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Espanha – Juiz decreta p2p é legal

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. André says:

    Menos mal…ao menos já temos precedente legal!

  2. Paulo39 says:

    Quem comete a infracção é o utilizador que disponibiliza o conteúdo protegido e nunca a entidade que presta o serviço de tornar a troca possível.

    • bigkax says:

      Em P2P todos os utilizadores são culpados segundo o seu ponto de vista, visto que todos disponibilizam o conteúdo que fazem download.
      Façamos contas, 300 mil euros a multiplicar pelos milhares de utilizadores de P2P = PQP estão ricos como o C***lho.

      • Paulo39 says:

        @Bigkax

        Sim, não entendeste o que eu quis dizer.
        Os utilizadores é que são culpados, não a plataforma sobre a qual eles fazem isso, estás a perceber?

        Ou seja, num exemplo: Se eu, tu e mais 50 pessoas partilharmos conteúdos com direitos de autor no ThePirateBay, na minha opinião os culpados somos nós os 50 e não o ThePirateBay, estás a ver?

        • bigkax says:

          Exactamente, o servido só serve para dizer esta maquina tem este ficheiro e aquela precisa daquele. Em P2P os utilizadores é que são os servidores de armazenamento.

          Agora imagina em alguns casos os milhões de utilizadores a pagar 300 mil euros cada um, se meteres no bit che(programa de pesquisa de torrents) uma palavra comum como dvd e ordenares por quantidade se sementes vês que as primeiras chegam a ter milhões, agora imagina a multiplicar por uma multa deste tamanho.

    • dajosova says:

      E quem és tu para dizer que é legal ou ilegal ? 😀

      Ok, pronto… é a tua opinião.

      Em tua defesa até podes retorquir e dizer que pirataria é o roubo ou apropriação de material; quando na realidade a partilha não tira a posse de algo a ninguém mas sim multiplica os possuidores. 😀


      Vamos filosofar…
      …E se saísse uma lei global pela qual todos os criadores eram obrigados a partilhar software, música, filmes, jogos, etc…?

      Também não somos obrigados a abdicar duma boa parte do nosso património para dar ao Estado. Também não abdicamos do nosso salário para partilhar pelo povo? Também não pagamos impostos para que seja feita uma distribuição da riqueza com vista a gerir a pátria?

      Arre pôrra, cambada de hipócritas!!! Tenho a certeza de que os mais lesados não serão os artistas, mas sim esta cultura atrasada em que estamos mergulhados.

      • HikariKyubi says:

        Touché 😛

      • carloscorp says:

        Touché x2

      • Miguel says:

        quem perde não são os artistas que ganham cêntimos por cada cópia vendida…. são sim as editoras, as mesmas que estorquem os artistas e tem milhões de lucro pelo trabalho do artista que se quiser ter lucra tem que dar ocncertos….

        • Cap says:

          Ora nem mais….!

        • Pirotas says:

          Esses meninos é que estão a ver a vida a andar para trás por, como já aqui disseram, “não se conseguirem adaptar”…

        • FatGiant says:

          Tadinhos dos artistas. Opá, coitadinhos pá, se querem ter lucros têm de trabalhar, opá não há direito. Deviam estar em casa sentadinhos no sofá com o dinheiro a cair na conta bancária durante toda a vida mais 70 anos, para eles e para os netos, depois de passarem umas horas num estúdio a gravar uma música.

          Realmente não é nada justo obrigar os artistas a trabalhar. Aonde é que já se viu alguém ter de dar o litro pelo dinheiro que ganha. Isto só mesmo os piratas é que se lembravam de uma dessas.

          Ao fim e ao cabo um artista é um artista. Não é um pedreiro, escriturário, ou outra classe trabalhadora, é um ser especial e fora de série que precisa de ganhar muito dinheiro sem fazer quase nada por isso. Por isso é que é “Artista”.

          E as editoras, tadinhas, ganham uns milhõezitos. Mas têm trabalho, têm de promover os tais artistas, fazer os CD’s, vendê-los, por os piratas em tribunal, pagar aos políticos para terem as coisas a correr bem, pagar aos contabilistas para esconder os lucros em qualquer lado, opá isso dá MUITO trabalho.

          Claro que algures na vossa vida aprenderam o significado de sarcasmo, não?

      • Paulo39 says:

        @dajasova

        Não é a minha opinião, é simplesmente uma dedução lógica.

        Por exemplo, os culpados pelos assaltos com recurso a facas são os assaltantes e não os fabricantes das facas.

        Tal como respondi ao Bigkax, as plataformas onde se fazem estas partilhas (ilegais ou não!) não se responsabilizam pelos conteúdos partilhados. Isso é da responsabilidade dos seus utilizadores.

        Há que ver que o P2P também serve para partilhar conteúdos legais!

      • Rui Silva says:

        Esqueceste que os artistas pagam impostos tal como tu. Se não compras o lesado é o estado que não recebe…
        Querias alem dos teus impostos ter de distribuir todo o resto pelos pedintes???

    • Pedro Silva says:

      O problema com o P2P é mais complexo do que muita gente fala. As relações humanas numa sociedade tecnológica como a nossa evolui duma forma que a disponibilização de um bem imaterial a um amigo (ou ao mundo) é equivalente numa sociedade pré-tecnológica a emprestar em mão um livro, CD, etc a um amigo. Se o empréstimo de um livro, revista, CD, etc não é crime, por analogia também não o é colocar esses bens à disposição na internet de amigos ou outras pessoas. Penso apenas se verifica um crime quando se retirar um lucro monetário dessa nossa acção.

  3. ruben says:

    morte aos anti-partilha e liberdade para todos

    • Ismael says:

      Alto la com isso tens de ter calma porque tu tambem nao gostavas de ver um negocio da tua vida a dar maus resultados…

      Ilegal e eu ter de dar 20 euros no minimo pra comprar um cd… isso e ilegal…
      Ilegal e cada pruduto que compro ter direito a uns 3 ivas no ante e pos venda!

      CYa

  4. bigkax says:

    Em França apesar do uso de P2P ter diminuído a pirataria aumentou, os utilizadores viraram-se para o download directo de sites de hospedagem. Isto prova que as pressões para impingirem estas leis não resultam. Uma má noticia para as editoras que exploram os artistas.

    E preciso pôr um fim a estas situações, se não é ilegal é legal ou será que ainda não sairmos do que não é legal é ilegal? Faz me lembrar o esteban de barcelona(naturistas estavam a ser presos em Espanha e ele agora anda nu pela cidade de Barcelona, visto que não é ilegal estar nu em publico não existe razão para serem presos). Também não existe uma lei que nos permita respirar, será que é ilegal?

    É preciso lutar pela liberdade, custou a ganha-la e é preciso mante-la. Eu sei que é uma coisa com poucas décadas mas espero que fique por uns bons séculos ou milénios, ou da maneira mais preferível, para sempre.

  5. Koizo says:

    Give them Nothing!…but take from them…Everything!!!!
    https://www.youtube.com/watch?v=uHxIssSROjk
    😉
    _____________________________________________________
    é assim mesmo! hajam juizes k ainda tenham bom senso nos dias de hoje e que não alimentem a ganancia dessas industrias discograficas e afins. No meu entender ainda ía mais longe pois sou de acordo com a partilha de ficheiros ate pk antes ja emprestavamos aos amigos cds e dvds so k com a evoluçao dos tempos isto é inevitável e expande-se a nivel global e não so entre amigos. O problema é k ha kem defina isto como pirataria….Eu não!

  6. mmnrs says:

    Sempre disse que, senão existe lucro na partilha não pode haver violação. Agora aqueles que levam dinheiro porque tem o trabalho de pesquisa… Aí sim já pode haver violação porque existe o lucro com a propriedade alheia.

    Por outra na partilha também existe o mote da publicidade gratuita daquilo que está a partilhar. Por exemplo aquela moça que através da Internet fez com que o seu nome viesse à baila… Senão existisse partilha ela nunca teria ganho nada na divulgação da sua musica.

