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Melhores notas não são sinónimo de melhor opção a empregar

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Maria Inês Coelho


  1. Nelson says:

    Na minha faculdade, claro que há muitas excepções especialmente aqueles que tiram notas mesmo “fora da escala”, mas para alunos médios, muitas vezes, são os os piores profissionais que tiram as melhores notas…

    Nas cadeiras com forte componente prática (ou seja cerca de metade delas), deixam os colegas a trabalharem sozinhos na prática, e vão para casa estudar para o exame.

    Concluindo, tiram boa nota na prática, porque não é feito por eles, tiram boa nota no exame, porque começaram a preparar-se cedo, e ainda por cima vale sempre 50% ou mais…

    • none says:

      Não fazia ideia que já tinha idade para andares na faculdade…

    • none says:

      Não fazia ideia que já tinhas idade para frequentares faculdades…

    • andre santos says:

      concordo com 100% do que disseste.
      porem esqueceste de dizer que eles as vezes são muito úteis para ir buscar café

      • Pedro says:

        lool muito bom andré xD

      • Nelson says:

        Pois é…

        Já tive num grupo que nem para isso, nunca aparecia, dizia sempre que estava tinha consulta não sei de quê, e ia para atividades lá da cena dele…

        Kick no gajo quase no fim do trabalho…

        • lmx says:

          pois…

          eu numa cadeira de mestrado…abusei e fiz um trabalho bastante maior do que o pedido…éramos 3, mas só 1 é que trabalhava…os outros foram de férias para o estrangeiro..e eu fiz o trabalho…mas eles estudaram para os exames, nos entretantos…conclusão…eu não estudei para o exame, porque tive que fazer os trabalhos…

          19 nos trabalhos(porque infelizmente vive-se uma injustiça muito grande…existe sempre a regra…ou quase sempre que o 20 é para o professor…), nos exames espalhei-me tive 13, ou seja acabei com a 2ª melhor nota do grupo 🙁 15, e um dos elementos chegou ao 16 ou 17 (não me recordo bem)…

          Conclusão…valerá a pena ter elementos no grupo para ir buscar café??

          a partir daqui comecei a ter outras guerras…como alguns profs me dizerem que não podia fazer grupos de 1 pessoa porque isso não era um grupo :S

          O que indirectamente me obrigavam a ter que ajudar alunos a acabar o curso, sem terem as competências necessárias, e mais tarde…estes artistas teem um jogo de cintura brutal…e vão competir contigo no mercado de trabalho…com os seus notões no seu diploma de curso…pois é.

          • JJ says:

            Resumindo… eles vão conseguir trabalho mais facilmente do que tu e a tua pala.

            E ainda arriscas-te, mesmo sendo melhor que eles, a ficares subordinado a eles, tendo de seguir as regras deles, que a partida sabes que não são boas!

            Realidade parva!

          • The Guy says:

            Sou pulogista da tua idiologia, vejamos a experiencia que tiveste eu também tive, mas eu só descansei quando na prativa tive 20, demorou mas deu!

            MAS.. é importante seja qual for o motivo, teorico ou pratico, saber trabalhar em equipa, por mais que digas que não saber lidar com essas situações é dificil mas superar ainda é mais e eu levei a coisa para o mais complicado foi obrigar o people, a puxar… porque o teu sucesso não depende só de ti, numa sociedade como a nossa, o mais facil, é tu fazeres sozinho e os outros copiarem, o mais dificil é todos cooperarem !

            Fica a minha idiologia, que tentei sempre aplicar, mas sempre há aqueles que é mesmo o “vá pó c***”

          • Nelson says:

            Lol… És dos meus…

            Numa cadeira, eu não conhecia ninguém da turma, estava a fazer com outro gajo que também não…

            Mas éramos um grupo só de dois (a turma era pequena), e devia ser 3 a 4…

            Passaram para aquela turma dois gajos, sendo que um tem a mania que é crânio (e nem é)… e o meu colega, aceitou (logo sem me perguntar), juntar-se com esses dois… E eu… Ok…

            A cena é que depois, ninguém me respondia, ninguém olhava ao que eu fazia…

            Na ultima semana, virei-me para a prof, á frente deles, que ainda andavam lá com bugs foleiros, e perguntei se não podia fazer sozinho o trabalho, ela ficou a olhar para mim, e aceitou…

            Lá fiz eu do zero o trabalho… Conclusão… Eles tiveram 17, eu tive 17.5, melhor nota da turma lol…

          • lmx says:

            JJ

            completamente verdade…
            Algumas destas pessoas devido a capacidade para a promiscuidade, atingem os postos de chefia, e tu ficas suburdinado a estes incompetentes…

            Mas existe de tudo(graças a deus).

