PplWare Mobile

Ainda não falam… mas já sabem mexer no smartphone!

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. João M. says:

    “No Pplware estes valores foram recebidos com admiração mas, devido às experiências e contactos que temos tido com pais, não é um resultado que, de todo, nos admire.”

    Foram recebidos com admiração ou não? 😀

  2. Ric says:

    O meu menino tem 1 aninho e não é difícil de verificar que um smartphone chama a atenção, tem luz e cores vivas. Eu trabalho na área da tecnologia mas vou querer adiar ao máximo o uso do smartphone da parte dele. Eu sinto na pele o vício que provoca e o tempo que gastamos com a Internet. Eu acho que se devia restringir e adiar ao máximo o uso de dispositivos eletrónicos por parte das crianças.

    • Marisa Pinto says:

      Moderar e colocar regras na utilização é essencial. Tal como isso no post, os pais não têm noção nem conhecimento das consequências de uma utilização desmedida… as crianças estão em fase de desenvolvimento, muitas áreas do cérebro estão ainda a desenvolverem-se e todo o seu comportamento terá ‘sequelas’ quer na sua personalidade quer nas suas escolhas.

      Acredito que quanto mais utilização desmedida houver, menos capacidade estes jovens terão para lidar com situações de stress/ansiedade/espera.

  3. hugo santos says:

    Sim ,eles já nascem com “capacidades” o meu garoto já fazia dois padrões de desbloqueio e joga o que lhe apetece… Tira fotos…. São umas máquinas…

    • Marisa Pinto says:

      Não nascem ‘com capacidades’ eheh 🙂

      Nascem expostos a estes estímulos e, por isso, é natural que apreendam e aprendam desde cedo. 🙂

      Uma criança que nasça num ambiente onde não existe tecnologia, decerto não saberá usar quando exposta ao mesmo.

      • João says:

        Concordo, Marisa!
        O grande problema não está nas crianças mas sim nos pais! Hoje em dia os pais tem um perfil muito virado para a tecnologia, ou estão a trocar mensagens, ou no facebook, ou a ler as noticias, ou mesmo a jogar! Isto durante a maior parte do tempo! E como é normal quando vamos “passeando” pelo facebook/noticias/mensagens rimos e achamos piada de algumas coisas! O que uma criança entende é que aquela “coisa” quadrada, toda colorida e dinamica faz sorrir, por isso é bom!
        Depois falta dizer que hoje em dia as interfaces são bastante intuitivas e também ajudam as crianças no processo de aprendizagem!

  4. Jorge says:

    Mexem no jphone como na imagem, androids sao mto complicados e com o lag eles perdem interesse

  5. Mota says:

    Bem.. eu não vejo mal em uma criança usar estes aparelhos. Vejo mal é o tempo que os pais deixam os filhos usar os aparelhos bem como lhes darem os aparelhos para os calar.
    Um jogo de vez em quando e chega.

    Tem quer q.b. As crianças não podem ter pressa de crescer..

    • Marisa Pinto says:

      Exacto… a utilização é benéfica para a aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, sem dúvida. O problema é, e como dizes bem, o tempo.

      Não se pode transformar no unico brinquedo até porque para haver uma aprendizagem mais assimilada é imprescindível que usemos todos os sentidos e, de facto, por muito que a criança veja um quadrado e diga que é um quadrado, necessita tocar para assimilar que é uma forma com determinadas características 🙂

  6. André Alves says:

    Os sistemas operativos dos telemóveis e tablets são tão intuitivos que parece que nascem a saber usar.
    Eu com 4 anos já usava o Word 2003 sem mo terem ensinado de tal maneira que aquilo era intuitivo, na altura os telemóveis eram tijolos e tablets não eram pensados

  7. ramon says:

    ISto tudo é a adaptação do ser humano ao meio ambiente, no caso as novas tecnologias.
    Não vejo nada de proveitoso em bebês e crianças utilizarem estes equipamentos.
    A parte lúdica de se brincar com blocos, com pintura, esculturas de massinhas, é muito importante para o desenvolvimento do tato, das articulações, das relações de tamanhos/escalas etc. Sem contar no mal que a exposição a muita luz pode afetar a visão. A criança começa a dormir mais tarde por falta de sono, e quando dorme fica agitada e acordando. A criança precisa de exercício de convivência e não de uma tela como babá ou como amiguinho.

  8. Ana says:

    O maior problema é que os bébés e crianças pequenas deixam de usar lápis/canetas para fazer os rabiscos e simplesmente usam os tablets para brincar…

    Resultado? Não treinam os movimentos finos das mãos, o que mais tarde prejudica imenso a sua capacidade de ESCREVER à mão.