    A União Europeia é para esquecer… Pois cada vez andamos para trás no desenvolvimento, basta ver que estão a copiar por nós por exemplo os maus exemplos… Já viram alguma vez ou andaram no metro de Paris aquilo é o exemplo da lixeira do nosso país… e mais não digo

  7. Henrique Elói says:

    Em frança, se eu transferir um filme, que comprei legalmente, do meu servidor domestico para o portatil, usando a internet, estou a cometer uma ilegalidade… é melhor levar todos os filmes e cd’s atras, ou o servidor domestico nas proximas ferias

  8. canelas says:

    Baixem os preços para as pessoas poderem comprar. A Microsoft devia dar o exemplo, já que desta forma a % de windows piratas iria diminuir.

  9. PorquinhoBranco says:

    Este senhor juiz é um iluminado!!
    Portugal também devia tomar uma posição de força nesta matéria e não se deixar levar por essas politicas malucas que vão sendo adoptadas nos outros países de Europa! Ao menos mostravam que são esclarecidos em algum assunto!
    Amanha a foto do homem já ta na pagina principal do The Pirate Bay! 😀

  10. kwimerA says:

    Sou a favor da partilha de zeros e uns pela Internet.
    Eu que adoro músicas, ouço no mínimo 20 bandas, cada uma com média de 10 álbuns, imaginem o quanto eu gastava para poder ouvir tudo legalmente. Eu tenho alguns álbuns originais, acho que qualquer fã deve ter um ou outro álbum nem que seja para recordação mas mais que isso nem toda a gente pode!
    Além de música adoro filmes, então aí é melhor nem me meter a fazer contas ao quanto eu já “roubei”, sou um criminoso por não ter o dinheiro que os da “SGAE” têm para comprar tudo o que me apetece.

  11. FuhFuh MacMoragh says:

    Sinceramente acho mal, eu não vou mentir e digo faço pirataria, mas claro tento evitar. Se não tenho dinheiro para o windows porque tenho que roubar? Uso Linux e pronto. No Campo do Software não faço pirataria, porque como estudante posso evita-la. Mas na Musica e filmes é quase impossível, como não tenho rendimentos não posso ouvir musica no meu ipod? Só tenho 3 cd’s legais, dois dos quais são os que ouço mais, alias vou comprar outro porque estou a ouvir muito e claro que gosto de dar um prémio à banda (como podem ver não sou um fã de musica, só ouço 2 cd com regularidade).Agora nos filmes ainda vou ao cinema algumas vezes por mês mas claro para os filmes que tenho é muito pouco.

  12. FatGiant says:

    Ponto 1:

    P2P NÃO é pirataria. Um pirata não partilha.Leva e pela força.

    Ponto 2:

    Partilhar gratuitamente o que gratuitamente nos chegou, não pode estar errado.

    Ponto 3:

    Divulgar (partilhando) as coisas de que gostamos é a forma mais directa de publicidade, só não ganha com isso quem não sabe como.

    Ponto 4:

    Um download NÃO é uma venda perdida. Muitos dos que fazem downloads compram MUITO mais que os outros.

    Ponto 5:

    O objectivo das empresas de conteúdo, não é venderem o conteúdo, é venderem o conteúdo num determinado suporte, em que o objectivo real é vender o suporte, servindo o conteúdo de simples chamariz.

    Ponto 6:

    Partilhar conteúdos não autorizados, é, no máximo, uma infracção e não um crime.

    Ponto 7:

    Os que partilham os conteúdos, os divulgam, fazem esforços (muitas vezes monetários) para o fazer, são os maiores fãs.

    Ponto 8:

    Limitar o acesso à maior parte da população mundial a diferentes formas de cultura, na época em que mais produção cultural existe, apenas devido a considerações monetárias, isso sim, é crime.

    Ponto 9:

    O criador de conteúdos, pode, deve e tem o direito de exigir ser pago. E deverá sê-lo, cada vez que executar esse trabalho. Uma cópia ou reprodução digital, não é a execução desse trabalho.

    Ponto 10:

    São as empresas gestoras de direitos sobre o conteúdo as que menos pagam aos artistas que supostamente representam, usando para tal todo o tipo de artifícios contabilísticos. É a incapacidade dessas empresas em continuar a vender suportes sob o chamariz do conteúdo que é o culpado da falha do seu modelo de negócio.

    Ponto 11:

    Uma cópia digital NÃO é um roubo. Roubo => 1-1=0. Cópia digital=>1+1=2. Partilhar, multiplicando, é ABSOLUTAMENTE diferente de um roubo.

    Há mais, mas fico-me por aqui.

    • Vítor M. says:

      Alguns pontos são discutíveis. Imagina que és um cantor. A tua música é ripada por alguém que faz um dvd de segurança. Passa a amigo que por suas vez mete na rede o álbum. Duzentos amigos na rede recebem o álbum gratuitamente e não o compram…. bom, não sei se vale a pena continuar, pois isto torna-se num ciclo vicioso.

      Depois vêm os sites que disponibilizam o link, para o link do algum online e metem carradas de pub no site de partilha do link do link…. 😀

      • FatGiant says:

        Vitor, se alguém é um cantor, que um amigo lhe arranjou 200 fãs, sem custo promocional nenhum, quanto lhe vão render os 200 ou mais bilhetes que vai vender no próximo espectáculo? Comparemos isso ao valor que receberia por vender 200 DVD’s através da editora. Consideremos que cada um desses 200 partilha o DVD por mais 50 ou mais amigos… Bem nem sei se há já algum estádio capaz de os ter lá todos.

        Depois vêm os sites que ganham uns tostões de publicidade, para tornar o nome desse cantor ainda mais popular, sem qualquer custo para o mesmo. Quando damos conta temos uma nova “estrela” que apenas tem de fazer aquilo que é a sua profissão, Cantar, sem ter de gastar nenhum dinheiro a promover-se, tudo por causa do tal amigo.

        Quem dera a muitos cantores amigos desses.

        • Vítor M. says:

          Sim está bem… mas os músicos vivem dos discos que vendem. E 200 fãs, se não tivessem acesso ao álbum 30 desses tinham comprado o álbum… és um “bico de obra” 😀 esta coisa da pirataria.

          • bigkax says:

            Os músicos vivem dos concertos, a venda de álbuns no geral é uma pequena parte do lucro deles.

          • Cool Breeze says:

            … Eu só queria ver se era possível o quadrado ficar mais pequeno… Mas já agora o que mais me marcou neste tópico foi o facto de um juíz se ter dado ao trabalho de investigar como é feito um site e como funciona a rede… Isso sim é notável.

          • bigkax says:

            @Cool Breeze
            Realmente podiam diminuir os espaços das laterais, não muito, e ter mais um “nível” ou 2 de comentários, quando chega a este “nível” ja está toda a gente a escrever o nome no inicio do comentário. Se calhar se aumentassem era a mesma coisa..

      • MOr says:

        Vitor, caíste na falácia: Ninguém te garante que nenhum desses duzentos amigos comprariam o álbum… e assim tens no mínimo publicidade de borla. Sem a partilha o teu album cai no esquecimento…
        Como grande exemplo disto tens o filme ‘Ink’ que graças ao rip que foi parar ao P2P a popularidade no IMDb cresceu 3000%.

        • Vítor M. says:

          Não caí nada, repara o modelo de negócio da editoras está gasto, estava a extrapolar possíveis cenários de combate.

          O mundo tem novos rumos, a iTunes Store é um exemplo disso. 😉

          • itunes é para mim a coisa mais parva que existe já te vou dizer ó vitor a única razão que me levava a comprar cd era o “cd” agora se posso tirar isso dum site em que pago e em que tenho de divulgar os meus dados os quais não gosto nem ou pouco de divulgar onde quer que seja e tenho a opção de fazer o mesmo de borla é meter numa balança e ver o que parece melhor…

    • João Ramalho says:

      Claramente tens uma visão (desculpa dizer) distorcida da realidade. Eu Concordo com alguma coisa do que dizes, mas há ai pontos em que acho que estás totalmente errado.

      Dizer que a reprodução digital ou a copia de uma criação não merece ser pago, porque não é a execução do trabalho em si, é dizeres que eles não deveriam ser pagos pelas vendas de CD’s, passagens de musícas na rádio, etc…

      Dizeres que a cópia digital não é roubo, não é bem verdade. Ainda menos a partilha. Pode ser publicidade, mas foi o trabalho dele que foi duplicado sem ele autorizar. Isso é sempre um problema.

