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Euribor: Prestação da casa aumenta até 231 euros em setembro

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. jAr says:

    E quais vão ser os valores das taxas? Isso era bastante importante para a notícia estar completa.

  2. 9zdpckyt says:

    E o governo que sabe limitar tanta coisa, não limita estes aumentos?

    • João Câmara says:

      É o mercado a trabalhar e ainda vai haver pelo menos mais uma subida de 0,25.
      O anormal foi termos tido mais de 10 anos com juros extremamente baixos, alguns deles quase a zero.
      Eu enquanto os juros estiveram baixos, poupei a diferença do que já cheguei a pagar (mais de 5%) e agora logo que o juro começou a subir, paguei praticamente tudo o que devia.
      Digam o que disserem sou contra bonificações para compra de imoveis, mas aceito ajudas temporárias ao pagamento de rendas.

    • David Guerreiro says:

      Porque é que tem de limitar? Quando a Euribor estava negativa não vi nenhum cliente dizer que o Estado deveria limitar a descida da Euribor. Quanto mais o Estado se meter nas coisas pior é. As pessoas quando contraíram crédito a taxa variável, ficou estabelecido que a mesma variava e era revista de x em x tempo. O problema é que houve gente que contraiu créditos sem pensar em aumentos futuros, e agora andam à rasca.

      • João Câmara says:

        100% de acordo.
        Onde o estado devia se meter era no capital mínimo obrigatório para poder comprar um imóvel sem recurso a crédito. No mínimo o comprador deveria ter pelo menos 25% do capital ante de se meter em aventuras, que muitas vezes são para a vida toda.

        • sol says:

          Certo agora explica lá como é que alguém em Portugal com os ordenados de miséria consegue juntar esses 25% para dar logo ali de entrada??? pois é não consegue, dai quando é os empréstimos era para tudo, mas o problema é que muitos não se informavam que deveria ter feito com taxas fixas e não variáveis, e agora o impacto não era tão severo.

          Seja como for, vai ter de haver soluções se não isto vai bater no fundo de vez, pois a malta não consegue pagar estes aumentos.

          • David Guerreiro says:

            A taxa fixa vai depender muito de quando se fez o crédito. Quando a Euribor estava negativa ou perto de zero, talvez conseguissem 2% fixa, e neste momento seria vantajoso. Mas no entanto estariam a pagar muito mais quando a taxa fosse inferior a 2%. Neste momento contratar taxa fixa o banco vai dar 6 ou 7%. Para aqueles que não conseguem aceder aos preços de mercado, aí sim, o governo deveria proporcionar habitação social ou a custos controlados.

          • Mário says:

            @sol, pois não sei, o que é verdade é que as casas estão cada vez mais caras e cada vez mais há casas compradas a pronto! Dito por um consultor de uma imobiliaria, tipo ERA ou Remax.
            Ainda há muito dinheiro!

          • Zé Fonseca A. says:

            Para investir há sempre dinheiro

      • TXG says:

        Pois, mas quando estava negativa tb não vi ninguém a querer dar dinheiro. O que acontecia era que simplesmente tudo o que pagavas era para abater no empréstimo.

        Eu nem me interessa quem se “mete” mas por falta de o governo se meter e travar (aliás, até facilita) certo tipo de situações no mercado imobiliário é que isto está como está.
        Aliás, basta pensar no que aconteceu no passado e no que acontecerá se a tendência do pessoal não conseguir pagar e entregar as casas ao banco, continuar a aumentar…
        É simples, podem não querer intervenção dos governos mas uma coisa é certa, o sector bancário não se sabe auto-regular. Quando estiverem com muitas casas na mão quero ver… Vão fazer como os Americanos e deitá-las abaixo? Não me parece que isso pegue cá na Europa…

        • David Guerreiro says:

          É precisamente o inverso, o governo mete-se em tudo, e cada vez se quer meter mais, e cada vez piora mais. Quanto mais querem restringir, pior faz ao mercado. Agora com o Mais Habitação vão sair uma série de imóveis do mercado, de senhorios que não precisam dessas chatices, e preferem ter o imóvel vazio do que ter que levar com as maluquices do governo.

