Em que lugar ficou a sua escola? Veja o ranking
Todos os anos é elaborado um ranking das melhores escolas do país. Recentemente foi lançado o ranking de 2019 onde já pode saber quais as melhores (e piores escolas) e um conjunto de indicadores referentes às mesmas. Como é normal, as escolas privadas continuam a obter melhores resultados comparativamente às públicas.
Vejam já o ranking das 1870 escolas, sendo que 629 são escolas do secundário (11º e 12º) e 1241 do básico (9º ano).
O PÚBLICO em parceria com a Católica Porto Business School disponibiliza um conjunto de dados sobre as escolas do ensino básico e secundário. De acordo com as informações, relativamente ao 9º ano, a escola com melhor pontuação é o Externato Escravas Sagrado Coração de Jesus (uma instituição privada). No TOP 20 apenas existe uma escola pública a Escola Artística de Música do Conservatório Nacional.
Ao nível do secundário, a escola melhor posicionada é o Colégio Nossa Senhora do Rosário com uma média de 15,47. A primeira escola pública aparece apenas na 38º posição e é a Escola Secundária Infanta D. Maria.
No ranking é possível saber em que lugar está a sua escola ao nível de exames, como estão no ranking do sucesso, a que contexto socioeconómico pertencem e em que disciplinas têm melhores desempenhos.
Este artigo tem mais de um ano
A mina escola esta em ultimo ito debe star mal. Essistem pocas negatibas. Isto esta viciado de ceteza.
Com esse português de certeza que existe poucas negativas.
As notas dos alunos só servem para fazer as medias das escolas, o que não significa que uma escola que esteja em 15ºLugar não seja boa são os professores que fazem da escola um lugar melhor mas com este sistema de ensino assim não formamos gente capaz
passou ao lado…
Não está não, veja a sua bela escrita.
Cuncordo!!
😀
nao intendo kuale o poblema da iscrita dele
tenheu
3 coisas para os rankings valerem alguma coisa:
1° os alunos das escolas privadas irem fazer os exames na pública mais próximo
2° as privadas serem obrigadas a aceitar todo tipo de alunos. Tenham ou não dinheiro.
3° Acabarem com as adaptações e flexibilizações (54 55) no ensino público.
Depois falamos da qualidade do ensino e dos professores…
epá, esse segundo ponto…
Como assim obrigadas? As privadas têm recursos que as publicas não têm porque os alunos pagam, se as privadas aceitassem todos os alunos que não tenham dinheiro, de onde vêm os recursos?
Imagino que não era bem assim que querias escrever.
Tem razão. Se se quer comparar privadas com públicas tem que dar as mesmas condições a ambas. Como não faz sentido dar as mesmas condições a instituições que são naturalmente diferentes, não se deviam incluir as duas no mesmo ranking.
mas podes ver os rankings separados.
Sim. Como digo noutra resposta (17:55), este ranking está bem feito.
Mas este ranking do Público está bem feito pois permite diferenciar os contextos. Se experimentarmos os dois primeiros contextos (1 e 2), não nos aparece qualquer privada.
O ponto 3 é, parcialmente, consequência do 2. É-o no que respeita a todo o tipo de alunos mas não no que respeita à capacidade económica das famílias embora este fator seja bastante influenciador. Flexibilizações e adaptações são estratégias de ensino personalizado/individualizado. Se não fossem aplicadas o insucesso seria catastrófico. O ponto 1 não entendo porque julgo que os exames são iguais para todos a não ser que, com essa afirmação, queira dizer que os professores vigilantes dos exames em escolas privadas não cumpram as regras e prestem ajudas aos examinandos. Isso seria uma acusação grave merecedora de denúncia. Não é isso que quer dizer, pois não?
Claro que o contexto social tem importância, mas não me parece que para os frequentadores de colégios privados esse contexto se tenha alguma vez alterado. Já as posições desses colégios nos “ranking” sim, nos primeiros anos em que foram publicados as primeiras escolas eram públicas. Depois, de um ano para o outro, passaram a ser os privados a ocupar o “top”. Alteração súbita e significativa de métodos pedagógicos? Uma selecção mais rigorosa dos frequentadores? Ou será que o facto dos exames serem efectuados nesses estabelecimentos privados, vigiados pelos seus professores, tem alguma coisa a ver com isso? Essas escolas não competem só com as públicas, competem também entre si. Na mesma área geográfica os melhores classificados terão mais procura, poderão seleccionar os melhores alunos para si, garantindo assim uma maior facilidade em obter melhores resultados e, eventualmente, podendo cobrar maiores propinas.
No tempo da “outra senhora”, os alunos dos colégios privados iam realizar os exames nas escolas públicas. Porque não voltar a essa prática? Aqui também se aplica o ditado, à mulher de César não basta ser honesta, também tem de o parecer…
Os exames nacionais são iguais para todas as escolas, Armando.
