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Etiópia: Crianças hackeiam tablets Android ….

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. sergio says:

    hackearam em que sentido? é estranho., mas grandes hackers nao precisam de cursos para serem o que são..

    • Pedro Pinto says:

      “mas grandes hackers nao precisam de cursos para serem o que são”…
      ora eles também não 🙂

    • Paulo says:

      “…Algum idiota da nossa organização ou no Media Lab, havia desactivado a câmara!…”

      Eles conseguiram activar a câmara, no qual o sistema estava “bloqueado” para tal coisa.

      Temos que dar muito valor a estas situações, pois como podem verificar, infelizmente estes miúdos nem ler sabem 😐 no qual este projecto veio ajuda-los bastante e quem sabe não serão os próximos Annonimus 😛

    • Alex says:

      Mas pelo menos tem de saber ler e escrever. E estas crianças são miseráveis de tudo.

  2. tfae says:

    E como é que carregaram os tablets durante esses 5 meses (pelo menos)??

  3. João Reis says:

    Seria interessante era mesmo saber como consguiram. Diractamente no UI Android, sem Ligação a PC´s externo ou simplesmente descobriram a opção para Activar a Camera?

    • Vítor M. says:

      Provavelmente deram com a opção, muito provavelmente. Mas pode parecer simples e banal… mas para quem nem sabe bem ao certo o que aquilo é, para que serve… tudo é um enorme desafio.

    • Marisa Pinto says:

      Relativamente ao hack, Ed McNierney, CTO da OLPC adianta que as crianças conseguiram alcançar as configurações dos tablets que estavam bloqueadas:
      “The kids had completely customized the desktop—so every kids’ tablet looked different. We had installed software to prevent them from doing that,” McNierney said. “And the fact they worked around it was clearly the kind of creativity, the kind of inquiry, the kind of discovery that we think is essential to learning.”

  4. Frederico Barroqueiro says:

    Acho triste esta notícia, primeiro tratam os miúdos como se fossem animais, “Passados 4 minutos, uma das crianças não só abriu a caixa…”, porque isto parece algo dum estudo feito a macacos, “WOW ele abriu a caixa passados 4min!”.
    Depois são tratados como génios. Enfim…

    Opinião: Não dêem material informático a desfavorecidos, fiquem-se por vender a quem tem $$$.

    • Marisa Pinto says:

      Comentário mais estúpido!

      Isto foi uma observação, só um ignorante nao percebe!

      • Cartoon says:

        @ Marisa
        E eu acho este teu comentário um tanto ou quanto com falta de educação e agressivo.
        E digo mais, também devo ser estupido e ignorante porque partilho a opinião do Frederico. Parece mesmo um teste feito com macacos, do tipo daqueles em que lhes dão um cubo com peças para encaixar e contam o tempo que levam a realizá-lo.

        • Vítor M. says:

          Cartoon, se vires por esse lado, até podes ter razão, mas se tiveres em atenção o facto de estes equipamentos serem para o seu desenvolvimento e, das reacções, tirares alguma informação e apreciação, nada tem a ver com esse lado mau que pensaste e que o Frederico Barroqueiro também pensou.

          É importante situar as coisas numa perspectiva de evolução, do enaltecer as características natas de um ser humano.

          Essa tua apreciação, na minha modesta opinião, resulta de um olhar teu, para esses povos, como uns coitadinhos.

          Não será?

        • Marisa Pinto says:

          Cartono, aquele comentário foi mesmo muito ignorante e passo a explicar porque.

          Hoje só temos praticas educativas adequadas, graças à observação, graças ao estudo de caso, ao teste-erro, a estas experiências, a ver qual se adequavam melhor na criança, no adulto, mas curiosamente, também no animal.

          Uma das teorias de comportamento mais conhecidas foi, nem por acaso, testada em primeira mao, num cão, a teoria de pavlov.

          No entanto, o que o Frederico fez foi duas coisas, desvalorizar esta experiência, e desvalorizar o animal. E isso é de um ignorante. Vivemos numa sociedade evoluída ou tacanha? Acho que é evoluída, então vamos deixar os obstáculos para os obsoletos.

          Posto isto, devido à falta de letrados nestas regiões, e de pessoas que saibam ensinar de forma a que as crianças sejam autónomas, a OLPC pensou tentar outra abordagem: a experiência pratica. Assim colocou as crianças com a mao na massa, e viu as evoluções e respectivos resultados que foram fantásticos, crianças sem conhecimento de letras sabiam cantar em inglês passado pouco tempo. É esta a essência da experiência.

          Para finalizar, tenho pena de vos dizer que nos países modernos, no nosso país, estas observações tb se fazem, em escolas, em consultórios, em ginásios, em todo o lado que se trate do ser humano são feitos relatórios da evolução do comportamento quer físico quer intelectual do ser humano. 🙂

          Cumprimentos.

          • Filipe Tavares says:

            Só para completar. Freud , uma das pessoas nas quais muitos psicologos baseiam-se fez os seus estudos também com a sua familia… Devia ter netos macacos ^^.

            A observação é um metodo de estudo. Andam ver muitos anuncios do gervásio.

          • pedro says:

            concordo totalmente com a marisa !! e que comentário tão ignorante mesmo !

            cumpts

          • angelica mira says:

            Parabéns pela bela argumentação respondendo a quem procura tão somente o lado negativo das coisas. A velha mania de ser do contra para ser ….apenas do contra!

        • Pedro Pinto says:

          @Frederico Barroqueiro e @Cartoon,
          Se olharem para o que foi aqui escrito como uma investigação/estudo (como muitos outros que se fazem por aí), irão perceber que é dessa forma que se escrevem as coisas. Depois as palavras não são da autora do artigo mas sim de Nicholas Negroponte, fundador da iniciativa OLPC.

          “…primeiro tratam os miúdos como se fossem animais,” não me parece que o texto vai nessa direção. Tal como refere o Vitor, “…tal opinião não” resulta de um olhar teu, para esses povos, como uns coitadinhos???”

          @Frederico Barroqueiro o teu comentário foi inoportuno e demonstra falta de sensibilidade..

          @Cartoon foste levado pelo comentário do @Frederico Barroqueiro que te levou a pensar isso.

          • cartoon says:

            @ para os 3
            Em primeiro, não me deixei levar pela opinião de ninguém, consigo pensar pela minha própria cabeça. Depois Marisa, a teoria do cão de Povlov não tem nada a ver com isto, informa-te melhor sobre o assunto (o único ponto em comum que encontro, será a utilização de um animal). Mas o que me chocou mais, foi não aceitares a opinião de um dos “clientes” aqui da casa e passares logo a tratá-lo de estúpido (sei que te referias ao comentário, mas inplicitamente, o autor fica rotulado) e ignorante! Vamos lá ver, acho que tem que haver um mínino de bom senso e respeito pelas pessoas e as suas opiniões. Não ponho em dúvida que o objetivo da distribuição dos tabletes tenha sido a observação direta/ estudo, mas isso não põe de parte a ideia que se fez uma coisa semelhante ao que se faz com os macacos, por exemplo. Por acaso, estou profissionalmente ligado à educação e aquando da entrega dos portáteis aos mais velhos ou dos Magalhães aos mais pequenos, não aconteceu essa observação de meses. Sim, o contexto social é diferente, mas…
            Já não é a primeira vez que, aqui no pplware, vejo esse tipo de reação e incomoda-me um bocado o que quase chamaria de radicalismo: ou aceitas o que eu digo, ou levas com uns mimos!

          • Marisa Pinto says:

            Cartoon, se estás ligado à área da Educação, admira-me a tua posição, mas admira-me muito!