            The Guy
            pois tu tens razão…
            mas não somos todos iguais :s

            Eu ainda não tenho filhos…e custa-me estar a ter que dar lições de moral aos outros, até porque não tenho o dever e o direito de o fazer…

            Em todo o curso aconteceu 3 vezes…numa das quais, uma rapariga começou a chorar, porque tive que a chamar a atenção…e depois senti-me mal por isso!!
            essa responsabilidade é dos Pais em casa em primeiro lugar e depois das professores, não deveria ter que ser eu a ter que chamar um colega á atenção…
            Até porque depois de uma situação destas(a miúda começar a chorar…senti-me muito mal…apesar de eu desconfiar que algo de errado se passava com ela…mas fica sempre o sentimento de culpa que não tenho que ser eu a suportar!)

            Mas é muito difícil trabalhar em equipa, porque basta um elemento “desalinhar” para estragar o ambiente, e a justiça na realização das tarefas…

            Eu trabalho melhor sozinho, porque apenas dependo de mim e não me sinto injustiçado, no entanto, quando isso é possível, tento procurar uma parceria, porque o trabalho em equipa traz melhores resultados(quando a equipa funciona)…

            os meus parabéns a quem conseguir sem problemas trabalhar em qualquer equipa!

            espero não ser mal enterpretado…eu adoro trabalhar em equipa!!Mas para isso tem que existir equipa…

            Nelson
            isso é uma vantagem que tu tens, e que eu gostava também de ter…

            para não ferir susceptiblidades, ás vezes prefiro trabalhar mais sozinho do que mal acompanhado 🙂

            Mas para eu chegar á situação de encostar alguém a parede, tenho que ser muito espicaçado…e depois saiam da frente 😀

      • paulo Manuel Tonico says:

        nem sempre acertamos as coisas.

    • Ricardo says:

      Infelizmente a situação que descreves é o prato do dia nas Universidades. Quando na universidade era o único a trabalhar nos projectos de grupo mas isso não me impedia de ter a melhor nota..só dava mais trabalho.

    • lmx says:

      Completamente verdade!!
      É com cada vampiro 😀 …

      Esse tipo de gente, muitos dos quais até acabam o curso em menos do tempo previsto, porque como grande parte do trabalho não é feito por eles, e como eles se limitam a saber aplicar em determinada situação…determinado mecanismo…aquilo é sempre a abrir…

      Mas por favor…não lhe façam perguntas fora do tema estudado, ou fora de determinados parâmetros…porque eles não sabem o que as coisas fazem…eles só sabem que “para isto uso aquela formula…”

      André
      “porem esqueceste de dizer que eles as vezes são muito úteis para ir buscar café”

      verdade 😀
      mas também só servem mesmo para isso xD

    • Brit_Box says:

      Pensei que tivesses reparado na parte da “humildade intelectual”… 😉

    • Paulo says:

      its true. Na minha tb acontece o mesmo

    • Robert Soares says:

      és maior idade???? wtf =/

    • ninfo says:

      Tó Ferreira diz-te alguma coisa?

  2. CAD says:

    Em PT, “cunha” é sinónimo de melhor opção de emprego…

    • Ricardo says:

      Os incompetentes é que precisam de cunha. Os outros conseguem as oportunidades por mérito.

      • Jorge Lopes says:

        Vives em que pais?
        A méritocracia não existe em portugal, só mesmo a cunhocracia e o compadriócracia, quem não tem fica com emprego mediano. mas é bom sonhar e manter alguma ilusão!

