Atenção à hora: O que vai mudar na madrugada de domingo (26)
A hora legal de Portugal continental coincide com o tempo universal coordenado (UTC) no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de outubro e a 1 hora UTC do último domingo de março seguinte (hora de inverno). A partir de domingo a hora vai mudar...
Mudança da Hora – 26 de março de 2022
É já na madrugada de domingo que muda a hora em Portugal Continental e na Madeira. Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, à 1:00 da manhã adiantamos o relógio de 60 minutos, passando para as 2:00 da manhã.
Na Região Autónoma dos Açores a mudança será feita às 00:00 de domingo, dia 26 de março, passando para a 1:00 da manhã, do mesmo dia.
Esta mudança existe há mais de 100 anos. Começou durante a Primeira Guerra Mundial com o objetivo de se poupar energia. Portugal já testou acabar com a mudança de hora. No início do século, experimentou manter a de inverno e entre 1967 e 1975 experimentou manter a de verão. Mas tudo voltou ao mesmo.
O atual regime de alteração de horário é regulado pela lei comunitária de 2000, que prevê que, todos os anos, os relógios sejam adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, respetivamente.
De 2022 a 2026, inclusive, o início e o termo do período da hora de verão são fixados, respetivamente, nas datas seguintes, à 1 da manhã, tempo universal:
- 2022: domingo 27 de março e domingo 30 de outubro,
- 2023: domingo 26 de março e domingo 29 de outubro,
- 2024: domingo 31 de março e domingo 27 de outubro,
- 2025: domingo 30 de março e domingo 26 de outubro,
- 2026: domingo 29 de março e domingo 25 de outubro.
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Continua a palhaçada.
Apenas 40% dos países têm mudança de hora.
Nos países próximos do Equador porque não varia significativamente a duração do dia (número de horas de sol, entre o nascer do Sol e o ocaso) percebe-se. A diferença na duração do dia entre o verão e o inverno não traz grandes problemas.
Em Portugal a diferença é grande, a duração do dia varia entre 9H10 em finais de dezembro e 14H30 em finais de julho – uma diferença de 5H20.
Na Europa, onde há 3 fusos horários (Europa Ocidental, Central e de Leste), a diferenças na duração do dia tem sido gerida com a mudança da hora duas vezes por ano – uma para adiantar 1H, agora em final de março (passagem para a hora de verão) e outra em finais de outubro, para atrasar 1H (passagem para a hora de inverno.
Na UE decorreu um processo legislativo, ainda não finalizado, tendente a acabar com a mudança da hora, escolhendo cada país a hora, permanente, com que ficava. O processo encalhou no Conselho Europeu, onde estão representados os Estado, não houve consenso. O Governo Português (António Costa) votou pela manutenção da mudança da hora. O Conselho remeteu a decisão para a Comissão Europeia, mas não é de crer que, face à divisão entre os Estados, a Comissão venha a tomar uma decisão, mantendo-se a mudança da hora por largos anos.
Na minha opinião, dada a diferença de horas de sol no inverno e no verão, manter-se a mudança de hora é o que mais se ajusta. Mas não me importava nada que acabasse.
Mudar a hora deve continuar. O que poderia fazer a diferença em Portugal era sairmos de GMT para CET onde, inclusive, já estivemos mas saímos. Isso era realmente importante.
Estivemos na hora da Europa Central e mudança da hora com Cavaco Silva – entre 1992 e 1995 (GMT+1H no inverno e GMT +2H no verão). Que me lembre, já estava toda a gente farta. Em agosto, às 23H estava ainda havia luz solar . Quando Guterres voltou a passar para a hora da Europa Ocidental (GMT+0H no inverno e GMT +1H no verão) foi um alívio, não me lembro de haver protestos.
O que agora está(va) em cima da mesa era uma hora permanente (GMT +0H ou GMT +1H) o ano todo. Para mim faz mais sentido do que a hora de Cavaco Silva, que propões, e que continuava com os problemas de adaptação à mudança de hora.
Bons tempos que às 10 da “noite” dava para estar na praia
Isso era “bom”. O pior era, no inverno, ter que levar a criançada à creche quando o sol só nascia daí a umas horas.
Lembro-me bem disso. Ia para a faculdade de manhã no escuro.
Não fiquei com boas memórias desse tempo…
As horas de sol à tarde não compensavam as manhãs mais sombrias. E tinha dias que entrava e saia da faculdade de noite no inverno.
Os inteligentes falaram!
Supostamente nao falaram que iam fixar o “horário de verão”?
Ficou tudo pelo.. supostamente!
Mais do mesmo, portanto!
E bem podia ficar assim.
Hora de inverno com atraso EM 2 HORAS, seria bem-vinda, Gosto de sair de noite para trabalhar. Mas também gosto de entrar bem de dia em casa.
Há aí uma confusão qualquer, hora de Inverno com atraso de 2h anoiteceria por volta das 15h no Inverno.
Hora de inverno GMT -2H (em vez da atual GMT +/- 0H), enfim, não é frequente.
Mas há quem proponha que a hora de inverno seja GMT -1H (hora dos Açores) por estar mais de acordo com a hora solar. Isto tem que ver com o desvio, médio, da passagem (aparente) do Sol pelo meridiano de Greenwich e em Portugal continental. Nós temos a hora do meridiano de Greenwich (Inglaterra), mas estamos a ocidente do meridiano de Greenwich. Em média, o Sol “passa” em Portugal 1/2H depois de passar no meridiano de Greenwich, por isso a nossa hora de inverno devia ser GMT -1H (já que não é praticável GMT -1/2H).
Quem defende que a hora de inverno, em vez de GMT +/- 0H devia ser GMT -1H, não aceita que possa ser GMT +1H (hora da Europa Central) porque aí o desvio em relação à hora solar ainda seria maior.
Para mim era GMT+1 o ano inteiro (ou meio termo GMT+1/2H). GMT-1H, no pico do Inverno dá comigo em doido. Tolero bem levantar-me de noite, mas anoitecer cedo odeio. A ter de me levantar de noite (é o que acontece no pico do Inverno), prefiro ganhar 1h e luz ao fim do dia que ao início da manhã.