            Depois o pavlov foi um exemplo para te demonstrar que para se chegar a uma conlusao tem que se passar por experiências, sejam observação, teste-erro etc.

            A questao dos magalhaes… isso nem comento, foi uma falta de oportunidade, mas eu estou a falar no geral, nao só na tecnologia, há relatórios sempre, devias saber disso se és da area, há avaliações, há observações, há teste, tudo, e nesta caso nao foi diferente.

            O comentario do frederico foi ignorante, mantenho o que digo, pois quando há estas experiencias que mostram a capacidade do ser humano, há sempre os miudinhos a por defeitos, e é por isto que o nosso país está como está.

            Fiz-me entender?

            Cumprimentos.

      • Joao Oliveira says:

        Concordo contigo, Marisa

    • Paulo Martins says:

      Triste não é a noticia, triste é existirem pessoas que vivem assim. Se não fosse a noticia, nem saberiam que existem.
      Quanto à noticia, acho fascinate a capacidade do ser humano.

      • Fabio Pisco says:

        Concordo claro, mas as pessoas como nós que não lidam com essa realidade no dia-a-dia não dão tanta importância ao assunto. Só tenho pena do facto de mais de 90% dessas crianças morrerem sem saberem 1% sequer do mundo em que vivem…

    • T. Castro says:

      A minha opinião sobre a tua opinião:

      1 – A tua opinião e a do Cartoon são, digamos assim, a modos que para o estúpida. Não no mau sentido, claro, mas naquele de que parece que não sabem o que lêm, e depois interpretam as coisas para um lado estúpido. Ignorante, para ser mais preciso.

      2 – “(…) Eu pensei que as crianças fossem brincar com as caixas. Passados 4 minutos, uma das crianças não só abriu a caixa, como descobriu o botão ligar/desligar. (…)”, ora isto é uma frase contextuada, no meu entender as crianças não devem ver todos os dias caixas fechadas, com coisas lá dentro ainda por cima, e a primeira reacção de uma criança QUALQUER, é desatar ao pontapé e ao empurrão com as caixas de cartão (porque por conhecimento empírico, as caixas estão vazias). Abrir e usar o que lá está dentro, naquela realidade, não é normal. Na nossa é, mas vamos comparar?

      3 – “Não dêem material informático a desfavorecidos, fiquem-se por vender a quem tem $$$.”. Epá este comentário é no mínimo triste. Se calhar não diria triste, eu diria se moldado a tua inteligência. Acho que este gadget nas tuas mãos seria bem menos utíl que nas mãos deles. Pelo menos eles aprenderam mais em 5 meses com aquilo, do que tu com este mundo e o outro de informação. Pior que o cego, é o que vê mas não quer ver…

      PS.: Desculpem o post longo

      • cartoon says:

        @T Castro
        Eu nunca disse que me revia neste comentário: “Não dêem material informático a desfavorecidos, fiquem-se por vender a quem tem $$$.Já que aconselhas os outros a lerem as coisas, tenta fazer o mesmo.
        Para além disso,um ponto que referi foi: “Não ponho em dúvida que o objetivo da distribuição dos tabletes tenha sido a observação direta/ estudo, mas isso não põe de parte a ideia que se fez uma coisa semelhante ao que se faz com os macacos, por exemplo”.
        Esta afirmação é estúpida e ignorante porquê? Porque uma situação faz-me lembrar outra?
        Como já também referi mais acima, quando se fez a distribuição dos Magalhães, houve alguma observação dos nossos meninos? Não,não houve. Mas estes meninos, como os consideram “primitivos”, então vamos lá fazer umas pesquisas ciêntificas para avaliar as suas habilidades e capacidades… Pessoalmente, teria achado mais correto terem um professor/ alguém a ensiná-los e depois ver a capacidade de progressão de cada um. Mas é uma simples opinião minha…

        • Marisa Pinto says:

          Cartoon, Quem é que os considera primitivos? Só estou aqui a ver uma pessoa que fez essa afirmação: Tu.

          Relativamente a terem um professor (induzo que sejas professor daí já estar a relacionar a tua revolta), o artigo mesmo diz que NÃO HÁ suficientes nas regiões, onde a maioria das crianças/adultos são analfabetos.

          O artigo diz ainda que uma das lacunas do ensino com professor é que as crianças aprendem coisas que podem não lhes ser uteis, isto é, aprender o nome das coisas não as dota de uma educação para que saibam ensinar outras crianças, e é esta a essência (m,ais uma vez estou a explicar…) desta experiência.

          Só não vê isso quem não quer.

          Não é por acaso que, estudos indicam que os professores no geral, no que toca à tecnologia, ainda estão só à vontade com o email. (Podes pesquisar em “Findings on Facebook in higher education: A comparison of college faculty and student uses amd perception of social networking sites: The Internet and Higher Education, 13. dos autores Roblyer, McDaniel, Webb, Herman e Witty (2010)”

          Cumprimentos.

          • cartoon says:

            Marisa, na tua ânsia de ter razão (já acompanho os teus comentários de outros posts há muito), nem te deste ao trabalho de “ler” as aspas antes e depois da palavra “primitivas”. Se elas lá estão, algum significado devem ter…
            O que me levou a escrever “primitivas” (entre aspas, não esqueças), foi esta parte do teu post: “Para se ter uma noção mais real de como são estas aldeia na Etiópia, a maioria das crianças, assim como os adultos, nunca viram uma palavra. São locais sem livros, sem jornais, sem sinais de rua, sem rótulos nos alimentos embalados ou nas mercadorias, nada! Muitas destas aldeias e outras próximas, têm uma taxa de alfabetização de zero. Assim, no nosso senso comum, dar tablets a estas crianças sem qualquer instrução, poderia ser um acto falhado, certo?”. E realças bem, sem “nada”. Depois, se tivesses tido algum cuidado em pesquisar na net, terias talvez encontrado este título: “Relatório afirma que uso de laptops por crianças não melhora rendimento educacional, apesar de ter um pequeno impacto na capacidade cognitiva. Para os autores, é preciso investir em instrução para que a tecnologia surta efeito” (em relação ao OLPC). E espanta-te, o relatório até vai de encontro ao que afirmei em relação a ser melhor ter um prof para acompanhar. E se pesquisares ainda mais, talvez encontres algumas referências a um grande negócio para estes PCs/Tablets. É muito bonito saberem uma canção em inglês se não percebem patavina do que estão a dizer! É muito bonito saberem mexer no tablet e carregarem nuns icons, mas isso não os ensina a ler e escrever! Num dos países mais pobres do mundo, o que estas crianças precisam é de comida e educação, mas dada em escolas. Invistam os milhões que gastam em escolas, formação de professores e alimentos. Deixem-se de filosofias! http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/pagina/estudo-critica-um-computador-por-aluno

          • Marisa Pinto says:

            Eu percebo o medo dos professores em relação à potencialidade da tecnologia… 😉

            Mas, Cartoon, mais vale vocês se actualizarem, ela veio para ficar.

            Cumprimentos.

  5. João Reis says:

    Curiosamente isto remete-nos para a discussão do termo HACKER:

    – Sentido maligno da acção, que é normalmente conotado pela generalidade que não entende nada sobre o tema. É associado a pirataria e não é essa a definição.

    – Simplesmente alguém que consiga activar uma opção (escrita em código) ou mal escrita por assim dizer ou até criar uma nova opção com base nesse espaço de código já previamente programado. Ou seja, um simples, descobrir a opção deixada em aberto (deliberadamente ou não).

    É interessante que a palavra HACKER também está na moda, desde os tempos do wikileaks e agora com os Anonymous e ataques a sites (que sempre exisitiram) que agora estão na moda nos Media.

