ANACOM: CTT apanhados a divulgar informação enganosa
A Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM) publicou recentemente dados sobre as reclamações dos serviços postais. Passados poucos dias, os CTT emitiram um comunicado onde contradizem a informação da Autoridade das Comunicações.
A ANACOM refere agora que os CTT divulgaram informação enganosa.
A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) publicou a 13 de fevereiro de 2019, informação sobre as reclamações relativas ao sector das comunicações. Estas reclamações são obtidas via:
- a) Livro de reclamações;
- b) as enviadas diretamente à ANACOM pelos utilizadores ("reclamações diretas").
Segundo a ANACOM, de acordo com a informação (a qual não inclui os pedidos de informação classificados como tal pelos utilizadores no livro de reclamações eletrónico), as reclamações sobre o setor postal aumentaram 43,3% em 2018, passando de 16 mil em 2017 para 22,9 mil em 2018 (mais 6,9 mil reclamações).
No mesmo dia, os CTT emitiram um comunicado intitulado “Reclamações de Serviços Postais nos CTT diminuem 7% em 2018” em que referem que “as reclamações totais de serviços postais recebidas pelos CTT caíram 7% em 2018 face a 2017”, acrescentando que “os dados têm em conta todas as empresas do Grupo CTT (Correio e Encomendas) analisadas pela ANACOM, contabilizados pelos CTT através de todos os canais de entrada de reclamações”, que englobam além das reclamações apresentadas no livro de reclamações, as recebidas pelos CTT através de “email, carta, call center, presença física nos Pontos CTT, …”.
A ANACOM solicitou esclarecimentos aos CTT sobre a informação que suportou o seu comunicado, tendo os elementos recebidos no dia 18 de fevereiro permitido confirmar que os CTT divulgaram informação enganosa.
De acordo com a lei, os consumidores apenas têm a garantia de que as suas reclamações são efetivamente respondidas nos prazos legais e são do conhecimento da entidade reguladora quando as apresentam através dos Livros de Reclamações (físico e eletrónico). Os números atrás referidos tornam evidente que, numa grande escala, por iniciativa do próprio consumidor ou por aconselhamento da empresa, os consumidores apresentaram muitas das reclamações através de outros canais disponibilizados pela empresa, que não oferecem o mesmo tipo de garantias. Assim, observa-se que em 2018 o Grupo CTT recebeu 19,9 mil reclamações nos Livros de Reclamações oficiais num total de 196 mil reclamações recebidas (incluindo as recebidas também nos seus canais próprios de registo).
De referir que, de acordo com a Agência LUSA, os CTT divulgaram hoje, dia 19 de fevereiro, novos dados, onde, não retificando o comunicado divulgado em 13 de fevereiro, os CTT referem agora que a redução de 7% respeita ao total de reclamações e pedidos de informação.
Este artigo tem mais de um ano
são todas as empresas qual é a novidade? o povinho paga não tem problema nenhum
Os CTT mais dia menos dia fecham. Primeiro fecharam balcões, depois fecharam a phone-ix e agora têm a identidade bancária, mas das duas uma, ou a marca CTT vira uma entidade bancária e deixa de existir como identidade de marca como empresa de correios ou vende o setor dos correios e uma empresa privada e fica apenas com a marca CTT como entidade bancária. Não acredito que os CTT se mantenham muitos mais anos como serviço de correios a nível nacional.
Quem mandou privatizar? Pois foi o coelhinho.
Continuam a pagar dividendos de 57 milhões no ano passado (sumando mais de 350 milhões de euros nos últimos 5 anos). Mas continuam a fechar postos e despedir pessoas, o serviço está uma porcaria, as queixas aumentam mas esá tudo bem! Viva à direita!
Na verdade, foi o governo do PS (esquerda!) que negociou com a troika a privatização dos CTT. A direita fez o que estava no acordo (coisa de que discordo!). Foi o governo da esquerda que em 3 anos passou a dívida pública de 67,4% em 2005 para 111,4% em 2011. Foi a direita que a seguir a um governo de esquerda ter colocado o país na bancarrota recuperou o país. Este governo, tendo os seus méritos, apenas surfou a onda. Portanto, não sendo propriamente uns santos, tem toda a razão quando diz “Viva à direita!”. Quando fizer comentários, pelo menos tente ser um bocadinho mais imparcial e honesto intelectualmente!
