Empresa britânica lança sandália 3D personalizada que se adapta ao pé
A ideia é simples e estamos a poucos anos de podemos em cada, com uma impressora desenhar o nosso próprio calçado. A ideia é incentivada por uma empresa britânica que lançou uma sandália 3D personalizada. Este calçado adapta-se ao pé, com digitalização e impressão local a pedido. Além do conforto, há também a objetivo de reduzir resíduos.
Segundo a Vivobarefoot, este design promove a saúde dos pés e evita problemas biomecânicos associados às sandálias tradicionais.
Alguns valores a ter em conta:
- Sandália personalizada, impressa em 3D
- Produção local e sob encomenda
- Desenhada para a saúde do pé e o ambiente
Vivobarefoot apresenta a primeira sandália minimalista totalmente personalizável
A inovação alia-se à sustentabilidade no mais recente lançamento da Vivobarefoot: a VivoBiome Tabi Gen 01, uma sandália que representa um salto em design ecológico, impressão 3D e saúde biomecânica.
Mas atenção, o produto é mais do que um calçado – é uma afirmação: menos resíduos, menos emissões, melhor adaptação ao corpo. Além de abrir portas para algo maior. Imagine o que será dentro de pouco tempo, cada pessoa em casa poder fazer o seu próprio calçado?
Tecnologia de personalização com impressão 3D
Graças à tecnologia patenteada scan-to-print, a Vivobarefoot pode digitalizar o pé do utilizador e criar um modelo totalmente adaptado à sua morfologia. Este método elimina a necessidade de tamanhos padronizados e evita a sobreprodução típica da indústria do calçado.
Produção local e a pedido: design que respeita a biomecânica natural
Sem fábricas em massa nem armazéns cheios de stock: cada par é produzido localmente após o pedido, reduzindo drasticamente emissões de transporte e desperdício de materiais.
Representa uma mudança significativa face ao modelo tradicional de produção em larga escala e distribuição global.
Ao contrário das sandálias convencionais, fabricadas em massa sem consideração pela saúde dos pés, o modelo Tabi Gen 01 é concebido para acompanhar o desenvolvimento funcional e natural do pé humano. Trata-se de um calçado minimalista, sem sola rígida nem elevações, permitindo contacto com o solo e liberdade de movimento.
Edição limitada e opções de compra
Foram produzidos apenas 590 pares nesta edição inaugural, disponíveis em preto, cinzento, verde e castanho. O preço é de 140 libras esterlinas (cerca de 163 euros). Disponíveis nas lojas emblemáticas da Vivobarefoot em Londres, Bristol e Praga, por reserva ou compra direta.
A personalização e produção sob encomenda podem revolucionar a indústria do calçado: evitam excedentes, eliminam a destruição de produtos não vendidos, reduzem o transporte e promovem o consumo consciente.
Além disso, a impressão 3D permite usar materiais mais sustentáveis e recicláveis, otimizando recursos e diminuindo a pegada de carbono.
Esta produção descentralizada pode reduzir em mais de 50% as emissões logísticas face aos métodos tradicionais.

Estamos a poucos anos de termos em casa a nossa impressora 3D e com ela podermos, entre outras coisas, imprimir o nosso próprio calçado.
Num cenário onde a indústria têxtil e do calçado representa cerca de 10% das emissões globais de CO₂, este tipo de inovação não é apenas bem-vinda — é urgente.
A Vivobarefoot mostra que é possível repensar o produto desde o início, com respeito pelo corpo, pelo planeta e pelas gerações futuras. Além disso, dá-nos uma pista.
Como referido, a evolução das tecnologias de impressão, como as impressoras 3D domésticas, e os materiais acessíveis, abrem a porta a cada pessoa poder imprimir o seu próprio calçado. Não estamos longe dessa realidade!
Mais “palmilhas” as cento e tal euros? Lá se vai o negócio de muitos “podologistas”. lol
Não são palmilhas, é produto completo. E se vires a marca, eles têm uma ideia interessante no fabrico de calçado.
Fica ali a meio pau entre uns crocs, umas palmilhas ou uns sapatos DIY feitos com “piso” de pneus, ala terceiro mundo, são caros para o que são e não há literatura extensa e credível que ateste o benefício de calçado feito à medida para a grande maioria das pessoas.
Mas não é nada de novo. Já existem sapatos e palmilhas “desenhadas” e feitas à medida e por encomenda, há décadas. Apesar de haverem algumas marcas com material de qualidade e com extensa exportação, a grande maioria do que é vendido em Portugal é banha da cobra e a preços absurdamente altos.
E o modelo de negócio… enfim:
Get your feet scanned at a Vivobarefoot store in London or Bristol to unlock access to VivoBiome.
Already scanned? Keep an eye on your inbox – your exclusive invite is coming soon.
Not near a scanner? You still matter. You’ll soon be able to join the virtual queue for early access to Tabi Gen 02 and exclusive VivoBiome benefits.
Qualquer empresa que venha com o “your exclusive invite is coming soon” e “enhancing your holistic health” estou eu do outro lado a dizer “xiça, até fujo”… 😀
Espera. Não descartes a ideia que, como referido no artigo, abre a porta a que um dia destes, e dado o desenvolvimento destes materiais de impressão 3D e de tecnologias associadas, possamos estar a imprimir o nosso calçado. Não deites fora este desenvolvimento, que começa a ter uma evolução tecnológica eficaz no fabrico deste produto. Por vezes, a malta descarta só porque sim, sem se aperceber da envolvência destas criações.
Sim, mas uma empresa que tem como base de negócio disponibilizar know how para que as pessoas não precisem dessa empresa…
Só se for para venderem o scanner e as impressoras, mas ninguém vai comprar scanners para fazer sapatos em casa. Então, vão “vender” o serviço de scan e retenção de dados para que cada um possa imprimir em casa. OK, a ver vamos, mas não me cheira (e tendo em conta que é calçado, ainda bem)…
Não precisam? Hmmm não concordo de todo. Aliás, estas empresas, com depois toda uma malha de conhecimento e hardware, é que criam novas tendências e novas oportunidades de negócio. E este tipo de iniciativa traz-nos isso mesmo, um compilar de tecnologias e tendências, olhando também para conceitos como a natureza, o ambiente e as boas práticas.
E sim, vamos ver como evoluiu esta ideia.
A ideia é interessante, mas 163€ por umas sandálias tipo Crocs!? Vou ficar à espera da versão chinesa que deve ser mais barata =p
Eu faço umas com piso de uns pneus Mabor que tenho lá em casa.
E eu compro seis pares de pneus de bicicleta com que faço mais de 30 mil kms sem gastar calçado. E a andar 3X mais rápido, no mínimo.
Claramente nunca tiveste calçado barefoot.
Este pessoal comenta e nem sabe o que é barefoot, muito menos biomecânica do corpo Humano. Devem pensar que os joanetes são genéticos ou problemas da idade. Mais vale só observar e rir da ignorância… Às vezes é o melhor que fazemos…
Vá imprimam na impressora, estou a ser vosso amigo, e poupam de 160 paus…
https://cults3d.com/en/3d-model/fashion/2024-8_sandal-3d-printable
😀