    Haveria muito mais abordagens a ter sobre o termo, deixo o recto!

    • Vítor M. says:

      João, acho que foi usado numa abordagem mais “básica”, mas importante. Será o contornar dificuldades, procurar opções, tentar resoluções e chegar a um resultado positivo.

      Quem sabe se não haverá depois o contornar recorrendo a outros truques que não sabemos ou não temos noção que serão capazes de aprender.

      Mas gostei da tua abordagem.

    • Marisa Pinto says:

      Como referi noutro comentário:

      Hackear, na minha humilde opinião, é alterar algo preconfigurado e que à partida não é para ser mudado, de forma a ser melhor ou servir as necessidades mais pertinentes do utilizador.

      • Miguel says:

        João Reis, muito bem dito.

        O termo hacker é muito vezes mal aplicado.

        Acho interessante os resultados mas não diria “alterar algo preconfigurado e que à partida não é para ser mudado” é hackear.

        Na opinião pessoal de cada um tudo pode significar nada… e nada tudo…

        Acho que o artigo é exagerado nessa parte, e o titulo podia ser outro, mas como talvez ninguém o lê-se e mesmo assim pelos comentários vê-se claramente que muita gente não leu.

        Na minha opinião acho que o importante é perceber que crianças que aparentemente não tinham grande “educação” foram capazes de trabalhar num sistema moderno.
        E ao mesmo tempo em outros locais do mundo tenta-se “Indocrinar” as crianças em vez de educar…
        Forçar o conhecimento de matérias em vez de explorar a criatividade.
        E as diferenças nos resultados estão a vista.

        Concordo contudo com a opinião de alguns que a forma como é dito:
        ” Passados 4 minutos, uma das crianças não só abriu a caixa, como descobriu o botão ligar/desligar”
        Não é a melhor abordagem, achei diminutivo… podia ter sido dito de outra forma, tirando isso, é muito interessante o trabalho da OLPC

        • Marisa Pinto says:

          E o que é, para ti, hacker?

          • Miguel says:

            Marisa sugiro que criem uma discussão sobre o tema “O que é um hacker”, parece haver de facto grande interesse nessa discussão quer pelos utilizadores quer pelos admins, concordo que é um tópico interessante de discutir, mas penso que este artigo (na minha opinião) pouco tem a ver com isso.

            Peguei na tua afirmação:
            “alterar algo preconfigurado e que à partida não é para ser mudado”

            Um qualquer sistema têm opções pré-configuradas… mas se o sistema em si oferece uma hipótese de as alterar (mesmo que muito escondida) isso certamente não é hackear, pelo menos não a nível de semântica, agora a interpretação pessoal de cada um já é uma conversa muito longa.

          • Marisa Pinto says:

            Boa sugestão.

            “Um qualquer sistema têm opções pré-configuradas… mas se o sistema em si oferece uma hipótese de as alterar (mesmo que muito escondida) isso certamente não é hackear”

            Sim, mas eu quis dizer que essas configurações não sejam desenvolvidas para, à partida, serem alteradas pelo utilizador.

            Pois, lá está.. tudo depende da interpretação.. cada um dá o sentido que quer, e com base das suas experiências 😉

  6. João says:

    Vocês vêm uma notícia fantástica eu vejo somente uma experiência das empresas para testarem os seus sistemas opterativos ao nível da intuição. Se crianças desfavorecidas sem qualquer nível de educação conseguem, de certeza que nos países modernos não será diferente.

    E ao que parece tiveram bons resultados pois foi intuitivo o suficiente para as crianças aprenderem muito em apenas 5meses.

    • Marisa Pinto says:

      Nao foi teste nenhum para empresas, a OLPC já trabalha com computadores que, penso me, terem marca especifica, e da a crianças de forma a promover a educação das mesmas.

      Esta experiência quis demonstrar e verificardes as crianças conseguiam aprender por elas, sem ajuda experta como professores, uma vez que essa é uma necessidade má região. O objectivo é tornar estas crianças e adultos autónomos para que possam aprender de forma a conseguirem ensinar.

      • João says:

        Então respondo-te com outra pergunta…. Porque é que uma associação envia produtos de alta tecnologia para provar que aquelas crianças são tão inteligentes como as dos países desenvolvidos, promover a educação e blablabla…QUANDO…repara bem… o valor no mercado desses produtos hi-tec dava para fazer um barracão, com quadro, giz, papel e ensinar DE VERDADE, um bom número de crianças?

        Não me metam areia nos olhos… crianças que têm de escrever no chão pq não tem folhas ou canetas e enviam tablets…

        • Marisa Pinto says:

          1º Erro: “para provar que aquelas crianças são tão inteligentes como as dos países desenvolvidos”
          -> Nem eles querem provar isso, nem há estudos que indiquem que são mais nem menos inteligentes, isso foi uma frase muito preconceituosa.

          2º Erro: “o valor no mercado desses produtos hi-tec dava para fazer um barracão, com quadro, giz, papel e ensinar DE VERDADE, um bom número de crianças”
          -> As crianças não aprenderam? hm… Acho que aprenderam… 😉 E ninguem está a pedir dinheiro pelos tablets/pcs, são dados, e a OLPC é uma Non-profit organization. Talvez muitas das tecnologias que tens em casa é que sejam ‘gulosas’ a nível consumista.

          3º Erro: “crianças que têm de escrever no chão pq não tem folhas ou canetas e enviam tablets”
          -> E vão escrever o quê? Quando leste o artigo (lê outra e outra vez, acho que te escapou algo), verificaste que não têm acesso a letras sequer, e tanto crianças como adultos são na maioria analfabetos, em praticamente todas as regiões. NÃO HÁ QUEM ENSINE. E esta iniciativa é para verificar se eles conseguem ter uma educação autodidacta.

          Sabias que.. Antes se aprendia sem professores? Há muita coisa que se aprende sem escola? Não me deites tu areia para os olhos. A escola é sim precisa, os professores são sim necessários, mas em locais onde não os há em abundância como no nosso país, alternativas precisam-se.

          Volto a dizer, não critiquem o que traz vantagens, não sejam obstáculos ao desenvolvimento.

          • João says:

            Vejo por ventura benefícios nos dois lados, mas as empresas querem é lucro. As empresas atestam software no conjunto de pessoas mais analfabeto do mundo e tiram as suas conclusões e as crianças por ventura aprendem alguma coisa. Mas que tipo de conhecimento é esse? Algumas palavras e mexer em tecnologia que está 300anos à frente daquela realidade?

            Em relação ao “não há quem ensine” nunca vi mentira mais rendonda. Não tens ideia da quantidade de voluntários em missão nestes sítios. Desde a religiosos, não-religiosos, aventureios. E eles ensinam… Mas estão limitados por falta de manuais, lapís, borracha, canetas… As pessoas sobrevivem lá com o equivalente a 1€ por dia. Quantos euros valerão um tablet e quantos dias de sobrevivência isso dava?

            Não coloco obstáculos ao desenvolvimento, mas ele tem de ser feito degrau a degrau e não é por esporadicamente surgirem tablets em áfrica que ensinam umas 30crianças que eles se alfabetizam, quando com esse investimento podiam ser ensinadas 10x mais crianças que por sua vez poderiam ajudar as próximas. Este tipo de ajuda é quanto a mim hipócrita, embora não deixe de ser ajuda claro.

            Se realmente quizessem ajudar, faziam um edifício, mais simples possível…Disponibilizavam material, o mais simples possível.. E ensinavam a escrever e ler porque há sempre quem o queira fazer!
            Mas no fundo este é o colonialismo do séc.XXI e mante-los na ignorância fará com que não procurem uma vida melhor.

