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dÉCIbEIS A MAIS: Detetados valores elevados no “inferno do céu” de Lisboa

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. PAULO SILVA says:

    Eu acho que deveriam fechar o aeroporto de Lisboa e assim acabava o problema, como ja temos o aeroporto de Beja e assim todas as pessoas de Lisboa iam voar pelo aeroporto de Beja, assim acabava os problemas ambientais.

    • Jorge says:

      Os problemas acabam empurrando os mesmos para perto da porta dos outros. É engraçado falarem em descentralizar, mas no final só o que não presta é que se descentraliza.

    • ToMa says:

      Já foi alguma vez de Lisboa a Beja? Acho que não. Muitas capitais têm aeroportos dentro da cidade.
      O problema das queixas do ruído provocado pelo aeroporto de Lisboa é um não problema, quando foi construído não havia habitação á volta, quem lá mora sabia ao que ia e se não gosta pode sempre mudar-se.

      • Tiago says:

        Perspetiva errada ! Quando foi construído o aeroporto os voos diários contavam-se em duas mãos ! e não havia voos noturnos ! Informação correcta dá trabalho !

        • ToMa says:

          O que foi construído primeiro, o aeroporto ou os prédios á volta?

          • Nuno says:

            Então e o Centro de Lisboa, já lá não estava? O avião não faz barulho só no aeroporto. E quem está por exemplo na Povoa de Sta Iria (Vila Franca) e leva com as aterragens norte à 1h30 da manhã? Sabiam ao que iam, quando decidiram morar dois concelhos ao lado do aeroporto?

    • Joao Ptt says:

      Sim, claro, uma das zonas mais habitadas do país (Lisboa e arredores) fica com o aeroporto a mais de 120 km de distância de Lisboa… parece mesmo uma proposta (nada!!!) realista.

      Mal por mal, preferia ver o aeroporto de Lisboa convertido em apenas base militar e vôos civis só de dignitários políticos, para ser a excepção e não a regra.
      Assim reduzia-se o tráfego aéreo e o barulho e mantêm-se uma infra-estrutura que pode sempre servir de reserva em caso de problema com o novo aeroporto principal.

      Em compensação alterava-se a Base Aérea N.º 1 em Sintra de base militar para um aeroporto civil, ficando esses meios concentrados na base aérea em Lisboa (no actual aeroporto).

      Contudo teriam de existir restrições óbvias que seria o de os voos de aproximação para aterrar serem feitos pelo lado do Oceano Atlântico para evitar sobrevoar zonas muito populosas de Lisboa e arredores, e os voos para sair do aeroporto serem feitos na direcção NE (nordeste) para não existir tanto perigo de colisão com aeronaves a aterrar e para evitar também sobrevoar zonas muito populosas pelo menos na fase de sair do aeroporto.

      Um problema muito óbvio é que para colocar um bom aeroporto (pelo menos duas pistas, na configuração sugerida no parágrafo anterior) naquele local terão de expropriar muitos terrenos e habitações ali à volta e alterar estradas (construir túneis ou até mesmo desviá-las ou elas desaparecerem por completo).

      Também terão provavelmente de colocar barreiras para cortar o som para não incomodar tanto a malta para os lados de Sintra quando os aviões se colocam para levantar voo.

      A altitude do local parece boa, é pouco provável que chegue ali um tsunami de pequena altura.

      O local já tem bons acesso a Lisboa e arredores através da A16 mesmo ali ao lado, assim como a linha de caminhos-de-ferro de Sintra a coisa de 3 km… que eventualmente pode ser estendida para dar acesso directo ao aeroporto e assim deixar os turistas estrangeiros e portugueses mais descansados que terão várias alternativas de transporte para chegarem onde querem.

      Ainda acresce a isto a existência da Linha de Oeste do outro lado (que também pode ser estendida para dar acesso directo ao interior do aeroporto), que apesar de estar actualmente praticamente abandonada, pode ser facilmente reabilitada e eventualmente até duplicada e fica a servir todas as comunidades ao longo da mesma (incluindo mas não limitado a Mafra, Malveira, Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, São Martinho do Porto, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz e Coimbra. Embora acima de Leiria, provavelmente já seja mais discutível se o novo Aeroporto de Lisboa seria melhor que ir ao Porto… mas escolha nunca fez mal a ninguém.)

