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Descoberta a fonte das misteriosas ondas de rádio no espaço

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. George Orwell says:

    A radiação cósmica de fundo, pela primeira vez teorizada em1948 por George Gamov, Ralph Alpher e Robert Herman, todos da Universidade de Princeton, foi então apontada como uma futura comprovação ou “fóssil” do Big Bang, tido este como a singularidade inicial do universo.

    Posteriormente, em 1965, Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson, dos Bell Telephone Laboratories afirmaram ter detectado na práctica tal radiação cósmica de fundo conduzindo a que cientistas como Stephen Hawking dessem por provada a singularidade do Big Bang.

    Porém, será que a referida radiação captada em 1965 também se insere nos Fast Radio Bursts (FRB) e até proveio da mesma galáxia anã agora determinada ?

    Se assim foi, cai por terra uma imprescindível comprovação do Big Bang, ou seja, uma galáxia anã é suficiente para destronar a tese um gigante universo auto suficiente e por si mesmo criado “against all odds” uma vez que teria ultrapassado uma estreita probabilidade de de 1 / 1.000 000 000 000 000 000 000 000, conseguindo assim todos os equilíbrios de uma quase insustentável leveza para não colapsar, como se a matéria como realidade “en soit”, por exemplo uma pedra, fosse a exclusiva responsável por gerar, num último patamar evolutivo, um ser “pour soit”, que age para si em função da sua consciência, como é o ser humano e se dignasse a deixar para nossa descoberta, constantes como a da velocidade da luz, formas matemáticas perfeitas, entropias, leis primordiais, em tudo diferente do caos, do acaso ou de um jogo de dados.

    Na verdade, se a matéria, um “it from bit”, fosse tão omnipotente assim , equivaleria a que um “hardware” de um computador fosse capaz de gerar não só o “software” mas também o seu UTILIZADOR (o meu computador, decerto modesto, não faz isto e desconheço a existência de algum outro computador que o faça, mesmo que se trate um smart Android).

    A filosofia positivista da Ciência, antes tida por imbatível, já tinha desmoronado no início do sec. XX, mas reparo agora que, aparentemente, cada vez mais se assemelha à História na medida em que, tal como historiador faz com os factos históricos, também o cientista se comporta como um entre tandos “chefs” cozinheiros que vão ao galinheiro, escolhem a sua galinha para a cozinhar à sua maneira, de entre tantas maneiras possíveis.
    Que tal uma galinha anã num micro ondas ?
    É canja! Humm … yammi…. yammi.!
    Valha-nos um bom gosto e cinco estrelas ( anãs) no Michelin!

    • Gilgamesh says:

      Considero este tipo de comentário um ataque à ciência e ao método científico, muito contribuindo para a ignorância (cientifica) que vemos nas sociedades de hoje.

      …”A filosofia positivista da Ciência, antes tida por imbatível, já tinha desmoronado no início do sec. XX…”

      No entanto a Ciência continua a fazer sentido pois tem bases testadas, comprovadas e porque funciona, caso contrário bem poderíamos esquecer os tais “smart android” e/ou veículos autónomos movidos a energia elétrica produzida a partir de energia solar, eólica, etc,.

      Ainda bem que ciência nos permitiu estudar o átomo e as moléculas, efetuar diagnósticos, criar vacinas, antibióticos, colocar próteses ou efetuar transplantes.

      Ainda bem que a ciência nos trouxe Galileu, Kepler, Newton, Darwin, Wegener, Faraday, Maxwell e Einstein.

      Pena que por vezes a usemos para fazer tanta asneira…

      Quanto ao cosmos, não considero que uma emissão de ondas radio provenientes de um local específico, no caso de uma “pequena” galáxia, ponha em causa a radiação cósmica de fundo observável de todas as direções para onde quer que se aponte os dispositivos de deteção.

    • Luis says:

      Confundir alhos com bogalhos é no que dá… o que é que as Rajadas Rápidas de Rádio têm a ver com a radiação cósmica de fundo?