    • Passos Coelho says:

      O povo com fome trabalha mais no duro o que impulsiona a economia dos cofres cheios!

    • Rui says:

      O governo não pode, nem deve, interferir num contrato feito entre uma instituição financeira e os seus clientes.

    • EEQTR911 says:

      Não querias mais nada não era? O governo não é teu amigo. Chula o povo com tanto imposto.

    • Louro says:

      O Governo vai limitar o aumento da Euribor? Como?

    • Luís Costa says:

      Vai limitar o que pah? Então achas mesmo que os bancos são a santa casa? O estado ia ter de dar alguma contra partida e isso vinha dos contribuintes, agora diz-me os contribuintes que não têm empréstimos ou andam a poupar para não se meterem em aventuras porque raio iriam ter de pagar pela má cabeça dos outros? Só conversas de gente que não percebe um c*

  3. Zé Fonseca A. says:

    em contrapartida os spreads já andam nos 0,5

  4. Naodouonome says:

    Só esta com problemas quem vive a cima das suas capacidades financeiras.

    • rjSampaio says:

      lol, isso é anedota não?

      Quem comprou casa a 3 anos com valores muito confortáveis “dentro das suas capacidades financieras” vai acabar por pagar 4x mais.

      • João Câmara says:

        Não vai pagar 4 vezes mais. É só uma questão de fazer contas.
        Com juro a 4,5 + 0.5 de spread para um empréstimo de 200.000€, paga 386.000€, num empréstimo a 30 anos

        • rjSampaio says:

          Estas a dizer que sabes as condições que todos tinham nos últimos anos e quais vao ter?
          Ou estás a fazer contas gerais hoje…

          • PMT says:

            Na simulação quando assinas as condições do credito são te dadas as condições atuais do credito e se as taxas subirem até 6% .
            Quem fez crédito nestes últimos anos assinou isto obrigatoriamente e deviam estar preparados para o pior cenário, não parece logico dizer que não sabiam ou previam era um possibilidade e tornou-se real agora a que negociar spread e seguros para amortecer as subidas

          • Zé Fonseca A. says:

            FINE

      • João Câmara says:

        Com juro atual (3 meses) a 3.7 + 0.5 de spread para um empréstimo de 200.000€, paga 352.000€, num empréstimo a 30 anos

      • David Guerreiro says:

        Se agora não consegue pagar é porque não ligaram aos avisos que os bancos fazem, onde apresentam vários cenários.

      • Luís Costa says:

        Quem comprou a casa HÁ 3 anos sabia bem das condições de aceitar uma taxa variável, que queiram ter mais do que podem é uma coisa mas ninguém tem de pagar a casa aos outros! E depois, vai aprender a escrever primeiro

      • Mário says:

        Quem é que mandou a certas pessoas comprarem uma casa de 300 000€ quando so tinham capacidade para comprar uma de 200 000 ou menos, quem é que mandou ás pessoas fazer más decisões nos contratos de crédito, quem é que mandou as pessoas comprar casarões só por ostentação e ficarem logo com a corda ao pescoço?
        quem mandou as pessoas ir na cantiga dos bancos como “isto dificilmente volta ao que estava, já viu? se a taxa subisse 3%? Nunca vai acontecer”.
        E depois culpam o governo.

    • Andre says:

      Nem mais. Compraram muito acima das capacidades. Ouvi recentemente (antes dos aumentos), alguém que comprou uma casa já no limite e respondeu, que não estava preocupado, porque se as taxas, subissem, vendia de imediato a casa. Por isso, já sabiam ao que iam

      • David Guerreiro says:

        Pois, quem andou a comprar imóveis na altura dos juros baixos, e mesmo assim ali no fio da navalha, é natural que mal haja aumento das taxas de juro que fiquem à rasca. A culpa também foi de muitas imobiliárias que incentivaram clientes a meterem-se em créditos na linha de água, com a conversa que não haveria “perspetivas do juros aumentarem nos próximos anos”.