      Ou seja fica servida toda a antiga região da estremadura.

      Apesar da Base de Sintra ser uma base militar, e os militares não gostarem de ceder bases militares… se for para transformar o Aeroporto de Lisboa em base militar a receber apenas praticamente voos civis de dignitários políticos, já me parece mais credível que aceitem melhor e não façam pressão para que não aconteça nada.

      Ainda tem a vantagem de estar mais afastado da falha sísmica ali do rio Tejo.
      Outra vantagem é que se existir problemas com as pontes que atravessam o rio Tejo toda a população de Lisboa e arredores não fica automaticamente com o acesso cortado a um eventual aeroporto que estaria do outro lado do rio.

      • Joao Ptt says:

        A parte de instrução talvez fosse melhor deslocar para Tancos ou mesmo Monte Real… ou na loucura mandá-los para Évora ou Beja… e utilizar as infra-estruturas existentes ou construir novas.

  2. Lecas says:

    A culpa é de quem construiu e deixou construir edifícios, o aeroporto já lá estava!

    • falcaobranco says:

      Digo o mesmo… parece-me que dá a entender que a ZERO quer fechar o aeroporto…tenham vergonha… tantos aeroportos pelo mundo fora que estão no meio das cidades e têm mais movimento que o nosso… por isso é que o nosso país não cresce…

  3. Frank Sinatra says:

    Não haveria hipótese de os aviões cruzarem a capital em “ponto morto”? Assim, já não faziam tanto barulho…

    • Jorge says:

      Ou então desligarem os motores. Para baixo todos os santos ajudam

    • ToMa says:

      Como é que um avião levanta voo com os motores em “ponto morto”?

      • José Moreira says:

        ToMa, eu escrevi “cruzar a capital”, não disse “levantar voo”. Claro qe poderás, sempre, argumentar que o máximo ruido é feito no “take off” etc. etc. Mas não vamos por aí, que não era esse o meu caminho. Mesmo nas situações mais dramáticas, um pouco de humor nunca fez mal a ninguém, aliás, o humor é sinónimo de inleligência, como diria Mao-Tsé-Tung, se soubesse falar português.
        Era esse o meu caminho.

  4. LR says:

    Realmente, a poluição sonora (e não só) causada pelos aviões em Lisboa é grande. É também um facto que, em caso de acidente com um “pássaro” destes durante o levantar ou aterrar, a tragédia será enorme.
    Mas, então, o que sugere esta associação? Quais as alternativas que propões, seguramente isenta de quaisquer pontos negativos?
    E, apenas por curiosidade, terá sido uma coincidência terem feito as medições em dois dias que, para quem sabe um pouco, se sabia que os aviões iriam levantar no sentido Norte/Sul? Sobrevoando a zona onde faziam a medição precisamente no momento em que o ruido dos reatores é muito superior, durante a decolagem? Ele há coincidências engraçadas.

    • José Moreira says:

      Bem observado! Desconhecia as circunstâncias das medições. A ser como dizes, falar em “manipulação” é elogio. Prefiro “desonestidade intelectual”.

    • F Gomes says:

      Em minha opinião e porque os aviões passam mesmo por cima do meu prédio às 01, 02, 03, 04, 05, 06:00 horas da madrugada e seguintes (de dia já não incomoda tanto dado o ruído do trânsito, dos escapes livres das motos, de certo tipo de “latas” de 4 rodas, das businadelas tipo ruminantes e outras), não vejo onde essas medições de ruído sejam “coincidência” com a descolagem dos aviões no sentido Norte/Sul, porque a passagem simples por cima dos prédios já a uma baixa altitude, provocam constrangimentos a quem se encontra a descansar (dormir). Então mas a lei do ruído não é para ser cumprida? Regulamento Geral do Ruído
      Decreto-Lei n.º 9/2007
      Diário da República n.º 12/2007, Série I de 2007-01-17
      Artigo 20.º
      Funcionamento de infra-estruturas de transporte aéreo