        • Pedro says:

          Vive em que país ?
          Eu concordo com o Ricardo, se tens skill, faz. Não precisas de cunha nem que te mandem fazer. Dou o caso do pessoal de programação, que se mete a desenvolver apps com mais malta etc, e a participar em concursos etc. Esses gajos vão todos trabalhar para grandes empresas, e não é por cunhas. É porque levantaram o rabinho da cama, meteram as mãos na massa, ganharam bastante know-how, e foram conhecendo malta e aprendendo com isso. Agora acabar o curso e ficar à espera que respondam a um envio de curriculo…. ok.

          • Bruno M. says:

            Pedro, não fales nesse mundo, fala no mundo real, no mundo “normal”, no mundo “quotidiano”…

            Em 90% das empresas reina a cunhocracia e a compadrocracia!

            Eu vejo isso nos Supermercados, nas lojas de conveniencia, etc, em que quem tem cunha, é mau trabalhador, nada faz e leva com os louros (muitas vezes efectivam na empresa sem nada fazer).
            Quem não tem cunha, muitas vezes, (na sua maioria), tem mais responsabilidades, trabalha arduamente, mata-se a trabalhar e no fim, às custas das cunhas dos outros, leva um pontapé no cu e o trabalho que teve, esse, foi para nda!!

  3. navyseal says:

    Melhores notas não são tudo, interessam muitas outras capacidades, no entanto a Google não é o melhor exemplo, alias que o diga a Google Portugal acerca de pelo menos um dos seus colaboradores que é filho de um admnistrador de um grande banco nacional, mas que sabe 0 de informática ou qualquer outra área, já passou por outros nomes de grandes empresas em Portugal tudo graças ao seu pai. Quando se farta muda de empresa para por no CV. E disto o que tem a Google a dizer?

  4. André Filipe says:

    Felizmente ainda existem boas empresas que não olham para a média de licenciatura/mestrado/doutoramento como fator eliminatório nas novas contratações e que preferem candidatos com uma boa vida cultural, o que ajuda imenso nas adaptações e relacionamentos pessoais e inter pessoais necessárias que possam surgir e que revela, em boa parte, que se tomou a iniciativa de não estar parado em casa e se aprendeu a fazer uma melhor gestão do tempo. É sempre bom ver empresas assim

    • Ricardo says:

      Não conheço ninguém com média alta que seja incompetente! No entanto, quase todos os que conheço com média baixa são incompetentes! As grandes empresas em Portugal contratam para os quadros os recém-licenciados com as maiores médias. Só não contrata quem não consegue, porque há escassez desse tipo de alunos…

      • lmx says:

        por isso mesmo somos o pais mais corrupto da Europa xD

        Salvo excepções…porque elas existem!!…lê o comentario do Nelson acima…é um bom exemplo…a maiorira deste pessoal vendia até o corpo , se lhe dessem algo em troca, moralmente…nem se fala…portanto dizer que as empresas contratam primeiro este tipo de pessoas…é o mesmo que dizer, que queremos assegurar a corrupção, etc para as próximas decadas 😀

      • João says:

        Pelo teu comentário, aplicas cá uma dose de descriminação camuflada que nem te digo, ou então vives na “socialite” de cascais onde não há pessoas menos inteligentes e incompetência não existe no dicionário… Até podem contratar os recém-licenciados com maiores médias, o que não significa que irão ser os maiores ou melhores profissionais.. Mas digo-te já que algumas vezes os melhores profissionais nem cursos superiores tiraram ;). Pela tua ultima frase concluo que indicas que a Google não consegue contratar os maiores recém-licenciados (LOL)

      • JJ says:

        É neste tipo de comentários, que se aplica o que Bock disse:

        “pessoas de sucesso nos estudos raramente experimentaram o fracasso, pelo que não puderam aprender com os erros. Elas, pelo contrário, cometem o erro fundamental de atribuição [de culpa]. Se acontece algo bom é porque sou um génio. Se algo de mau acontece é porque alguém é um idiota, ou não tinha os recursos suficientes à sua disposição ou o mercado é que se alterou”

      • Jorge says:

        Há muita gente que tem boas notas, estuda todos os dias e num sei quê, mas quando se lhes pede para aplicar os conhecimentos em algo na prática, já foste. No meu curso, ENG. Mecânica, tive conhecimento de colegas que se esforçam para tirar boas notas nos exames, mas na cadeira de projecto onde lhes dão um tema para projectar uma máquina, uma instalação, etc, não são capazes de utilizar as técnicas que aprenderam noutras cadeiras. Por isso é que acho bem que se levem em consideração outras skills dos candidatos que não a média final, há outras coisas também importantes.