    • Manuela says:

      É verdade, eu também lamento imenso que a humanidade tenha deixado de aprender a esculpir hieróglifos na pedra… A utilização da pena e, mais tarde da caneta, prejudicou imenso a capacidade de ESCULPIR.
      Ainda há pouco tempo circularam artigos que davam conta que a Finlândia se prepara para deixar de valorizar a escrita à mão. Concorde-se ou não, estes já não são argumentos viáveis para apoiar ou contestar o uso das tecnologias digitais (e muito menos quando falamos das tácteis).
      A discussão deve ser outra: quais são as potencialidades dessas tecnologias que fomentam o desenvolvimento cognitivo e em que situações/contextos as crianças devem contactar com elas?

  9. João Terra says:

    Muitos utilizadores que por aqui andam e mesmo o pessoal da PPLWARE sabe que nós enquanto crianças não tínhamos nada disso, mas brincávamos e inventávamos brincadeiras até aos 10 anos, ou até 15 éramos felizes e andávamos todo o dia na rua, só chegávamos a casa de noite para jantar e para dormir.
    Não tínhamos telemóveis e nem contacto com os nossos pais. Vivemos uma infância completamente diferente sem telemóveis.. Apenas tínhamos uma consola de jogos que no meu caso era a Atari e a Master systen. Claro que as coisas evoluíram e o mundo deu uma volta grande e hoje mesmo nós somos viciados e dependentes de um smartphone, de um PC e de uma net, porque o mundo mudou e puseram-nos a tecnologia nas mãos.
    O meu 1º telemóvel era um tijolo da sony ericsson em que a bateria pesava mais que o próprio telemóvel era um tijolo autentico mesmo, na altura nem mensagens dava para mandar.
    Acho que uma criança nessas idades precisam é de se divertir, brincar, aprender, jogar aos jogos tradicionais e não a uma tela colorida

    • Abécula15 says:

      Isso para mim é bom-senso mas não sei se esta geração mais nova pensa ou age assim. Os putos hoje não têm respeito nenhum nem aos próprios país. Hoje são os putos que mandam nos pais porque não podem ser contrariados coitadinhos não vá ficarem traumatizados.
      Tablets aos 6 meses onde é que isto já se viu.

      • João Terra says:

        É mesmo verdade!!! Ao longo do dia a dia noto isso perfeitamente, notava mais quando andava na escola no ensino profissional. Na nossa época tínhamos respeito e educação pelos mais velhos, hoje em dia os putos nem educação e nem respeito têm, e se eu der um chuto a um puto era logo chamado a atenção e “punido”.
        Onde isto irá parar, onde a sociedade nos levará?
        Hoje em dia mesmo a própria televisão e os seus programas influenciam nesse aspecto nas crianças em que elas podem fazer tudo e mais alguma coisa e estão protegidas.
        Enfim…. Tem-se mudar alguma coisa nesse aspecto e não fazerem dos meninos os coitadinhos da sociedade.

  10. k0izo says:

    O Wall-E estava certo!!! :O Se não acreditam, vejam: https://www.youtube.com/watch?v=h1BQPV-iCkU

  11. LP says:

    Eu sou do tempo em que os videojogos faziam mal aos olhos e tornavam as crianças violentas… Passados uns anos largos vejo optimamente e nunca fui considerado violento. Acho que (também) é preciso evoluir na forma com as crianças se desenvolvem até porque o futuro delas não será o nosso passado; não desenvolvem capacidades que outrora, com outros brinquedos se desenvolviam, mas também não serão necessárias e em contrapartida desenvolverão outras bem mais úteis. Não tenho a capacidade que o meu avô tinha de pegar num bocado de madeira e fazer dele praticamente qualquer coisa, era interessante, mas maioritariamente inútil atualmente e em contrapartida desenvolvi outras capacidades bem mais úteis que essa e que ele obviamente nunca possuiu.

  12. José Coelho says:

    Hoje é quase impossível privar as crianças das tecnologias… Eu falo por mim que tenho uma filha com menos de 2 anos e claro tenho smartphone, tablet, pc… é complicado fazer alguma coisa sem a ela se aperceber e quer ver o que estou a fazer.
    Por consequência uma birrita para também mexer, no entanto tento limitar esta utilização a alguns minutos se não segundos.

    Ainda tem tempo para descobrir o mundo tecnológico que a rodeia!

  13. Rita Brito says:

    Onde posso ter acesso a este estudo? Obrigada.

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