Amazon Alexa “fala” Português do Brasil… com ajuda de Portugal
Todos sabemos que a assistente digital da Amazon, Alexa, não suporta ainda tantos idiomas como o Google Assistant. Mas, pelo menos, o Português falado no Brasil é, desde há alguns meses, também uma opção.
O que provavelmente não saberão é que o dicionário que a Alexa usa para o Português do Brasil foi feito em Portugal – e é, nem mais nem menos, do que o Dicionário Priberam.
Apesar da empresa portuguesa, provavelmente por razões contratuais, não divulgar este facto, o Pplware pode confirmar que assim é. Aliás, qualquer um de nós pode confirmar: basta “perguntarmos” à Alexa qual o significado de uma determinada palavra portuguesa através do smartphone ou de um dispositivo Amazon Echo e compararmos a resposta com o texto que encontramos se formos pesquisar em dicionario.priberam.org.
Conhecida da maioria de nós principalmente pelo dicionário do mesmo nome, a Priberam é hoje uma software-house portuguesa focada em soluções de “big data”, “machine learning” e outras tecnologias de inteligência artificial.
Sem nunca confirmar (nem desmentir) a nossa notícia ou detalhes sobre quais são os seus clientes, o CEO da Priberam, Carlos Amaral, reconheceu que a tecnologia da empresa “é, efetivamente, usada em muitas plataformas digitais conhecidas, incluindo pelos principais fornecedores de leitores de livros digitais”.
O Pplware está também em condições de confirmar que a tecnologia da Priberam é usada também não apenas nos leitores de e-books Kindle, da Amazon, mas também pelos da canadiana Rakuten Kobo. Em qualquer um dos casos, o dicionário da Priberam foi integrado ao nível do sistema operativo destes dispositivos, permitindo rapidamente realizar consultas sobre o significado ou o sinónimo de uma palavra.
Já no início deste ano – e esta sim, uma notícia divulgada pela própria empresa – a Priberam anunciou que o seu dicionário está também a ser usado como léxico de referência no jogo Scrabble GO, a versão oficial do Scrabble para dispositivos móveis, confirmando o seu estatuto de referência enquanto dicionário digital de língua portuguesa.
Este artigo tem mais de um ano
Faz sentido. O Kindle do Brasil usa o mesmo dicionário, mas em português do Brasil. Não sabia que era de Portugal, interessante.
A alma do Luís Vaz de Camões deve estar muito triste a ver o caminho da língua portuguesa.
Porque você não aceita que a língua possa mudar com decorrer dos anos ? Abra sua mente !
para pior não, PT do Brasil não é o melhor exemplo da língua portuguesa. Impingir o PT brasil à terra mãe da língua portuguesa é uma falta de respeito. Existir as duas, tudo bem, ter só a escolha do brasil numa entidade, serviço internacional, isso não obrigado.
Uma falta de respeito é o português achar justo que no séc XXI uma nação de 200M de pessoas mudem o seu modo de comunicar por não achar que está de acordo com a metrópole. A metrópole morreu meu caro, caso o tuga queira ter mais projeção no cenário cultural global que passe a criar mais conteúdo e não fique a reclamar como é a norma.
queria ver o inverso, para ver a sua mente.
A culpa é dos brasileiros que Portugal tenha uma população, e consequentemente um mercado minúsculo? Nunca vi um Inglês fazer as mesmas declarações contra os Americanos mas enfim.
Se nunca viste é porque ainda não viste tudo.
Ou seja……. uma vergonha.
Quando instalo algum software a língua ou é em PT-PT ou então será em Inglês pois PT-BR não uso.
O mesmo acontece ao escrever.
Escrevo em Português como aprendi e mais nada.
A continuar assim Portugal vai desaparecer não tarda.
Acordos ortográficos para escrever em Brazileiro, Bancos Espanhóis, Empresas Chinesas ……..
Felizmente não devo por cá andar muito tempo para ver.
Há anos que fiz questão de mudar o idioma do telemóvel para inglês porque já não suportava instalar apps que estavam completamente em brasileiro, ainda por cima muitas delas mal traduzidas! Pior do que isso é não haver uma norma geral para todos os jogos e aplicações que obrigasse os respetivos editores a incluir uma opção para o utilizador poder livremente escolher o idioma em que quer utilizá-la, independentemente de isso requerer o download de ficheiros adicionais de tradução (algumas têm essa função, mas a maioria não).