      Ética informática é uma coisa muito na sua fase inicial, mas temos todos de ter um pouco de bom senso.

      • FatGiant says:

        Comparar uma cópia digital a execução, é o mesmo que um pintor/escultor exigir dinheiro cada vez que alguém olhasse para a sua estátua ou pintura.

        Ninguém disse que não deveriam ser pagos pela venda dos CD’s, apenas que a venda dos CD’s não é o trabalho. Fazer o CD, a Capa, a gravação, tudo isso são trabalhos efectivos que podem e devem ser pagos.

        Passar uma música na rádio, sinceramente, acha que isso implica ALGUM trabalho da parte do cantor que lhe dê o direito a receber uma compensação? Se ele estiver lá a executá-la ao vivo, sim, absolutamente, reproduzir uma cópia, não, não creio que seja algo que mereça pagamento. Da mesma forma que se você fosse um pedreiro e construísse uma qualquer obra e exigisse ser pago cada vez que fosse usada. Ou vista. Ou fotografada.

        A autorização está implícita na própria publicação. Não quer que ninguém veja, oiça, leia, etc… a sua obra, não a publique. Feche-a a 7 chaves. Simples. A partir do momento em que a coloca no mercado, coloca automaticamente e implicitamente essa obra sujeita a reprodução, seja ela autorizada ou não. Advenham dessas cópias lucros directos ou indirectos. Prejuízo, duvido. Se alguém foi copiado e partilhado, ganhou e muito.

        A mentalidade do “se queres, pagas, e pagas antes de saberes se gostas” acabou. Agora, quem souber viver com a nova realidade, aproveitar as oportunidades, em vez de se refugiar em atitudes que foram ultrapassadas pela tecnologia, esses sim, vão vencer e sim ganhar muito.

        A questão principal é que as tecnologia actuais eliminam intermediários, permitindo aos criadores acesso directo ao seu público. Colocar barreiras à criação desse público e ao seu crescimento, vai levar unicamente ao desaparecimento desse criador, não do público.

        Ética, ética seria ser pago pelo trabalho que se faz, não pelos direitos perpétuos de copyright, sem nunca mais ter de executar qualquer tipo de trabalho, limitando-se a receber milhares de vezes por uma única execução de um trabalho.

        🙂

        • MOr says:

          Penso exactamente como tu 😀

          Mas temo que os “representantes” dos artistas vão lutar com tudo o que têm para não perderem a galinha dos ovos d’ouro = copyright.

        • Helder says:

          É por tudo isto que não vejo nenhum cantor a reclamar pela partilha dos conteudos da sua autoria…

          • bigkax says:

            Inclusive existem cantores/bandas conhecidas que começam a disponibilizar o álbum para download de graça, e já depois de serem conhecidos e terem álbuns no mercado. Isto porque? A facilidade de gravar um álbum aumentou e já não precisam de serem explorados pelas editoras.

        • cyber says:

          CLAP!

          CLAP!

          CLAP!

          CLAP!

          CLAP!

          CLAP!

          CLAP!

          CLAP!

          CLAP!

        • James_VB says:

          Esta notícia tem de ser contextualizada. Esta ilibação foi, certamente, influenciada pela lei da propriedade intelectual espanhola, mais precisamente o cánon.

          O cánon é uma taxa integrada nos preços de produtos que sejam passíveis de serem utilizados para guardar/conter/reproduzir uma cópia privada ilegal de algum produto áudio (música), audiovisual (filmes) e literário (livros) de forma a compensar os autores de violações dos direitos de autor. Não é aplicavel a software.

          Isto significa que quando se compra um disco rígido, um pack de dvd’s, um ipod, uma impressora, folhas para impressora (lol), há uma pequena quantia que é distribuída por todas as entidades envolvidas na produção de conteúdos acima referidos.

          Assim, em Espanha, é legal fazer downloads “ilegais” desde que a cópia seja para uso privado, ou seja, fins não lucrativos.

          Claro que isto é polémico por várias razões, sendo a mais evidente e importante a seguinte: a pessoa tem de pagar sempre essa taxa independentemente de guardar cópias de algum produto com direitos de autor. O justo paga pelo pecador.

          Diria que é uma questão de príncipio, porque acho que toda a gente agradece por poder sacar tudo o que quiser sem correr o risco de levar com um processo judicial.

  13. Emannxx says:

    Viva! Ainda existem pessoas com a cabeça no sitio!

  14. lmx says:

    boas..
    consordo e discordo.
    Concordo com este juiz pois parece um individuo capaz, evoluido(não como os nossos que são uns atrasados, so veem lobies a frente), e intelegente, pois mermo so mexendo em papeis percebeu uma coisa tão simples como um mecanismo de partilha excelente para a sociedade.Ainda bem que Assim foi.
    Agora,… se neste mecanismo for coloca-do conteudo com DRM, protegido com direitos de autor, então, quem sacar esta informação é culpado obviamente de ir contra a propriedade intelectual de cada autor, e ai considero que no minimo 5 anos de prisão, ou uma multa no minimo 300 mil euros, que como a gente sabe montes de marcas não fazem a coisa por menos e pedem indemenizações bem chorudas.
    As pessoas teem que entender que se não teem dinheiro não podem andar de BMW, andam de fiat punto e ja é bom.
    Temos tanto software livbre tão bom, porque piratear, desculpem ser sincero,mas isso é vicio!!!

    Cumprimentos

    • agora falaste de software que embora seja uma verdade que faz parte disso a verdade é não é o software o cerne da questão e que não é normalmente as marcas de software que se vê em tribunal

    • Hell_Shoot says:

      Eu não tenho dinheiro, portanto ando a pé. Téns razão, há muito software livre bom, e alguns ainda ganham dinheiro; porque é que não se disponibliza filmes gratuitamente (disponiblizados pelos autores)? Também conseguiam ganhar dinheiro, menos, mas ganhavam. Filmes disponiblizados gratuitamente até se encontra, mas são poucos; assim como a música. Um grande problema será o acesso à cultura, caso estes meios forem bloqueados. Pois, com os preços exigidos para obtermos o acesso a um “bocado de cultura” são bastante altos, e é obvio que quem não tem dinheiro para comprar um Filme, um CD de música, etc; não vai comprar, caso não tenha internet nunca vai obter esse bocado de cultura. Um outro caso possível é não ter dinheiro, aceder a esse bocado de cultura através da internet e se achar que merece ser valorizado, quando tiver possíbilidades compra o original. Sim, estou nesse grupo. Além disso, está provado que quem compra mais é quem faz downloads supostamente ílegais, isto porque tem um acesso mais vasto à cultura. Outro ponto importante é o número de artistas, etc; que dependem do sístema, há uns anos atrás havia muito menos artitas, o acesso à cultura não é o que é hoje, portanto vendia-se menos, mas como eram menos artistas não havia muito problema. Agora temos pelo menos 5x mais artistas, se estes meios não ajudarem, uma coisa terrível acontece; o artista morre. Isto é mau tanto para o artista como para os fãs, mas mais para o artista. Além disso o que os artistas ganham através de CDs/DVDs é uma quantia muito pouca, a grande parte vai para a editora. As editoras é que estão a fazer a gerra, não os artistas, e quando fazem, é porque estão a ser precionados pelas editoras que querem continuar a ganhar biliões, senão mesmo, triliões. Mas isto não é novo, se procurares por industria cenematográfica, aqui no pplware.com, deves encontrar um comentário meu que mostra os lucros que eles têm em apenas 4-5 sessões (por cinema) mais uma estimativa do valor total em todo o mundo; e ainda uma lista dos filmes com a produção mais dispendiosa, e também o total de lucros que obtiveram, e olha que não são poucos(milhões).

      “Cabecinha pensadora!”

      PS: Se pensarmos bem, a própria internet em sí é P2P, mesmo em sites como o pplware.com.

      • Corrector Ortográfico says:

        “Téns razão,…” —> “Tens razão,…”

        “…,caso estes meios forem bloqueados.” —> “…, caso estes meios sejam bloqueados.”

