Drones começam a multar nas estradas espanholas esta quinta-feira
Em tempo de férias, o que significa mais viagens e em alguns momentos a existência de mais tráfego nas estradas, são várias as iniciativas e campanhas levadas a cabo pelas entidades policiais para diminuir a sinistralidade.
Na nossa vizinha Espanha, além das autoridades policiais, os drones irão também ajudar a passar multas aos infratores, assim como colaborar na gestão do trânsito.
Se vai de férias para a Espanha é bom que cumpra todos os sinais e leis de trânsito! De acordo com um comunicado da Direção Geral de Trânsito (DGT), ao todo serão 11 os drones que irão ajudar estas férias no combate à sinistralidade rodoviária.
Segundo as informações, os drones irão começar a operar já a partir desta quinta-feira, dia 1 de agosto, e vão estar nos locais onde normalmente acontecem mais acidentes e onde há um maior trânsito de utilizadores vulneráveis, como ciclistas, motociclistas e pedestres.
De acordo com a informação do El Mundo, não se sabe se os drones vão estar também à caça de condutores em excesso de velocidade, tal como já é feito com os 12 helicópteros Pegasus da DGT.
De referir ainda que esta não é a primeira vez que os drones vão colaborar na fiscalização rodoviária, pois, já no período da Páscoa a Direção Geral de Trânsito recorreu a este tipo de equipamentos para vigiar as estradas espanholas.
Como funcionam os Drones da DGT
De acordo com o gráfico partilhado pela própria DGT, os drones têm uma autonomia de 20 minutos e podem operar a uma altitude máxima de 120 m.
Os drones estão equipamentos com uma câmara de alta definição. O raio de ação é de 500 m. O operador do drone recebe as imagens do equipamento e transmite-as para o centro de gestão. As infrações registadas podem ser utilizadas como prova de iniciar uma contraordenação. Essa contraordenação pode ser aplicada no momento por um agente da Guardia Civil ou tratada posteriormente pela entidades competentes.
Sabe-se ainda que os drones usados estão preparados para recolher imagens mesmo a grandes distâncias. Este tipo de equipamentos pode voar até 120 metros de altura e, no conjunto, vigiar uma área de 160 mil quilómetros de estrada da rede nacional.
A câmara dos drones tem a capacidade para realizar zoom até 2 km de distância. Três dos drones usados são certificados pelo Centro Espanhol de Metrologia e são essas que têm como missão denunciar as infrações. Os restantes drones serão utilizados para regular e gerir o trânsito.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: El Mundo
1 drone vigiar 160 mil km de estradas??!
Que disparate mais grande!
podia viajar pela europa e áfrica em linha reta xD
Da Europa até Africa, não… Dá para dar a volta ao mundo 4x!!!
A circunferência da Terra são ~40.000 km
R não me parece um disparate, mas um erro, todos erramos
Deve ser uma questão de 3 zeros a mais
Caro, não está difícil de perceber. Primeiro não fala num único drone, pelo menos são citados 11 😉 depois, a área total que têm jurisdição para atuar reúne 160 mil quilómetros de vias circuláveis, portanto, todas as estradas onde esta força pode atuar completam o módico número de 160 000 quilómetros. Percebeste?
Cump.
“Este tipo de equipamentos pode voar até 120 metros de altura e vigiar uma área de 160 mil quilómetros de estrada”
“Con estos aparatos la DGT puede vigilar 160.000 kilómetros de carreteras de la red nacional.”
…agora é só descobrir as diferenças…
Com estes equipamentos, a DGT pode vigiar 160 mil km de estradas na rede nacional.
Pois, e é isso que está no artigo ? Não me parece. Ora lê lá bem.
Já lá meti “no conjunto” para não ficares confundido 😀
Vítor, por essa ordem de ideas, como são citados 11 drones quer isso dizer que cada um só alcança 11 metros e algo de altitude!!!
Ou essa explicação só se aplica aos horizonte?
Não seria mais fácil incluir “ e com eles vigiar” no meio da frase e evitar a interpretação errada !!!
Bom dia Paulo. A frase não está difícil de perceber, aliás, em causa está um novo sistema e não um drone em si. Por isso é útil ler todo o texto e não apenas partes truncadas do mesmo. Penso que qualquer pessoa percebe que não se está a falar da capacidade exclusiva de um drone mas de um conjunto de mecanismos.
