Estudo: 64% das pessoas confia mais num robot do que no seu gerente
As máquinas, aos poucos, começam a integrar-se nas empresas, tomando conta de algumas tarefas anteriormente feitas pela mão humana. Agora, um recente estudo mostra que 64% das pessoas prefere confiar num robot do que no seu gerente.
Como se isso não bastasse, 82% trabalhadores julga que os robot conseguem fazer as coisas melhor do que os seus gerentes.
Robots nas empresas é uma ideia que, à primeira vista, poderá causar medo a alguns funcionários, temendo perder os seus empregos, uma vez que as máquinas substituiriam o seu trabalho. No entanto, parece que não é assim que a maioria pensa.
Um recente estudo desenvolvido pela Oracle e Future Workplace, demonstra que a mentalidade está mais aberta à inclusão de Inteligência Artificial no local de trabalho, havendo mais aceitação e predisposição no relacionamento entre pessoas e máquinas.
Para esta investigação, foram envolvidos 8.370 funcionários, gerentes e gestores de recursos humanos, num total de 10 países.
64% das pessoas confia mais num robot do que nos seus gerentes
Os resultados são surpreendentes, uma vez que de todos os inquiridos, 64% das pessoas prefere confiar mais num robot do que no seu próprio gerente, e 50% preferia pedir conselhos à máquina.
A maior parte dos funcionários que prefere confiar em robot, encontra-se na Índia (89%), e a menor parte trabalha no Reino Unido (54%).
Relativamente ao género, os Homens estão mais propensos a recorrer à Inteligência Artificial (56%), do que as 44% mulheres.
Maioria pensa que os robot podem fazer as coisas melhores do que os gerentes
Este é outro resultados interessante, pois 82% dos trabalhadores é da opinião que os robot conseguiriam fazer as coisas melhor do que os seus gerentes.
Relativamente ao tipo de tarefas que os robots fariam melhor, consta o tratamento de informações imparciais (26%), a manutenção do horário de trabalho (34%), a resolução de problemas (29%) e a gestão de orçamento (26%).
Os funcionários também se mostram entusiasmados e otimistas relativamente à inserção destas novas tecnologias no local de trabalho.
Questionados sobre a qualidade de interação com os seus gerentes, os funcionários responderam de forma pouco animada. Ou seja, parece que são os gerentes quem tem que se esforçar para (voltar a) ganhar a confiança dos seus trabalhadores.
Calma, os gerentes também têm algumas virtudes
Mas também há capacidades que os funcionários consideram ser melhores nos gerentes do que nos robot, tais como entender os sentimentos (45%), treiná-los (33%) e criar uma cultura de trabalho (29%).
Ora, aqui se percebe que há algo que os robots ainda não vão conseguir substituir: a emoção, sentimentos e relação humana.
Pode aceder ao estudo na íntegra aqui.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Interesting Engineering
Estudos financiados pela Oracle. Esta tudo dito….
Normal… é que o robot toma decisões por lógica. Acabou-se o gerente que quer obter o prémio de receber um BMW e 50000 euros para ir passar férias na semana extra, por a empresa ter obtido bons resultados financeiros. O robot/computador não se importa com esses prémios e cumpre o que lhe é designado como objectivo.
É mais fácil confiar em qualquer nabo que num gerente.
Não simpatizo com robots, mas sempre vou dizendo, agora que tenho 74 anos, que apenas confio, talvez uns 4 ou 5% nos Humanos. Tenho muito tristeza em dizer isto, mas ,nós os Humanos, temos vindo a perder, aquela que para mim sempre teve, e terei atá morrer HUMANIDADE PARA COM OS SEMELHANTES.
Resta perceber o significado de “gerentes” neste contexto. Penso que tenha sido uma má tradução.
Revela tb desconhecimento do funcionamento de uma empresa por parte da Marisa, que deveria ter percebido que gerente é palavra que não se usa numa empresa.
LOL, isto de falar ainda meio a dormir, dá nisto. Sou gerente de uma empresa. Claro que se usa, se não sabes disso, informa-te um pouco 🙂
@Peace Nada de mais errado. A palavra “gerente” é usada quer em contexto de linguagem corrente (o gerente da loja, p.e.) quer como termo jurídico – e aqui precisamente em relação a uma empresa e não a um estabelecimento comercial. O gerente, pelo menos em Portugal, é quem nos termos da Lei que rege, entre outros, a constituição e funcionamento das sociedades comerciais – o Código das Sociedades Comerciais – administra e representa uma Sociedade por Quotas (que são a forma jurídica da vasta maioria das empresas nacionais). Portanto da próxima vez que quiser vir para a internet armar-se em sabichão e compensar qualquer coisa, p.e. frustrações ou uma pequena parte da sua anatomia (sim, precisamente aquela que está a pensar), pense duas vezes e faça pesquisa prévia para evitar fazer figura de mongolóide. Não custa nada.
ate descobrirem que quem controla o robot e o gerente..