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Airbus realizou com sucesso a primeira descolagem totalmente automática

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Filipe F. says:

    Airbus sempre na vanguarda! A380 e A350 sao dos melhores aviões para um passageiro viajar

  2. Joselito says:

    Menos humanos! Go IA!

    • AP says:

      Mais desemprego! Go IA!

      • Ricardo says:

        Morre um tipo de emprego nasce outros para substituir. Imagina um camionista, se os camiões andarem sozinhos achas que no inicio não vão dar formação ao camionista de como clicar em meia dúzia de botões? O emprego dele mantém-se. Tem é de trabalhar muito menos e com mais facilidade.

        Mas agora pensando num mundo dominado por máquinas que trabalham para nós tipo daqui a 1000 anos, se as máquinas fazem todos os trabalhos do mundo, ninguém terá de trabalhar na vida. A desvantagem é que não há pessoas que possam crescer mais que outras. Somos todos iguais, outra desvantagem é que as pessoas começam a procriar muito mais, havendo demasiada gente para um planeta já cheio. Há varias formas de olhar para isto. Talvez já tenhamos colonizado planetas quem sabe.

        Ou talvez a nossa falta de cuidados no planeta seja a nossa extinção total, o planeta sofreu imenso para chegar ao ponto onde chegou, ao equilíbrio que chegámos, os humanos são uma pegada muito pequena nesses anos todos, estamos cá a 1 segundo ou 2 numa escala de um ano. (you get the point) e já conseguimos desequilibrar esta merda toda, como ninguém se quer preocupar muito com isso, não me acredito que não seja esse o motivo do nosso fim. A natureza é a nossa cama, e nós vamo-nos deitar na cama que estamos a fazer.

        Espero que seja rápida a mudança para carros totalmente autónomos e que os carros deixem de ter volantes, sei que conduzir é um capricho de muitos porque se habituaram a isso, mas o correto é estas coisas serem todas automáticas, os humanos erram, os computadores não, se errar é porque o humano falhou em alguma coisa também.

        • Ruy Acquaviva says:

          Essa sua visão sobre um mundo onde a automação levasse a libertação das pessoas da obrigação do trabalho é racional e seria de se esperar que as coisas acontecessem dessa forma. Mas o sistema econômico atual, capitalista, é tudo menos racional. No capitalismo o valor maior é o dinheiro e a acumulação de capital sem limites. Se as máquinas substituem o trabalho humano não ocorre dos trabalhadores serem aliviados de sua carga de trabalho, mas sim demitidos sendo que os que sobrarem estarão submetidos a uma carga de trabalho igual ou maior. E os demitidos, vão viver do quê? O modelo capitalista não se ocupa disso, o trabalhador desempregado está fadado à miséria, com a morte da maioria à mingua e por doenças, enquanto os sobreviventes formam um exército industrial de reserva necessário para manter a exploração da classe trabalhadora e a acumulação primitiva de capital.
          Isso é o que acontece hoje em dia. Nos anos 80, quando eu era jovem e lia a Terceira Onda de Alvin Toffler, especulava que a automação poderia perfeitamente reduzir a carga horária de trabalho, libertando as pessoas para se ocupar do seu desenvolvimento pessoal e nas relaçãoes com parentes e amigos, mas vejo agora, passados 40 anos, que o que aconteceu foi o oposto. A automação foi completamente apropriada pela classe dominate que aumentou a concentração de renda como nunca se viu na História da Humanidade, atingindo níveis impensáveis décadas atrás, embora pouca gente se dê conta desse fato terrível. Os postos de trabalho diminuíram, as novas profissões não empregam tantas pessoas quanto as profissões que desaparecem e isso gerou apenas mais e mais desemprego, sendo que os que restaram empregados trabalham hoje mais do que se trabalhava nos anos 80, com mais exigências e menos direitos, pressionados pelo desemprego constante e a ideologia que visa transformar o ser humano em uma máquina geradora de lucro para as empresas. Por outro lado nada foi feito em relação aos desempregados, relegados ao abandono, gerando uma pressão social crescente que um dia vai explodir em uma convulsão social.
          É uma pena que a sua visão, coerente e correta seja apenas isso, uma visão, pois a realidade da nossa sociedade é doentia e insustentável.

  3. Miguel says:

    A Airbus não é francesa.

  4. Diogo says:

    Isto não é mais nem menos o resultado da política empresarial nos dias de hoje, vamos cortar os custos o máximo possível para dar mais dinheiro a ganhar a elite empresarial. Se um acidente acontecer é mais barato do que o lucro imediato. Todas as empresas estão focadas no lucro, entendo, mas até que ponto? Vimos agora com a rival Boeing o que aconteceu recentemente. Procurem no YouTube pelo “the First automatic flight” e vejam o que a AIRBUS fez. Ninguém quer saber de quem la ia dentro em nome da inovação e elites….

    • RPGO says:

      uma empresa tem de dar dinheiro, se não é uma instituição de caridade.
      São empresas como a Airbus que empregam milhares de pessoas, estão a automatizar para limitar o erro humano.

  5. Godlike says:

    Não obrigado.

    Sabendo como estes podem ser sabotados remotamente hoje em dia (Vault 7 da Wikileaks) prefiro ter um piloto com experiência a pilotar do que um sistema destes.

    Embora o piloto automático também possa ser sabotado, terá que ser de uma forma mais subtil.