          • João says:

            Um exemplo descabido que posso dar mas que aqui tem toda a lógica é imaginar este cenário:
            – Vêm ai uns aliens que deixam uma máquina capaz de criar qualquer tipo de objecto. Espetaculo! Serve a comunidade todos saem felizes com isso, faz-se coisas boas e más… Aprende-se a fazer coisas novas nunca antes feitas…
            Aquele aparelho avaria.. e depois?
            Aquilo avaria nas mãos deles… e depois?

            Conclusão: Conhecimento básico transmitesse com livros. Esse conhecimento se não fosse bom para passar de geração em geração as bibliotecas hoje em dia eram aterros de compostagem!

          • João says:

            Que falta de argumentos

          • Marisa Pinto says:

            lol?

            Não queres aceitar que estás errado, é isso? Ok, não te critico por isso.

            Cumprimentos.

          • João says:

            A questão não é quem tem razão ou não, ela é sim, defender a opinião (coisa que não fizeste pela óbvia falta de argumentos). Não digo que estás errada a 100%, apenas te convido a ver as coisas de outra perspectiva. Não te faltei ao respeito e escrevi no português que consegui.
            Agora virem-me dizer que distribuir tablets em africa é um acto de boa fé…. Santa Paciência… Distribuam livros se querem ensinar e se como tu mesma dizes que se aprende sozinho, os livros, bem tratados tem garantia vitalicia e muito mais pessoas.
            Dizer que aquelas merecem alta-tecnologia porque não são menos que as outras é uma verdade, mas dar alta tecnologia que pagaria meses de alimentação é hipocrisia.

  7. Carlos says:

    que tanga…..

    como carregaram os tablets? provavelmente nem electricidade tem…

    hackearam? como assim? activaram uma opçao q estava desactiva?

    como e que sacaram as apps? n me digam que ha la 3g… cada criança criou uma conta google para poder aceder ao google play e sacar as apps?

    pleeeeeeeeeeeaaaaaaaaase……….

    • arkan says:

      Carlos, acredito que eles la nao tem 3g, como aqui no meu país o governo começou com essa de distruibuir netbooks modificados com android para escolas, só que eles foram e são roubados direto porque as escolas em que eles ficam não tem a menor segurança, e quando tem é um segurança sem armas, tornando facil ser roubado. Semana passada roubaram uns 1000 que seriam distribuidos, e neles na desmosntração que fui do governo, ele não tem essa de acessar o google para ter acesso, porque eles são registrados totalmente a escola no caso, e ai só o nome do usuário que no caso é o da matricula dos alunos.

      MAS tem casos, como no recife que não é android, e sim o a versao tropix, ou uma linux modificada pelo governo, que me esqueci o nome.

      espero ter esclarecido essa parte de ‘conta’

    • Marisa Pinto says:

      Quem te disse que as apps foram sacadas? Podiam já estar no tablet.

      Deixem de ser críticos, está é tudo com inveja da capacidade das crianças, Eheh

  8. Mauro Kamikaze says:

    que se entende por hackear? esqueceram que há opções para entrar na linha de comandos de qualquer dispositivo mesmo sem accesso a um computador?

    • Marisa Pinto says:

      Hackear, na minha humilde opinião, é alterar algo preconfigurado e que à partida não é para ser mudado, de forma a ser melhor ou servir as necessidades mais pertinentes do utilizador.

      Relativamente ao hack, Ed McNierney, CTO da OLPC adianta que as crianças conseguiram alcançar as configurações dos tablets que estavam bloqueadas:
      “The kids had completely customized the desktop—so every kids’ tablet looked different. We had installed software to prevent them from doing that,” McNierney said. “And the fact they worked around it was clearly the kind of creativity, the kind of inquiry, the kind of discovery that we think is essential to learning.”

  9. Imp says:

    @ Carlos

    Carregamento de bateria – possível terem implementado carregamento por energia solar?

    Hackeamento – para si isso é simples, mas para eles é uma descoberta

    Sacaram as apps – claro que não, os tablets já têm imensas aplicações instaladas (calculadora, despertador, etc etc), bem como aplicações específicas para esta experiência.

    Pode ser tanga, mas também pode não ser.

    • Vítor M. says:

      Não acredites que alguém com esse tema iria “dar tanga”. Depois os pressupostos: Quem disse que as apps não iriam já instaladas?

      Quem disse que não tinham energia para alimentar os tablets?

      Quem disse que não tinham outros recursos onde se pudessem basear? Mesmo dentro do tablet 😉

  10. raps says:

    Como é hipócrita o ser humano, duvidam da inteligência destes meninos? Que tenham elétricidade? Só falta duvidarem que são seres deste planeta. Há 1,2 milhões de anos viviam todos em cavernas sem smartphones… Como é possível hoje terem nanotecnologia?!!?! Foram os extra-terráqueos que os atiraram pela janela de uma qualquer nave espacial?!?!

  11. lourenço says:

    ligar um tablet conta como hackear?!.., desbloquear o ecrã?!.., demoraram 5 meses a arrastar a bolinha para o lado esquerdo do ecrã?!

    a questão não deixa de ser simples, mas a resposta tá difícil de sair!,
    o que é que o pplware entende como hackear!, e porque raio se comprometeriam a participar numa historia que têm tudo para não ser assim tão fascinante como aparentemente o titulo apela… ao ponto de criarem 1 texto que nada nos trás de novo sem ser o apelo à falta de cultura que aquela gente tem!..

    só isso!

    • Marisa Pinto says:

      Oh Lourenço, ligar um tablet é hacker? Pela tua saúde , lê o artigo antes de sequer falares.

      A história nao é fascinante para quem nao esta disponível a aceitar o facto que, tirando a parte do hack, em semanas, uma criança sem nunca ter visto uma letra, aprendeu palavras em inglês e pode estar capacitada para ensinar aos outros. Com a simples inepteraçao com um tablet

      Se isto a ti nao te surpreende, lamento a tua falta de sensibilidade.

      • lourenço says:

        ha uma cena basica que é o seguinte!..

        “O ser humano está sempre a a prender desde o dia que nasce até ao dia que more, o que muda de humano para humano, é aquilo que aprender”

        por isso não.., não me espanta nada que em semanas aquela gente tenha feito meia duzia de assimilações e jogado com uma coisa tb básica como o senso comum para padronizar comportamentos provenientes eles de onde vierem, seja por programação seja climatéricos etc.

        isto por sua vez responde à questão do zé la em baixo..

        cultura para nós e cultura para eles, sim, mas obviamente estava a falar da cultura social!

        entretanto o que quis dizer foi, nada no texto foi explicito ao que se referia o hack logo, para mim de nada serve este tipo de fogo de artificio em relação às gentes sub-desenvolvidas!

    • ze says:

      concordo que de facto o texto está a puxar para o mediatismo fácil que o povo europeu tanto gosta, mas não percebi o seu último comentário… “apelo à falta de cultura que aquela gente tem” hã?! falta de educação/formação/formatação sim, mas cultura? já nos levam uns valentes anos de avanço, só um inculto não sabe isso…

  12. Sharp Random says:

    Seguindo os links das fontes se chega ao SOL !!! Não é lindo ? 😉

    http://cscott.net/Publications/OLPC/idc2012.pdf

  13. FATIAGO says:

    Provavelmente foram dadas condições especiais à sua utilização, como faculdades net na zona e free pass para o play, assim como nos é facilitada a colocação de post aqui por toda agente. Até mesmo aqueles que com a vontade de criticar e evidenciar espertismo, apenas realçam uma inteligência direcionada.
    Acredito que estas crianças sejam espinhas de conhecimento, ao contrário de nós que já nem nos damos muitas vezes ao trabalho de observar, compreender e reter , pois temos o google no nossa bolso sempre para nós dar respostas…

    • Nelson says:

      Muito bem comentado Fatiago! Faço das tuas palavras as minhas.