      1 – São proibidas nos aeroportos e aeródromos não abrangidos pelo disposto no Decreto-Lei n.º 293/2003, de 11 de Novembro, a aterragem e a descolagem de aeronaves civis entre as 0 e as 6 horas, salvo por motivo de força maior.
      2 – Por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas dos transportes e do ambiente, pode ser permitida a aterragem e a descolagem de aeronaves civis entre as 0 e as 6 horas nos aeroportos e aeródromos que disponham de um sistema de monitorização e simulação de ruído que permita caracterizar a sua envolvente relativamente ao L(índice den) e L(índice n) e determinar o número máximo de aterragens e descolagens entre as 0 e as 6 horas, de forma a assegurar o cumprimento dos valores limite fixados no artigo 11.º
      3 – A portaria referida no número anterior fixa, em função dos resultados do sistema de monitorização e de simulação de ruído, o número máximo de aterragens e descolagens permitido na infra-estrutura de transporte aéreo entre as 0 e as 6 horas, a identificação das aeronaves abrangidas em função do nível de classificação sonora de acordo com as normas da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), bem como outras restrições de operação.
      4 – As aeronaves a operar no território nacional devem ser objecto de certificação acústica de acordo com as normas estabelecidas pela OACI.

      Ah! Mas estamos em Portugal onde as leis são aplicadas de vez em quando e quando existe “interesses” nisso… É como a lei do Código da Estrada, “permitindo” o estacionamento selvagem (artigos 48º. e 49º.), desobediênca a sinais de trânsito, etc. …

    • censo says:

      Realmente é estranho. Pois normalmente os aviões descem pelo lado da cidade.

  5. Ricardo Gonçalves says:

    Que estudos convenientes para empurrar o aeroporto para a margem sul, só que lá vai ter o mesmo impacto ambiental.

  6. pirata das cavernas says:

    tanto monte para limpar e estes gajos so sabem medir o som dos avioes loooooooooooooool
    e trabalhar que é bom , nao querem ?

  7. Francisco Santos says:

    Tiveram “sorte” , o vento estava de sul e os aviões sobrevoavam Lisboa com os os motores em pleno, normalmente passam sobre Lisboa para aterrar. Habitualmente é Sacavém a sofrer com o ruído 😉

    • Miguel says:

      Nos “rezamos” sempre para descolar para norte porque infelizmente no nosso aeroporto quando descolamos para sul, na 21, há constantes atrasos.
      Mas diria que os números de descolagens para sul ou Norte (na 3 ou na 21) são praticamente os mesmos e o vento é só um dos fatores.

      • Paulo L says:

        Eu trabalhei no aeroporto Lisboa durante 15 anos (agora estou no de Barcelona) e tinha no meu escritório uma foto seria do aeroporto em 1940 e troca o passo.
        Impressionante era um descampado á volta do aeroporto.
        Quem se queixa, foi para lá morar depois do aeroporto existir, os aviões já lá faziam barulho.

        Querem silêncio, vão viver para o interior.

  8. Miguel says:

    Não existem milagres, apesar dos novos motores terem diversos sistemas para diminuir o ruídos é impossível que um avião, principalmente na fase de descolagem, faça barulho. Há bastantes e mais complexos problemas do que o ruído criado pelos mesmos, e notório que o o enquadramento em que se encontra, principalmente a pista 3 do aeroporto passa por cima de vários bairros e edifícios da cidade mas quando estes foram construídos a pista estava lá, o aeroporto estava lá e os aviões já existiam. Se deveria ser feito um novo aeroporto, devia, mas não há dinheiro e durante muitos anos a Portela vai existir e este problema não vai desaparecer.

  9. pcrat says:

    Todos os dias pelas 05h começam a aterrar os voos carga no aeroporto, é estranho dizerem que a lei diz que é a partir das 06h, quando todo o santo dia as 5h atravessa lisboa um avião da DHL, deve ser o primeiro a chegar a lisboa… Deve ser um avião diferente dos passageiros, deve ser de excepção…

    • Paulo L says:

      Pobrezinho, o avião grande e mau acorda o menino?
      Então tem bom remédio, mude de casa, o aeroporto já aí estava quando você se mudou. Sabia das condições ou pensava que as turbinas dos aviões eram eléctricas e não faziam ruído?

      Por mim retiravam as limitações de descolagem e aterragem, é uma estupidez que obriga voos intercontinentais a fazer autêntica magia nas rotas para aterrar por volta das 6 ou 7 da manhã.