Representem 10% do mercado que o Brasil representa para o mundo e aí vcs podem conter ecar a exigir qualquer coisa. Até lá, colega, se conformem em serem irrelevantes para o resto do mundo.
É uma vergonha ver a nossa língua e gramática serem constantemente pisadas e subjugadas a um pseudo-idioma degradante que está inteiramente construido à base de calão, falta de coerência e iliteracia.
Recado para moderador….para de censurar os comentários, se quer abrir discussão deixa que ela aconteça….
Repara, a troca de galhardetes e essas picardias raciais e culturais não têm lugar aqui. Começa com uma piada, depois sobe a crítica, depois a insulto e quando damos conta, já são ataques xenófobos, políticos, religiosos e 30 por uma linha. O moderador não pode deixar escalar essa vergonha de discussão.
Existem diferenças e cada um tem de as respeitar. De lado a lado.
Bom fim de semana.
ah sim mas falar pseudo idioma degradante como o luso acima ok?
Ou seja se for luso ok o que falar está bom?
Dois pesos e duas medidas?
Leia os comentários acima e apague eles também ou só comentários de brasileiros não valem o que dizem? O ataque pode vir só de vocês?
Seu argumento não tem fundamento.
Seu artigo claramente quer degradar o fato da Amazon ter dado relevância ao mercado brasileiro e não se importou com o de vocês, aí usa seu artigo para degrenir o fato de termos Amazon localizada em nosso idioma.
Seja coerente e apague os comentários também que falam do pt-br se quer manter o diálogo na questão técnica somente, apague os que são lusos também.
Bom final de semana
Uma coisa é as pessoas dizerem que não gostam do idioma PT-BR, estão no direito disso. Outra coisa é tu começares a insultar as pessoas com exemplos que tu também não concordas. Podes perfeitamente dizer que também não gostas disto ou daquilo, mas não podes invadir a liberdade de expressão dos outros porque discordas. Diz apenas que TU discordas, sem teres de afrontar os demais com a tua opinião.
Se há alguém que não gosta, problema dele, até porque se hoje existe muito software e plataformas na internet em português, isso deve-se ao mercado brasileiro que é gigante. Se as pessoas não percebem, isso é lá com elas, não as tens de ir tirar satisfações pelo seu desconhecimento.
O artigo é só por si convergente e de união dos países que participam na evolução do idioma. Por isso, a parte do ataque pessoal, não tem nada a ver com os eu escrevemos ou gostamos de dar a conhecer. Até porque 20% a 25% das nossas visitas chegam do Brasil 😉 E sempre nos percebemos bem. Por isso existe a moderação.
Vitor, já sigo o PPLware há pelo menos 15 anos.
E, de maneira religiosa, caso o assunto seja sobre ferramentas, plataformas ou tecnologias disponíveis em PT-BR, indisponíveis em PT-PT verifica-se uma verdadeira corrente de desrespeito e xenofobia vinda de utilizadores que duvido que alguma vez tenham criado um artigo sequer para ajudar a projeção online do PT-PT.
Digo isto sem ter por objetivo generalizar o comportamento dos leitores, no entanto, não se trata de liberdade de expressão quando as críticas tem por objetivo claramente a diminuição e por vezes humilhação de um grupo de pessoas, os comentários são bastante claros, resta saber até quando vão continuar a ser omissos.
Os idiomas evoluem, se assim não fosse ainda escreveríamos o português medieval. Cada país que fala e escreve o português apresentou evolução à língua. Na verdade o português ficou mais rico com a participação de todos os países CPLP. Não se usem estas diferenças para atacar os outros. Usem o idioma para unir os povos.
O problema não é o português de Portugal ou do Brasil. Mais grave é os brasileiros nem saberem falar o português do brasil, como os países africanos que quando falam português até dói ouvir.
Grave para quem? Para si? Globalmente mais pessoas aprendem a falar o português brasileiro do que o Europeu. O Brasil somente pelo número de pessoas faz mais pela projeção do idioma do que o tuga com este argumento pseudo-superior típico de síndrome de Napoleão.