Que vergonha !! Que lixo de empresa !! Ao que chegou os CTT.Quem os via e quem os vê !! Perderam todo o tipo de credibilidade junto das pessoas,e por puro laxismo laboral,somente por isso.É a política do “deixa andar que amanhã faz-se”. Enfim…
A vergonha está nos trabalhadores. Podes tirar os CTT da função pública mas não podes tirar a função pública de dentro dos CTT.
Para vingarem os CTT nunca podiam ter mantido os colaboradores da função pública habituados a determinadas regalias.
O problema deste país é mesmo a participação em muitas empresas que deviam ser todas de esfera privada e apenas terem autoridades e mecanismos de fiscalização e imposição de contratos rigorosos.
Aí é que se engana, se não fossem os colaboradores antigos onde já iam os CTT, é muito fácil falar sem ter conhecimento de como as coisas se processam, mas a nivel de carteiros posso assegurar que se não fossem os antigos a segurar as pontas isto já tinha descambado muito mais.
O problema do país é ter uma classe política que não dá o exemplo, e só procura ficar agarrada ao poder e nada mais. Logo não pode condenar os funcionários dos CTT, que contribuiram durante anos a fio para que fosse a empresa do sector empresarial do estado melhor gerida e mais lucrativa.
privado é que é bom!
Os carteiros nao sobem aos andares para entregar correspondencia registada deixam postal dizendo que nao atendeu na hora x quando eles nem á campainha tocam .obrigam a oessoa a deslocar se aos correios oara levantar a correspondencia .MAUS PROFISSIONAIS E ALDRABÕES.
Funcionários públicos.
CTT foram privatizados não te esqueças.
Os funcionários só eram considerados função pública para algumas situações.
Por isso é injusto chamarem-nos de “Funcionários públicos”.
Ou são para tudo ou não são para nada.
Vivam as privatizações! É só pelo interesse nacional.
O problema da privatização foi obrigarem a manter os funcionários públicos em vez de manterem só os que tinham produtividade.
Realmente nunca vi uma empresa que já foi do estado descer tão baixo. Fecham balcões porque não são rentáveis, poem pessoas a entregar correio sem formação alguma, na correspondência registada deixam um postalinho… e nos é que temos de perder tempo do nosso trabalho para levantar. Mais vale fecharem os ctt e entregarem o os serviços as outras transportadoras.
Ainda bem que assim é, doutro modo estaríamos todos a pagar para se manterem balcões abertos sem qualquer viabilidade económica e cujo prejuízo seria suportado por todos nós. Assim se entende que esse balcão é preciso, então deem-lhe serviço,trabalhem com ele, porque doutra forma é para fechar.
Só da minha casa foram 4 reclamações o ano passado. Desde recusarem a entregar encomenda até dizerem que entregaram e não aconteceu.
Vergonha é para os governantes que deram o país para os amigos.
Extraviaram um documento meu. Tiveram a lata de dizerem.que havia eu recebido. Pior . Falsificaram minha assinatura.
são uns aldrabões só em 2018 desapareceram com duas encomendas e mal encomendo coisas na net e uma delas registada e ficou presa em Lisboa durante dois meses e mandei dezenas de emails e reclamações e só me diziam que iam averiguar e nunca me diziam nada, outra vez liguei para lá tive 5 minutos a gastar saldo e só me passavam para outras pessoas e no final disseram que não podiam falar que ligavam depois e nada…ou seja eles sabem que a encomenda foi roubada mas ninguém admite.
Só em 2018, entregara-me 3 cartas com um mês e meio de atraso relativo a pagamento de seguros. Uma encomenda que tentaram entregar a 600km do destino. Como é possível? Tive sorte que a pessoa que a recebeu recusou a encomenda porque eles nunca pedem identificação e mandam assinar com uns rabiscos para não demorar. Em 2017 ficaram de entregar um computador no meu local de trabalho e tal como todo o correio e encomendas são entregues no nosso expediente. Como não deu com o sítio colocou morada desconhecida e a encomenda foi devolvida a origem. Eu evito os CTT a todo custo. Compro muita coisa de Espanha e que no máximo de 2 dias me entregam e ainda me telefonam a perguntar se estou na morada indicada porque dentro de 5 min passa ou agenda para mais tarde.
Na minha rua observo muitas vezes o carteiro sentado a tomar um café e quando rabisca as folhas de aviso para deixar nas caixas de correio porque aqui não tocam sequer à campainha
O gráfico estava ao contrário. Erro legitimo… Acontece…