      • larterpt says:

        Já deu para perceber que te sentiste ofendido. Olha que nem sempre as boas médias são sinonimo de bons profissionais 😉

        • nostradamus says:

          Há muitos anos atrás, nos bons velhos tempos dos cursos técnico-profissionais, fiz um curso de electrónica. Na minha turma do 12º ano havia 2 gémeas. Tiravam grandes notas: 16 – 17v. No 1º laboratório de electrónica nem sequer sabiam usar um osciloscópio! Eu, com a minha média de 13v dava-lhes um “bailinho” nos laboratórios e nas montagens de circuitos!!!! Eu, ao contrário das gémeas, percebia na prática o que estava a fazer!!!!

  5. Rui C. says:

    Aleluia que alguém partilha da minha opinião.
    Os “marrões” não são os melhores , antes pelo contrário.

    Bill Gates o exemplo. 🙂

  6. João says:

    Na minha opinião, a média não deveria ser muito relevante para determinados empregos, falo nomeadamente na experiência que tenha IT. Ao ser contratado alguém para uma posição de programador(por exemplo) é necessário que a pessoa saiba exactamente a função que vai ter e as responsabilidades inerentes à mesma, muitas vez o conhecimento não passa da teoria. Como exemplo deixo-vos o seguinte que se passou comigo, dei uma formação inicial para uma academia de 6 pessoas, uma delas com média de 16 valores em engenharia informática numa universidade do continente, quando começamos a praticar as primeiras linhas de código a pessoa em causa não sabia como utilizar um IF, nem sequer tinha noção de qual seria o efeito do IF. Essa pessoa foi admitida pela excelente média e pela Universidade onde tinha estudado pelos recursos humanos, no entanto na prática não era nada do que se esperava.

    Concordo então com a abordagem da Google na contratação de activos para os seus quadros, há valores muito mais importantes do que a média final de curso.

    • lmx says:

      Pois, mas não te esqueças que o IST, no passado era bom, porque não havia concorrência há altura, e o Salazar, quis também dar-lhe um enfaze internacional…

      Hoje em dia, talvez em Matemáticas ainda mantenha valencias…não programações/electrónica/Telecomunicações…levam 10-0 de qualquer dos outros 5-6 melhores players a nivel de ensino…

      Já não se pode olhar para uma contractação, e pensar que só porque essa pessoa vem de determinado local, é melhor…esta faculdade pode ter vivido a sombra do sucesso que fez no passado e hoje…é uma desgraça…

      Falei no IST, porque a nivel de informática são uma nodoa, presumo que o tenhas referido no teu comentario…porque é um caso conhecido 😀

      • Johnny Bravo says:

        Querias IST e não conseguiste, diz lá a verdade? Concordo que não é certamente a melhor Universidade para informática (mas daí até não saberem o que é um if, ainda vai um bocado), mas em electro/telecomunicações é das melhores, senão a melhor.

        • lmx says:

          Boas…

          Para ser sincero…nem sequer escolhi o técnico como uma das opções…apenas coloquei uma opção…

          Coisas que pelo teu comentário nem vais perceber…

          mas existem pessoas que não nasceram em berços dourados e teem que trabalhar…como podes ver pelo que acabei por escrever…

          O IST não era opção para mim…na altura fiquei meio desiludido por não puder ir para o técnico que também eu achava ser a faculdade de referência no País…mais tarde fiquei contente com a decisão que tomei, porque percebi que mesmo sem saber na altura tomei a opção correcta 😉

          Para tua informação, e mesmo fazendo o secundário a trabalhar…tive 17.8 a física e espalhei-me a matemática, pois apenas tive 15.4, mas increvi-me para setembro para melhorar a nota, entretanto percebi que entrei á primeira, pelo que desisti, da prova de matemática para melhorar a minha nota…

          Mesmo assim devo dizer-te que mesmo o meu 17.8 a física, foi uma frustração, digo-te do fundo do coração, que ficaria mais consolado com um justo 19.8, porque o 20…esse é para o professor..

