União Europeia pode trazer regras e limitações ao uso do ChatGPT em breve
O ChatGPT chegou há poucos meses e tomou de assalto a Internet e os seus utilizadores. As utilidades desta inteligência artificial é grande e está agora a ser descoberta. Ainda assim, a União Europeia quer regulamentar este serviço e pode em breve trazer limitações ao uso do ChatGPT.
Os números de utilização do ChatGPT têm estado a crescer de forma exponencial ao longo dos últimos meses. Esta oferta da OpenAI começa a estar presente em muitos locais, ainda que de forma muito discreta ou sem que os utilizadores tenham noção disso.
Com utilizações cada vez mais generalizadas, as entidades reguladoras começam a olhar para esta proposta. No caso da União Europeia o movimento parece estar a tomar forma, segundo as declarações do comissário do Mercado Interno Europeu, Thierry Breton.
Conforme demonstrado pelo ChatGPT, as soluções de inteligência artificial (IA) podem oferecer grandes oportunidades para empresas e cidadãos, mas também podem representar riscos. É por isso que precisamos de uma estrutura regulatória sólida para garantir uma IA confiável com base em dados de alta qualidade
Segundo revelou, a necessidade de regras para regulamentar esta utilização é urgente e estará já a tomar forma. Os utilizadores precisam saber que estão a interagir com sistemas automatizados e não com pessoas reais ao usar estes sistemas de IA.
Na opinião deste comissário, sistemas como o ChatGPT podem oferecer grandes oportunidades para empresas e cidadãos, mas também podem representar riscos. É por isso que entende ser necessária uma estrutura regulatória sólida para garantir uma IA confiável com base em dados de alta qualidade.
Apesar deste movimento dentro da União Europeia, nenhuma das empresas associadas se manifestou. Tanto a OpenAI como a Microsoft, continuam a criar propostas e a fazer crescer o ChatGPT dentro de novos ecossistemas onde tem espaço para existir.
Como tem sido visto, existem muitas utilizações importantes e inteligentes de soluções de IA como o ChatGPT. Ao mesmo tempo, a má utilização destas plataformas começa a ser real, não apenas para enganar os utilizadores, como em situações de plágio ou a forjar situações de segurança.
Este artigo tem mais de um ano
China és tu?
E assim se começa a dar cabo da inovação
Europa pioneira em acabar com a inovação.
Europa é prudente não rola valetudo
Com grande poder, vem grandes responsabilidades.
“É por isso que precisamos de uma estrutura regulatória sólida para garantir uma IA confiável com base em dados de alta qualidade”, leia-se;
– É por isso que precisamos de uma estrutura regulatória sólida para garantir uma IA confiável com base em dados da nossa narrativa.
É que se for analisar dados reais, há muita coisa que vai por água a baixo…
+1. Este comissário tem um longo histórico de tiradas Infelizes com esgares absolutistas … A elite europeia está mesmo muito podre
E ainda falamos nós da China ou Rússia.
Tudo a mesma escumalha, querem filtrar aquilo que a IA nos responde ou por outras palavras “Regularizar”.
Concordo com a ideia de se identificar a AI, já a regulação das bases de dados, acho bastante difícil. Não consigo imaginar uma AI que indique que a lei de deus, seja ele qualquer, está acima da lei dos homens.
Bitcoin
NOSTR
Um dia alguém vai inventar uma solução descentralizada para AI também e depois quero ver eles a regulamentar isso também.
Já existe o projeto, tokens que podem ser negocias de máquina para máquina, sem a interferência humana.
Ora ai está a bela democracia viva como um esqueleto.
Para quem acredita em filosofias e futurologia cinematográfica….daqui a uns tempos algures….um Humano vai ser encurralado por uns quaisquer “robots” que…finalmente…vão ser superiores à Humanidade e vão aniquilar o último existente no Universo 🙂
Então e porquê não agem igual, por exemplo, para a Google, que também tem IA incorporado?
Ninguém, dos 12 comentários acima (até às 16:45) sabe do que está falar ou usou o ChatGPT. Lendo o teu, parece-me que também não sabes.
O Google Search, que deixa toda a gente embasbacada por não haver melhor, não usa IA.
O Google search, para uma pesquisa, devolve links, ordenados por relevância, sendo que os primeiros, em regra têm anotado que se trata de anunciantes (há quem diga que nos resultados seguinte isso também conta, apesar de não haja essa anotação).
O que há que fazer é abrir os links, ler e confrontar os textos de cada link e interpretá-los, o que dá bastante trabalho.
A IA, como se pode verificar através do ChatGPT – que está ainda numa fase experimental – a uma pesquisa/pergunta, não devolve links, devolve um texto por ela estruturado. Por isso não se pode confundir o Google Search com IA.
Quanto aos comentários anteriores, são demasiado ignorantes para valer a pena perder tempo a responder. Então, se em vez de abrir link e interpretar os textos, a IA já devolver um texto “cozinhados”, não tem que haver regulamentação? A IA é do tipo “Deus ex machina” (Deus surgido da máquina) que não deve ser regulado, independentemente das manipulações a que seja sujeita e dos disparates que escreva?
Aos que criticam a regulação por parte da UE, vejam o que o presidente da Microsoft diz acerca dos riscos da IA:
«Will all the changes be good?
While I wish the answer were yes, of course that’s not the case. Like every technology before it, some people, communities and countries will turn this advance into both a tool and a weapon. Some unfortunately will use this technology to exploit the flaws in human nature, deliberately target people with false information, undermine democracy and explore new ways to advance the pursuit of evil. New technologies unfortunately typically bring out both the best and worst in people.»
https://blogs.microsoft.com/on-the-issues/2023/02/02/responsible-ai-chatgpt-artificial-intelligence/
Convém não confundir “regulação” com “censura”! Estamos numa fase em que ninguém consegue verdadeiramente vaticinar com fiabilidade o rumo dos acontecimentos: a IA terá utilizações fabulosas e utilizações perversas, como quase todas as criações/invenções disruptivas. Não haja dúvidas que a IA e suas utilizações são irreversíveis e dificilmente algum estado/conjuntos de estados a conseguirá travar. Contudo, acho que a criação princípios orientadores referentes à sua utilização não é, em si mesmo errado. As sociedades ditas modernas, em princípio, regem-se por regras democráticas e justas e deve ser nesse pressuposto que a existir legislação sobre a utilização de AÍ se devem basear.
As faladas ” democracias ” …
http://www.schneier.com/academic/archives/2021/4/the-coming-hackers.html
… é tirar as conclusões … mas tem que bastante e bem …
Obrigado pelo link. Não conhecia o Bruce Schneier e curiosamente ele lançou ontem o livro “A Hacker’s Mind”
Ups ! … mas tem que ler bastante e bem …
Sorry !