Sabia que se podem controlar dispositivos com a mente?
O conceito não é novo e a possibilidade de ter o cérebro (sozinho) a comandar acções é algo já explorado. Agora o conceito surge aplicado aos Google Glass com o objectivo claro de melhorar a vida social e a autoconfiança de pessoas com algum tipo de deficiência.
MindRDR é o projecto que um dia irá permitir que haja uma interacção cerebral com os seus dispositivos móveis.
This Place é a empresa que abraçou o desafio de encontrar uma forma de melhorar o conceito em torno dos Google Glass. A questão que fizeram para avançar neste projecto foi a do que é que poderiam fazer para melhorar a navegação neste dispositivo.
O MindRDR foi a resposta, um dispositivo ligado ao Google Glass que permite o controlo da sua interface através de pensamentos.
O dispositivo é composto por leitores de eletroencefalografia (EEG) que vão desde a testa do utilizador até à zona de trás da cabeça. Contudo, a tecnologia concreta, utilizada para a interacção entre os leitores de EEG e a interface do Google Glass, ainda não é conhecida.
O MindRDR será um projecto alargado a outros programadores que queiram desenvolver os seus próprios projectos neste campo do controlo da mente, sendo que houve já um grande investimento por parte da This Place na divulgação do produto junto de programadores espalhados por todo o mundo.
O MindRDR foi lançado com um código fonte base que será de fonte aberta para todos aqueles que queiram continuar as investigações neste campo. Actualmente, são já mais 150 equipas que estão a desenvolver os seus projectos com base no MindRDR.
Totalmente desenvolvido com base na interactividade da mente, este dispositivo poderia significar uma assistência e maior liberdade por parte de pessoas com qualquer tipo de deficiência. Estas pessoas teria a liberdade de comunicar com o mundo de uma forma autónoma, por exemplo através de redes sociais, poderiam utilizar aplicações de produtividade de uma forma simples, o que no fundo poderia ser uma ferramenta para acabar com o isolamento social ou com os sentimentos de inutilidade que muitas vezes assolam a vida destas pessoas.
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Parece-me bem, o ainda não tinha cara de totó o suficiente com o Google Glass, mas com aquele coisa na testa fica o totó perfeito!
Isso é o menos importante, o que parece para os outros.
Apesar de serem avanços tecnológicos estonteantes, não me parece que vá ver muita gente a andar com aquela ‘bandelette'(fr.) na testa.
Já para pessoas incapacitadas a conversa é outra claro, veja-se o Stephen Hawking.
Sim , é um bom avanço principalmente nesse sentido…
Pode ser um início para algo. Quanto apareceu o telemóvel, dizia-se exatamente o mesmo: “Ninguém vai andar com um tijolo (telemóvel) no bolso, o dia todo.” Olha hoje, ninguém vive sem isso, e capaz vez são maiores. Quando o preconceito passar, e vir a utilidade, será uma questão de moda/visibilidade na sociedade para se aceitar.
Exacto, não digo o contrário, talvez quando a funcionalidade estiver a 100%, o ‘gadget’ vai começar a diminuir de tamanho e até se tornar quase imperceptível.
Refiro-me ao que temos na actualidade, conforme descrito na notícia, aí será menos apelativo, penso eu.
Agora imaginem alguém com incapacidade física , ou até sem a capacidade de comunicação conseguir através deste equipamento pedir ajuda, comunicar, etc., as limitações começam a ser reduzidas.
😉
Os telefones são cada vez maiores porque foram introduzidas outras funções além daquela original que era fazer chamadas. não dá muito jeito ver vídeos e sites em ecrãs minúsculos.
Obviamente que são maiores por alguma razão, não é só porque sim. Porque para transportar, por exemplo, seria melhor um menor. Mas quando apareceram os primeiros dispositivos com vídeo, os ecrãs eram minúsculos, e havendo aceitação evoluíram. E repito, no início, todos duvidaram que as pessoas iriam estar a carregar um dispositivo para todo o lado.
O potencial do Google Glass… É mesmo pena que a Google não o saiba aproveitar.
E é para isto que a computação quântica vai ser necessária, para controlar microcontroladores à velocidade do pensamento e não ficarmos presos com a lentidão dos computadores de hoje que ainda não correspondem à velocidade de uma sinapse