Burnout: conheça as 6 áreas profissionais mais afetadas
É um termo que entrou recentemente no léxico dos problemas de saúde mental. E a verdade é que existem profissões mais propensas a provocarem sensações de burnout nos trabalhadores. Como as Tecnologias da Informação ou a Saúde. Mas há mais.
Stress crónico: síndrome de burnout
O burnout é um fenómeno cada vez mais comum no mundo profissional, especialmente em áreas onde a pressão, o stress e a responsabilidade são elevados.
Este estado de exaustão física e emocional, resultante de um esgotamento prolongado, pode ter consequências graves para a saúde mental e física dos trabalhadores.
Não obstante qualquer trabalhador poder estar sujeito a uma situação de burnout (pelas mais variadíssimas razões) a verdade é que existem áreas onde isso acontece com mais frequência.
- Saúde: Os profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e auxiliares, estão na linha da frente no que toca ao risco de burnout. A pressão constante para tomar decisões rápidas e de alta responsabilidade, longas horas de trabalho e, em muitos casos, a falta de recursos humanos e materiais, contribuem para níveis elevados de stress. A pandemia de COVID-19 exacerbou esta situação, com muitos profissionais a trabalhar em condições extremas, levando a um aumento significativo de casos de burnout.
- Educação: Professores e educadores são frequentemente afetados pelo burnout, devido às exigências emocionais e intelectuais da sua profissão. Além de gerir grandes turmas, muitos professores têm de lidar com alunos com dificuldades de aprendizagem, pais exigentes e uma carga administrativa crescente. A pressão para alcançar resultados académicos elevados, combinada com a falta de reconhecimento e suporte, pode levar a um esgotamento emocional severo.
- Tecnologia da Informação (TI): A indústria da tecnologia é conhecida pelo seu ritmo acelerado e pela constante necessidade de atualização e inovação. Profissionais de TI, especialmente programadores, engenheiros de software e especialistas em cibersegurança, enfrentam prazos apertados, longas horas de trabalho e, muitas vezes, a pressão de resolver problemas complexos de forma rápida. A cultura do “sempre ligado” e a falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal aumentam o risco de burnout nesta área.
- Finanças: O sector financeiro, especialmente em áreas como a banca de investimento, corretagem e gestão de fundos, é outro campo onde o burnout é prevalente. Os profissionais deste sector lidam com grandes responsabilidades, incluindo a gestão de grandes quantias de dinheiro e a necessidade de tomar decisões rápidas que podem ter consequências significativas. A cultura de trabalho intensivo, onde longas horas são a norma, e a constante pressão para gerar lucros elevam o risco de burnout.
- Serviços de atendimento ao cliente: Trabalhar no atendimento ao cliente pode ser extremamente desgastante. Os profissionais desta área lidam frequentemente com clientes insatisfeitos ou difíceis, o que pode levar a um stress emocional significativo. A monotonia do trabalho, combinada com a pressão para manter altos níveis de satisfação do cliente, pode resultar em esgotamento.
- Recursos humanos: Os profissionais de recursos humanos também estão em risco de burnout, principalmente devido à natureza sensível e emocional do seu trabalho. Gerir conflitos no local de trabalho, lidar com despedimentos e tomar decisões que afetam diretamente a vida dos colaboradores pode ser emocionalmente desgastante. Além disso, a necessidade de equilibrar as exigências da administração com as necessidades dos funcionários aumenta a pressão sobre estes profissionais.
Prevenção e intervenção
Para combater o burnout, as organizações precisam de adotar uma abordagem preventiva e proativa. Isso inclui a implementação de políticas que promovam um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, o oferecimento de apoio psicológico aos funcionários e a criação de ambientes de trabalho onde a comunicação aberta e o reconhecimento do trabalho sejam valorizados.
Além disso, os próprios trabalhadores devem estar atentos aos sinais de burnout e procurar ajuda assim que começarem a sentir os primeiros sintomas. É que esta é uma realidade em muitas áreas profissionais, especialmente naquelas que envolvem altos níveis de responsabilidade e stress.
Eu não quero psicologos, quero é menos horas de trabalho ou menos trabalho no geral.
Ora nem mais.
Muda de emprego
Se não estiverem metade do dia em conversas da treta e se trabalharem nas horas de serviço não entram em burnout!
O problema passa muitas vezes por teres um “chefe” que cada vez que vai ao WC vem com uma ideia nova
Conversar provoca burnout? Ok. Vou registar lol
És um bocado b/&$o! Vou explicar por outras palavras, o que o OraBolas quis dizer é que se tiveres metade do teu tempo à conversa, depois andas a correr para fazer as tuas tarefas e consequentemente entras em burnout. Percebeste ou queres que faça um desenho?
Claro que percebi. Quem trabalha poucas horas a “fundo” tem mais burnouts do que que trabalha 8 e 12 horas. Faz todo o sentido LOL
Sejamos honestos…é uma generalização estúpida e sem qualquer fundamento 🙂
O problema aqui não é trabalhar poucas horas a fundo e ser bastante produtivo.