      O aeroporto foi construído fora da cidade por um motivo, eu nunca entendi a necessidade de cercarem o aeroporto com habitações, assim como não entendo a estupidez de ir morar num sítio onde se sabe que passam aviões a baixa altitude.

      • José Moreira says:

        Não é preciso rezar. Em Portugal, designadamente na zona na zona litoral, os ventos sopram quase sempre de norte. E, não, as descolagens para norte não são equvalentes às para sul. Estas últimas ocorrem quando se aproxima chuva, ou já está a chover com previsão de continuação de chuva.

        • Miguel says:

          Se foi uma resposta ao meu comentário deve ter entendido mal o que eu escrevi, quando utilizei a expressão rezar falo no facto de nos, pilotos, quando aterramos ou descolamos de Lisboa querermos em situação normal que a pista em uso seja a 3 (sul/norte) devido a uma questão de horários, visto que sempre que a pista em uso é a 21(norte/sul) existem atrasos constantes, e o maior facto é a necessidade da maioria das aeronaves terem de cruzar a pista 03/21 para percorrer o taxiway Sierra todo e alinhar apenas na cabeceira da 21. Claro que não existe apenas um fator para a escolha da pista em uso, como uma pessoa fora da área pensa.

          • José Moreira says:

            Sim, entendi mal o comentário, do que peço desculpa. Mas após a explicação torna-se mais compreensível e lógico 🙂

          • LR says:

            Desculpe a pergunta, mas onde cruzam a 3/21 para poder posicionar no início da 21/3?

          • LR says:

            Ou, se me permite, reformulando a questão: quando cruzam a 03/21 para decolar da 21/03?

          • Miguel says:

            Ou pelo Taxiway Sierra ou pelo Uniform, em situações excepcionais percorre-se a pista 35/17 até ao final saindo da mesma no taxiway Sierra 3.

      • José Moreira says:

        Só posso concordar. O aeroporto do Porto está situado bem fora das cidades envolventes – Matosinhos, Maia e Porto. Se, de repente, as entidades alegadamente responsáveis decidirem desatar a construir nas zonas envolventes, muda-se o aeroporto? Claro que é mais razoável que se impeça a construção, mas temos de pensar que poderá haver outros int€r€ss€s.

    • F11 says:

      Gostava que me explicasse qual a grande diferença entre aviões cargueiros ou de passageiros que influencie o barulho dos mesmos.

      • ToMa says:

        Os aviões de carga geralmente são aviões que já foram de passageiros, geralmente são modelos mais antigos daí serem mais ruidosos.
        As queixas sobre o ruído devem-se ao facto dos aviões de carga operarem em horas de menor tráfego; noite e madrugada.

        • F11 says:

          Os aviões de carga que passam em Lisboa normalmente é um B757-200 a operar com a pintura da DHL e um B767 que opera entre Lisboa e Porto, os restantes são voos pontuais de carga e comerciais de passageiros que obviamente também trazem carga. O 757 e o 767 são aviões tanto usados comercialmente como em carga durante todo o dia em Lisboa e se estiver dentro do assunto vera que um 757 ou um 767 é menos barulhento que um A340 ou mesmo que um A330ceo. Por isso a questão dos aviões de carga é falsa e não é por aí que se ouve o barulho. A partir das 5h da manhã e normal haver mais barulho que é quando chegam os WB vindos das Américas.

          • ToMa says:

            Mas claro que a questão dos aviões de carga em Lisboa é uma falsa questão.
            Estes ecologistas de vez em quando querem dar sinais de vida daí iniciativas como esta.

  10. Tone says:

    dB ou dB(A) ou dB(batatas)?

  11. José Moreira says:

    @LR se não estou em erro não é preciso cruzar. Saindo, por exemplo. da porta 142, segue o taxiway R1, R2, U4 e U5, e encontra-se na cabeceira 21. Já para alcançar a cabeceira 03 terá, aí sim, de cruzar a pista 17/35. Mas haverá, certamente, quem explique melhor que eu.

    • Miguel says:

      O que acontece várias vezes, normalmente com os NB é percorrer o U4 e U5 e alinhar “a meio” da 21, que por vezes é suficiente para o Take Off (isto depende de muitos fatores) para chegar à cabeceira temos mesmo de cruzar a pista ou pelo Taxiway U ou S.

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