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Computadores ameaçam substituir jornalismo

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Alexandre Amaral says:

    Sinceramente acho o computador uma maravilha técnologica fantastica que em muito podia ajudar o jornalismo e tantas outras areas da nossa sociedade. O que se vê (infelizmente) é uma grande parte dos “senhores” jornalistas em vez de usarem o computador como um meio para alcançar um fim na sua vida profissional simplesmente dependem dele (dicionarios, correções automaticas,etc).Deixam de saber escrever Português convenientemente, basta ligar a tv ou simplesmente olhar para um qualquer site associado a um jornal para ver os maiores pontapés gramaticais e de sintaxe que deviam ser simplesmente proibidos numa profissão tão associadas as letras como é o jornalismo. Todos os ser humanos podem errar não está ai o problema, o problema vem do total banalismo na profissão onde muita das vezes prefere-se caras bonitas á competencia.

  2. roliveira says:

    Pois é… Os jornais hoje em dia já estão a lutar para não morrer, para isso começaram a migrar para as edições online.

    Esta tecnologia, pode de facto ser revolucionária no jornalismo, mas no caminho vai deixar muitas pessoas completamente válidas sem emprego.

    Claro que o mesmo acontece em outras áreas onde a tecnologia vai evoluindo.

    Mas o estilo jornalistico da pessoa que escreve também não conta? Que estilo de jornalismo vamos ter ou o que os computadores vão gerar, o mais isento? o mais sensacionalista?

    Será que estes algoritmos inteligentes têm a capacidade de reproduzir os vários estilos jornalisticos?

    Teremos que ver… o futuro depende destas perguntas respondidas e outras.

  3. Viriato says:

    Não me parece que o “Jornalismo” ou o “Jornalista” estejam ameaçados uma vez que o o cunho pessoal que cada jornalista deixa na sua escrita é o que faz a diferença entre uma mesma noticia ou artigo.
    Não creio que um algoritmo por mais bem desenvolvido que seja consiga substituir a imaginação humana na expressão escrita ou oral.
    O Jornal, esse sim está ameaçado pela blogosfera, eu por exemplo venho regularmente a este Blog para saber noticias relacionadas com o meu interesse em tecnologia e como resultado disso recorro cada vez menos aos Jornais ou Revistas da especialidade.

  4. Serva says:

    Boa tarde ,

    Penso que o caminho será mais esse o de desaparecer o formato em papel e todos recebermos as noticias na forma digital , eu neste momento sou um exemplo disso mesmo , leio tudo em formato digital , e mais tenho assinaturas da minha área de trabalho Internacionais que de outra forma tinha dificuldade em receber , ou melhor recebia via postal muitas vezes em mau estado ,

    Penso que o jornalismo de investigação esse terá sempre um lugar e depois otra coisa que é preciso dizer é que são precisos jornalistas ou como lhes queiramos chamar para alimentar esse algoritmo que de outra forma ficaria esvaziado de conteúdos .

    Aceitem os meus sinceros cumprimentos

    Serva

  5. Henrique C. says:

    Mudam-se os tempos mudam-se as vontades.
    Quantas profissões e seus utensílios não desapareceram com o evoluir dos tempos e da tecnologia?

  6. Pisca says:

    Escrever uma noticia, tem sempre, mesmo que digam que não, uma posição que pode ser politica ou de paixão de quem a escreve, não há “isenções”, como se pretende fazer crer porque não somos acéfalos (alguns bem tentam ser e que sejamos)

    Na base da “feitura” da noticia deverão constar sem falta as seguintes respostas: Onde/Quem/Como/Quando e Porquê (este ultimo é discutível, em inglês os chamados 5W, penso que era o dono de um grande jornal americano quem apresentou primeiro esta forma, é básica esta regra

    O simples facto de responder aos 5W, e relevar o que mais nos interessa ou achamos importante, dá sempre a tal posição politica e ou de paixão, mesmo que digam que não é instintivo e por vezes propositado

    Um computador nunca terá a mais simples e básica das funções do cérebro humano, o livre arbítrio

    Quanto ao que se escreve por aí, basta dar uma volta nuns comentários e ver a desgraça (não falo em especial deste forum)

    E como dizia Ferraz da Costa – Ex-CIP, esta gente acaba cursos e mestrados incapazes de alinhar uma simples carta a pedir qualquer coisa

    Nem todos felizmente

    • Enfim says:

      Boa resposta e concordo com a maior parte. Permite-me apenas algumas ressalvas:

      – “Um computador nunca terá a mais simples e básica das funções do cérebro humano, o livre arbítrio” – nunca digas nunca, ainda mais neste tipo de área;

      – “Quanto ao que se escreve por aí, basta dar uma volta nuns comentários e ver a desgraça (não falo em especial deste forum)” – podes falar à vontade sobre este forum/site e tantos outros. Embora site perfeitamente válido e que visito com assiduidade, vejo comentários de bradar aos céus, seja em conteúdo, gramática ou mera validade. Aliás, alguns comentários é que parecem produto de algum (muito) deficiente algoritmo de “inteligência” artificial.