        “…quando tiver possíbilidades…” —> “…quando tiver possibilidades…”

        “…supostamente ílegais,…” —> “…supostamente ilegais,…”

        “…dependem do sístema,…” —> “…dependem do sistema,…”

        “…estão a ser precionados…” —-> “…estão a ser pressionados…”

        “…industria cenematográfica…” —> “…indústria cinematográfica…”

        • bigkax says:

          A maioria dos erros são de acentuação, facilmente resolvidos com o uso de um browser com corrector ortográfico.

          “…,caso estes meios forem bloqueados.” —> “…, caso estes meios sejam bloqueados.”
          Não sou o corrector sintáctico mas julgo que o uso do verbo no futuro faça mais sentido do que no presente, já que os meios ainda não foram bloqueados.

          • Corrector Ortográfico says:

            @bigkax

            “A maioria dos erros são de acentuação, facilmente resolvidos com o uso de um browser com corrector ortográfico.”

            O ideal era escrever correctamente sem nenhuma “ajuda externa”.
            Imagina que estás a escrever num suporte real, em vez de ser no computador…

            Em relação ao “…,caso estes meios forem bloqueados.” —> “…, caso estes meios sejam bloqueados.”

            É assim, estamos no modo conjuntivo, e quando dizemos ” em caso de algo” utiliza-se o presente, mesmo que queiras expressar algo futuro (que não é bem futuro, mas sim condicional).

            Deve ser usado “…, caso estes meios sejam bloqueados.” ou então “…, caso estes meios venham a ser bloqueados.”

    • Corrector Ortográfico says:

      “…, e intelegente,…” —> “…, e inteligente,…”

      “…for coloca-do…” —> “…for colocado…”

      “As pessoas teem…não teem dinheiro…” —> “As pessoas têm…não têm dinheiro…”

  15. GD says:

    Sim senhor um juiz com tomates é só pena é ser espanhol 😉 se fosse português ainda endireitava esta porra pelos nossos lados….

  16. omgwtfbbq says:

    São notícias como esta que me dão esperança para o futuro.

    É possível ver que este juiz sabe do que está a falar!
    A internet e a informática no geral, baseia-se na partilha da informação, conhecimento e cultura.
    Tornar essa partilha ilegal é destruir a razão pela qual a internet foi criada!

    Acho ridículo tornarem um sistema de partilha de ficheiros ilegal só porque é usado para distribuir conteudo com direitos de autor…

    Apostem na qualidade, quem dispensa essa qualidade fica a perder, mas não tornem essa pessoa num criminoso…
    Custa-me ver pessoas a chamarem de criminoso uma pessoa que decidiu não gastar dinheiro num ou outro filme/jogo/música. Tenham a ideologia que tiverem, crimisosos andam a roubar e a matar!

    Fico-me por aqui…

    /rant

  17. Sérgio says:

    Quando se tira um foto-copia a um livro estamos a cometer um crime???

    por não estamos a dar dinheiro pós autores etc..

    Mas é uma coisa que pagamos e podemos fazer o que quisermos com ela.

  18. gbush says:

    eu ponho uma fechadura e um alarme para não me assaltarem a casa, vem um ladrão, arromba a fechadura e consegue desligar o alarme —-> Crime

    eu ponho uma proteção num CD/ DVD para não copiarem,vem um crânio da informática e “arromba-me o cd” —-> não é crime

    temos de ver as coisas de uma forma correcta….ambas as situações são crime. o que não concordo é com os preços exorbitantes que as editoras vendem os seus produtos…para mim ai é que está o problema.

    • Em um sentido vulgar, crime é um ato que viola uma norma moral.
      agora moralmente quem é considera Robin Wood um completo criminoso pk na verdade é o k se trata aqui é de roubar ao rico para distribuir pelo pobre mas ao contrario de robin wood este acto é ainda menos “violento” pk o lesado nem contacta com o “pirata” e na verdade nem lhe é retirado nada pk aquilo quem alega ter sido retirado ele nunca chegou a ter nem há forma concreta de dizer que se não o que lhe “”desapropriado”” teria chegado a ser sua propriedade em caso e do “”pirata”” ter ou não incorrido em tal acto é bastante confuso mas é verdade

    • bigkax says:

      “eu ponho uma proteção num CD/ DVD para não copiarem,vem um crânio da informática e “arromba-me o cd” —-> não é crime”
      Estas a falar de quê? Os casos de “pirataria” que eu conheço são alguém paga para ter acesso aos conteúdos, faz uma copia de segurança de e partilha-a. Não é preciso um crânio da informática, qualquer utilizador com conhecimentos básicos consegue fase-lo, o que pede ser preciso mais conhecimentos é para fazer cracks, etc. mas isso é outra historia. Não conheço nenhum caso de roubarem um cd e ultrapassarem a protecção de segurança para partilharem online. Conheço sim um caso de um artista que perdeu um cd com musicas do próximo álbum e acabara na Internet e não foi por isso que não fizeram parte dele, esse incidente só causou mais publicidade.

      • James_VB says:

        o que o gbush quer dizer é o seguinte:

        ires à Fnac, pegares num cd e correres os 100m é crime…mas clicares no rato para fazer o download do cd gratuitamente não é crime.

        ou é impressão minha ou há dualidade de critérios.

        • MOr says:

          Sim há dualidade de critérios porque são duas coisas diferentes: no primeiro caso a loja fica sem o CD verdadeiro (e sem o poder vender), já no segundo o que tu tens é uma cópia digital que apesar de ter os mesmos bits nunca será igual a um CD verdadeiro.
          Experimenta ir vender o original e a cópia a ver se tem o mesmo valor.

          • James_VB says:

            Eu não sabia que o que era importante no cd era a caixa de plástico e a capa com as letras das músicas…

            As coisas que se aprendem…

          • MOr says:

            Ouve lá pah: tu não sabes ler ou és hipócrita?
            Alguma vez uma cópia tem o mesmo valor que um original?
            Até parece que a cópia de um Rolex vale tanto como um original – e a cópia também dá para ver as horas…

          • James_VB says:

            1º Não precisas de te exaltares e de me insultares dessa maneira.

            2º Sei ler…tu sabes? lol

            3º O rolex não dá para ser duplicado como um ficheiro informático. Se desse achas que podias duplicar/copiar a ideia de outrem sem lhe pagares nada? No relógio não pagas tanto a função, porque essa já está muito banalizada. Pagavas à 300 anos atrás. Hoje pagas pela qualidade e requinte desse relógio em relação aos demais. E se falas de réplicas, até as dos ciganos têm valor. E em relação ao ficheiro, bits são bits em todo o lado. Se a cópia é fiel a nível de bits, como exemplificaste, qual então a diferença entre o ficheiro que está no cd ou no itunes e o que está no disco rígido de alguém sem ter pago por ele? É original só porque veio de fontes oficiais? No caso de cópias não fieis como as que abundam por aí na net, podemos baixar o preço, dado que a qualidade de som (mesmo que a diferença seja inperceptível) não é a mesma. Daí a eliminar os direitos de autor…vai um largo passo.

          • MOr says:

            Para mim um download legal não vale nem metade de um CD ou DVD físico.
            Experimenta pedir a um artista para autografar o mp3 que tiraste do iTunes…
            E digo mais: para mim uma cópia digital está para a masturbação como um CD/DVD físico está para o sexo a dois, em ambos tens prazer mas experimenta ir-te gabar da masturbação para os teus amigos e passas por idiota.
            Ou queres-me dizer que a minha colecção de 150 DVD vale o mesmo que uns ficheiros num disco rigido?

          • Luís Filipe Carvalho ( FatGiant) says:

            Mais uma vez reparo que se continua a comparar bens finitos e escassos, com bens infinitos e super abundantes.

            O problema é exactamente essa diferença. Enquanto não a perceberem, as vossas opiniões vão estar sempre desfazadas do verdadeiro debate.

            Em relação ao copyright, devo relembrar que o mesmo foi criado numa época em que até as cópias eram um produto finito e escasso.

            Neste momento a tecnologia permitiu a infinitização do produto sem custos laborais e sem consumos de matéria prima. Ou seja, as regras foram completamente alteradas, sem que tenha havido uma reformulação dos conceitos originais.

            Para além disso do que se fala aqui é da partilha gratuita de bens infinitos para consumo individual. Não estamos a tratar de contrafacção, nem de comercialização de propriedade alheia. Não as misture, porque são coisas absolutamente diferentes.

