7. Alvega says:

    Umas perguntas ….
    Partindo do principio que nem todos os utilizadores do software destas 2 marcas sao “mafiosos, fugindo aos impostos”, e uma vez que vao ser obrigados a trocar de programa, quem os vai ressarcir das despesa?

    Porque razao uma velhinha que rouba um pacote de pastilhas no supermercado é um criminoso com direito a julgamento, e esta malta da informática, na sua maioria formada com o dinheiro dos contribuintes, quando conspiram e roubam esses mesmos contribuintes sao considerados uns heróis ? (Chico espertos pois conseguiram enganar o ESTADO entre outros casos)

    Eu estava habituado a partir do principio que sitio onde se reuniam caçadores e pescadores era um local de INVERDADES, pois ao ditado popular deveriam ser acrescentados os informáticos, tendo o cuidado de nao generalizar, alguns serao honestos….acho eu, mas gabarolas e exagerados uiiiiii.

    • APereira says:

      Comentario ridiculo acerca dos informaticos mas pronto…

      Em Portugal, todo e qualquer pessoa que consiga para sí obter benefício contornando as regras/leis será considerado pelos demais como um “heroi”, razao pela qual terá gosto e orgulho em ir para o café da vila dizer que o fez alto e bom som.

      Isto independentemente das suas qualificaoes ou até mesmo estatuto social.

  8. David says:

    Aqui no Intermarché da cidade, se pedir fatura e pagar com cartão, dão um TPA. Se não quiser fatura dão outro TPA. Têm sempre 2 TPAs de marcas diferentes nas caixas de pagamento. Resumo: vai para contas bancárias diferentes consoante o caso. Tirem as vossas conclusões….

    • APereira says:

      Tem a ver com o tipo de cartao que usares, devido aos contratos que tem com os bancos que lhes instalam os TPA, nada a ver com fuga a impostos.

  9. Rui Moreira says:

    A desonestidade de quem produz estes softwares e abismal …
    Multas pesadas a torto e a direito … e auditorias a quem comprou os softwares ja !!!

    • KURT says:

      A culpa é de quem certifica não de quem apresenta o software muito menos de quem compra as licenças LOL Um bocadinho de noção por favor.

      • axsxpt says:

        até prova em contrário toda a gente é inocente é um preceito da lei, que pressupõe à partida que os prevaricadores só o são quando são apanhados… ora foi o que se passou aqui, pelo que, os criadores do software e os seus utilizadores são cúmplices… pois o benefício do ilícito se divide pelos 2, dizer isso… é afirmar que a culpa é do árbitro quando as duas equipas combinam o resultado…

        • KURT says:

          A falta de noção aqui reina.
          Se o software é certificado é legal, se é legal qual é o incumprimento em que as entidades que comercializam e utilizam o software incorrem?
          O incumprimento foi da parte de que certificou e validou um software quando se encontra fora dos parâmetros, os cliente ou revendedores não têm de saber quais são os parâmetros de certificação para utilizar algo que está certificado.
          Juro que não sei se ler comentários como o seu me dá vontade de rir ou chorar.

          • Mike says:

            No caso do WinPlus, este foi certificado e não continha qualquer problema, MAS a empresa que desenvolveu o produto resolveu lançar um WinPlus Pro, onde manteve o número de certificação e acrescentou essa “funcionalidade” de apagar documentos. Segundo os parâmetros da certificação, futuras versões do mesmo produto não necessitam de nova certificação, o que é compreensível, já que será impossível proceder a novas certificações sempre que a empresa desenvolvesse uma nova “build”…

  10. Serato says:

    Não sei qual é o problema… basta ter um bocado de conhecimento e facilmente se adúltera qualquer programa de facturação.
    Na volta é porque existe algum deputado ou secretário que tem cota nalguma empresa de facturação…

    • KURT says:

      Conhecimento é coisa que certamente não tens caso contrário sabias que não é assim tão simples.

    • Mike says:

      Se soubesse minimamente como funciona o sistema nos programas certificados, saberia logo que adulterar o mesmo é quase impossível… Eu estive envolvido na certificação de um software de um um grupo de hipermecados e posso dizer que a “hash” (ou identificação única do documento) gerada no documento seguinte é sempre baseada na “hash” do documento anterior. A “hash” de um documento é gerada baseada nos valores totais de cada documento, data, etc., logo, uma adulteração do mesmo iria gerar um “hash” diferente e consequentemente não iria coincidir com o “hash” do documento seguinte. Numa impressão de uma segunda via do documento os 5 caracteres impressos no mesmo também já seriam diferentes… Por que acha que as finanças descobriram a “marosca”? 😉

      • Sei lá says:

        Essa é a lógica das finanças… Só que se crias uma série a parte já não tens esse problema… Se o pessoal consegue fazer mods para jogos não deve ser lá muito difícil de fazer isso para outras coisas 😉 o software é certificado mas depois se é manipulado ninguém sabe e pode ser uma terceira pessoa… E é por isso que notícias destas vão continuar a aparecer… A solução ao meu ver e não garante um resultado a 100% é cruzamentos de dados, inventários surpresa, dados bancários, e inspetores anónimos a fazer compras.