          A matemática um 18 já teria preenchido o que eu acharia uma boa prestação…

          Mas mesmo com as notas que tive entraria sem qualquer problema no técnico á primeira…portanto a questão que colocas, e que pode ser pertinente, … no meu caso não se colocou!

          Eu não disse que não sabiam o que é um if…não sei porque mencionas isso?!

          O que eu disse é que eram uma nódoa a programar…

          Continuam a ser uma boa faculdade(mas não a informática), mas já não são uma referência nacional, como no passado(nessa altura eram porque não havia grande concorrência…o que não é o caso hoje).

          Hoje em dia tens excelentes faculdades, fruto do investimento do País na Educação, ao longo dos últimos 15 anos, formando excelentes engenheiros ao nível do que de melhor existe no mundo…

          No entanto temos um problema cada vez maior actualmente…o desinvestimento, na tecnologia, e a falta de empresas para empregar tanto individuo formado…

          Não te esqueças que a maioria do pessoal do dinheiro em Portugal, ainda são os velhos do restelo, muitos com a 4ª classe…ainda falta muito para podermos ser vistos como um País de 1º mundo…mas isso é outra historia…

          • Johnny Bravo says:

            «Coisas que pelo teu comentário nem vais perceber…»

            Ensina-me, por favor, a ser inteligente como tu. Também quero gabar-me das minhas notas na Internet, que é o que todas as pessoas com QI superior fazem.

            Repara que apenas me deste razão: não foste para o IST por falta de média e depois vens falar mal (que clássico!) – tipo aqueles indivíduos que não entra em medicina por falta de média e vai para enfermagem, dizendo depois que é melhor porque o curso é “mais prático”

            Não estou a defender o IST acima de tudo, porque de facto há áreas em que existem universidades melhores (nomeadamente informática, eng. industrial), mas daí a vires para aqui dizer que leva «10-0 de qualquer dos outros» é puxar demasiado…

          • lmx says:

            johny…

            qual foi a parte do meu comentário que não percebeste???

            lê la o comentário outra vez…

            achas que um aluno com médias dessas não entra no técnico que tinha na altura uma média de 12 valores para quem quisesse entrar??

            Só coloquei algumas notas, para que não viessem depois artistas como tu tentar subverter as coisas…

            mas mesmo assim tentas-te…

          • lmx says:

            jonhy…

            “…Também quero gabar-me das minhas notas na Internet, que é o que todas as pessoas com QI superior fazem.”

            andas-te a fumar coisas fortes não??

            Se queres te gabar gaba,… eu apenas te dei um exemplo, do motivo pela qual não quiz ir para o IST, e apenas para te dizer, que não é pelo facto de eu não ter querido ir para o IST, que os alunos do IST são maus a programar…

            eu não tenho uma varinha mágica para influenciar as coisas meu caro 🙂

            Eles são maus porque os métodos de ensino no IST para programação…são uma treta…é só isso…falta-lhes bagagem…

          • Johnny Bravo says:

            Até podes ter tido boas notas a algumas disciplinas, mas português não foi certamente uma delas.

          • lmx says:

            ai concordo contigo…

            A Português sou uma lastima…para te especializares numas coisas…ha outras que saem descuradas…é assim em tudo na vida…infelizmente.

  7. Dinarte says:

    As minhas notas nas componentes práticas sempre foram melhores que as teoricas. Ao contrário de mim conheço quem consiga decorar montes de informação, já para nem falar nos PhD no copianço.

    • lmx says:

      “…já para nem falar nos PhD no copianço.”

      pois esses de-facto atingem grandes pontuações nos exames…e para os encostares á parede vez te grego, porque eles tentam colar-se a individuos que trabalham e passarem despercebidos no meio deles, ou seja misturam-se muito bem, sendo dificil ás vezes detectar aquele tipo de verme…

    • Mike says:

      É como eu. Sempre aprendi fazendo. Cadeiras teóricas, nem vê-las. Mas lembro-me de um caso…

      Um professor meu que adorava dar as perguntas que saíam no teste antes do teste, para “não termos desculpa para chumbar”. Um colega meu marrava a informação toda, chegava ao teste, 18, 19, enquanto eu se tivesse um 13 era muito… No entanto, eu já acabei curso e trabalho, e ele ainda anda a fazer programação (curso de Informática).