    • GM says:

      Em que cenário é que vive acima das suas capacidades financeiras? No actual cenário, muita gente está a viver com dificuldades. Há 2 ou 3 anos, não, estava comportável. Numa determinada fase da vida, com emprego, uma família pode dizer que consegue fazer face às despensas. Em cenário conjuntural semelhante mas que falhe uma das fontes de rendimento, o caso pode mudar de figura. São observações sem sentido, nomeadamente proferidas por comentadores e analistas.

      • David Guerreiro says:

        Se a família não suporta os aumentos das taxas de juro, é porque vive acima das capacidades financeiras. Há imensa gente que está a aguentar muito bem os aumentos, porque não se meteram em aventuras maiores do que aquelas que conseguiriam pagar.

        • Mário says:

          @David, conheço um casal, que perante o aumento de quase 180€ na prestação referiram-me logo que eram capazes de suportar porque havia uma deslocação da despesa para a casa, isto para mim é saber fazer contas.
          Basicamente deixaram de pagar o infantario da miuda porque passaram a ter direito a ele gratuitamente, mas o valor foi para a prestação.

    • Rui says:

      Uma familia que ganhe 3500 liquidos, é viver acima das possibilidades, pagar uma prestação ao banco de 850€ ? Não! Mas em setembro, se não tivesse transferido para outro banco, iria ver a prestação aumentada em cerca de 615€, assim “só” verei um aumento de 370€. De salientar que a minha prestação, em 2 anos quase que duplica. Felizmente continuo sem viver acima das possibilidades.

      • CENAS says:

        Isto é só heróis que ou herdaram ou têm alguma azia contra quem compra. O mercado de arrendamento está horrível e o de compra, com estas alterações às taxas de juro, está a ficar incomportável para muitas famílias.

        Se antes (há uns 10 anos atrás) uma casa custava 70 mil agora custa cerca de 200 mil. Infelizmente os ordenados não acompanharam. Portanto é óbvio que os empréstimos são mais avultados e as respetivas prestações mais pesadas relativamente ao orçamento familiar, mas as pessoas precisam de um sitío para viver.

        Tenho perfeitamente presente que há pessoal que se estica (logo à partida) e faz empréstimos muito acima do que precisa *sem necessidade*, mas quer-me paracer que estes não serão de todo a maioria.

    • EEQTR911 says:

      Não conta a história toda mas é verdade que muita gente vive acima das suas capacidades financeiras. O que interessa é ter fotos catitas no insta.

  5. tUGA says:

    Pois, pois e os bancos a encherem o saco com os aumentos e não se preocupam minimamente com os seus clientes com creditos. Mas isto continua até…… vamos ver no que isto vai dar.

  6. João Câmara says:

    Não acredito em economias à moda do PCP, sem juros, sem crescimento económico, sem aumentos de vencimentos.

  7. Sepo Esperto says:

    António Costa a ser solidário.

  8. Pedro SIlva says:

    Ainda bem que nao fui na cantiga dos aldraboes que diziam que a inflacao era temporaria e mudei para taxa fixa na altura.
    O povo tem de comecar a fazer os proprios estudos e nao acreditar em tudo o que os aldaboes que nos governam e alguns comentadores dizem e isto é só um caso de muitos.

    • João Câmara says:

      Eu estou extremamente satisfeito por não ter embarcado em taxas fixas porque se o fizesse tinha passado 10 anos a pagar 5% enquanto toda a gente pagava quase 0%.
      Só no fim do empréstimo é que podemos fazer contas e sabemos se compensou e no meu caso já sei que poupei muito com taxa variável ao sabor do mercado.
      Poupei mais ainda por ir abatendo à divida o valor do que não pagava de juros.

      • Rui says:

        Eu se tivesse embarcado há 2 anos, na taxa fixa estaria a pagar desde então o mesmo que pago hoje (cerca de 250€ a mais), mas estaria protegido contra o aumento que irei ter em setembro: 369€

    • paulo says:

      quando compram um carro querem saber se tem AC/can«mera traseira/ etc .. quando compram casa é a moda do crl!!!
      teem que estudar primeiro e saber quais os riscos envolvidos!!