Cump.
Vitor, claro está pelos comentarios que nem toda a gente assim o entende e sim, esta difícil de perceber, especialmente se falarmos português e olharmos a pontuação.
A língua portuguesa tem destas armadilhas, uma virgula, ponto o ate mesmo um assento pode alterar por completo o sentido de uma frase.
Quanto a ler partes truncadas de um texto é algo que a imprensa nos ensinou, inclusive o pplware usa muitas vezes o mesmo conceito num cabeçalho para atrair o leitor.
Mas neste caso eu li o texto todo e em nenhum momento retirei uma frase fora de contexto. Neste paragrafo está escrito o seguinte:
“Sabe-se ainda que os drones usados estão preparados para recolher imagens mesmo a grandes distâncias. Este tipo de equipamentos pode voar até 120 metros de altura e vigiar uma área de 160 mil quilómetros de estrada da rede nacional.”
(Não é uma frase, é um paragrafo inteiro)
Apesar de estar no plural, a frase “Este tipo de equipamentos” passa a referencia ás caracteristicas individuais do modelo, assim quando escreve “pode voar até 120 metros de altura e vigiar uma área de 160 mil quilómetros” está a fazer referencia ao tipo de equipamento e a induzir em erro.
É certo de que se tenho a capacidade intelectual de discutir este assunto também tenho a capacidade de perceber que tal area de vigilancia é apenas alcançada usando varios drones em varios dias de vigilancia, porque os 11 drones no ar ao mesmo tempo, seguem sem ser capazes de cobrir os tais 160 mil Km, mas ao que o texto se refere é de que PODEM ser usados para vigilar qualquer parte dos 160 mil km de estrada Espanhola e nao que vão vigilar os 160 mil km de estrada na mesmo manhã, ou no mesmo dia.
Até porque o raio de ação é de apenas 500m e só tem 20 minutos de autonomia. (Vês como li o texto todo)
Mas pronto, agradeço-te o facto de teres exposto o teu ponto de vista e de comentares o meu, foi mais do que fez o Pedro que nem o meu comentario passou á implacável moderação, pode que tenha desrespeitado as regras ao ferir o orgulho de alguns.
Viva Paulo. Eu não entendo a dúvida, ainda não percebeste que é, como dizes e bem, “Este tipo de equipamentos”? É que nem falta uma vírgula nessa pequena frase. Acho que lendo tudo, sem truncar, está mesmo explicito. Abr.
Vitor, não está explicito, e o Paulo tem toda a razão. A vossa referência induz em erro (“Este tipo de equipamentos”)porque a reduz ao equipamento em si, quando o original em espanhol se refere ao conjunto de todos os equipamentos que vão ser usados. É semântica. E não custa nada admitir, caramba. Só estamos aqui para ajudar. Boa ?
@Censo isso é mais interpretação de cada um. Está simples de perceber.
Não tem nada. Como está está bem explícito. Desliga o complicómetro. Bom fds.
Não compliquei, até porque vocês já alteraram o texto, e agora sim, está refletido o espirito do artigo original. Não foi assim tão difícil, pois não ?
Boas. Sabes que a maioria, cerca de 99,9% dos leitores desse artigo, que são mais de 2 dezenas de milhar, perceberam, não complicaram e interpretaram corretamente. Contudo, também temos de estar atentos aos outros, mesmo os do complicómetro ligado 😉 e, claro está, adaptamos o texto. Não custa nada. 😉
Abraço, meu caro. Sempre a considerar-te.
Boas Vítor,
Em primeiro pedir que o meu comentário de ontem seja correctamente moderado, ele não era desrespeitoso nem ofensivo é como tal não desrespeita as regras deste fórum, assim não faz sentido estar em moderação á mais de 20 horas. Entretanto o texto já foi corrigido e o comentário deixa de fazer sentido, mas de qualquer forma deveria ser desbloqueado.
Em segundo lugar, como já te comentei antes, penso que todos (…ou quase todos) entendem o sentido que queria ser dado, mas aquilo que para vocês é o complicometro, para mim é a necessidade dos nossos meios de comunicação não assinaram a nossa língua.