        • Mike says:

          Todas as series de documentos legais tem de ser comunicados no ficheiro SAF-T. Se um cliente guardar a factura e a apresentar às finanças como despesas, esta terá que aparecer no ficheiro SAF-T do comerciante, caso contrário levanta logo suspeitas, da mesma forma que um inspector disfarçado pode passado uns dias solicitar uma segunda-via do mesmo documento assim como o ficheiro SAF-T. Esse ficheiro SAF-T depois será utilizado mais tarde para cruzar dados com o ficheiro SAF-T comunicado às finanças… Como já referi, hoje em dia é muito difícil as finanças não saberem das burlas, creio que só não saberá nos casos em que não existem registos feitos nem documentos emitidos… Lembro-me que há uns anos foi descoberto que um restaurante fugia aos impostos por uma coisa muito simples: a quantidade de toalhas de papel compradas por mês que não justificavam as refeições declaradas por mês!… 😉

  11. Rui C. says:

    Apanharam dois… BRAVO!
    Agora restam mais 20 que estão a operar que com uma simples pen na máquina aparece por mágica uma backdoor e dentro da aplicação editas cada linha e gravas no fim.

  12. Rui says:

    Só digo que as pessoas envolvidas devem ser punidas. Já chega de serem os mesmo sacrificados a pagar impostos! Ainda por cima estamos a falar de um sector que arrecadou do dia para a noite 10% de desconto de IVA, mantendo o preço final ao consumidor!!!!!

    Outro pormenor, não sei se deram conta do último parágrafo, mas os comerciantes que têem este software, para além de obrigatoriamente terem de mudar de programa até meados de Setembro, vão ter de pagar os impostos “omitidos”. Têem forma de saber o volume de facturação não registado ou apagado? Ou vão como de costume a métodos indiciários como as médias do sector?

    • Rui says:

      Outra coisa, desde que as Finanças introduziu o SAFT e colocou cada um de nós a servir de contabilista, que dificilmente alguma empresa escapa ao Fisco! O SAFT ajuda muito os contabilistas, mas ajuda muito mais o Fisco a apanhar faltosos!!!!

      • APereira says:

        Se fosse assim até tinha sido uma boa medida… mas a ideia é apanhar os particulares que declaram ganhar XX e ganham XXX.

        Pova disso? Numbero de contribuinte obrigatorio na factura.

        • Rui says:

          A ideia é apanhar os particulares que declaram ganhar 20.000 e fazem compras de 40.000 por ano, mas também as empresas que não declaram. Dou-te o exemplo das Creches/Infantários, as Câmaras e outras instituições não tinham CAE para a actividade e foram todos obrigados a alterar os procedimentos contabilísticos. Neste momento até os Municípios são obrigados a declarar todas as receitas!!!!!

          • Pérolas says:

            Pois, mas declarar receitas não significa que utilizem um programa certificado. Muitos deles utilizam o excel para facturar! We kept the receipts, right? Isto não é de agora… tem sido sempre assim. Se queremos que alguém siga ou cumpra algo há que dar o exemplo. Não se justifica esta situação até porque o estado tem meios para desenvolver um programa certificado da noite para o dia.

        • Abcd says:

          Não sei se sabem, mas parece-me que vem aí um novo modelo de saft. A ver vamos…

    • Me says:

      Essa coisa da descida do IVA na restauração é mesmo para rir. Coitados estavam a ir à falência, quem ia comer fora continuava e continua a fazê-lo. Consequências deste desconto os restaurantes, vão criar mais postos de trabalho (lol), vão surgir novos restaurantes, já que os que alegadamente fecharam por razões exclusivamente ligadas ao IVA, agora já podem reabrir. Coitadas das pessoas que mal podem comprar alimentos no supermercado, quanto mais comer fora, quem quer mordomias que as pague. Já estava aceite o IVA anterior (que no meu entender e nos tempos que correm, era perfeitamente válido). Para que é que o desceram? Agora foram-nos impostas outras medidas e parece que só há duas opções diminuir a receita (ordenados) ou aumentar o IVA. Pasme-se !!

  13. Pérolas says:

    Isto tudo é meio estupido, pois, as finanças hojem em dia sabem exactamente o que uma empresa compra e a quem compra, o que vende e a diferença entre estas duas variáveis deve estar em stock que também passou a ser controlado. Moral da história, não vale a pena usarem destes expedientes que não levam a lado nenhum, ninguém tira o pé da lama e mais tarde ou mais cedo eles detectam. O problema disto tudo e o problema real, entre outros, são os 20 mil milhões que desapareceram por via do bpn, bpp, bes, banif, etc, etc e que os tugas vão ter de pagar seja de que maneira for. Alguém já imaginou como é que ficariamos todos, em termos de impostos e de nivel de vida se estes 20 mil milhões entrassem no estado? Há pronto…

  14. Ruy says:

    Tem ainda programas no mercado que são sérios e honestos. Vendem pouco, por estes mesmos motivos. Exemplo concreto o 4miga.net. O POS online mais antigo no mercado, desde 2006.

    • Sei lá says:

      Mas isso interessa aos distribuidores? Um programa que não dá problemas, que não tem controle e só ficam a ganhar com a venda das impressoras e dos POS ? Humm não acredito… Tem que dar mais algum suporte… É por isso que não funciona essa solução 😉

      • Ruy says:

        Estranho esse comentário, pois pelo que conheço não vendem impressora nem POS. é tudo online, inclusive o apoio…muito estranho. deve estar na resposta errada

  15. Vera says:

    Quando sai a nova versão do colibri?

  16. Nuno says:

    Deviam também anular a licença ao software de faturação Moloni.
    A mim ninguém me valeu. Lá tive de pagar 826,50€ à A.T. por levar uma fatura a acompanhar mercadoria na estrada sem hora de início de transporte. Se sabia que é obrigatório? Não! Se o programa ajuda, mostra aviso ou bloqueia? Não!
    Tem de ser aberto um menu em cada fatura e pôr um “pisco” na hora de início de transporte. E se nos esquecermos de uma? Já fomos!
    É o que dá usar softwares para mercearias.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.