            Respondendo a uma pergunta sua mais acima, sim, o que interessa às editoras é vender os CD’s físicos, o conteúdo é apenas um chamariz. E essa parte do negócio deles, está em queda vertiginosa. Mas apenas essa. O mercado total das indústrias de entretenimento aumentou e muito, e continua a aumentar. Trata-se apenas e só de tentativas desesperadas de salvar um modelo de negócio que as tecnologias tornaram redundante.

      • Corrector Ortográfico says:

        @bigkax
        “…consegue fase-lo,…” —> “…consegue fazê-lo,…”

      • gbush says:

        eu quando dei este exemplo nao me estou a referir a quem a quem saca as cenas da net mas sim a quem quebra os sistemas de protecção e os divulga de modo a serem usados por qualquer um. e ja agora…é mt facil gravar um cd copiado quando ja existem programas que o fazem por no….os piratas sao gajos como DVD John e gajos desse genero…nao somos nos que nos limitamos a usar uns programitas que foram criados por alguem….mas pelos vistos temos alguns cranios por aki que percebem mt mm de programaçao.

        • bigkax says:

          Então o responsável é quem faz o programa…
          Problema resolvido vamos prender os programadores que fizeram todos os programas de ripar, de gestão de downloads, sistemas operativos que esses programas usam, etc. pois esses sãos os responsáveis. Fazer backups… ninguém faz isso, quem é que faz uma copia de um cd para andar a riscar no carro? Os cd são tão baratos. Quem faz copias de filmes de animação sem os extras e linguagem estrangeira para os filhos pequenos verem sem preciso de ajuda?

          Esses programas são tanto usados para o bem como para o mal. Não estou a ver um criador de um sistema operativo a ser culpado porque um utilizador roubou uma impressa usando o seu sistema.

    • Alexsandro says:

      Penso que essa comparação não foi bem feita…

      normalmente um cd de musica (para seguir a linha de pensamento) é partilhado por alguem que adquiriu o mesmo…ou será que todos os conteudos musicais que andam pela net foram “roubados” directamente das maos das editoras?

  19. *dizer que o que lhe seria “”desapropriado”” teria chegado a ser sua propriedade

  20. Hell_Shoot says:

    Pirataria, pirataria; é quando alguém tira benefício do trabalho dos outros (por exemplo: Editoras *cough*cough*), ou seja, os que vendem conteúdos que obtiveram gratuitamente, sim, sim, todos nós já os vimos; aqueles que vão para as feiras vender filmes, música, etc; ainda por cima com má qualidade.

  21. Bruno says:

    Os direitos de autor só são mesmo para as editoras, no caso da musica.
    Os musicos grande parte da receita que obtem é atravez de concertos e não de vender cds, não se vê por aí os artistas a reclamar os direitos de autor mas sim as grandes empresas que tem ganhos de milhões…
    Os downloads para uso pessoal não tira os dinheiro aos artistas muito pelo contrario, os concertos estão sempre esgotados!

  22. Jorge M says:

    Na minha opinião, eram todos presos.

    Só para ver os políticos, os agentes de autoridade(os da ASAE incluidos), juízes, advogados, os senhores que batem no peito e defendem com unhas e dentes os direitos de autor e os seus familiares.

    lol.

  23. Ivo Antunes says:

    Eu sempre gostei do Pes, mas enquanto estudante não tinha dinheiro para o comprar, logo sacava-o.
    Agora que trabalho compro quase no dia que sai, por causa de jogar online. ou seja, o que me leva a comprar o jogo de que sempre gostei e que podia continuar a usar pirata, são os extras que se tornam uma vantagem, e o facto de querer apoiar a editora que faz o jogo.

    Uma boa forma de a industria rentabilizar o negocio é com ideias como o steam

  24. Jo says:

    os cd’s deviam ser vendidos entre os 3 a 5€, a esse preço já pensava em comprar.

    o cd n deve sair mais 1€ da fábrica. No fim o que estámos comprar uma cópia legal

    pagar 15€!! isso é que é um roubo.

    Que acabem com as editoras ou com os execivos lucros que os autores não ganham

    • lmx says:

      boas..
      se não tens dinheiro para andar de BMW anda de Fiat, agora…não roubes o BMW.
      è importante o que se está a discutir aqui pois isto acaba por ser o espelho da sociedade, e é triste perceber que afinal andamos num pais onde todos vão a missa e são crentes em deus quando na verdade comprimentam todos e digo todos os dias o Diabo!!!
      Mas a que raio de sociedade pertencem vocês?Ou se assumem como larapios e continuam a surripar as cenas aos outros ou então não se queixem , nem pior …digam que são uns santos.
      Quando re rouba algo, é porque não se compra caso contrario não se chamaria roubo.
      E mais voces quando compram um cd acabam por comprar direitos a ouvir/ver o conteudo, e não a manipula-lo e distribui-lo, mas o que se passa convosco.
      Quem tem guito toca viola, quem não tem chuxa no dedo.Sempre foi assim e sempre será, caso contrario eu ja tinha deixado de trabalhar/estudar e fazia so aquilo que me apetecia, grande Anarquia.
      Eu tenho material piratiado, mas não o uso,foi porque alguém comprou cds etc, estão ca por estarem, até porque antigamente não havia isto da net para sacar coisas, mas uma pessoa com 18 ou mais anos é adulta e tem que saber distinguir claramente o que é um crime e o que não é.desde ha uns anos valentes para ca que existe opção e não é preciso piratear nada basta-me fazer download de programas gratis, em relação aos filmes e musica o que tenho é comprado.Pouca musica e alguns filmes, vejo-os inicialmente no cinema e depois mais tarde compro o cd entre 1.5 euros a 10 euros max por filme.Podia dispender mais dinheiro para isso mas simplesmente…não quero, acho que não valem o preço e enquanto não baixam de preço não compro…ou seja como acho o BMW caro não compro e ando de fiat, e então?!

      Vocês não estão a saber viver em Sociedade meus caros.

      cmps

  25. Alexsandro says:

    Nos tempos que correm é muito dificil não utilizar P2P para sacar nem que seja uma musica…

    A internet veio revolucionar muitas coisas…como habitos por exemplo, temos acesso a informação e a conteudos a uma velocidade impressionante e claro que como no meu caso e de muitos outros não temos € para gastar em tudo aquilo que queremos consumir…se fosse pagar por todos os filmes, series e musicas que tenho estava bem lixado.

    Agora a pergunta é…

    Tenho o direito de utilizar essas ferramentas para satisfação pessoal?

    Desde que não prejudique ninguem, acho que não tem problema…até porque uma pessoa paga pelo pc, pela net, pelos consumiveis que venha a utilizar e mais uma carrada de impostos que vêm agarrados a isso.

  26. gbush says:

    o que mais vejo aqui neste post e nos comentarios é hipocrisia pura! se voces vissem os vosso trabalho de anos a ser destribuido de forma gratuita por ai acho que nao iam gostar. pk o problema não é na forma gratuita como as coisas sao distribuidas mas sim na forma como uns ganham com a perda dos artista. uns podem ganhar com o seu trabalho e sao uns chulos….os outros ganham com o trabalho dos outros e sao uns santos e uns Robin Hood que andam por ai….

    • sabes onde tás errado??

      os outros ganham com o trabalho dos outros – “errado” não ganham

      se voces vissem os vosso trabalho de anos a ser destribuido de forma gratuita por ai acho que nao iam gostar – “errado” os artistas o que desejam é que a sua arte chegue à maioria das pessoas e que represente algo para as suas vidas o dinheiro ganham quando vendem a sua arte exemplo para a musica num concerto.

      já viste um Van Gogh?? Um Picasso?? viste a Mona-lisa? bem então és um ladrão pk isso é arte visual se viste e não pagaste para a ter então roubaste?? ou o artista pintou pôs um pano por cima e quem vai espreitar são 5 euros.