O problema é andarem na conversa no café, no telemóvel e o trabalho vai acomulando…
Depois claro como é óbvio vem a pressão do chefe do chefe do chefe etc…
Depois tens de andar a correr e tantar fazer 30 coisas ao mesmo tempo, depois ficas chateado porque precisas de outro departamento para dar seguimento, e esse também pensa…
“Enviei isto há 2 meses ele andou a dormir, agora está com pressa? Aguenta te”
E andas a levar na cabeça, porque?? Porque andas te no café e na palheta.
Se cada um fizer o seu bem e a bom ritmo, não há problema.
Da tempo para tudo, para a conversa e para o café, mas não é passar manhãs internas na treta..
Depois choram são os coitadinhos…
Já vi muitos,, mas normalmente quando mudam de empresa, passado uns tempos vem que é tudo igual, e muitos arrependem se ou ganham juízo e ficam na linha, outros vão ser sempre os mesmos coitadinho… E nunca vão sair da cepa torta.
Entendo tudo isso obviamente mas pela minha experiência os que passam a vida na palheta são os mesmos que depois saem descontraídos e não vão pra casa a pensar no trabalho mas obviamente haverão exceções.
Os casos que presenciei de burnouts por acaso foram de malta relativamente atinada e nada chorões. Os chorões querem é conversa 😀
“Da tempo para tudo”.. lol
Gostava de te ver a gerir equipas e projectos em múltiplos timezones com reuniões overlapped.
Tempo para tudo é para funcionários públicos ou pessoas sem progressão de carreira
Não é só a profissão que conta, acho que o que conta mais é a dedicação e profissionalismo individual de cada um
Conheço pessoal que nunca na vida vai ter esse problema, não se preocupam com o trabalho, por isso seja para a esquerda ou direita é sempre igual.
Como podem ver, aparentemente todos excepto trolhas não sofrem de burnout.
Considerem uma mudança de profissão ao ar livre, com actividade física para se manterem em boa saúde
Como jardinagem? Isso depende do “patrão”. Se trabalhares onde eu trabalho, tu farás sozinho o trabalho que podia ser distribuido por 3a 4 pessoas. E acabas por ficar stressado também a menos que consigas borrifar-te para o assunto, coisa que eu não consigo fazer…
Tenho pena das pessoas (profissões descritas do artigo) que sofrem de burnout, a sorte que o meu avô teve, que começava a trabalhar ainda o sol não tinha nascido e só parava quando já não havia luz natural e a minha mãe (sozinha), quase nas condições idênticas as do meu avô, com dois empregos, nunca sofreram burnout e ainda tinham disposição no final do dia para dar atenção a família.
Eram guerreiros ao contrário dos flores de estufa de agora.
Grandes pessoas se fizeram/criaram antigamente…
@Como é que é, isso foi no tempo da outra senhora, o meu avô era pastor e só comiam carne no dia de natal, mas tu e eu já não queres essa vida para nos nem para os nossos.
Olha a taxa de alcoolismo que existia na altura e olha hoje, talvez fosse a medicação para o burnout
Na altura eram “escravos” do trabalho, não sei se viviam ou só apenas sobreviviam.
Isso, antigamente não haviam burnouts, nem depressões…cancros…e a esperança média de vida era muito mais elevada.
Não sei se era. Pelo contrario. A esperança media de vida era inferior, e as pessoas não chegavam a idades onde tipicamente o cancro aparece. Por outro lado, não havia muitos diagnosticos. Não estou a dizer que hoje há mais ou menos, mas é necessário colocar tudo na equação.
Exato, estava a ser irónico 😀
Mas burnouts não existiam, não existia a ocupação mental dos dias de hoje
Tenho exemplos desses na família, e isso é muito fácil de explicar, esse tipo de trabalho é menos susceptível à burnouts porque não sobrecarrega a cabeça, e o corpo está mais bem capacitado para aguentar trabalho físico que a cabeça determinados níveis de stress, eu quando trabalhava lá fora tive um burnout e nunca pus um sick day na minha vid, apenas não conseguia produzir o mesmo.
Quem me dera que a minha paixão fosse algo como agricultura, infelizmente é IT e cenas
Falta ai moderador dos comentários da PPware
Hehehe naaa embora os milhares e comentários que mensalmente os moderadores têm de moderar, a malta com algumas “personagens” ri-se a perder. Mas, o que temos notado, desde que mudaram as regras, é que os nossos leitores sabem as regras, e já as executam. Já se corrigem uns aos outros. E alertam-nos. Há muita gente útil a comentar. O que é TOP.
esquecem-se que as fabricas muitas das vezes os patroes querem e resultados e produção pra ontem independentemente se fazes 8 ou 12 horas por dia… Eu trabalho na panificação e muitas das vezes eu bem quero sair mais cedo ou na hora devida mas são mais a vezes fora de horas do que no horario estipulado.