2030: Zero quer que metade da energia em Portugal seja renovável
O Plano Nacional de Energia e Clima 2021-2030 (PNEC) é um documento fundamental que reúne as metas, as políticas e as medidas planeadas por Portugal para cumprir os seus compromissos em matéria de clima e energia. O Governo tem de apresentar primeira versão à Comissão Europeia até final de junho e a Associação Zero acredita que é possível que metade da energia em Portugal seja renovável.
O prazo para os Estados-Membros apresentarem a sua versão preliminar revista do PNEC termina no final deste mês de junho e está assim a aproximar-se rapidamente. A ZERO sublinha que o PNEC deve ser suficientemente ambicioso para ir além das metas estabelecidas pela União Europeia e, desta forma, alinhar-se com o compromisso estabelecido pelo Acordo de Paris.
Para garantir o cumprimento do Acordo de Paris, refere a Zero que precisamos de em 2030 alcançar na UE uma redução de 65% de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em relação a 1990 e, em Portugal, de uma redução de pelo menos 60% das emissões de GEE em relação a 2005. Já em relação à meta de incorporação de energias renováveis em todo o sistema (não apenas na eletricidade), a ZERO apela para que esta aumente para, pelo menos, 50% até 2030 e, numa perspetiva de mais longo-prazo, para, pelo menos, 90% em 2040.
Em relação a linhas de atuação concretas, a ZERO considera que...
Relativamente às fontes de energia renovável:
- Deve rever-se o Simplex Ambiental para continuar a garantir critérios rigorosos de sustentabilidade sem pôr em causa o atraso de uma transição justa para fontes renováveis cujo atraso está principalmente relacionado com a falta de meios na administração.
- A aceleração das energias renováveis deve ser efetuada respeitando a biodiversidade e os cidadãos e as comunidades locais devem ser envolvidos na transição energética.
- Deve-se assegurar a segurança de abastecimento com base em fontes de energias renováveis, antecipando para antes de 2040 como previsto na lei de bases do clima, o fim da produção de eletricidade a partir de centrais a gás fóssil, sendo a primeira prioridade garantir a retirara da central a gás natural fóssil da Tapada do Outeiro, cuja licença termina a 2026.
- Para promover a descarbonização do setor electroprodutor existe a necessidade de promover a produção descentralizada, em áreas já artificializadas, conjugando esta intervenção com outras promovam a eficiência energética dos edifícios, incluindo a remoção de obstáculos burocráticos para as comunidades energéticas. É necessário promover programas que possam atuar de forma integrada por uma questão de escala e redução de custos. Para a descarbonização, são necessárias políticas que promovam o armazenamento de energia na rede de distribuição e de transporte, e que se liguem à promoção da mobilidade elétrica partilhada.
- No setor dos transportes, em relação à renovação das frotas dos autocarros, deve ser proibida a aquisição de veículos a gás natural fóssil.
Relativamente ao hidrogénio:
- O hidrogénio deve ser baseado em energias renováveis (hidrogénio verde), gerado a partir de energias renováveis adicionais.
- Portugal tem de dar prioridade ao uso interno de hidrogénio verde no próprio país promovendo a descarbonização e novos caminhos industriais e não alinhar em investimentos injustificados como o gasoduto H2Med entre Portugal, Espanha e França, cuja viabilidade económica irá ser muito inflacionada para o tornar politicamente viável;
- A produção de hidrogénio renovável não deve competir com a produção de eletricidade renovável que poderia ser diretamente utilizada para descarbonizar setores-chave como o aquecimento e os transportes de uma forma mais eficiente; deve ser orientada apenas para os setores em que a eletrificação direta através de energias renováveis ainda não pode ser prosseguida.
Relativamente aos biocombustíveis e outros combustíveis alternativos:
- Os critérios de sustentabilidade para a bioenergia devem ser reforçados para garantir que apenas os resíduos de decomposição rápida e os resíduos sem outras utilizações sejam utilizados e que a bioenergia proporcione, assim, poupanças significativas de gases com efeito de estufa a curto prazo em comparação com os combustíveis fósseis.
- O consumo de combustíveis alternativos deve ser apenas promovido quando a eletrificação não for viável e devem ser promovidas infraestruturas de abastecimento localizadas em grandes plataformas logísticas – portos e aeroportos, parques industriais, entre outros.
Relativamente ao edificado e à população:
- É prioritário aprovar a Estratégia Nacional de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética, alinhada com a Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios e políticas de habitação, entre outras.
