Bosch Portugal: Capital humano aumentou para mais de 4.450 colaboradores
Numa visita à Bosch Portugal, com destaque para a unidade de Braga, ficamos a conhecer uma empresa que é das mais importantes para o país quer no capital humano, quer mesmo em termos de valor gerado no mercado.
Segundo as informações reveladas pela própria empresa, a Bosch aumentou vendas em Portugal em 37% para 1,5 mil milhões de euros. A par disso, o capital humano também aumentou cerca de 12% em 2017 para mais de 4.450 colaboradores.
A empresa, que trabalha, por exemplo, com os maiores players do mundo na área automóvel, referiu que o seu crescimento foi impulsionado pela área de Soluções de Mobilidade. Não é de estranhar que o mercado da tecnologia esteja na base deste impulso e que a Bosch, como fornecedora líder global de tecnologia e serviços, tenha terminado o seu ano fiscal de 2017 em Portugal com vendas no valor de 1,5 mil milhões de euros. A unidade de Braga é responsável por 68% desta receita.
No mercado local, a Bosch Portugal registou vendas consolidadas de 241 milhões de euros, 14% acima em relação ao período homólogo. Esta atividade não está dissociada da relação interna com o país, isto porque a gigante alemã investiu em Portugal 84 milhões de euros, especialmente na expansão das fábricas em Aveiro, Braga e Ovar a fim de atender à procura crescente de clientes, mas também na expansão dos centros locais de investigação e desenvolvimento (I&D).
O crescimento sólido verificado em todas as nossas unidades é sustentável e será apoiado por um aumento das nossas atividades de I&D em Aveiro, Braga e Ovar, o que contribui para a competitividade das nossas fábricas.
Estamos a investigar, desenvolver e produzir soluções em negócios estratégicos para a Bosch tais como as casas e cidades inteligentes e as soluções de mobilidade.
Referiu Carlos Ribas, representante da Bosch em Portugal.
Fim dos veículos a Diesel? A Bosch apresentou uma solução
A Bosch reforçou a sua posição como um dos maiores exportadores em Portugal com um rácio de exportação superior a 90% da sua produção para mais de 50 países em todo o mundo.
Ao nível mundial, a Bosch fechou o exercício de 2017 com uma faturação de 78,1 mil milhões de euros, um crescimento de 6,8% face ao ano anterior, e com um número total de 402 mil trabalhadores repartidos por todo o mundo.
Leia também...
Este artigo tem mais de um ano
4.450 colaboradores?
Será Colaboradores por ser mais Bonito ou estar na Moda?
Eu desde sempre sou conhecido como trabalhador daqueles, juntamente com outros explorados com baixos salários.
Colaboradores são os que nada fazem, tipo Políticos e carreiras de topo que sugam os Trabalhadores.
Deixemos de Tontices
Não se deixem enganar… colaboradores não… pois nem fazem parte da empresa.
Quem come tudo é a Kelly services em Aveiro, em Braga não sei.
Estão sempre a contratar para a Bosh mas passado 2 anos são mandados para casa sem nunca fazerem parte da Bosh!
Isto sim deveria ser noticiado!
Faz-me lembra a PT no seu datacenter na covilha onde anunciaram dezenas de postos de trabalho mas esqueceram de dizer que em Lisboa e Aveiro mandaram outras dezenas para casa ultrapassando os que contrataram a termo certo na Covilhã.
Isto está melhor, existe mais trabalho mas muito precário com exploração.
Bom artigo. Dispensando os comentarios dos socialistas baratos.
Não sou de esquerda nem nada que pareça, mas a palavra “colaborador” irrita-me profundamente.
O termo colaborador é usado pela generalidade das empresas. Não sei em que mundo vivem.
o termo até pode ser usado por algumas empresas mas não é o mais correto. O mais correto a ser utilizado por esta empresa é funcionário ou trabalhador e nunca colaborador.
Algumas?!!!
O que é um trabalhador para uma empresa?
Pensando bem no sentido das palavras…
Colaborador, colabora e não recebe.
O trabalhador trabalha e recebe.
O termo é usado para que os trabalhadores não se percebam a que classe pertencem, à dos explorados. Por isso é que este termo é usado mais recentemente.
Porque não usar colaborador? Tenho uma empresa com 80 pessoas onde somos todos colaboradores no sucesso da mesma. No final do distribuímos lucros por todos eles. E sim todos trabalhamos!
Não é o caso da empresa que consta neste artigo que explora os seus funcionários.
Todos têm boa solução. Mudar de emprego então. O que não faltam são empresas à procura de funcionários/colaboradores/empregados/whatever.
Voçe anda longe da realidade e nao trabalha la ou nao vive perto deveria estar mais bem informado mas passe aqui e leia
https://www.google.pt/search?source=hp&ei=VffvWovZGsmVUdDYgdAM&q=bosch+de+braga&oq=b&gs_l=mobile-gws-wiz-hp.1.0.35i39j0i67j0i131j0i67j0i131.283.283..3922…0….118.118.0j1……0….1.2hye1GSxjEs%3D
Engano no link este sim
A empresa, pelo que vi, tem excelentes condições de trabalho para os seus colaboradores. Claro, satisfazer todos é impossível.
Amigo Vitor pois é muito bonito quem esta de fora agora quem trabalha diariamente é que sabe.
Até quando vai algum membro do Governo até anda-se arrumar e aqueles que la trabalham á anos mandam-nos embora com salários um pouco melhor dos que entram a ganhar o sbs mínimo.
Mais elucidativo esta o testemunho do Bruce,e posso dizer tenho/ia também uma prima que era chefe de linha mas como já tinha 56 anos era velha para o trabalho e mandaram embora puseram la um tipo que pouco ou nada sabe e a ganhar um pouco mais do salario mínimo.
Claro que voçe viu o que lhe mostraram vá para la todos os dias e depois dê aqui o seu testemunho.
Tanto o Bruce como o JS não podiam estar mais certos e acertivos
Obrigado
Caríssimo O Campos, essa é uma guerra que não me meto. Pelo que vi, pelo que foi mostrado, pelos números, por alguns testemunhos, pela posição da empresa no país, pela quantidade de pessoas que emprega, pela sua sustentabilidade, por isso tudo, eu afirmo que realmente estamos perante uma das mais importantes empresas do país. A organização, a sustentabilidade, a forma como encara o futuro (e como oferece futuro aos seus colaboradores em termos de expansão e investimento em Portugal) é das poucas dentro de fronteiras.
Essas questões salariais, essa parte dedicada aos recursos humanos, não me quero sequer prenunciar.
Deixo só este recorte de notícia como algo a nunca mais presenciarmos:
“A administração da Qimonda Portugal anunciou hoje que vai implementar imediatamente as medidas necessárias para a viabilização da empresa, entre elas o despedimento de 590 colaboradores que se encontram em regime de ´lay-off´.
In JN em 12 Outubro 2009
“As mais de 20 empresas da multinacional alemã Qimonda AG foram à falência, à excepção da Qimonda Portugal, que vai continuar a existir com a denominação de Nanium. A escolha da marca não foi explicada, mas está em linha com a nanotecnologia, a capacidade de criar coisas a partir do mais pequeno, que tem tido resultados surpreendentes na produção de semicondutores e chips, uma área em que a empresa já trabalhava e onde pretende manter-se.”
In Público em 26 de Novembro de 2009
Se repararem e era interessante ter isso em conta, é esse capital humano que destacamos, basta ver a nossa abordagem e dos jornais generalistas convencionais.