    • FATiago says:

      Já aprendia a escrever melhor no telemóvel..
      “Provavelmente foram dadas condições especiais à sua utilização, como facultada net na zona e free pass para o play, assim como nos é facilitada a colocação de “posts” aqui e para toda a gente. Até mesmo aqueles que com a vontade de criticar e evidenciar espertismo, apenas realçam uma inteligência direcionada.
      Acredito que estas crianças sejam esponjas de conhecimento, ao contrário de nós que já nem nos damos muitas vezes ao trabalho de observar, compreender e reter , pois temos o google no nossa bolso sempre para nos dar respostas…”

      • Vítor M. says:

        Gostei. Essas crianças são de facto super esponjas de conhecimento. E é naturalmente verdade que, nós humanos mais primeiro-mundistas, já damos como certo o mais generalista dos pormenores.

  14. Bruno Costa says:

    Que artigo mais ridículo e falacioso. Gostava de saber como hackaram os tablets se não tem acesso à Internet nem acesso a um outro tipo de aparelho que o permita fazer, como é o exemplo dos PCs.
    Depois, “em 4 minutos abriram a caixa …” , yah grande coisa a minha prima de 1 ano e 3 meses à dias abriu a mala do portátil do meu tio, sacou de lá o portátil e escreveu o “hello world” em linguagem C em apenas 45 segundos! Será que devo recomendá-la à Google?
    Já aqui tinha criticado esta Marisa Pinto por causa de um artigo em que fazia um Versus entre homens e mulheres e era completamente tendenciosa para o lado das mulheres. Dizendo que acha bem haver uma lei que obriga-se as empresas a por as mulheres em cargos de administração, não pelo seu mérito, mas sim por obrigação das empresas mesmo que as mulheres não tivessem capacidades para lá estar.
    E pelo que li deste artigo é tão ridículo como o que mencionei anteriormente.

    • Vítor M. says:

      Bruno, o teu mal é não saberes interpretar o cenário real. Partes logo com pressupostos de um mundo evoluído, com facilitismos. Esses facilitismos é que te levam a pensar que, recorrendo ao senso comum, eles não conseguiriam fazer nada com aquilo ou, mais ridículo ainda é dizeres, que 4 minutos é muito tempo para abrir uma caixa.

      O que é uma caixa? O que é um tablet? O que é um botão ligar/desligar.

      Só pela tua falta de objectividade levas um LIKE… mas um like depreciativo, pela tua falta de percepção, mas isso nem é o pior, o pior é tu não teres argumentos sólidos (o da tua sobrinha foi um must!!) e virastes-te à Marisa que apenas deu a conhecer uma realidade que existe. Isso é tão… nem tenho palavras!

      Quanto às tendências entre homens e mulheres… isso é outro ponto muito teu, mais intimo, portanto, ridículo é não teres a noção do quanto profundo é o tema, num mundo tão separatista, em termos de evolução humana.

    • Marisa Pinto says:

      ‘Esta’ Marisa Pinto que que vás buscar link onde digo que deveria haver uma lei que bla bla, ok?

      Cumprimentos.

  15. Antonio Castanheira says:

    Bolas, alguns comentários metem dó!
    Pode haver pessoas sem possibilidades para aprender, mas há outras com formação mais que suficiente para perceber um simples projecto como este.

    se há ou não algum interesse pelas empresas isso não interessa para a questão deste tópico, o mais relevante é a oportunidade em si, a mudança!

  16. NelsonZED says:

    Mais um bom exemplo da vantagem do open source, realmente a OLPC faz um trabalho fantastico nos países mais desfavorecidos. As grandes multinacionais (APPLE e MICROSOFT) deviam ter vergonha quando atingem lucros astronómicos e não utilizam parte desses fundos para realizar projetos como este…

    Aqui está uma coisa que me dava prazer fazer…..através do open source e com com computadores velhos, fornecer às instituições portuguesas de crianças desfavorecidas uma forma fácil e barata de educar e entreter os mais pequenos…

    Android supreende….mas para mim ainda falta qq coisa…..estar em X86 e X64……embora o projeto open source existente não seja mau de todo…..

  17. Pedro Domingues says:

    Uns comentam os pobrezinhos que são estes povos e o quão dó metem como se fossem burros. Outros sentem-se ofendidos com a forma como é utilizado o termo “hackear”, (devem ser grandes hacarus vocês, DDoS no site da escolinha e afins…).

    Mas no fim perdem a *big picture* que é esta:
    Está-se a trazer tecnologia aos povos desfavorecidos economicamente! E pessoas de boa fé e com noção do que a vida custa estão a fazer disso noticia (esta inclusive) para que todos possam ver que estes povos têm tantas ou mais capacidades que nós, são gente motivada e capaz de aprender depressa, etc. Isto para que as empresas e os governos abram os olhos e comecem a investir nestes países de forma a melhorar a condição de vida das suas populações, e como consequência, melhorar a situação humana mundialmente.

    Mas enfim, para quem nunca comeu terra o mais importante será (como é típico do zé tuguinha chico esperto) criticar e mandar o seu bitaite vazio de conteúdo e voltar para o site da bola e facebook.

    • Marisa Pinto says:

      Like,

      Alias posso dizer que foi das noticias que mais me emocionou! Eu sem bem que a tecnologia e o ser humano juntos pode, fazer a diferença porque estão em constante mudança, e juntos evoluem-se.

      Vejo pelas crianças que brincam no meu PC\tablet que já usam com bastante facilidade, por isso acho que esta mais na hora de darem credito na educação

      Por outro lado há estudos que indicam que os professorees no geral ainda estão mais confortáveis só com email.

    • Só me assusta uma coisa, é muito bom explorar a estupenda capacidade de raciocínio destas crianças, mas… será que têm os bens essenciais? Será que têm de comer todos os dias? Pela foto exemplificativa parecem desnutridas. Só espero que se lembrem que antes da tecnologia, vem a alimentação que é 1 bem essencial.

      • Marisa Pinto says:

        Deixa-me só trocar, no teu comentário, o termo ‘tecnologia’, por ‘educação’, que é o que se trata aqui.

        E há espaço para as duas coisas, há empresas, instituições para cada fim.

        Por acaso um dos objectivos que tenho é fazer uma acção humanitária, acho que será uma das melhores experiências a fazer.

  18. Mouxy says:

    Só tenho pena, mesmo pena, que grande parte dos comentários feitos neste e em outros artigos o pplware, sejam sempre a mesma parvoíce, ou estamos contra e mais nada vemos ou somos a favor e nada continuamos a ver, a típica discussão Apple vs Outros. Nada acrescentam à discussão do tema apresentado, ver argumentos como “Ia, a minha prima de 16 meses já abre a mala”, deixam-me a pensar se será só na Etiópia que se deviam de enviar tablets e fazer estudos deste tipo, se ela nunca tivesse visto um “zipper” ou sequer uma mala… ninguém compara os miúdos a macacos nem sequer a “anormais” e “tristes”, simplesmente fala-se aqui de crianças que não têm acesso a nada do que para nós hoje seria considerado essencial do tipo, tão essencial como “eu posso ficar sem dinheiro para comer mas cortar na tvcabo é que não, hoje isso já não é um luxo”…

    Penso que o projecto independentemente dos objectivos comerciais quer hajam ou não, é de louvar e principalmente de retirar lições daqui, verificar que realmente a tecnologia consegue de certa forma literar, informar, formar, ajudar pessoas, basta nós querermos.