  9. Ze says:

    Sim, continuem a aumentar! Mais, ainda mais! Já devia ter tido um aumento de 500000%! Vamos rebentar tudo mas sempre a sorrir para as câmaras e dizer que a culpa é dos governos de estar ajudar os seus habitantes.
    Não entendo como não retiram aquela tola loira da liderança.

    • João Câmara says:

      Há 20 anos pagávamos juros acima dos 5% e uns anos antes ainda era mais.

    • David Guerreiro says:

      Quer ajudar? Modere o seu consumo… O motivo pelo qual as taxas de juro continuam a subir é porque continua a ver excesso de consumo na economia. Há uma grande pressão, e a oferta continua muito inferior à procura. A tola loira começou é demasiado tarde a subir os juros, foi o erro dela, devia ter seguido o exemplo dos EUA. Se não fossem feitas estas subidas de juros, hoje já tínhamos inflação de 20%.

  10. Rd'S says:

    Cada comentário. Estão tão formatados da cabeça que acham normal, existir uma lei que altera a taxa a pagar ao longo dos anos. Obviamente que este mercado do capital financeiro está desenhado a favor de alguns. Se pagares para ser fixo é o contrato que fazes e está bem. Se não pagares mais, vão andar a cobrar mais por dinheiro que foi adquirido quando a taxa estava no zero. Ou seja estão a alugar o dinheiro mensalmente. O que é isto? A taxa está alta ok, então porque o valor pago a mais não abate no valor em divida, mesmo com uma taxa ou comissão em vez de ir para o bolso de um grupo de indivíduos transformada em lucro ? A inflação é só para os clientes? Se o objetivo é tirar poder de compra ok. Tira se o poder de compra, mas por outro lado a maioria do que é cobrado ia para o empréstimo do próprio de forma a devolver o dinheiro mais rapidamente.
    Anda tudo formatado da cabeça a defender os sugadores e burramente ainda se colocam contra de quem tenta ter a sua habitação. É preocupante o défice de massa crítica e capital de conhecimento em Portugal. De vez em quando lá vêm dizer que o aumento das taxas não é a ferramenta adequada para travar a inflação, mas é o que existe.. Obrigado… A inflação que não é gerada pelo lado da procura é só mais uma desonestidade gritante, que poucos falam.

    • Zé Fonseca A. says:

      literacina financeira precisa-se
      aumentar taxas de juro é a unica forma que existe de controlar a inflação, aliás, a isso devia-se juntar baixar ordenados e aumentar despedimentos, quanto mais dinheiro houver em circulação maior é o aumento da inflação, por isso faz-se e bem “empobrecer” as pessoas, precisam é de começar a fazer como se faz lá fora e não trabalhar para pagar contas, 30% do que se ganha tem ou de ser investido ou poupado, nem que para isso precisem de arranjar 2 empregos, isto se não quiserem penar nestas alturas.

      • David Guerreiro says:

        Infelizmente nenhum político tem a coragem de o dizer. Numa altura em que se precisa travar o consumo, anda-se a dar aumentos e ajudas que fomentam o mesmo. Depois não entendem porque é que a inflação continua alta… E porque é que o presidente do Santander disse aquilo dos portugueses continuarem com um padrão de consumo muito elevado, continuam a encher os restaurantes todos. É porque ele entende de economia.

      • andre says:

        A solução passa por aumentar a oferta e diminuir a procura.
        serão os privados que terão que descobrir como serem cada vez mais produtivos para alimentarem uma sociedade que cresce cada vez mais em necessidades.

        A solução para diminuir a procura “desnecessária” passa por encontrar fontes de aforro de poupanças onde as poupanças não desvalorizem como o dinheiro estatal o que inevitavelmente aumentará a preferencia temporal da população e acabará por reduzir o consumo exagerado. Isto também ajuda o clima

        quanto ao papel do estado, é estorvar o mínimo possível.

