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Neuralink: primeiro paciente humano consegue mexer rato de computador só com pensamento

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. Mestre Interespacial says:

    “O seu objetivo final é colocar a humanidade no mesmo nível da inteligência artificial.” Embora o feito descrito aqui no artigo seja incrível não me parece, de todo, que alguma vez estejamos sequer perto do potencial de uma inteligência artificial.

    • Entusiasta says:

      A inteligência Artificial não se compara às capacidades cognitivas humanas. Por muito que queiram vender o contrário a leigos (e o estejam a conseguir), a verdade é que algoritmos de AI são bastante limitados e apenas conseguem interpolar. Não conseguem extrapolar. E isso é matematicamente demonstrado. Ou seja, os algoritmos em si não permitem gerar sucessões de dados que estejam foram do domínio dos dados de treino.

      Em sentido oposto, nos conseguimos antecipar e fazer previsões em ambientes e situações aos quais nunca fomos expostos. Para além disso o cérebro humano coordena uma máquina imensa, sem sequer nos darmos conta disso. Um algoritmo de AI precisa de um armazém gigantesco para dizer “Olá” e responder a perguntas, com parte considerável das respostas erradas e com erros ortográficos. Não estou a dizer que no futuro estes algoritmos não melhorem significativamente. Vão, claro! Mas aquilo que o nosso cérebro faz é extraordinariamente mais complexo apenas e com uma fracção minúscula do tamanho de um data center. Aliás foi o cérebro humano que criou e cria algoritmos de AI 😉

      • O Botânico says:

        Há quem jure a pés juntos que os algoritmos só servem para ligar pontos e nada mais. Mas calma, não subestimemos as máquinas! Elas não são só umas calculadoras grandalhonas.. Esses algoritmos até têm um truque na manga que é a capacidade de “adivinhar” o futuro. É tipo ter um amigo que prevê o que vai acontecer no próximo episódio da tua série favorita. Claro, não é exatamente como ter uma bola de cristal mas eles conseguem fazer umas previsões interessantes.
        E quanto à comparação entre o nosso cérebro e um data center, é quase como comparar uma cozinha caseira com um restaurante industrial. Ok, o cérebro é uma máquina incrível que faz malabarismos sem percebermoss. Mas, olha, esses data centers estão lá a processar informações numa velocidade que até dá tonturas. E não precisam de pausas para o café! lol
        E, sim, admito, nós humanos fomos os criadores destas máquinas pensantes. É tipo os pais orgulhosos que vêem o filho robot a dar os primeiros passos. Claro q há sempre espaço para melhorias. Imagina só, daqui a uns tempos, os algoritmos a dar-nos conselhos de vida!
        A IA pode não ser perfeita mas está a evoluir, a aprender, e quem sabe, daqui a uns anos, talvez a vejamos a escrever comédias melhores que os melhores humoristas! Ah, o futuro é uma incógnita, mas vai ser divertido descobrir. 😉

        • Mapril says:

          Acredito que a IA tem enormes potencialidades, mas quanto a fazer humor, duvido. No máximo será capaz de contar umas anedotas ao estilo do Fernando Rocha da SIC, aquele género de “humor” em que nós adivinhamos o final a meio da piada.

  2. Gonçalo says:

    Isto poderá ser revolucionário para pacientes com paralisias

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