  8. J says:

    Na fac fiz mecanismos em NiTi. Passado 6 meses dou por mim sem guito a trabalhar num call centrer a dar apoio a software que surgiu quando eu tinha 18 anos…

    Não me testem, não me quantifiquem. Eu simplesmente faço e apresento o relatório sobre a viabilidade do mesmo.

    Odeio este país!

    • lmx says:

      Este país é uma desgraça sim…

      Tenho muita pena que o qu referis-te …é defacto a realidade actual…e quem sabe a futura não será melhor…

      O problema é que hoje tu és “vendido”, por determinada empresa de recursos humanos a uma outra…como se fosses carne para canhão…ou um escravo!!

      O teu valor a eles não lhes importa nada do ponto de vista técnico, só do ponto de vista monetario…a ti pagam-te 50% do negocio ou menos , eles ganham o resto sem fazerem nada, e tu ainda tens que agradecer aos teus Aristocratas…donos de ti!!

      Muitas destas empresas ficticias, que servem apenas para escravizar os Portugueses, são de políticos…parece que eles andam mesmo metido em tudo o que fede nos dias de hoje…

  9. Carlos says:

    Nada de novo.
    Recomendo a leitura do livro “A Nova Inteligência” de David Pink.
    É sabido que as universidades, assim como no secundário, avaliam com base em exames, deixando de fora as componentes cognitivas que estão do lado direito do cérebro (design, beleza, sentimento) e que empresas como a Google e outras necessitam para os seus produtos se diferenciarem.
    Numa época de abundância de informação e de produtos, os produtos que se distinguem são os de melhor design, os que provocam sentimentos nos utilizadores,…, porque a funcionalidade de todos os produtos nem se pensa que não exista.
    David Pink enquadra muito bem o assunto.

    • Nelson says:

      Mas isso são equipas diferentes, departamentos diferentes 😉

      Tal como num restaurante, nem todos são cozinheiros…

      • justanotherone says:

        As áreas creativas são das mais mal pagas, ou vistas. Todos querem uma logomarca xpto, que traduza os valores da empresa, e que seja isto, e que seja aquilo, e acham absurdo terem de pagar 300 euros por uma, com respectivo manual gráfico. Marca esta que tem como intuito captar a atenção de milhares de clientes.

        Dantes querias funcionalidade. De há uns 10 anos para cá começou-se a dar mais enfase ao design aliado a funcionalidade (quer queiram quer não, a Apple foi grande impulsionadora disso).

        • lmx says:

          não podes ver as areas criativas, como apenas design , etc…

          A Area de electrónica/telecomunicações/informatica é também uma area creativa e de que maneira…

          O trabalho que fazes nestas areas é um trabalho intelectual, que depende e de que maneira da tua criatividade para poderes melhorar aplicações, ou encontrar outras formas de as construir , etc…quem diz programas, ou firmware, ou hardware…é tudo criatividade…

  10. ZéMaria says:

    Já dizia um professor meu: “há especialistas em tirar notas”. Não quer dizer que isto se aplique a todos, mas a verdade é que no meu curso tinha um ou outro colega com altas notas nas classificações finais, mas em avaliações mais práticas tinham notas inferiores a outros.

  11. JJ says:

    Concordo inteiramente.

    Se analisarmos os grandes “génios” dos finais do séc. XIX inícios do séc. XX, não tinham grandes cursos, mas eram extremamente bons no que faziam e os melhores. Porque? Porque o “mundo” não obrigava licenciaturas para se poder ser bom.

    Actualmente, muitos podem não ter grandes cursos e serem bons, mas as empresas não permitem essas pessoas surgirem. E como tudo vive a volta do dinheiro, a fácil que essas pessoas nunca venham a por em pratica as suas reais capacidades.

    Sempre achei que a Google das melhores empresas para trabalhar. Esta postura confirma isso mesmo!!!