  6. Joaofra says:

    Apoio aos pilotos sim. Mas um sistema tão complexo como um avião que depende de centenas de sensores para funcionar correctamente, funcionando estes sensores muitas vezes em situações extremas, como seja a passagem por uma tempestade, o elemento de backup ao sensor é o ser humano. E se o ser humano não souber pilotar o avião então está condenado nesse momento o vôo. Não é pessimismo em excesso. Está sempre a acontecer. O exemplo extremo foi o avião da Air France A330 no voo 447 que em 2009 caiu no meio de uma tempestade pelo facto de os pilotos não saberem o que fazer sem piloto automatico.

    • João M says:

      técnicamente, hoje em dia, o backup dos pilotos são os sensores. Claro que a componente humana é importante ainda mas já tens aviões a aterrar sozinhos em HEathrow, por exemplo.

      Tendo em conta que a maior parte dos acidentes acontecem por erro humano (aviação menos), retirar esta componente pode ser uma mais valia. Por exemplo, se todos os carros forem autonomos, menos acidentes vais ter e até menos trafego vais ter porque os carros andam sincronizados.

      O problema com a autonomia é o que as pessoas usam como desculpa – “e se for hackeado?” . Apesar de ser um risco, temos esses riscos ainda hoje com a componente humana. Basta apanhares um piloto a sofrer de depressão que podes ter um caso de suicidio com mais 350 a bordo e não há nada que possas fazer (lembro-me de um acidente assim há uns anos atrás); ou um automobilista que se lembra e anda a 200km/h na estrada e causa um acidente… Não é preciso ser um “geek dos computadores” para causar caos. PEssoalmente, acredito que autonomia e AI é o futuro para um mundo mais seguro – no que toca a transporte pelo menos.

    • Milhais says:

      Olha que estás enganado, sempre ouvi dizer que um dos responsáveis pelo acidente foi um defeito nos tubos de pitot. Não foi cá os pilotos não saberem fazer nada sem o piloto automático.

      • Joaofra says:

        Não estou enganado, sei bem o que estou a escrever: o piloto automático desligou-se porque o tubo pitot ficou congelado e como tal o piloto automático não sabia a velocidade relativa ao solo.
        Ou seja, este é o meu ponto, o sensor que permite o automatismo ficou inoperacional e quando isso acontece não há automatismo que resista.

        • cusca says:

          o pitot não da velocidade em relação ao solo, nem o pilot automático quer saber isso para nada…

          • Joaofra says:

            Através da entrada do ar do tubo cilindrico que se localiza na frente do avião designado de tubo pitot, serve para calcular a velocidade. Essa velocidade relativa ao solo.

  7. Paulo says:

    Não acredito que se venha a automatizar totalmente os aviões. É um risco demasiado elevado. Mas acredito que passem de 2 para um piloto quando todo o sistema estiver bem afinado. Em caso de algum problema com o piloto… o sistema irá assumir o controlo e apenas nestes casos.

  8. Joao Ptt says:

    Os aviões há muito que não precisam de pilotos, eles só são mantidos porque as pessoas recusar-se-iam a voar se os aviões não tivessem pilotos humanos nos comandos.

    Acho que é só uma questão de meter a frase “moderno, melhor & muito mais seguro” em todos os anúncios a informar dos novos aviões que não precisam e não têm pilotos e eventualmente as novas gerações e as mais antigas de pessoas acabam por mastigar a ideia e acabam por aceitá-la.

    É verdade que de quando em quando os sistemas automatizados falham (veja-se o caso recente do Boeing 737 Max) e são os humanos a salvar a situação, mas que interessa isso, o contra-argumento é que a maior parte dos acidentes devem-se precisamente aos pilotos humanos e nas contas finais se calhar já morreu mais gente por causa de erros dos pilotos do que por erros da automatização e então fora com os humanos… que até significa menos uma despesa pesada e greves e todas essas coisas… coisa que a maior parte das administrações de empresas da aviação quer e sonha com o dia em que seja possível… idealmente nem precisariam dos passageiros, receber só o dinheiro e não ter sequer que transportar ninguém ou coisas… isso era o topo do ideal para muitas das administrações de empresas de aviação (e muitas já estão perto disso com tudo alugado a terceiros e só espetam lá o logótipo deles… mas ainda não conseguiram o topo).

    • 2123 says:

      De qualquer das formas uma descolagem ou aterragem automatica será sempre melhor do que o melhor piloto do Mundo. Nenhuma pessoas consegue ser tão precisa quanto uma máquina.

  9. Diogo says:

    84% dos acidentes aéreos atribui-se a responsabilidade ao erro humano. O que as pessoas não entendem e que o erro humano foi causado inicialmente por um erro Mecanico, técnico, design falta de treino, pela mentalidade das companhias aéreas e das fabricantes sempre a cortar custos. Depois e fácil culpar o ser humano que vai sentado aos comandos da aeronave num dia que já fez algumas 10 horas de voo está cansado e tem de intervir porque o computador que está a controlar a aeronave avariou e já não tem piloto automático e como a companhia X não permite voos manuais ou a fabricante Y diz que algo e impossível acontecer nos seus aviões o comandante não tem toda a informação necessária nos escassos minutos que as vezes tem para reagir, daí ser erro humano. Limpam-se as companhias e fabricantes. Tudo na boa, já não está cá para se defender. No caso do Sullivan (Hudson) queriam culpar o homem…. só visto isto

    • Joaofra says:

      Bom comentário! Concordo.
      Veja-se o que está a acontecer como os Boeing 737 Max: software para corrigir um problema de desenho do avião ilustra bem o que refere no seu comentário.
      Mas as companhias de aviação bem como as empresas fabricantes de aviões, só terão futuro se mantiverem elevados padrões de segurança.

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