WattUp – Carregamento sem fios à distância está mesmo a chegar
Embora seja reconhecida a utilidade do carregamento sem fios, esta tecnologia ainda não conseguiu convencer a maior parte dos utilizadores.
No entanto, uma evolução importante pode estar a caminho, com a iminente introdução no mercado do WattUp, um sistema de carregamento sem fios à distância sem a necessidade de utilização de bases de carga.
A tecnologia de carregamento tem evoluído bastante nos últimos anos, quer com o surgimento do carregamento rápido como do carregamento sem fios.
Se o carregamento rápido é uma tecnologia bem implementada, já o carregamento sem fios tem sofrido uma implementação mais lenta e com ceticismo por parte dos utilizadores, muito devido à menor velocidade de carga e à necessidade de uma base específica onde pousar o dispositivo para o carregamento. No entanto, isto poderá estar para mudar com a aprovação da comercialização do WattUp.
WattUp - A solução para o carregamento sem fios à distância
Nos últimos tempos, várias têm sido as notícias que falam do desenvolvimento de uma tecnologia que permite um verdadeiro carregamento sem fios. A Energous é uma das empresas que mais tem investido nesta inovação com o seu WattUp, uma tecnologia que ainda não tinha um produto final.
No entanto, depois do registo por parte da FCC do primeiro carregador sem fios à distância, esta poderá ser uma realidade próxima. Este registo comprova a viabilidade da comercialização nos Estados Unidos destes dispositivos, que deverá chegar ao mercado muito brevemente.
O sistema de carga sem fios à distância é composto por um emissor de radiofrequência que transmite a energia a recetores que se localizem dentro de uma área de 3 pés, ou seja, 0.91 metros. Este emissor pode, por exemplo ser colocado num computador, que irá carregar um ou mais dispositivos compatíveis nas proximidades.
Embora a área de carregamento seja pequena, a verdade é que é um avanço significativo nesta tecnologia. Nos próximos tempos a Energous deverá focar-se em maturar esta inovação, aumentando o raio de ação e convencendo o máximo de fabricantes possíveis a adotar esta tecnologia nos seus dispositivos.
A CES 2018, que se realiza já no próximo mês, deverá ser palco da apresentação das soluções comerciais do Wattup, assim como da demonstração do seu funcionamento, onde poderemos realmente confirmar se esta tecnologia cumpre eficientemente com o que promete.
Este artigo tem mais de um ano
Tanta tecnologia, vai ser isso que nos vai matar… vamos estar expostos a radiações emitidas por esses aparelhos, depois aparecem doenças…. já não chega as que estamos expostos no dia a dia… ainda inventam mais… é redes 5G blá blá blá.. mas isto sou eu que não percebo nada disto a falar. abraço
“mas isto sou eu que não percebo nada disto a falar.” – Exacto
Oh Nuno, experimente você pesquisar também, já que parece um “expert”, já ouviu falar em poluição electromagnética (electromagnetic pollution)? Por vezes também se usa o termo electro smog. E os efeitos no sistema nervoso central? Eu já li e há documentos e estudos científicos em pdf, na web, em sites credíveis de ciência.
Aqui neste artigo da revista “FORBES” podemos ver um estudo feito pela IRIC: International Agency for Research on Cancer (Agência Internacional para investigação do cancro).
https://tinyurl.com/ya3dyaex
E estar em contacto com essa radiação no dia a dia, não aumentará a probabilidade de aparecimento de tumores?
Julgo que são ondas rádio…
Já está em contacto com elas desde que foi concebido … (atravessam o nosso corpo).
A nossa biologia concebeu-nos para resistir a todas as radiações abaixo do U.V. desde que a intensidade não seja excessiva.
As ondas rádio, micro-ondas e I.V. não transportam energia suficiente para interferir com as nossas moléculas e são facilmente absorvidas pela água do nosso corpo e convertidas em calor (não nos causam problemas).
Os tumores estão relacionados com radiação de alta energia, (UVb UVc e superiores) que partem as ligações das nossas moléculas e formam radicais livres (sub. elementares).
Como são extremamente reactivos, vão reagir com o que estiver mais perto, (outra molécula), o resultado dessa reacção, na maior parte das vezes é algo inútil que corpo isola e descarta, mas uma vez por outra, dá sarilho …
Altera o mecanismo replicador da célula e ela começa a replicar-se sem controlo …. (gera um tumor … )
Um fumador inala milhões de radicais livres todos os dias …. não dá conta, mas 20 anos depois é só procura-lo, que ele está lá (o tumor ).
É uma questão de sorte e de tempo…. mas a probabilidade de ter um tumor depois e fumar 7000 dias é de 100%
Um “fuminho” , é bem mais perigoso que umas ondas de rádio.
Muito informativo, obrigado!
Assim é que se comenta. Informndo. Já agora, pode indicar-me as suas fontes? Fiquei curioso e gostaria de aprender mais sobre esta matéria. Claro que posso sempre pesquisar. Mas nunca é demais uma fonte recomendação.
Sobre o artigo, desde que seguro para os seres vivos, plantas incluídas, é muito boa notícia. Ideal até seria se as antenas nas operadoras permitissem carregar também o telemóvel. Assim passaríamos a ter também uma assinatura mensal para o carregamento remoto das baterias, para além do acesso à rede e do pacote de dados.
Top! Obrigado.
Sim sinhor! É destes comentários que só deveriam ser autorizados aqui no blog! Parabéns e obrigado pela informação.
Claro que sim, só que ninguém parece preocupar-se com isso.
Daqui a uns anos logo de vê.
A medicina e a lei andam muito devagar comparando com a tecnologia. Depois da nisto.
Não se preocupe porque onde existem leis é onde está o dinheiro, e a tecnologia e muito dinheiro.
Não esquecer que, TUDO em excesso é prejudicial, até onda de rádio!!
Teslaaaaa.
Então quando é que chega?
Eu já cozinho de forma wireless , tenho um fogão de indução , ou seja o que aquece é o tacho e não a base , mas ainda se tem que ligar o fogão a tomada .
A verdadeira solução seria ter no quadro elétrico um emissor de eletricidade .
quero ver se isso “passa” a lei…….
e sim existe por alguma razão.
https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/107963496/details/maximized