    • Socio Pata says:

      “Posteriormente, em 1965, Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson, dos Bell Telephone Laboratories afirmaram ter detectado na práctica tal radiação cósmica de fundo conduzindo a que cientistas como Stephen Hawking dessem por provada a singularidade do Big Bang.

      Porém, será que a referida radiação captada em 1965 também se insere nos Fast Radio Bursts (FRB) e até proveio da mesma galáxia anã agora determinada ?”

      Completamente diferente! Tiro ao lado!

    • Tiago says:

      A utilidade da ciência para a humanidade radica na capacidade de aprendizagem com os erros. Esta reflexão sobre o erro, a capacidade de o reconhecer é o que faz a ciência avançar e a humanidade beneficiar dela. É um belo exemplo para as pessoas como “George Orwell” perceberem os motivos porque devem estudar e conhecer antes de elaborar um comentário deste género.

      É que não tem ponta de sentido, ao fazer sugestões sem critério científico, fazendo uso do desconhecimento das matérias que invoca para estabelecer paralelos inexistentes e desta forma comprovar uma tese obsoleta, da inutilidade do método científico. Com a ironia de o fazer num comentário na internet… algo que só existe porque a ciência, num processo de tentativa e erro, experimentação de hipóteses e sua comprovação.

      “Na verdade, se a matéria, um “it from bit”, fosse tão omnipotente assim , equivaleria a que um “hardware” de um computador fosse capaz de gerar não só o “software” mas também o seu UTILIZADOR (o meu computador, decerto modesto, não faz isto e desconheço a existência de algum outro computador que o faça, mesmo que se trate um smart Android).”

      Aqui ainda pior, porque parte do princípio que o ser humano é um elemento externo à natureza, como um utilizador o é em relação ao computador que manipula. Premissas falsas, conclusões falsas. Com a agravante de colocar no mesmo patamar o desenvolvimento tecnológico humano com o desenvolvimento do cosmos, como se a escala de tempo fosse minimamente comparável.

      • George Orwell says:

        Com o devido respeito pelos comentadores acima e rogando a sua permissão e tolerância para tal, aproveito para responder a todos economizando este precioso espaço que o Pplware nos concede.

        Eu sou um admirador do progresso científico e devo-lhe muito.

        Crítica à Ciência não significa “ataque” à ciência e muito menos rejeição desta ou do método científico.

        Na Ciência também há lugar a interpretações diferentes de um determinado fenómeno.

        É justamente a recente descoberta científica que nos pode levar a questionar o que realmente foi detectado em 1965, a menos que a Ciência tenha passado a ter dogmas inquestionáveis eternamente imutáveis o que constituiria a antítese desta.
        A este propósito leia-se, por todos, a obra de Karl Popper, talvez o maior filósofo das ciências, para o qual uma proposição científica é a melhor excplicação para um determinado fenómeno e num determinado momento destinada a futura refutação.

        Na verdade, muito antes da presente descoberta :
        “A interpretação da radiação cósmica de fundo em micro-ondas foi um assunto controverso nos anos 1960, com alguns defensores da teoria do estado estacionário argumentando que a radiação de fundo era o resultado da difusão de luz estelar de outras galáxias. “
        in :
        https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_c%C3%B3smica_de_fundo_em_micro-ondas#Caracter.C3.ADsticas

        E, no rocante à matéria, há mais vida para além desta e a própria ciência pode vir a comprovar.

        Na verdade cientistas que revolucionaram a maneira como hoje concebemos o cosmos ou universo não acreditam na exclusividade da matéria como explicação única do universo como é o caso de Albert Einstein, Descartes e Leibniz, para citar só estes.

        Serão os citados anti-científicos ou ignorantes ?

        • Lars says:

          Heisenberg enxergou na física moderna uma ligação com a obra de Aristóteles, Erwin Schrödinger com o budismo e o hinduísmo, Niels Bohr com o taoísmo, e Wolfgang Pauli com a alquimia.