  19. Luís Fernandes says:

    Gostei muito do artigo, apenas acho PIADA a muitos comentários aqui colocados, ridículos..
    Aposto também que muitos desses comentários foram feitos por pessoas que usam Android.. parece que não mas talvez já se trate de defender o “SO” em vez de perceber a noticia..
    Posso estar enganado mas é a minha opinião.

    Cumprimentos,

    • Marisa Pinto says:

      Uma das impressoes que me dá é.. em poucos meses vimos a capacidade de crianças, mais que os tablets, foi a capacidade do ser humano, do seu raciocinio, do seu desenrasque.

      E temos, nas culturas e povos ditos ‘modernos’, adultos que ainda não sabem fazer uma cama ou um tacho de arroz.

      Acho que se percebe o que quis dizer 😉

  20. NazgulTuga says:

    Acho que a palavra “hackear” para esta situação é demasiado forte.
    Poderiam antes ter dito que crianças sem saber ler, escrever, sem contacto com tecnologias, livros e computadores, conseguiram activar a câmara que vinha desligada por defeito.
    Ai sim, iríamos todos perceber que para estas crianças foi como descodificar/desencriptar um livro antigo.

    Agora usar a palavra “hackear”… acho que está muito mal empregue.

    • Marisa Pinto says:

      Então acho que tens que dizer isso ao CEO da OLPC 😉

      Ainda assim eu acho que está correcta, uma vez que, e esta parte vou acrescentar no artigo:

      Elaborating later on Negroponte’s hacking comment, Ed McNierney, OLPC’s chief technology officer, said that the kids had gotten around OLPC’s effort to freeze desktop settings. “The kids had completely customized the desktop—so every kids’ tablet looked different. We had installed software to prevent them from doing that,” McNierney said. “And the fact they worked around it was clearly the kind of creativity, the kind of inquiry, the kind of discovery that we think is essential to learning.”

      • ricardo says:

        os tipos da OLPC então ou são uns imbecis e não sabem o que fazem ou o sistema operativo dos tablets é uma vergonha.

        • Marisa Pinto says:

          Para já, é de louvar a iniciativa da OLPC, na minha opinião. O que eles fazem é fantástico. Não só com tablets, mas com laptops, e a filosofia da iniciativa é de louvar.

          Depois, se leste o artigo, pudeste verificar que o próprio CEO, apelidou de idiota quem desactivou a câmara do Android, e assim as crianças pudera verificar que havia algo mais no tablet.

          MPinto

  21. Cláudio Esperança says:

    Li aqui comentários incrivelmente tristes… Como é que é possível conseguirem atribuir uma cotação tão negativa a esta experiência e aos seus resultados. Será que é a crise o motivo pelo qual muitas pessoas deixaram de pensar no que escrevem?

    Eu achei esta experiência fantástica, e só quem nunca trabalhou com crianças desfavorecidas que nunca tiveram acesso a coisas que damos como garantidas é que pode fazer comentários tão mesquinhos.

    Uma das experiências mais gratificantes da minha vida foi quando visitei escolas do 1º ciclo em Portugal quando foi colocado um computador com acesso à Internet por escola, onde fui dar aulas de informática a algumas crianças que não faziam ideia do que era a Internet e o computador era aquele bicho com muitos botões. Em escolas e aldeias mais isoladas foi engraçado assistir à evolução do conhecimento das crianças onde, aula após aula, se notava a motivação e a felicidade em aprender novo.

    Se pensam que na nossa geração surgiram coisas fantásticas, acreditem que a próxima já está pronta para ir muito mais longe.

    No outro dia estive com uma criança de 12 anos que passa horas a estudar vídeos do YouTube para aprender a utilizar programas de edição de vídeos profissionais para fazer editar uns quantos projetos seus. Este mesmo miúdo descobriu como criar um túnel http a partir do qual transmite dados de tipos tráfego não autorizados numa rede protegida e que é utilizada por milhares de pessoas. Ainda se lembram do que faziam com 12 anos?

    São estas novas gerações de crianças que, mesmo antes de saber ler ou escrever, e apenas com recurso à intuição, conseguem utilizar naturalmente um qualquer dispositivo de última geração. Apesar do esforço que será necessário para as acompanhar, quero aprender muito com elas e assistir às coisas fantásticas que irão com certeza criar…

    • Marisa Pinto says:

      Obrigada pelo teu comentário!

      Muito bom ler!

      • Cláudio Esperança says:

        Muito obrigado pelo teu artigo! Deixou-me com um sorriso no rosto que apenas se desvaneceu um pouco quando li alguns dos comentários.

        • Marisa Pinto says:

          Acho que é preciso ser-se sensível, humano e lidar com a tecnologia de uma forma mais altruísta para se conseguir perceber a mensagem e potencialidade desta experiência 🙂

          Parabéns pelo teu trabalho!

          • Cláudio Esperança says:

            Obrigado Marisa :).

            Acho que algumas pessoas têm uma visão um pouco redutora e apenas conseguem ver o presente. A evolução não é algo que vai terminar com a nossa geração e só sabemos o que sabemos, pela herança que nos foi sendo deixada pelas gerações anteriores. A nossa missão não é apenas sobreviver mas sim deixar um contributo positivo que permita a gerações futuras beneficiar do conhecimento que fomos conseguindo reunir. Este conhecimento acumulado será o bem mais precioso que deixaremos para o futuro.

            O nosso nome pode não ficar imortalizado na história, mas a história é muitas vezes feita da soma dos contributos de pessoas anónimas. Os meus (antigos) professores, amigos e colegas são, com toda a certeza desconhecidos de muitos, mas o contributo e influência que tiveram na minha vida serão imortalizados nos meus pequeníssimos contributos para a Humanidade, que somados aos outros contributos de outros serão a herança de que falei.

            Obrigado mais uma vez

          • Marisa Pinto says:

            Mas as pessoas mais influentes são sempre as mais desconhecidas 🙂

            Como exemplo tens os astronautas (profissão mais difícil do mundo) e os gajos do FBI (recentemente tenho-me interessado pela área).. ninguém os conhece, mas fazem um trabalho extraordinário.

            Para não falar nos milhões de voluntários em acções humanitárias, quem são? não sabemos.. mas desenvolvem este mundo.

  22. Helder says:

    Bom dia. Sinceramente, acho um pouco de “piada” aos dois lados que estão aqui a discutir.
    De facto é de louvar o que eles fizeram, pois, dentro do contexto, muito provavelmente nunca viram uma caixa.
    Mas isso não é de admirar, pois, não vivendo num país dito “civilizado” têm uma coisa em abundância que nós não temos. IMAGINAÇÃO.
    Nós estamos formatados a seguir linhas de raciocínio que nos ensinam, elas têm liberdade para inovar e imaginar o que quiserem. Atos como os destas crianças é que levam a sociedade para a frente. Só com esse nível de curiosidade é que são descobertas coisas.
    Agora concordo com a critica ao “mediatismo” do titulo da notícia. Pois eu gostei muito da notícia, mas o titulo é muito redutor. O titulo dá a entender que foi feito algo do outro mundo em relação ao sistema operativo. Quando o que realmente devia ser destacado era a incrível capacidade de adaptação ao manuseamento de um tablet.
    P.S. O facto de ser um CEO a dizer, não significa que seja dono do conhecimento e que não use palavras de forma indevida. 🙂

    • Marisa Pinto says:

      Obrigada pelo comentário

      Relativamente à 2ª parte, devo dizer que os media em geral mantiveram este título, e a primeira coisa que me passou pela cabeça foi ‘uau, a capacidade destas crianças é fabulosa’ mas destas crianças no geral, não daquelas em particular pois tambem lido com crianças diariamente e sei que se desenvolvem intelectualmente a um ritmo espantoso, e estas ferramentas são ideais para promover e estimular o seu raciocinio.