    • Luís Costa says:

      Eu parece me é que te formataram a ti da cabeça.. então as pessoas não tiveram juízo mas tu achas que ai não senhor tem de ser ajudadas então vão sempre cometer os mesmos erros! Quando as taxas andavam negativas e andava a chover dinheiro a rios da UE não te vi aqui a piar

  11. PoPeY says:

    Lembro que o costa está a ajudar em 70€ no credito habitação. Ja concorri 2x, numa não cumpria os requisitos e noutra ainda está em analise. 🙁

  12. Olga Sanches says:

    Não acho justo o costa estar ajudar aos contribuintes que tem Credito habitação, pago os meus impostos e ganho ordenado mínimo. Não tenho ajuda de nada. O povo português da o passo maior que a perna. Vão ferias pedem cartões credito ou outros créditos. Os Bancos cada vez tem mais lucros

    • David Guerreiro says:

      São medidas populistas, tal com o Ivaucher, o Autovoucher, o IVA zero. Ajuda-se maioritariamente quem não precisa. Andam a despejar dinheiro à toa, quando as ajudas do Estado deveriam ser cirúrgicas, para as famílias mesmo com muitas dificuldades. Agora é também aquilo de trocar janelas, AC, etc, até pode ser numa mansão de um rico, que pagam na mesma.

    • Zé Fonseca A. says:

      Quem ganha mais paga mais impostos, por isso devia ter direito a receber mais apoios.. não? Oi?

      • David Guerreiro says:

        Faz sentido zero. Daqui a nada vai dizer que nem deviam pagar taxa moderadora no hospital porque já pagam muitos impostos… Não concordo nada com a carga fiscal que temos, mas também não concordo que o Estado desperdice dinheiro com quem não precisa. Quem tem bons rendimentos, felizmente não precisa de ajuda nenhuma, e o dinheiro é limitado. Logo faz todo o sentido as ajudas serem apenas para aqueles que realmente precisam. Para evitarmos termos uma sociedade onde uns vivem no bem bom, e os outros na maior das misérias, como sucede em África e tantos outros países de terceiro mundo.

        • Joao M says:

          David,
          O problema é que o governo está a tomar medidas populistas que não ajudam quem realmente mais precisa.
          Por exemplo, IVA 0% é uma medida que chega aos mais pobres e aos mais ricos. Quem sai beneficiado? Os que têm menos dificuldades porque compram mais e sentem mais o peso da descida do IVA do que um coitado que compra pouco e a “ajuda” é de nem de 1€.
          – Ou quando o governo faz ajudas para quem comprou casa até 250.000 com taxa variavel. Ondem é que quem é pobre tem dinheiro para comprar uma casa até este valor? Os mais pobres e classe média baixa vivem, na sua generalidade, em casas arrendadas.
          – O Governo em vez de estar a incentivar a poupança o que faz é baixar a taxa do aforro mal os bancos se começaram a queixar.
          – Ou o governo poderia ajudar e subir as pensões minimas e de subsistência no entanto temos mais pensionistas a perder ajudas. Ou quando não há ajudas com a medicação (que é onde eles gastam mais dinheiro).
          – Ou, diria, em vez de baixar a retensão na fonte baixar o IRS de forma transversal – e nao apenas para os jovens até 30 anos.

          Classe média está cada vez mais pobre e onde podemos ver isso é ver o salário minimo a aproximar-se do salário médio. Ou quando temos um país onde ganhar mais de 78.000€ anuais é considerado rico e pagas o mesmo IRS que alguém que faz 500.000€ isto é irreal e só num país que faz nivelamento por baixo (muito comum em populismos socialistas).

          • Zé Fonseca A. says:

            Bastava saberem onde investir os PRRs e o país poderia sair da cepa torta, mas para isso é preciso 1o vontade política de trabalhar, 2o competência, não é com esquerdas que la vamos

          • David Guerreiro says:

            Medidas generalistas como o Autovoucher ou o IVA zero são uma aberração, pois ajudam quem precisa e quem não precisa. No caso do Autovoucher até ajudaram quem não tinha sequer carro… A Segurança Social tinha de ajudar diretamente as famílias com necessidades, não era meter IVA zero para todos, os turistas cheios de dinheiro vão ao supermercado compram as coisas e não pagam IVA, saem de lá a rir, e quem vai pagar esse imposto que não foi arrecadado? O português comum, que paga impostos aqui.