      Hipocrisia é não acreditares no que dizes e diz-elo porque te convém e não ser dogmático e não aceitar outras verdades alem daquela defendes reflectindo uma total inflexibilidade de pensamento

      • gbush says:

        claro que ja vi um Van Gogh…e um picasso…e se tiver de pagar outravez para os ver eu pago….mas n ker dizer que compre copias de quadros desses pintores….nunca o faria! pagasse para ver o original….continuo a dizer…o que acho mal sao os valores que se pagam para ter acesso a algumas dessas coisas…musica…filmes…programas,etc!
        eu n posso dizer que sou contra as coisas a custo zero…estaria a ser sim hipocrita…axo que tudo que deu trabalho a fzer e envolveu empenho e custos deve ter um preço tambem.
        quando falo assim é porque estou num curso de artes e pago bem para poder usar alguns dos programas que uso…finalcut,photoshop….por isso nao sou “uma cambada de tesos” como se fala por aqui….pago porque quemf fez esses programas investiu mt dinheiro para os poder fazer ou axas que os trabalhadores vivem de ar…essas pessoas sao pagas e para isso é preciso que a empresa ganhe dinheiro.

        • James_VB says:

          caro gbush,

          eu estava a defender a tua posição. Concordo contigo quando dizes que pagas, porque os criadores precisam de ser pagos. Quando disse “cambada de tesos” não me estava a referir a ti…atenta bem a ironia.

      • Corrector Ortográfico says:

        @Bruno Mão de Ferro

        “…destribuído…” —> “…distribuído…”

        “…e diz-elo…” —> “…e dizê-lo…”

  27. James_VB says:

    Hipócrisia?! Não, meus caros. O que eu acho é que muita malta queixa-se por frustação de serem tesos. Tesos sim, porque o que querem é serem ricos para terem tudo o que quiserem. Não é pelo princípio ético de que a cultura ou qualquer outra coisa deveria estar acessível a todos. O que querem é encontrar uma justificação plausível para terem aquilo que desejam de graça. Se fosse por princípio ético, o discurso seria diferente. Não estariam a eliminar os direitos de autor. Votavam ou identificavam-se com partidos ou movimentos de esquerda, como o PCP ou o BE (não têm de ser estes). Eles têm solução ideológica para vocês. Mas não. Protestam à labregos: “a vida está cara” “são tudo uma cabada de ladrões”. Se fossem os “patrões” gostava de ver o quão altruistas e o quanto partilhariam com aqueles que não têm com que pagar. Contavam-se pelos dedos. Não são diferentes do que os estão lá no topo. Essa falsa humildade é que vos convence que são. Não sou eu que sou hipócrita. Eu sei que sou ladrão e, como tal, não quero ser apanhado. Se legalmente arranja-se uma maneira de legitimar os downloads ilegais, melhor para mim. Se essa solução contem uma solução compensatória para os artistas, ainda melhor. Todos ficam a ganhar, ninguém sai prejudicado. Dizem que estão do lado dos artistas por causa da exploração das editoras, mas depois parece que não querem pagar a música deles. Claro…só os concertos é que contam. Ouvires a música em casa…não. Não estás a usufruir do que eles criaram. Isto para não falar do software. Não….o hipócrita sou eu…Vocês próprios o dizem: “Se eu tivesse dinheiro…”

    P.S.: ahh! para aqueles que dão o exemplo de uma pintura ou uma escultura…vocês pagam sim…quando vão ao museu (ou não, porque o Estado paga/subsidia ou alguém tem dinheiro para atirar à rua). Contudo, eu sei que é mais para pagar a manutenção do que outra coisa. Só que houve um milionário que comprou a obra de arte e que por ser filantropo emprestou ao museu para a exibir. Têm o exemplo do Joe Berardo. Nada é de graça neste mundo e cada objecto tem a sua forma de negócio. Nestes dois casos paga-se, principalmente, para se possuir algo único e irrepetível do que para olhar. Querem mudar o mundo? Então comecem por não olhar para o vosso umbigo.

    • FatGiant says:

      Ideologias de esquerda ou de direita não são para aqui chamadas porque este debate não é político. Sim, há políticos envolvidos, mas, a questão é mais social e cultural que política ou até mesmo legal.

      Quanto aos seus pontos, vamos a eles.

      Quanto ao dinheiro, o problema não é pagar. O problema não é esse dinheiro ser necessário. O problema não é saber que tudo, tem um preço. O problema, é tratar um bem intangível e infinito, a informação digital, como se fosse um bem finito e físico. Um é abundante o outro é escasso. Não têm qualquer tipo de semelhança. Pelo que cobrar por um bem infinito o mesmo preço ou mais que por um bem finito está completamente fora de questão.

      Para exemplificar o que acabei de dizer, compare um CD, físico, finito, tangível, com a informação que ele contém, intangível, infinitamente reproduzível a custo zero ou quase.

      Quanto ao caso específico de software, sem especificar nomes, há empresas que conseguem vender o seu software apesar de ele estar amplamente disponível de forma gratuita. Sim, também há os que nem dando os programas de forma gratuita, conseguem ter utilizadores suficientes para serem conhecidos.

      Quanto à Arte subsidiada, se estudou a História da Arte, ou tem dela uma ideia minimamente esclarecida, sabe, ou irá descobrir, que o patrocínio de obras de arte é a forma mais antiga e tradicional de financiamento da mesma. Sejam quem forem os patronos. Razão pela qual essas obras são consideradas património cultural. A ideia, relativamente recente que a Arte criada para ser pública, tem donos e esses donos podem inclusivamente impedir o acesso para criar uma escassez artificial para gerar mais rendimento, é o que está em causa.

      O problema deste debate, reside no facto de empresas que apenas sabem lidar com produtos finitos e escassos, tentam aplicar a produtos infinitos e super-abundantes as mesmas regras e modos de funcionamento. Infelizmente, o mundo, a sociedade, a tecnologia e a liberdade pessoal, já há vários anos que percebeu a diferença, mesmo que como vemos nalguns dos pontos de vista expressos aqui, ainda não os tenham analisado em profundidade.

      Quanto ao meu umbigo, é difícil de olhar para ele quando se anda na vida com os olhos postos no futuro.

      • James_VB says:

        As ideologias têm sempre a ver com tudo. Elas provêm correntes filosóficas ou de pensamento e tentam dar resposta às várias componentes da sociedade. Está tudo interligado.

        Esclarecido o básico, vamos ao concreto.

        Para muita gente o problema é pagar. E muita gente não está a reflectir ou não tem consciência sobre a questão da finitude material (dos recursos). Até me parecia, pelos teus comentários anteriores, que não tratavas este tema com essa profundidade. Alegra-me sabê-lo, porque é aí mesmo está o problema (concordo contigo).

        No entanto, discordo do teu ponto de vista. Quando dizes e passo a citar:

        “O problema, é tratar um bem intangível e infinito, a informação digital, como se fosse um bem finito e físico.”

        Concordo. De facto, é um bem intangível e infinito.

        “Para exemplificar o que acabei de dizer, compare um CD, físico, finito, tangível, com a informação que ele contém, intangível, infinitamente reproduzível a custo zero ou quase.”

        Pois…é neste ponto que divergimos. A informação digital (entenda-se “impulsos eléctricos”) é um formato, um suporte…quasi-abstracto, mas, mesmo assim, um suporte. Não é em si mesma um conteúdo. Esse conteúdo, conceito ou ideia é que importa e que está em causa. Esta é intantigível, abstracta, mas finita, única, irrepetível. Ela só é abundante e infinita no toca ao suporte que a divulga, ou seja, é infinitamente distribuível. Efectivamente, foi a tecnologia que permitiu isso.

        As ideias (o conhecimento) deviam ser património de todos. Idealmente concordo. Contudo, numa sociedade capitalista, assente na propriedade e na recompensa meritocrática essas ideias têm retorno financeiro, porque é com este que o criador subsiste e é recompensado(não discutamos se ele subsiste “demais”; isso é de outro âmbito…relacionado é verdade…mas compartimentalizemos as questões de modo a tornar mais simples o debate). Além disso, acho que o facto de alguém precisar ou querer usufruir de alguma ideia tem de dar algo em troca (na nossa sociedade…dinheiro), porque essa ideia providenciou satisfação a cada pessoa individualmente.