      E ainda adianto que o hack não foi o que e surpreendeu mais.. nada disso, mas sim o facto de elas aprenderem, andarem a cantar o que aprenderam.. isto na minha cabeça já faz uma prospecção da potencialidade a nível educativo e não só, que pode daqui advir e é.. fantastico!

      🙂

      Cumprimentos

  23. Marco Ervões says:

    Deveriam era terem entregue comida, em vez de tablets, isso sim era de louvar, agora entregar tablets aquem passa tanta misseria…

    • Marisa Pinto says:

      Comentário típico.

      Não reduzas a capacidade das pessoas. Há outras instituições que salvaguardam essa necessidade.
      Não olhes para os tablets, como muito boa gente faz, como algo para a brincadeira, porque não é, é para a educação, para a autonomia, para eles saberem ensinar-se uns aos outros, e isto é, basicamente, um kit de sobrevivencia.

    • idontcare says:

      concordo contigo, antes de lhes darem tablets deviam lhe dar os bens básicos… é desumano pessoas no ano de 2012 morrerem á fome, mas isto já e outro tema…

      • Marisa Pinto says:

        Claro, isso é outro tema, há espaço para as duas.

        Tu estás a escrever de um computador/tablet, e decerto também almoçaste e vais jantar.

        Assim como a OLPC se dedica à educação, há outras iniciativas como UNICEF, etc para levar os bens básicos a estas regiões.

        Mas curiosamente há mais problemas que não li aqui, e muito comuns em regiões como a etiópia, é a mutilação genital de mulheres.

        São tantos os problemas.. Não sejam críticos para as coisas boas! Sejam parte da solução.

  24. j.augusto says:

    Isto só surpreende quem confunde conhecimento com inteligência!!

  25. Fábio says:

    Acho interessante também pesquisar como que eles estão adaptando a cultura local ao global e inversamente o global ao local, ou seja, nós sabemos que quem molda os serviços de internet e a própria tecnologia da informação e comunicação são os usuários de acordo com suas demandas. Assim serviços que originalmente portavam a face de um só país são modificados por Brasileiros, Portugueses, Ingleses, dentre outros, criando uma nova “realidade”.
    A questão que fica é como a tecnologia modificou a vida e até o modo de operar dessas pessoas e como essas pessoas já estão contribuindo para a mudança da própria tecnologia.
    Por fim, e desculpando pelo longo comentário, acredito que quanto mais culturas estiverem agindo ativamente nas tecnologias, melhor elas serão.
    Aproveito para desejar um ótimo início de semana para todos nós.
    Fábio

  26. BendItNow says:

    Um país onde 99% da população passa fome….
    Se lhes dessem mas é comida em vez de tablets….

  27. docpiranha says:

    Concordo com as visões negativas desta experiência tal como está reportada. Bem como com as visões críticas das opiniões insultuosas emitidas, curiosamente (ou talvez não) apenas por parte dos admins do site. Se não querem opiniões contrárias às vossas, sugiro uma de duas coisas: bloquear estas ou desativar por completo os comentários. Tudo menos apelidar de estúpidos e ignorantes (sic) quem as emite.
    Schopenhauer disse que um insulto supera qualquer argumento, nas não estava a fazer o elogio deste.

    Nunca esteve em causa o artigo feito pela autora, pouco mais do que uma transcrição, mas a leitura que qualquer pessoa com bom senso e sensibilidade faz da experiência, com graves lacunas éticas.
    A psicóloga de serviço sabe que existem códigos deontológicos para o efeito, e nenhum deles, seja em que país for, permite experiências sem consentimento, para não falar de todas as outras exigências. Na falta do protocolo desta (se é que foi uma experiência e não apenas uma jogada comercial), o que perspassa não passa de marketing empresarial.

    O que estas crianças precisam é de comida, medicamentos, e amor, algo que todos temos para lhes dar. Satisfeitas estas necessidades, que tenham educação, meios de subsistência, e ações de prevenção de conflitos armados (desde logo sem ingerências dos países dos tablets).

  28. Gman says:

    Eu só acho é que estamos a dar demasiado importância aos de fora quando os nossos também passam fome e tudo o resto, mas são sempre os de africa que são os coitadinhos, por isso é que este mundo não se desenvolve em vez de ajudar os mais próximos, não! vamos primeiro aos de fora.Enfim… tristeza -.-

    • idontcare says:

      não queiras comparar os “nossos” com os de África, sabes o que é viver com menos de 1€ por dia? Os nossos animais de estimação teem melhores condições que muitas das crianças de África.

      • Gman says:

        E em Portugal não á pessoas a viver com menos de 1euro por dia? é só em africa queres ver?

        E muitos que cá estão que nem são portugueses e recebem o ordenado mínimo sem fazer a ponta do chave-lho.

        Chamem-me racista, sem coração aquilo que bem vos apetecer, mas enquanto não tratarem primeiro dos nossos, NUNCA vamos conseguir ajudar os outros minimamente

  29. Nelson ZED says:

    Gostava de lançar uma aposta para este NATAL !!!!
    Vamos todos às nossas arrecadações e sotãos buscar os desktop com pó e cheiro a bafio…..juntamos o material e vamos entrega-lo a uma ou mais instituições de crianças portuguesas desfavorecidas…..já que somos muitos a gostar do PPLWARE, convido os moderadores a criar esta missão…….Missão Solidariedade PPLWARE…..
    Vamos criar muitos sorrisos com dentes de leite !!!!!

    Um abraço a todos

  30. Manuel says:

    Realmente há experiências estúpidas e esta é uma delas. Se em vez de darem tablets aos miúdos os ajudassem a sair do estado de miséria que vivem. Aliás, nem miséria é. A situação que vivem é de pura sobrevivência. É mesmo fugir à morte.
    A primeira imagem diz-me tudo, duas crianças com tablets na mão e uma mãe, provavelmente ainda menor, com o recipiente da comida vazio sem nada para dar aos filhos.

    Esta é a minha sincera opinião e não necessitam de tentar demover-me deste meu ponto de vista por “burro velho não aprende língias” por muito que vós queiram convencer do contrário.

  31. Dna says:

    Consta que um dos putos hackeou o site da nasa, sem sequer ter internet.

  32. Guilherme says:

    Infelizmente, se o mesmo experimento tivesse sido feito nas favelas cariocas, acredito q tais tablets teriam sido convertidos em pedras de crack, armas, apoio de copo, peso de papel entre inúmeras outras possibilidades menos nobres…

  33. Angra says:

    O mundo está cheio de bemfeitores!

  34. Paulo says:

    Inicialmente ia só responder a um user mas após ler 80% dos comentários (não me apeteceu ler os outros 20% devido à ignorância demonstrada nas opiniões) acho que há algumas coisitas a dizer:

    “Ai e tal deram tablets a miúdos que não têm que comer…” se vocês pararem um pouco para pensar vão conseguir perceber que não basta só comida…. vocês nunca foram crianças?!
    Eles não têm só falta de comida, eles não têm 1/100 do que existe na vossa casa (recordo que grande parte deles nem um tecto tem 😐 )

    Não estou a dizer que não deviam ter feito “mais e melhor”, simplesmente devemos ficar contentes pelo que foi feito e aprender com isso. 60% da população Portuguesa “pensa que sabe trabalhar com um computador”, mas a realidade não é bem assim, a realidade não é só YouTube e redes sociais, estas crianças que nem inglês sabiam falar, conseguiram desenvolver SOZINHAS uma resolução para um “problema” deles, queriam simplesmente “tirar foto”.

