Retoma, em segurança, da atividade das empresas ainda em era de pandemia
Depois de um período longo e difícil de confinamento, o governo português autorizou a reabertura de alguns serviços, de forma faseada, com o objetivo de recuperar e estimular a economia.
O momento é de encontrar um equilíbrio entre um problema de saúde pública, que nos afeta a todos, e a retoma da economia em Portugal e no mundo. Como deverá ser a retoma progressiva da atividade das empresas no pós-pandemia?
Os desafios são mais que muitos e o equilíbrio, segurança e confiança são palavras de ordem. No momento em que vivemos, após 2 meses com a economia quase parada, é hora de reagir e retomar progressivamente a atividade das empresas.
Nesse sentido, de forma a garantir a máxima segurança aos trabalhadores, mas também aos consumidores, as empresas devem adotar todas as medidas de higiene e segurança definidas pela Direção-Geral de Saúde. O distanciamento social e menor contacto direto deve manter-se, deverão ser minimizados os riscos da atividade e definir estratégias que permitam detetar atempadamente casos da COVID-19.
As recomendações são várias e é fundamental que cada um de nós desempenhe bem o seu papel. Devem usar-se equipamentos de proteção individual, condicionar a ocupação de espaços que levem à aglomeração e ter disponíveis procedimentos de controlo.
Como pontos críticos de contágio, destacam-se:
- Atendimento ao público;
- Circulação diária de fluxo de pessoas;
- Portarias, entradas e saídas;
- Zonas comuns e fechadas;
- Espaços de espera.
Monitorização de utilizadores nos espaços
Relativamente à segurança dos espaços, as empresas podem adotar soluções que visem a segurança dos seus clientes e também dos próprios colaboradores. Por exemplo, controlando, de forma automática e sem a necessidade de qualquer contacto físico, o acesso a pessoas que indiciem serem portadoras de doenças, nomeadamente febre, um dos principais sintomas da COVID-19.
No caso das pessoas registarem temperatura corporal que indicie algum tipo de problema, podem ser inibidas de aceder a um determinado espaço, minimizando assim possíveis contágios com pessoas que se encontrem no mesmo espaço.
Para este tipo de monitorização, existem diferentes soluções, nomeadamente câmaras termográficas, controlo biométrico e smartphones com leitor térmico.
As câmaras termográficas, que suportam os Sistemas Automáticos de Deteção de Febre (SADF), efetuam uma leitura da temperatura à superfície da pele, auxiliando assim na identificação de casos suspeitos. A análise pode ser efetuada em diferentes ambientes e distâncias de leitura, sem colocar em risco as equipas de monitorização.
Existem no mercado diferentes modelos - câmaras de alta precisão, de mão, de multi-leitura, entre outras, para dar resposta às diferentes necessidades das empresas.
O controlo biométrico permite efetuar o reconhecimento biométrico da face, verificar o uso de máscara via reconhecimento fácil e medir a temperatura corporal de forma digital e em tempo real, através de infravermelhos de alta precisão médica, sem necessidade de contacto. Todos estes dados monitorizados possibilitam o controlo automático de abertura de portas e a emissão de avisos sempre que se detetem situações anómalas.
Ainda dentro das soluções de monitorização de utilizadores dos espaços, destaque para o smartphone Caterpillar S61 DS, uma solução móvel, prática, rápida e confiável, que integra uma câmara térmica com capacidade de medição de temperatura em vários contextos, incluindo a triagem preliminar preventiva de pessoas com temperaturas elevadas, de forma não invasiva e a distância segura.
Sendo uma ferramenta de triagem preliminar, o sensor de imagem térmica não deve ser usado como substituto de um termómetro certificado clinicamente.
Soluções alternativas para atendimento geral
Durante a pandemia vários foram os negócios que se digitalizaram e passaram a comunicar os seus serviços e produtos via websites, lojas online e nas redes sociais. Mesmo com a retoma da normalidade, estes negócios ganharam uma nova porta de comunicação e interação com os clientes, bem como um novo canal de vendas seguro, que permite às empresas continuarem a relacionar-se com os clientes à distância.
Se a sua empresa fazia atendimento ao público em geral, deve continuar a fazê-lo, mas com novos procedimentos e regras que garantam a segurança do local.
Nesta fase, deve-se privilegiar soluções que reduzam o contacto com os consumidores e nesse sentido a prioridade pode ser a aposta em soluções digitais de ajuda e suporte ao negócio.
Uma solução de filas de espera que elege o telemóvel como meio para obter senhas de atendimento e acompanhamento da chamada, evita contacto com objetos e pessoas, situações típicas nas soluções tradicionais, possibilitando também o atendimento fora de loja.
Com um sistema de senha digital, os clientes podem aguardar pela sua vez e só se deslocar ao local quando for efetivamente o seu momento. Atualmente, há serviços que nos permitem obter uma “senha digital” a partir de SMS ou de uma web app no smartphone e assim termos a nossa vez reservada, sem a necessidade de espera no local.
Uma outra medida alternativa no atendimento ao cliente poderá passar pela implementação de assistentes virtuais (bots) de apoio ao negócio, que terão a tarefa de dar informações automáticas, de forma rápida e coerente, aos clientes e também de atender os pedidos e encaminhá-los para os respetivos setores. Estas assistentes virtuais podem ser integradas em múltiplos canais da empresa, como web, voz, WhatsApp, SMS e aplicações.
A importância dos chatbots é hoje reconhecida, podendo estas pequenas “peças de software” melhorar o atendimento ao cliente, aumentar as possibilidades de concretização de vendas, assim como obter um maior envolvimento com a sua audiência.
Existem várias empresas/negócios que já usam chatbots para automatizar os seus processos e a sua utilização é simples. Para tal, é necessário que seja feito um levantamento do fluxograma da empresa para que os circuitos sejam mapeados e estruturados numa ferramenta de diálogo. Com um chatbot consegue-se melhorar o fluxo de atendimento, garante-se um atendimento 24/7, reduzem-se custos e obtêm-se métricas interessantes, entre outras vantagens.
Na área da restauração, uma solução de menu digital permitirá manter os estabelecimentos a funcionar normalmente e, ao mesmo tempo, proteger os clientes e o staff. Para quê correr riscos com menus em papel e tablets que passam de mão em mão? É importante que os clientes ganhem confiança, permitindo-lhes utilizar o próprio telemóvel para consultar o seu menu, fazer pedidos e pagar, reduzindo a necessidade de interação com os funcionários.
Com a panóplia de tecnologias que hoje se encontram disponíveis, o momento é de reinvenção e aposta na transição digital. As empresas podem tornar-se ainda mais inovadoras e até ganhar uma maior proximidade com os seus clientes, de uma forma cómoda e garantindo-lhes a melhor segurança nesta fase.
A Altice Empresas disponibiliza um conjunto de soluções para as diferentes necessidades das empresas, nesta fase de retoma da atividade, oferecendo confiança a clientes e colaboradores. altice-empresas.pt
Este artigo tem mais de um ano
Qual segurança, não há qualquer segurança enquanto uma pandemia destas durar e muito menos em tudo o que seja espaços fechados .