        • Zé Fonseca A. says:

          Esqueci-me de ligar o sarcasmo

        • says:

          Mas se o IRS fosse taxa fixa e igual para todos, se calhar era mais interessante. Como está é um descalabro. Pago cada vez mais IRS (taxa) e sem ver grande aumento de salários. Daqui a nada estou a receber o salário mínimo e nem quero sequer pensar quanto poderei vir a receber de reforma. Parece que só se premeia quem nada quer fazer.
          Aliás, se em tempos houve quem tivesse coragem de admitir que iriam aumentar os impostos, estes dizem que está tudo bem mas ainda assim conseguem ter a maior carga fiscal que alguma vez tivemos em Portugal. Isto sem falar nas taxas, taxinhas, contribuições especiais e seguros de saúde (porque com o SNS assim, seguro de saúde já é imposto).

          • Zé Fonseca A. says:

            aqui em casa todos temos 2 seguros, o da minha empresa que cobre o agregado todo e o pessoal numa companhia de seguros diferente.
            sempre que é benefico submeto despesas nas duas seguradoras e ainda vou buscar algum em cima das franquias. façam as contas

          • David Guerreiro says:

            Aliás, há ali um valor de salário bruto na linha de água, que acaba por ganhar menos do que quem recebe o salário mínimo pois está isento de descontos para IRS. Mas o IRS é uma excelente forma de captar dinheiro, quem trabalha por contra de outrém não tem como fugir.

  13. Joao M says:

    Para não me preocupar com isto, quando comprei a casa a meio da pandemia fiz o empréstimo com taxa mista – fixa no inicio e depois variavel mais à frente. Pensei na crise de 2008, li a FINE e o que me custaria o empre´stimo com a maior taxa dos ultimos 10(?) anos e vi se aguentava ou não um aumento. Preferi pagar o “premium” da segurança de uma taxa fixa e agora com taxas mais altas que a minha fixa, não estou preocupado.

    Claro que há malta que percebe mais disto que eu e muda as taxas consoante as coisas andam mas eu não sou assim ^_^.

    Mas vá, é preciso saber olhar aos riscos e ao temperamento de cada um. eu sou mais “conservador” nestas coisas por isso paguei, em tempo de taxas baxas, por isso. No entanto agora vivo sossegado. Só tenho pena que a malta que viveu na ilusão das taxas “ngativas” preferiu agir sem pensar no “e se” – dado que tudo indicava que taxas negativas não iriam durar sempre e nada indica que voltem no curto-médio prazo.

    Tenho é ainda mais pena que agora o contribuinte, principalmente os que não arriscam – tenham de pagar pelas ajudas a quem faz créditos sem pensar e acima das suas possibilidades (eu sei que não são todos). Eu não tenho a “benece” de deduzir em IRS os meus juros …
    Um país que não promove poupança , não promove literacia financeira e ainda por cima ensina à malta que “gastem porque o pai estado está aqui para resolver os vossos problemas”.. ou seja, o contribuinte paga.

    • Zé Fonseca A. says:

      Eu cada 6-12 meses renegoceio os meus créditos, tenho duas casas de investimento com crédito e estou sempre a negociar com o banco e seguradoras, não precisam de fazer um crédito estático, aprendam a ler o mercado, é fácil saber quando a Euribor sobe e quando desce

      • Joao M says:

        Lá está, como eu disse não sou o mais letrado financeiramente e sempre tive a ideia que renegociar créditos implica perder dinheiro (é preciso pagar pelas renegociações tanto quanto sei). Por exemplo – mudar de taxa fixa para variavel custa dinheiro e acho que não se pode andar a saltar de tipo de taxa.
        Mudar crédito entre bancos acho que também se paga. No fundo, ser bom pagador de créditos em Portugal implica pagar mais . Por exemplo, se eu decidir pagar o crédito tenho de pagar 2% do valor. Daí eu não negociar, sempre tive a ideia que perdia dinheiro a não ser que eu faça reembolsos antecipados.

