Cientistas criam ecrã de smartphone que não parte
Um dos grande problemas dos smartphones é o ecrã. A constante viagem dentro dos bolsos risca-o, podemos deixar cair e ele parte... enfim, o ecrã é a peça mais importante num smartphone, pois é lá que ocorre toda a acção, mas é também a parte mais sensível.
As empresas da especialidade desdobram-se em investigações para criar ecrãs resistentes aos riscos, à gordura dos dedos mas o seu foco é mesmo tornar o ecrã resistente ao ponto de ser inquebrável. Agora, cientistas dizem que conseguiram este feito ao criar um ecrã super-resistente de eléctrodos transparentes.
Actualmente já existem ecrãs com materiais muito resistentes, tendo em conta a sua espessura e o teu tamanho. São famosos os ecrãs Corning Gorilla Glass, estes já equipam mais de 2450 modelos de smartphones, tendo no mercado algo como 2,7 mil milhões de dispositivos das 33 mais fortes marcas destes mercados.
Também já ouvimos falar nos ecrãs de Safira que poderão equipar os novos iPhone 6, um material já usado para proteger as lentes das câmaras de fotografar e o leitor de impressões digitais que apareceram no iPhone 5S e mais recentemente do Samsung Galaxy S5, tudo porque a Safira é tão resistente aos riscos que mantém a sua qualidade "eternamente".
Mas falta o ponto mais solicitado: os ecrãs que não partem!
Os ecrãs da actualidade são revestidos por uma substância transparente e condutora, essa substância chama-se óxido de índio-estanho, ou ITO. Este produto é utilizado em quase tudo, como nos ecrãs LCD, Plasmas e mesmo no cockpit dos aviões.
O que é o óxido de índio-estanho?
O óxido de índio-estanho (OIE) é um elemento químico que contém cerca de 90% de óxido (SnO2) de estanho (IV) e 10% de óxido (In2O3) de índio (III). Este químico é descrito como sendo "uma solução sólida". Quando este químico é transformado num filme fino num substrato sólido, o OIE forma um "condutor transparente". Tipicamente é transparente como o vidro, mas ao contrário do vidro, este é electricamente condutor sendo, portanto, capaz de transportar corrente.
Os filmes de OIE são utilizados em inúmeros dispositivos electrónicos, como os ecrãs de cristal líquido (LCD) e ecrãs de TVs de plasma. Mais recentemente, os filmes de OIE também têm sido utilizados como revestimento condutor nos em células foto-voltaicas, geralmente chamadas de células solares.
A utilização deste produto traz alguns problemas, porque além de muito raro, tem stock limitado. Embora a sua aplicação torne os ecrãs dos smartphones mais precisos mas, sobretudo, mais resistentes, sem com isso perder a capacidade de transparências, aumenta bastante o preço de cada unidade. Isso tem levado a que se intensifiquem as pesquisas para encontrar uma alternativa. Uma equipa de engenheiros de polímeros na Universidade de Akron (EUA) acredita ter descoberto a alternativa.
Em vez de ITO, a equipa, liderada pelo professor-assistente Yu Zhu, criou uma malha de eléctrodos metálicos e colocou-a entre duas camadas de polímeros. O resultado foi um ecrã super-resistente que aguenta testes pesados. E o mais importante: este método é barato de produzir e não é limitado a um pequeno stock como é o caso do ITO.
De acordo com Zhu, a sua invenção poderia substituir grande parte dos ecrãs no mercado. “Esperamos que este filme surja no mercado como um concorrente real ao ITO”, referiu o investigador à imprensa. “O problema irritante dos ecrãs partidos nos smartphones pode ser resolvido de uma vez por todas com esta touchscreen flexível.”.
Este estudo, visto na Gizmodo, foi publicado no jornal ACS Nano, da Sociedade Americana de Química. [PhysOrg; University of Akron]
Este artigo tem mais de um ano
Onde é que está o smartphones?
Acho que é mais… Criam um vidro…
Cientistas criam ecrã de smartphone que não parte
Oi? Nelson, leste o artigo?
Eu li o artigo…
Eles não criaram um ecrã de smartphone, criaram um “vidro”, melhor, um plástico que é mais resistente.
Pode ser utilizado em smartphones, como qualquer outra coisa…
Não é bem assim. Assim como a Corning Gorilla Glass tem uma “película” para colocar sobre o ecrã de qualquer smartphone, têm também o “produto” que é colocado em cima do LCD, nativo!
Esta tecnologia agora dada a conhecer faz o mesmo. Pode ser colocada à posteriori como pode ser adicionada ao equipamento no seu fabrico.
O meu comentário não tem nada a ver com o produto. Tem a ver com a forma apresentada
Aquilo nem sequer é um ecrã, é uma peça do ecrã.
Nem é “um ecrã de smartphone que não parte”, é um polímero de elevada resistência… o mundo não gira em torno dos smartphones, e de certeza que há muitas mais aplicações para isso, como pára-brisas para carros, e canópias de aviões…
por qcaso sabes o que e gorila glass?
Ganda seca ó meu!
Tás desempregado e tens tempo para fazer comentários todo o dia ou és somente mais um “empregado produtivo”? É que estás em todas…
Como diz o ditado: “Quem muito fala pouco acerta”
Não, não sou desempregado, mas o que é que tens a ver com isso?
Como é que tens tempo para comentários de zero de conteúdo, 100% de ódio e conflito?
Bom desenvolvimento, se bem que com o vidro safira que poderá vir cobrir os novos iPhones na totalidade (até agora so o sensor de impressao digital e a camara tinham) resolve bem a questão.
Em termos de queda o vidro Safira não é totalmente resistente, daí este ser noticia, mas vidro Safira só é riscado com diamante, o que torna quase impossível para comum mortal conseguir riscar.
Vinha mesmo a calhar.
Ultimamente a tecnologia tem avançado para melhor, temos que proteger os nossos equipamentos. 😀
Eu vejo com cada anedota, enfim.. Ecrã é aquilo que projeta algo, isto que voçes mostram é um protetor do ecrã, assim como o Gorilla glass é um protetor(camada fina vidro ou plástico) de ecrã e não o ecrã.
Eu vi a falar de protetor e digitalizer/touchscreen
Talvez falam um IPS com esse protetor e depois com o tal digitalizer flexivel.
bopas notícias.
qto ao vidro safira tenho um relógio com esse tipo de vidro e recomendo. o relógio parece sempre novo mesmo após ter levado dezenas e dezenas de castanhadas em ferro de corrimões, etc.