Os rankings são como as sondagens de Tv e radio .
Como este exemplo a RFM diz que á a mais ouvida a R Comercial é a mais ouvida de Portugal
Tudo uma treta
M80 é muito melhor do que as rádios de atualidade 🙂
uma sondagem não engloba 100% das pessoas, os dados são extrapolados da amostra.
Não é a mesma coisa.
Não deixa de ser curioso que a esmagadora maioria dos professores que vão trabalhar para os colégios privados são aqueles que não obtiveram vaga no público, ou seja, os professores do privado são professores que acabaram o curso com médias mais baixas…
Se uma pessoa se licenciar com 20 valores e concorrer para lecionar uma disciplina cujo quadro de docentes está completo, simplesmente, não consegue vaga.
Em jeito de última achega. Após ter assistido aos jornais das 8 das televisões e dando uma volta pelas notícias difundidas na internet, o que se lê é “as 31 melhores escolas do país são privadas”. É isto que fica na perceção do público pois que poucos se dão ao trabalho de aprofundar um bocadinho o assunto e considerar, entre outros fatores, os diferentes contextos. Talvez seja preciso repensar a forma como estes rankings são apresentados se, entre os responsáveis, houver gente interessada em passar informação transparente.
Isso mesmo!
A forma como a informação foi passada pela CS, exactamente igual em todos os canais de TV, mostra claramente aquilo que “deveríamos” ouvir.
Os rankings servem para verificar quais as escolas onde realmente estão os bons alunos e onde não estão. Não se trata do mérito ou desmerito dos professores e alunos. Mas também permite identificar escolas onde apesar do contexto sócio económico conseguem ser excepção. Nesses casos há que dar mérito aos professores.
Falam sempre com desdém das escolas privadas, mas é um facto que em média é nesses contextos sócio-económicos que estão os bons alunos. Obviamente que ha as excepções para o mal no privado e para o bem no público. As escolas públicas melhor classificadas são todas de contexto sócio-económico elevado. A primeira escola pública, a média dos escolaridade dos pais é de 14-15 anos de escolaridade, ou seja universitária. É isto é válido para a esmagadora maioria. Volto a frisar depois há as excepções.
Estes rankings permitem pôr a nu estas diferenças. Sabendo destas diferenças no futuro será possível actuar de forma mais eficaz. Para os pais também se torna mais fácil perceber o tipo de escola onde vão colocar os filhos.
Existe um segundo ranking que é o do sucesso, que vem premiar mais os professores, mas volto a frisar os rankings não são para classificar professores.
Normalmente os professores que falam mal dos rankings são os mesmos que são contra a avaliação destes, que estão sempre contra actividades extra-curriculares, que dão sempre os mesmos testes, que são avessos às novas tecnologias, que despejam materia.
Por fim, falam que muitas escolas têm um desfasamento entre as notas dadas e as notas internas. Claro que há escolas privadas só para tirar boas notas. Da minha janela estou a ver uma delas, que sempre foi assim há mais de 30 anos. Mas também há muitas acusadas injustamente. Dizem que inflacionam as notas, mas também são as melhores classificadas em termos de exames, portanto o mérito está lá. Se calha há um desfasamento porque o programa não é bem igual. Obviamente que ninguém é ingénuo para não achar que não há pressão para puxar as notas, mas isso também acontece no público. Por exemplo, no 12o ano há uma pressão de os alunos e pais para subirem as notas de Física, pois o exame já foi feito no 11º. As direções das escolas pressionam para subirem as notas. Mas isso são as excepções e não podemos olhar para elas para catalogar uma escola.
Saber onde está uma boa escola não significa saber onde estão os bons professores.
Que fique claro que um aluno de baixo contexto sócio-económico não é menos inteligente ou menos trabalhador que os outros, apenas está em desvantagem. Os governos têm vindo a tentar diminuir esse fosso, mas este deve ser feito proporcionando melhores condições aos mais desfavorecidos e, não, prejudicando os mais favorecidos. Ou seja, deve-se tentar nivelar por cima e não por baixo, mesmo que seja mais fácil e barato o segundo.
+1
Em duas escolas da mesma cidade as posições no ranking mudam de ano para ano.
Num ano uma está zona dos 100 e a outra nos 300, noutro ano as coisas mudam.
Os professores são sempre os mesmos que dao as disciplinas de exame.
O que muda?
O ALUNO.
Se a escola tem a sorte de ter bons alunos naquele ano, pronto…sobe no ranking.
Os rankings nada tem a ver com as escolas ou professores (só influenciam 10%), mas sim com a qualidade dos alunos naquele ano específico.
As com melhores classificações atraem , não sei pq, os melhores alunos, que no fundo seriam bons em QQ escola.
É assim…
São as “fornadas” 🙂