      Infelizmente o português continua a ser uma disciplina extremamente abandonada e nada apreciada na maior parte dos estudantes. Recordo-me de ouvir incessantemente discussões sobre a validade de existir o português em cursos tecnológicos, e ter vontade de responder à letra, mas resolveria muito pouco. Escreve-se muito mal, sejam licenciados, mestrados ou o resto dos portugueses.

  7. Pedro Costa says:

    Não acredito que este tipo de algoritmo venha totalmente substituir o jornalismo.
    Agarrem em qualquer tipo de jornal e vejam que a maior parte das notícias têm um vinculo pessoal quase de crónica ou de opinião. Já são bastante raras (na minha opinião) as notícias que pura e simplesmente informam o leitor (e que na minha opinião fazem falta), cada vez que abro o jornal qualquer notícia tem a visão do jornalista sobre o assunto sendo a isenção nas notícias cada vez mais rara e não como devia ser a regra.
    Ora, dito isto, este algoritmo pode na realidade favorecer um retorno à isenção jornalística nas notícias, publicando só e apenas as notícias de forma totalmente isenta. Deixando os jornalistas livres desta tarefa repetitiva de junção de factos para aquilo que que apenas um humano pode fazer…. criatividade, jornalismo de investigação, crónicas e opiniões.
    Para terminar, embora este algoritmo possa fazer textos noticiosos, alguém (possivelmente um jornalista) terá sempre de fazer o input dos acontecimentos… não me parece que ele consiga sozinho descobrir que houve um atentado terrorista, ou por quanto é que o Benfica perdeu ontem….

    • roliveira says:

      Mas se for preciso um jornalista, afinal para que é preciso este software ? 🙂

      Poderá sim precisar de um engenheiro informático para introduzir todos os dados do jogo na base de dados da aplicação (base de conhecimento).

      Agora as notícias depois dos dados todos é que são geradas 😉

  8. Janus says:

    O meu computador já tem isso. Raramente consigo escrever o que realmente quero pois substitui algumas palavras por termos próprios dele e acaba por sair uma cagada.

    Nem fui eu que escrevi cagada acima foi o xyhgg456Dgh tenho de tratar disto.

    Se por acaso aparecer por aqui um comentário assinado xyhgg456Dgh já sabem que não fui eu. Ah! E torca-me as letras tabemm.

  9. nutribarbosa says:

    Olá a todos, tenho aproveitado as dicas para o OS Lion, mas quem sabe se posso mudar o nome à pasta PESSOAL ou HOME, que tem o meu nome e eu queria abreviar, não sei se é possível, eu não sei como fazer, muito obrigado à comunidade deste sítio. Cumprimentos

  10. Livrepensador says:

    Uma notícia deverá ser sempre dada por um humano. Assim que tal aconteça (e vai acontecer devido aos “custos”) ai apenas absorvo o essencial. E todos temos que lutar contra isto. Actualmente, as mesmas notícias são dadas de igual forma em vários jornais e revistas. Resultado? Não compro nenhum.

  11. Ricardo G. says:

    Quem aceitar o – vá lá que seja – jornalismo produzido por algoritmos de IA merece o produto cultural que vai consumir. O papel do jornalista vai muito além de organizar informações já disponíveis ou alimentar feeds de notícias – quer em veículos impressos, websites ou mesmo blogs.

    Como graduado nas duas áreas de conhecimento (jornalismo e TI) e há décadas no mercado, posso assegurar que o bom jornalismo pode até morrer, mas não ocorrerá o processo de substituição. Haveria uma morte e um nascimento, no máximo, não necessariamente envolvendo a mesma entidade.

    Com a informática permeando praticamente todos os campos da atividade humana, vejo-a, em algumas ocasiões, como sendo uma solução em eterna busca por um problema. Parece-me o caso aqui.

    Em tempo: a tecnologia – entendida como resultante da aplicação prática de aquisições da ciência, e não necessariamente como algo que se vale do uso de eletricidade e eletrônica – não começou a “dar os primeiros passos” um século após a Revolução Industrial, eis que neste meio tempo continuou havendo produção de conhecimento e aplicação prática do mesmo. A própria Revolução Industrial é um exemplo disso, tendo carreado para seu bojo aquisições de diversos ramos da ciência, notadamente da Física.

    Em tempo 2, uma pergunta sobre o lide: quando a sociedade não foi “fruto da evolução dos tempos”? Não o terá sido desde sempre?

  12. cpncoiote says:

    Cuidado com o Titulo do Artigo.
    Jornalismo não é o mesmo que veículos de imprensa, como os jornais de papel, revistas, rádio, televisão, rádio, web, etc…
    O jornalismo não é, nem será substituido por computadores.

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