        Na minha opinião, aplicar o que defendes iria, inevitavelmente, alterar certos aspectos no funcionamento da sociedade (refiro-me quando dizes a obra dever ser paga uma única vez, estando, posteriormente acessível a todos). Vamos imaginar:
        Pergunto-te como seria isso possível para um músico? De imediato, estou a ver isso possível pegando no que falaste sobre arte subsidiada, o que alterava por completo o modo de fazer música (ou até o cinema). Pelo menos a música mainstream, porque a cultura pop é virada para o consumo. O mesmo se passa com a literatura. Como é que um escritor subsiste se a obra dele é distribuída gratuitamente. Este problema coloca-se em qualquer arte em que consiste unicamente em esforço intelectual. O mesmo se passa com o software ou qualquer outra ciência que produza ideias (conhecimento). Falando em software, também se queixam, principalmente, no que toca a software de entretenimento aka jogos. Este último caso mais a música e o cinema, leva-me ao que eu já disse anteriormente. Tem a ver com dinheiro, porque muita juventude não trabalha, como é obvio.

        Cito:
        “Já agora, pegando nas TUAS palavras, um ladrão é alguém que subtrai algo de outrém. Retirando-lhe o direito de uso e posse. Neste tema, do que se fala, é de cópias, e da partilha das mesmas. Em nenhum momento durante esse processo, é retirado seja o que for seja a quem for, não lhes é negado nem o uso, nem a posse. Portanto, neste contexto, não há ladrões.”

        Tens a resposta no que já referi acima. O que eu quis dizer é que tens de pagar para usufruires dessa ideia. E falando em subtração, tu privas o criador de uma certa quantia.

        NOTA: Luís (FatGiant) o meu outro pequeno comentário (“claro…se há algum paradoxo ou incompatibilidade no que disseste avisa…”) não era para ti…era para o Jo. Este é que é para ti. É a resposta aos 2 comentários que fizeste.

        • FatGiant says:

          🙂 Adorei. Debater a este nível é completamente diferente e satisfatório (não mande é a factura pela satisfação :)).

          Vou tentar responder aos pontos em que me pareceu que discordamos, mais na execução do que propriamente na filosofia subjacente.

          A questão principal da monetarização dos conteúdos, prende-se ao facto de se basear numa única relação. Compra/Venda. Foi exactamente isso que se deteriorou com a proliferação destas tecnologias. Passou a ser massivamente possível distribuir os conteúdos, ou uma versão similar dos mesmos, de forma gratuita e sem implicar uma relação comercial. Sim, já existia antes, mas não da forma massiva que temos presentemente.

          O que isto implica para os produtores de conteúdo, é a necessidade de descobrir uma relação diferente com os seus consumidores, que lhes permita a monetarização do conteúdo sem afectar a distribuição maciça do mesmo, ou aproveitando essa mesma distribuição.

          Algumas pessoas defendem que uma distribuição maciça de um bem super-abundante, permite a criação de novos bens escassos capazes de por si só suplantar as vendas do sistema anterior. E isso, em qualquer área dos conteúdos. Alguns comentários acima, está um exemplo disso, assinar um mp3, ou assinar a capa de um CD. Ou pode ser a T-Shirt, o espectáculo ao vivo, a conferência, o livro autografado, a edição especial anotada… Seja o que for. Um produtor de conteúdos, maciçamente distribuído no mercado free, tem imediatamente ao seu dispor uma multidão. Se vai, ou não, ser capaz de usar esse “capital” é outro assunto, mas, tornar toda essa multidão em criminosos porque não sabe o que fazer com eles, não é de certeza a forma de o conseguir.

          Neste momento estamos a falar de facto consumado. A tecnologia já aí está, já não vai desaparecer. Resta-nos lidar da melhor forma possível com o que for possível fazer, em vez de tentar repor uma realidade que desapareceu.

          A propriedade intelectual que refere, só marginalmente está em risco. Porque dessa partilha livre de conteúdos, não faz parte a apropriação da propriedade intelectual.

          Quanto à privação do autor das supostas quantias que ele receberia se eu comprasse, considere o seguinte, se eu tivesse de comprar TUDO, sendo que o meu dinheiro não é super-abundante, nem infinitamente reproduzível, quantos autores beneficiariam das minhas compras? E todos os outros, como os chegaria sequer a conhecer se não os podia pagar? Ou seja, eu teria de ser extraordinariamente cauteloso e limitado no que diz respeito à cultura que consumia e utilizava, colocando de parte tudo o que pudesse eventualmente ser uma má compra. Quantas coisas diferentes experimentaria? Provavelmente muito poucas. E os autores não mainstream? Desapareciam ou nem surgiriam porque eram uma má aposta comercial. Tenho a certeza que não necessita de exemplos de autores desses…

          Sei que vou minimalizar a questão, mas, em vez de uma época de Liberdade intelectual como nunca houve antes, voltaríamos a outra época de Ditadura pelo Capital. Pior ainda, as principais vítimas seriam os próprios autores em cujo nome essa ditadura foi imposta.

          Resta-me agradecer a possibilidade de aprofundar um pouco mais este debate, eventualmente possibilitando um esclarecimento mais completo aos que se atreverem a ler-nos.

          P.S.: Este formato de comentário começa a colocar entraves quando a discussão exige argumentos mais extensos, peço desculpa pela dificuldade que vai ser ler isto, mas, não há alternativa.

          • De-facto este formato de comentário torna-se chato porque quando se chega a debater de forma mais séria a conversa acaba por morrer

          • James_VB says:

            FatGiant a minha resposta está mais abaixo num novo comentário para ser mais fácil de ler e estar mais apresentável.

            Bruno, tens razão, até porque este formato foi feito para pequenos comentário. Supostamente o forum dá resposta aos grandes.

            Mas a gente desenrasca-se 😀

        • Paulo39 says:

          @James_VB

          “E falando em subtração, tu privas o criador de uma certa quantia.”

          Como já foi dito, essa conclusão é falaciosa.
          O facto de eu ter uma colecção de música de centenas de autores no computador (música obtida por download gratuito da internet) não significa que caso estivesse impossibilitado de o fazer, fosse comprar toda essa discografia. Muito pelo contrário! Esse facto permite-me conhecer novos artistas cuja música passo a gostar tanto que me decido a comprar o seu CD (mesmo tendo mp3 no computador).

    • Jo says:

      resumindo o que disses-te,

      ladrão é quem faz downloads e tb é ladrão quem explora …

      • James_VB says:

        claro…se há algum paradoxo ou incompatibilidade no que disseste avisa…

      • Luís Filipe Carvalho ( FatGiant) says:

        ??? Aonde é que leste isso nas minhas palavras?

        Se queres ter uma opinião, afirma-a como tua. Não distorças as palavras dos outros, ou as opiniões dos outros para dizerem o que tu queres ou julgas querer dizer.

        Resumindo o que disseste, nem sequer leste, ou se leste não entendeste patavina.

        Já agora, pegando nas TUAS palavras, um ladrão é alguém que subtrai algo de outrém. Retirando-lhe o direito de uso e posse. Neste tema, do que se fala, é de cópias, e da partilha das mesmas. Em nenhum momento durante esse processo, é retirado seja o que for seja a quem for, não lhes é negado nem o uso, nem a posse. Portanto, neste contexto, não há ladrões.

        Continuação.

      • Corrector Ortográfico says:

        @Jo

        “…disses-te,…” —> “…disseste,…”

    • ahh! para aqueles que dão o exemplo de uma pintura ou uma escultura…vocês pagam sim…quando vão ao museu e quem tá farto de ver peças de arte e nunca foi ao museu??

      • James_VB says:

        como eu disse…o que se paga nos museus é, certamente, mais para manutenção da obra do que para pagar ao artista. O artista já está “pago” de alguma maneira que é isso que interessa.

  28. Bruno Nunes says:

    Ora bem, um arquitecto/engenheiro projecta uma ponte. A concepção é única e exclusivamente da sua autoria. É remunerado pela sua “criação”. A ponte é construída e utilizada por milhares de pessoas todos os dias. Na óptica da maior parte das pessoas que consideram o download de ficheiros audio ilegais (audio video pdf.. o que seja), o arquitecto/engenheiro deveria ser remunerado sempre que cada utilizador utiliza a ponte. Isto é o que se defende no que diz respeito aos artistas. O que a meu ver é completamente absurdo. O artista cria a musica, deve ser remunerado pela criação. Ponto final.