Sim que se intendia, mas a construção estava errada … agora está melhor, mas ainda assim…
Vítor, essa conclusão que tiras, é, no mínimo, exagerada e totalmente descabida. No entanto, aqui do fundo da minha insignificância, me questiono sobre o porquê de terem mudado o texto do artigo, se estava bem … Eu até gosto de vocês. Já há muito tempo que vos leio e faço-o sempre que posso, como sabes, mas, caramba, um pouco de humildade fazia-vos bem.
Não sejas assim. Sabes que temos em grande consideração todos os visitantes e uma consideração especial a quem nos acompanha há anos como tu. Pessoas que há muito estão connosco e sabes que gosto de “puxar” por ti. 😉
Se foi alterado foi porque algumas pessoas não deveriam estar a perceber. Seguramente a ter sido alterado, que não vi onde, deve ter sido o autor. Mas estava fácil o entendimento.
Sabes que há sempre aquela proximidade aos nossos leitores, não os ignoramos. Achas que há mais humildade que essa?
Aquele abraço.
quando chegar a portugal vai ser tudo a dizer que é caça a multa
11 drones, 20 minutos de autonomia… são 220minutos no ar, quase uma tarde de trabalho.
Ainda metem baixa por trabalho excessivo.
E não é ? O problema da sinistralidade está nos comportamentos. Nas áreas não vigiadas os acidentes vão continuar a acontecer.
E a sinistralidade é culpa de quem?
Do governo, a forma de como se aprende a conduzir e a mentalidade de ensinar a passar no exame em vez de ensinar a conduzir são culpa do governo.
A mania da caça á multa simples através do uso de radar ao envés de ter policiamento a verificar as manobrar errôneas e acções de pedagogia é também culpa do governo.
Aqui existe tanta gente a criticar os maus condutores, mas quantos respeitam a regra mais básica da condução, a de conduzir o mais á direita possível?
Basta andar na estrada e ver que 1 em cada 20 respeita.
Mas claro, é também culpa dos governos que os carros descaracterizados da polícia sirvam só para apanhar os excessos de velocidade e façam de conta que o resto do mundo conduz à direita.
Sim tudo isto é culpa do governo que está mais interessado em ter uma fonte de rendimento garantida, Deus nos livre se agora aprendêssemos a conduzir como manda o código, o IVA subia para 27% e o IRS para 53% nos escalões mais baixos.
E as seguradoras lucravam menos, reduziam os empregados, aumentava o desemprego, aumentavam os custos com subsídios, …e por aí adiante. Paulo, o pessoal não entende e a culpa é sempre dos outros.
Do comportamento humano, desadequado, claro está. Difícil de entender ?
não, a gente finge, enfiamos o dedo dentro do c… e dizemos que é prevenção rodoviária..
Venham eles para cá.O estado selvagem de condução em Portugal é elevado.Coloquem ali umas câmeras na Ponte 25 abril e logo vão ver a barbaridade com que se conduz.
Elas estão lá.
Isto em Portugal era giro com a CNPD a esfregar as mãos.
Não sei se a malta via a coisa com bons «votos», pois, para passar multas há drones, mas, para prevenir a criminalidade e proteger o cidadão já não há…
ja agora se forem a frança tenham cuidado pq coise e tal drones.
https://pplware.sapo.pt/informacao/policia-francesa-drones-detetar-infracoes-rodoviarias/
Em portugal vão já imitar, os cofres da maioria absoluta têm que ficar bem cheios, é a prevenção rodoviária.
Claro que é prevenção. Se fores apanhado em excesso de velocidade num determinado sítio e te saírem 120€ (no minimo) do bolso, se calhar depois já não andas em excesso de velocidade! Como vês: prevenção!
Mas eu ando… hi hi
E tu também, ó puritano da tre…
Prevenção de quê ? Só há acidentes com excesso de velocidade ? Tás enganado, tudo isto só serve para colecta de mais uns trocos para os cofres do Estado que depois servem…bem servem para coisas que vais vendo por aí, se acompanhas a politica nacional, saberás do que falo.
O problema é dos construtores que fazem carros sem um limitador que detetei a própria velocidade das vias. Pois eu também fui multado, agora tenho cuidado.
Se é uma área a unidade deverá ser quilómetros quadrados. Se a unidade é quilómetros então a grandeza física deverá ser distância.
“vigiar uma área de 160 mil quilómetros”