        • Zé Fonseca A. says:

          Até isso negociei, aqui pago 0,5% por qualquer operação, trocar de crédito se usares um mediador de crédito podes até nem pagar nada.
          Para abater 50k pago 250€, é só fazer as contas aos juros e ver se compensa, agora compensa e bem por isso abati nos meus créditos, aos dias de hoje a melhor poupança é mesmo abater crédito

        • David Guerreiro says:

          Há bancos que cobrem os custos de transferência de crédito, e abater o crédito neste momento está isento da taxa até ao final do ano. Por isso muita gente que tinha algum aforrado, andou a abater créditos para reduzir as prestações.

    • David Guerreiro says:

      São medidas populistas, para ficar bem na fotografia. Dá-se ajudas a quem se meteu em créditos que mal conseguia pagar com a Euribor a 0, ignorando o facto de a mesma poder subir. Há muita iliteracia financeira, e também dedo de consultores imobiliários que instigam meterem-se em aventuras grandes, com a conversa que “não é expectável que as taxas de juro venham a subir nos próximos anos”.

  14. Jony Silva says:

    Compras com o teu dinheiro.
    Não pedes emprestado.
    Amealhas para ter.

    …Ou passas a vida toda a trabalhar para quem não faz nada de util…

  15. PorcoDoPunjab says:

    Felizmente estas coisas não me afectam em nada.
    Tudo o que possuo foi pago a pronto e ando a observar o mercado para comprar mais uma ou duas casas.
    Se as apanhar a preço que considere justo, fico logo com elas.
    Neste momento estou a ver se há alguma descida acentuada nos próximos tempos.
    Posso esperar, eventuais compras de imóveis serão só para investimento.
    PorcoDoPunjab não dá passos maiores que as 4 patas que tem.
    Nada de nervosismos impetuosos, tudo com calma e pragmatismo, e acima de tudo, só compro o que posso pagar a pronto.
    Não conheço a palavra” crédito”.
    Não faz parte do meu léxico…

    Boa sorte a todos os que estão à procura de casa, seja comprar ou arrendar, está péssimo, tudo muito caro.
    Não sei como é que isto vai acabar, mas da maneira como está é insustentável.
    Os jovens querem sair de casa dos pais e nem conseguem ter dinheiro para um quarto, quanto mais uma casa onde tenham a sua privacidade?
    Sinceramente só posso aconselhar uma coisa a quem for jovem e tenha condições para emigrar.
    Fujam daqui e esqueçam que isto existe.
    Lá fora tb está caro mas ganha-se muito mais, por isso acaba por ser mais fácil.

    • Zé Fonseca A. says:

      Ganha-se mais mas também pagas 300-400€ de energia, 800€ de creche, excluindo Lisboa e Porto pagas rendas muito mais elevadas

      • PorcoDoPunjab says:

        Zé Fonseca, está a dizer aqui a todos nós que um Suíço ou Dinamarquês tem um poder de compra inferior ao nosso após pagar essas despesas?
        Vivem pior que os Portugueses?
        Custa-me a acreditar nisso….

        • Zé Fonseca A. says:

          não, só estou a dizer que a fartura não é tanta quanto se pensa.
          aqueles que estão bem lá tipicamente também estariam bem cá, o que acontece é que muitos imigras trabalham lá para viver cá, e isso é claro que compensa para quem se quiser sacrificar

          • PorcoDoPunjab says:

            Zé Fonseca, em lado nenhum as coisas são dadas.
            A situação aqui é que com um ordenado mínimo na Suiça consegue se alugar uma casa numa cidade tipo Sion, Odivelas lá do sítio, e aqui com o ordenado mínimo quase não dá para um quarto, fora o resto das despesas…
            Salários baixos e casas caras, qual o resultado disto?
            Não tarda acontece como em Los Angeles, tudo à beira da estrada em tendas.