  29. GoGoBoy says:

    É o mesmo que ocorre na lei do Brasil. Segundo o artigo 184 do código penal brasileiro, não é crime a cópia para uso pessoal e sem benefício financeiro.

    Não há artista por mais bem-sucedido, ou não, que seja e que tenha comprado antes – durante ou depois – do seu sucesso todas as músicas que ouviu na vida. Artes são assim. É natural que as artes sejam consumidas livremente e que ora se pague por elas.

    Não há como comprar tudo o que se ouve. Não é preciso também. Muito menos errado.

    http://www.r2learning.com.br/_site/artigos/curso_oab_concurso_artigo_676_Crimes_e_excessos_no_combate_a_Pirataria

    Pirataria é lucrar através da obra de outros. Compartilhamento de músicas não é crime, é ajuda mútua.

    Se assim fosse, deus teria que fazer as pessoas mudas, para que não desrespeitasse ninguém logo ao nascer. Cantamos e tocamos músicas sem pagar nada a ninguém e qualquer um que exija valores sobre uma obra sua também o faz constantemente.

    Não sou contra comprar CDs/DVDs/Blu-rays. Eu os compro. Porém, não sou contra também compartilhar os CDs/DVDs/Blu-rays que compro, eu os compartilho.

    Quer dizer, faz isso todo mundo. Crianças, adultos, artistas, ouvintes, juízes, ladrões…

    É simplesmente o meio natural de se relacionar com as artes.

    abraços

  30. James_VB says:

    (resposta ao FatGiant)

    Ainda que bem gostaste meu caro Fat Giant. Eu também. Efectivamente…muito mais gratificante 😀

    Acho que chegámos ao ponto em que temos visões/opiniões que, consequentes de sensibilidades e maneiras de interpretar as coisas diferentes, não dá para nos convercermos ou nos refutarmos um ao outro.

    Cito:
    “Porque dessa partilha livre de conteúdos, não faz parte a apropriação da propriedade intelectual.”

    É aqui que divergimos e acho que não há maneira de me dares a volta (e de eu te dar a volta) lol. Há sempre apropriação da propriedade intelectual, porque estás a usufruir dela (pode -se considerar que a ideia também é um bem). Como disse anteriormente, não é por o suporte digital permitir que essa distribuição seja “infinita”, mas sim por a ideia/obra ser finita e ter um valor intrínseco (e esse valor traduz-se num equivalente monetário). É claro que isto não invalida, necessariamente, o que disseste, mas esse valor intrínseco está directamente relacionado com o uso/proveito que lhe é dado. E aqui entra a procura que é finita, sendo outro factor a ter em conta (diria que neste tema, não há muito mais para explorar. Acho que a escolha da posição tem a ver com a tal sensibilidade).
    Por outro lado, este problema da pirataria em que se procura solucionar discutindo sobre se a obra é ou não finita e sobre a finitude dos recursos (uma abordagem teórica e abstracta), pode ser debatido considerando o problema prático. Passo a explicar a seguir.

    Cito:
    “O que isto implica para os produtores de conteúdo, é a necessidade de descobrir uma relação diferente com os seus consumidores, que lhes permita a monetarização do conteúdo sem afectar a distribuição maciça do mesmo, ou aproveitando essa mesma distribuição(…)A tecnologia já aí está, já não vai desaparecer. Resta-nos lidar da melhor forma possível com o que for possível fazer, em vez de tentar repor uma realidade que desapareceu.”

    Totalmente de acordo. O tal problema prático é que, nesta transição, há a violação dos direitos de autor (existência justificada pelo que eu disse acima). A pirataria nunca vai acabar, isso é ponto assente. E como tal, durante esta transição/adaptação do modelo de negócio, tem de se encontrar uma solução de modo que as violações dos direitos de autor sejam compensadas e que os autores não sejam prejudicados (não vamos meter aqui as editoras para não complicar o debate; é, como disse no outro comentário, de outro âmbito). Essa solução seria temporária (é claro que ser temporário tem muito que se lhe diga), enquanto a sociedade se transforma, mudando as mentalidades e costumes. Temos o exemplo da Espanha com cánon por cópia privada (claro que ela tem muitos contras, e é bastante polémica por outras razões; eu já a referi aqui num comentário em que resumi no que consiste):

    http://es.wikipedia.org/wiki/Canon_por_copia_privada_%28Espa%C3%B1a%29

    Cito:
    “Quanto à privação do autor das supostas quantias…eu teria de ser extraordinariamente cauteloso e limitado…Tenho a certeza que não necessita de exemplos de autores desses…”(basicamente este parágrafo todo)

    Tudo isso é verdade, só que é exactamente assim que sociedade (capitalista) funciona. Infelizmente. Quem é pobre não tem vícios. Não tens dinheiro, não compras. Que se queira mudar, tudo bem. Eu não sou contra isso. Na questão da pirataria só me interessa os prejudicados (os autores). Claro…as editoras também, mas essas não tenho pena, porque são elas que se têm de adaptar (tal como disseste). Aliás, o capitalismo é isso mesmo. Um darwinismo social. Os autores têm, também, de se adaptar, contudo não mesma escala. Eles são a “matéria prima das ideias”.

    Cito:
    “voltaríamos a outra época de Ditadura pelo Capital.”

    Oh meu caro…sempre estivemos nela… 😀 lol

    Outro problema nisto tudo, é que a maior parte das pessoas não estão consciencializadas da problemática que estamos a discutir (principalmente os mais novos). Há (ou quase) uma ideia generelizada que o que é cópia digital é desprovido de qualquer valor e, seguindo essa lógica, chega ao ridículo. O cd (música, filmes ou software), dvd, o itunes, o livro tem de se pagar, mas os jogos, os filmes, as músicas, os livros (e-books) ripados que estão na nuvem não. Até parece que o que andamos a pagar é só a matéria prima do suporte ( o papel, o cd). Aqui, voltamos ao problema inicial: eu considero o “digital” um suporte e considero que as obras são bens abstractos, mas finitos etc…Só por que o suporte digital torna a duplicação muita mais fácil, não retira o valor que a obra tem. Pode baixar, mas eliminar não. Até em relação ao cd/dvd isso se verifica. Há muitos filmes e música que não se vendem e, por isso, baixa-se o preço para escoar stock, mas não se oferece. Podes dizer que é para pagar os custos logísticos, mas não só. Também os direitos de autor.

    Cito de outro comentário:
    “o que interessa às editoras é vender os CD’s físicos, o conteúdo é apenas um chamariz.”

    As editoras não vendem Cd’s. Os cd’s são os suportes que contêm aquilo que elas querem vender. Qualquer outro argumento à volta disto, foi exposto no parágrafo acima.

    Cito:
    “…criação de novos bens escassos capazes de por si só suplantar as vendas do sistema anterior.”;”…ssinar um mp3, ou assinar a capa de um CD. Ou pode ser a T-Shirt, o espectáculo ao vivo, a conferência, o livro autografado, a edição especial anotada…”

    Lá está a tal mudança de negócio. Contudo, aqui eu sou muito céptico. Os concertos, as conferência tudo bem. Em relação aos autógrafos e afins é que não acredito. Se vamos distribuir gratuitamente a obra então, o que hoje é gratuito (ex: autógrafos para o consumidor), passava ser pago, talvez, a um certo nível de exclusividade. Além disso, não acredito que a maioria das pessoas fosse pagar por um autógrafo, quando o principal (a obra) é gratuito. E se esses exemplos se aplicam à música, ao cinema e à literatura, o mesmo não se aplica ao software (não vejo como). São este tipo de problemas práticos que torna a transição mais difícil.

    Só nos resta ver como isto se vai desenrolar.

    Última observação: reparo que muita gente subestima os custos de logística de qualquer empresa, que ignoram (ou esquecem-se) como se consegue fazer lucros enormes com a venda de produtos de consumo para as grandes massas e que qualquer um pode pôr o lucro (valor acrescentado) que quiser, adaptando-o ao nível de procura.

    Eu é que agradeço este debate. É bom poder contribuir desta maneira, embora estou longe de ser um “esclarecido”. O que é importante é que as pessoas não tomem este assunto de ânimo leve.

    Cumprimentos

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