    Para concluir, acho que vocês em vez de estarem aqui a discutir o que foi DADO sem qualquer custo para eles, deveriam era estar a gastar as vossas “energias” em ajudar Portugal, pois neste momento existe famílias que estão a passar fome em Portugal e esse numero está a aumentar muito rapidamente… E já agora cara Marisa Pinto, devo-a relembrar que o seu comentário foi “quase” tão estúpido como as pessoas que você estava a criticar (isto porque você não é um mero utilizador), todos temos direito a ter uma opinião e todos podemos divulgar a mesma, mas existe formas de o demonstrar e a responder da forma que o fez não lhe deu mais “ração” simplesmente ao responder da mesma forma que eles “atacou” a pessoa em vez da lógica errada que este estava a ter.

    Ignorante somos todos nós porque nos “mata-mos” uns ao outros!

    • Marisa Pinto says:

      Concordo com o que diz, e compreendo a observação que fez.

    • Gman says:

      Então estás a dar-me razão quando digo primeiro, tratem dos que nos estão mais perto e só depois os de fora.
      Eu não ia tirar comida à minha família para dar a outra família, a não ser que eu tive-se em abundância.
      Isto para dizer o quê se o nosso país está no caminho do abismo como é que ainda querem ajudar outros países?

      -.-

      • Paulo says:

        Sim e não 😛

        Temos várias formas de ajudar Portugal e o Mundo, todos sabem que o povo Português é muito solidário mas também sabemos que não nos ajudam muito 😛

        Como tu próprio disseste “Eu não ia tirar comida à minha família para dar a outra família, a não ser que eu tive-se em abundância.” concordo plenamente contigo, mas por exemplo podemos tirar a comida que é dada indevidamente 😛 e neste caso vou falar “contra mim”.

        Algum tempo atrás um familiar trouxe-me umas embalagens diversas que dizia “proibida a venda” (massa, manteiga e se não estou em erro leite creme ou semelhante), teoricamente estes produtos destinam-se a famílias carenciadas mas indevidamente veio para a minha casa 😐 ok eu estou desempregado mas ainda não passo fome, estes produtos podiam ter ido para quem faz falta, seja português ou não…

        Vocês já viram a quantidade de comida que as Pastelarias, Cafés, Restaurante, Hipermercados, etc deitam foram que poderia ser para ajudar outros?!

  35. Juzt says:

    Eu acho que todos aqui só estão preocupados em escrever comentários bonitos e atirarem-se uns aos outros quase à pancada em vez de verem o ponto em questão, que é, o ser humano é um ser vivo incrível, quer viva num país desenvolvido com recursos abundantes, quer viva num país em desenvolvimento sem recursos nenhuns a não ser papas ou farinha para se alimentarem ou nem isso.
    O ser humano é igual, quer seja africano, indiano, hispânico, asiático,…
    Só porque nós vivemos “bem” e de saúde e temos hospitais, escolas,… não quer dizer que somos mais inteligentes do que aqueles que não têm nada, ate nem roupa. Não nos podemos superiorizar, temos é de ajudá-los.
    E tenho quase a certeza que os da OLPC não lhes iam dar os tablets estando eles sem comida, se calhar deixaram tambem comida e medicações. Se não deixaram então deviam passar fome para verem como é.

  36. João Pedro "ZyLoR" Santos says:

    Marisa obrigada por teres partilhado no meu mural o link e obrigada pelo carinho em teres avisado que o artigo ia aparecer aqui no pplware! Um beijinho amiga 🙂

  37. cartoon says:

    Marisa,
    esta é a tua resposta (Eu percebo o medo dos professores em relação à potencialidade da tecnologia…
    Mas, Cartoon, mais vale vocês se actualizarem, ela veio para ficar. Cumprimentos) depois do meu comentário mais acima onde até te deixo um link que vai contra o que afirmas no teu post?? Quando as pessoas já não têm argumentos, dá nisto. Marisa, espero bem que o nosso ministro da educação não leia o teu post, se não, despede já todos os professores e deixa os alunos sozinhos nas salas a aprender com os seus portáteis! Já agora, não vivas na ingenuidade, pouca gente se importa em oferecer comida a estas crianças. Já que és informática, faz uma coisa básica, pesquisa na net e informa-te.

  38. cartoon says:

    Já pesquisei, sim, e…? Dentro do meu inglês, percebi que tinha a ver com Facebook e educação. Eu acho que os dados em relação aos professores terem pavor (pelo menos cá em Portugal) às novas tecnologias têm que ser atualizados. A geração mais velha (e bem mais velha) tem aversão ou quase a tudo o que tem um teclado, mas aquela onde eu me enquadro, dentro dos 40 para baixo, que já lida com a informática há muitos anos, tem poucos ou nenhuns problemas com isso dentro da ótica de utilizador e não só. Praticamente todos os meus colegas de escola têm Facebook,utilizamos os mails para enviar informações aos alunos e receber. Olha Marisa, vai cair-te o queixo, mas até utilizamos o Dropbox para partilhar documentos com os alunos e o bolo em cima da cereja, é que já conseguimos fazer PowerPoints 😉
    Beijos para ti que eu tenho vida para além da net 🙂

  39. golias17 says:

    Para todos os que dizem dar comida, à um ditado que diz não dês peixe ensina a pescar.

    É de uma certa maneira é o que estão a fazer a ENSINAR coisas novas as crianças sendo elas a aprender sozinhas, o que é ainda melhor. Como projecto pioneiro não devem ter aprendido muita coisa mas vai ser uma ajuda importante para os projectos futuro.

    A Marisa tem razão como diz que há espaço para tudo, 70% do comentários que as pessoas fizeram a esta noticia são triste e com o espírito critico do tamanho de um rato ou menor.

    Cumprimentos

    • cartoon says:

      Golias, tenta fazer o seguinte: compra um tablet (sem ligação à Internet), não saias de Portugal, não podes ler nenhuma revista/ jornal/ livro, não podes ir a uma biblioteca, nem ter contato com nenhum Japonês. Agora tenta aprender a ler e escrever a língua dele (Caso não tenhas percebido, estou a fazer um paralelismo). Boa sorte! 😉

      • golias17 says:

        Amigo conheço montes de crianças que aprenderam a falar inglês pela televisão como explicas isso? Claro que estou a falar de pessoas de inglesa não materna e com canais sem legendas. A muita coisa do ser humana que desconhecemos logo tenta ser mais aberto.

  40. edu says:

    Na minha opiniao estas experiencias nao levam a nada. Talvez seja bom tecnologicamente… apurar o sistema android, para que nao seja preciso ler nem escrever para funcionar com ele. Em termos de experiencia, parece-me que o interesse é todo dos ocidentais. Se a ideia é mesmo que num futuro próximo se aprenda tudo através destes sistemas… Em termos sociais, parece-me que as crianças devem ter necessidades mais importantes. isto parece-me mais um golpe publicitário do que outra coisa. As empresas mostram-se preocupadas com o mundo, para daí retirarem proveito.
    Se os profissionais do ensino consideram isto importante, aí temos de facto um problema.

    cumprimentos

    • golias17 says:

      A experiência não foi feita pela google ou motorola,logo isso não se aplica. Quanto aos profissionais de ensino tem que perceber que a tecnologia é uma grande arma.

  41. Joao de Oliveira says:

    Atenção ao pontapés, no texto, à língua de Camões… por favor…

  42. Tiago Rodrigues says:

    Não fugindo ao tema do artigo, um projecto interessante:

    http://www.ted.com/talks/sugata_mitra_shows_how_kids_teach_themselves.html

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