- Deve ser dado apoio técnico e financeiro à população para promover a utilização eficiente de energias renováveis nos sistemas de aquecimento e arrefecimento.
Este artigo tem mais de um ano
…e já não é, atualmente?
Há uma diferença gigante entre a produzida e a consumida.
Lá vens tu com a mesma lenga lenga do carvão de Marrocos. O critério é a energia que é produzida e consumida por cada país.
No caso da energia que é importada isso não conta, que eu saiba. Quanto muito poderiam limitar a importação dentro da UE.
Só faltava vires dizer que essa importação é usada como forma de se cumprirem as metas, o que é ridículo porque é lógico que, a longo prazo, é preferível produzir localmente.
E Espanha faz o mesmo de Safi. E depois os Iberos ainda têm para mandar para França.
É assim que funciona.
Mas a foto do ElectricityMaps dá a França toda verde. Nuclear+Carvao = verde. Ok Estamos conversados.
Em certas alturas do ano dizem que sim!
Resumindo, a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, defende e promove mais poluição, a destruição da Natureza, Meio-Ambiente, e do Ser-Humano, pobreza e ineficácia energética, e sub-desenvolvimento, através das energias renováveis/limpas/sustentáveis que dependem todas dos combustíveis fósseis.
É preciso acabar o financiamento com o dinheiro dos Portugueses presente no Orçamento do Estado (OE), de associações, instituições particulares de solidariedade social (ipss), fundações, organizações não-governamentais (ong), e obrigar estes grupos a revelar os nomes de entidades e outras fontes que as financiam, inclusive averiguar se possuem ligações com o sr. George Soros.
Não há problema fecha-se o gás no Outeiro, a exemplo do carvão em Sines e Pego e depois importa-se pela porta do cavalo de Marrocos. O importante é botar figura na foto e não pagar a taxa do carbono.
os campos produtores de energia renovável são campos de morte, nem plantas, nem animais e muito menos árvores. são limpos com herbicidas pois não se pode utilizar motoroçadoras nem outras máquinas de corte pois projetam pedras que danificam os painéis. também não se pode utilizar tratores pois não cabem no intervalo dos painéis nem conseguem passar por baixo podem embater nos mesmo e danificá-los. herbicidas que vão parar aos cursos de agua, fontes, ribeiros e rios. agua que as pessoas bebem. árvores nem pensar, fazem sombra. animais nem vê-los. terrenos agrícolas de 1ª ocupados com painéis e ventoinhas.
Ao menos podiam edificar em terreno estéril e rochoso, que ficava logo ali ao lado, mas não. Foi mais fácil destruir milhares de pinheiro manso e a quase totalidade da Mata do Paraiso para plantar painéis.
E como foi em Loures foi tb no Barrocal e outras zonas do país com espécies autóctones Protegidas mas só de nome.
Claro q a fauna e toda a restante biodiversidade foi toda de vela, mas q importa isso qd o q está a dar é produzir electricidade paga a peso de ouro quer seja consumida quer seja descarrefada para terra? O importante é alimentar o tacho dos amigos. O retorno tha-de chegar mais cedo ou mais tarde.
os srs da zero em vez de estarem em Lisboa a gozar o dinheiro que ganham com campanhas enganadoras, vão visitar uns campos de painéis e ventoinhas. observem o crime ambiental que ali está. e nas ventoinhas o ruido constante e os pássaros mortos. tenham vergonha.
Essa ideia de que a Zero apoia todas as instalações de paineis solares e afins, só porque sim, é errada.
https://zero.ong/blog/noticias/central-solar-poe-em-causa-uma-das-areas-mais-ricas-do-baixo-alentejo-ao-nivel-da-conservacao-da-natureza/
houve mais algum que tivessem contestado? quais? contestaram os painéis solares flutuantes no Alqueva? quando sabem que a luz não atravessando a água todo o ecossistema aquático morre. um contra o infinito no conta. fica bem na fotografia, mas só isso.
Podia haver mais produção de energia solar a nível nacional, se comprassem a eletricidade aos pequenos produtores
isto é tudo muito bom e sou adepto mas uma coisa que muita gente se anda a esquecer é muitos dos sitios onde eles são montadoes …ou seja qualquer dia andamos aqui a comentar para tirarem os paineis e voltarem a meter as arvores …. poupam o planeta num modo estragam do outro …