  16. says:

    Em 2008/2010 ninguém me deu subsídios quando os juros estiveram mais altos do que estão agora.
    Mas também não vi ninguém preocupado com os juros muito baixos ou negativos. Foi um tal de pedir empréstimos. Eu estive nesse barco. Ainda pensei em 2016/2017 avançar para uma casa e acabei por me resignar e ficar a morar com familiares. E conseguia pagar bem o empréstimo na altura. Mas pensei eu “os juros estão anormalmente baixos e a bolha vai rebentar” e não vai ser bonito. Não me enganei nada. A taxa fixa é o que é. Claro que os bancos não vão perder dinheiro e já na altura muito pouco (ou nada) apetecível.
    Mas não vi os bancos, o banco de Portugal, o governo ou até as pessoas limitar o acesso aos créditos quando os juros estavam anormalmente baixos. Agora vê-se bem. Eu avisei algumas pessoas. Uns ouviram, outros não.
    Mas houve falhas graves da supervisão também. Cheguei a ver spreads de 7% ou até mais para crédito habitação. Isso é um roubo. Mas atira-se quem quer.
    Por outro lado, este governo está a fazer tudo mal. Em vez de atacar o grande problema (o preço das casas e das rendas) está a despejar subsídios na economia. Nem vou falar nos critérios porque já sabemos que muitos dos subsídios chegam a quem não precisa. Quem tem dinheiro para fumar um maço de tabaco por dia e não tem para a renda faz-me espécie. Mas, sabemos bem que dinheiro “grátis” despejado na economia faz pressão na inflação. O BCE bem tem alertado, mas parece que ninguém ouve (ou quer ouvir). E assim estão a prejudicar não só quem tem créditos e rendas como também todos os outros que não estão a receber subsídios.
    Não precisamos de subsídios. Precisamos de mais casas. Precisamos que as câmara municipais despachem os processos em semanas em vez de anos. Precisamos que baixem o IVA na construção. Precisamos que os arquitetos das câmara ajudem os particulares a fazer obras de beneficiação ou até construção. Precisamos que acabem de cobrar taxas absurdas. Sei que um processo de um armazém velho no centro de uma pequena cidade. Numa rua estreita de sentido único. A 2 minutos a pé de um gigantesco parque de estacionamento ou a menos de 10 da estação de comboio. Diz a câmara municipal (e a lei) que é necessário criar 30 e tal lugares de estacionamento público para 6 apartamentos. Nem o terreno tem espaço que chegue. Com não se consegue, lá terá de se pagar quase 150 mil euros de “indemnização”. Só aqui “inflaciona-se” o preço de cada apartamento em mais de 20 mil euros. E isto se o projeto avançar que já vejo a coisa negra….
    Enfim.

    • Zé Fonseca A. says:

      então perdeste a tua oportunidade de ouro, uma casa comprada em 2016 hoje já valia mais 50% no minimo, quer dizer que nunca vais comprar casa na vida e resignar-te a viver com familiares para sempre? não pensas constituir familia?
      há que ter noção das decisões que se tomam e o impacto futuro das mesmas, comprar casa é sempre um bom negocio, seja em que altura for

  17. Grunho says:

    É preciso que milhões percam para que meia dúzia ganhem. É por isso que os 1% de cima estão a acumular muito mais rendimentos e riqueza que os 50% de baixo. No final, a soma das perdas de uns com os ganhos de outros dá zero.

    • PorcoDoPunjab says:

      Grunho, sem deixar de lhe dar razão nesse aspecto, falta referir que maior parte das pessoas pura e simplesmente não sabe fazer gestão das suas finanças.
      Se ganha 10 gasta 15, se ganha 100 gasta 500 e sempre assim.

      Há muita gente que está em apertos sem necessidade.
      Querer comprar casa demasiado cara, carro da moda, etc, sem ter possibilidades de sustentar essas despesas facilmente.
      Depois os juros sobem e ai Jesus. Pois é…

      Eu então sou um Tio Patinhas
      Quando andei à procura de carro poderia ter ido para BMW ou Audi ou semelhantes.
      Comprei um com melhor qualidade e metade do preço.
      Ah e tal mas não é BMW, pois não é, é Toyota.
      Ao fim de 15 anos a peça mais cara que levou foi um par de amortecedores … De resto é só mudar óleo e filtros.
      Conhece algum BMW assim?

    • André says:

      O conceito de soma zero é uma falácia

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