    • Lars says:

      La scienza ha come oggetto di studio la realtà, non la verità, per questo è fallibile e costantemente rivoluzionabile.

  2. Joaquim says:

    Ui metafísica….que bom!!!!

  3. alex says:

    Message says I’m looking for a friend

    Mensagem diz que estou procurando um amigo

  4. rc_joaopedro says:

    eu queria acrescentar uma teoria que me parece pertinente. É simples mas é o que considero mais provável:

    Para que os humanos consigam criar têm de pensar, ou seja, a realidade de cada era é imaginada ou pensada até ser materialmente visível tal como no dia-a-dia de um humano comum.

    Então não faz sentido que toda a criação (seja ela propositada ou não) não tenha sido previamente imaginada? Se assim for poderemos ter pais extraterrestres divinos ou não.

    • George Orwell says:

      Muito bom comentário.
      Para os cientistas a simplicidade tem sido nada menos que um sinalizador da verdade.
      A este propósito escrevera o renomado físico Richard Feynman, traduzindo,
      “A verdade revela-se sempre mais simples do que imaginávamos.”

      E a simplicidade que se infere das suas proposições impõem-se de uma forma esmagadora.

      Com efeito, foi preciso esperar 14 biliões de anos após a singularidade em que assenta a teoria do Big Bang para uma entidade, o ser humano, pudesse “finalmente” planificar e criar algo ?

      Tudo o resto para trás, ainda que organizado por leis e formas matemáticas perfeitas e simples foi obra de um acaso que nada planificou ?

      E não haverá, no passado, presente e futuro, uma outra entidade criadora para além do ser humano, ser este que só agora descobriu um novo órgão no interior seu corpo, o mesentério ?

    • Lars says:

      … “a alma é uma substância viva, simples e incorpórea, por natureza invisível aos olhos humanos, imortal, dotada de entendimento e inteligência e não possui uma imagem (forma) determinada”. Ela age com auxílio do corpo orgânico e comunica-lhe vida, crescimento, sentimento e força de geração. A inteligência ou o espírito pertence à alma não como algo diverso, separado dela, mas como sua mais pura parte. O que são os olhos para o corpo, assim é a inteligência para a alma. A alma é um ser livre, dotado de capacidade de vontade e ação. Ela é “suscetível de mudança por parte da vontade”…. – João Damasceno.

      http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/15283-a-doutrina-de-aleks

  5. Joaquim Sobreiro says:

    Agradeço o comentário de George Orwell . Não julgo as opiniões divergentes das ciências oficiais de serem a descartar rotulando-as de “metafísicas”. O tempo o dirá. Poderá haver um novo apoderamento da comunidade cientifica dominante de ideias que anteriormente recusou. Mente aberta independente e crítica é o que procuro ter.

    • Sujeito says:

      Tal e qual. É espantoso o quão cíclico é este processo. Muitas ideias fora do mainstream académico são repudiadas e mais tarde aceites. Umas são antigas, outras à frente do tempo mas o padrão comum parece ser, a cada descoberta, substituir um dogma por outro.

  6. joao says:

    A ciência que damos actualmente está a anos luz da verdadeira ciência…

  7. Sopradeixarclaro says:

    A long time ago, in a galaxy far far away…

  8. Raubar18 says:

    Não podemos fazer ou prever ciência para uma realidade que não a nossa. Agora uma coisa é certa, para a nossa dimensão a ciência é exata. O cidadão comum pode não conseguir explicar com rigor científico a teoria da relatividade e a física envolvida, mas percebe que ela antecipou varios fenómenos até então desconhecidos da Humanidade: desvio da luz por ação de um campo magnético, equivalência entre massa e energia, velocidade da luz constante no vácuo, etc. Todos eles experimentalmente comprovados…. mais tarde. E ainda há quem não acredite em ciência.

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