  12. Zefra says:

    Aquilo que eles fazem sim tem de ser diferente e tentar ser reinventado mas de resto de diferente não tem nada. Isto não passa de corporate bla bla bla bla. Os valores, etc nao passa de marketing. Eles sabem bem quem esta a ouvir e sabem como dar a volta ao texto. Isto é parte da natureza humana e pouco importa onde estes responsaveis dos recursos humanos falam. Em todo o lado não passam de mais do mesmo.

  13. Telmo M. says:

    Pela minha experiência de vida, e por aquilo que conheço do ser humano, as notas dizem tanto sobre uma pessoa como uma sarda na ponta do nariz.

  14. luislelis says:

    Ok aqui estou eu outra vez a falar da minha experiencia. (isto vai ser longo mas espero q alguem mais novo aprenda e implemente estas ideias q o pais bem precisa.

    Vivo e trabalho em Inglaterra vai para 7 anos.

    O sistema de contratacao funciona mais ao menos assim:

    Nao perdem nem tempo a ler os teus diplomas.

    Preferem gente com mais de 40/50 anos com experiencia de trabalho a nao de Faculdade.

    Nao querem saber se es estrangeiro ou nao (e proibido perguntar a idade, nacionalidade,religiao, sexo,)

    A lei funciona, por isso nem se atrevem a perguntar, nao vas tu estar a gravar a conversa e quereres ficar rico.

    A mim disseram, nas dezenas de entrevistas que fiz.

    Os seus diplomas/certificados sao muito giros mas nao trabalham por si. Alem disso qualquer pessoa os pode obter mesmo sem nunca fazer um exame. (Na Internet ate cursos de astronauta podes tirar sem entrares num aviao)

    “Por isso vamos analizar a sua capacidade de trabalho, adaptacao, resistencia ao stress, etc etc etc. … e na proxima nao envie as copias dessas papeladas pq e mau para o hambiente ter de os imprimir.

    Tem 6 meses para provar q aprende rapido pq damos o treino para na area q vai desempenhar” (obrigatorio em Inglaterra ser treinado antes de comecar a produzir, por norma 2 a 3 meses.

    Isto nao e para ser comentado apenas lido, ja nao tenho paciencia.

    Em Portugal a lei anti descriminacao,idade, sexo, etc tb existe mas como e habito, no Portugal do pequeninos onde tudo prescreve, ninguem respeita essa lei .
    (Basta ler os jornais anuncios de emprego para ver isso).

    Atitulo de exemplo:

    The Role
    The chosen candidate will design and implement databases using MS SQL 2008/2012. And will also perform administration of database servers, including development, testing and training machines. The candidate will work to ensure that the appropriate hardware resources are allocated to the databases and to ensure high resilience, system availability and performance. The individual will also be responsible for troubleshooting and problem solving for in-house SQL development and will support deployment of all software applications.

    Technical Skills:
    Working knowledge of database design, performance optimisation and troubleshooting as well as MS SQL 2008/2012
    Minimum 3 years’ experience directly related to Database Administration and Business Intelligence/Data Warehousing in a multiple database environment.
    SQL Server Database Administration experience in both development & production environments
    Experience with SQL 2005, 2008 R2 & 2012
    Practical experience in monitoring and tuning a database to provide a high availability service
    Practical experience in managing the internal and external aspects of MS SQL database security
    Awareness of Windows Server 2008 & 2012
    Awareness of various SQL Server DR & Contingency methodologies

    Aquele abraco PS:
    (desculpem nao ter traduzido mas estou no trabalho e nao da tempo)

  15. Luis says:

    Como é óbvio a competência profissional vai muito para além de ter boas notas durante o curso. Agora virem dizer que notas são marketing, que há mais incompetentes a tirar boas notas e que a malta do 10 é tudo génios e grandes profissionais e que a malta dos 18’s só tira boas notas porque se encosta nas práticas e só estuda para os exames é simplesmente absurdo.

    Tirei um curso superior de Electrónica e Telecomunicações e da mesma forma que digo que alguns 18’s se safaram à base do marranço (e não do encostanço) e trabalho de equipa zero, haviam aqueles que tiravam excelentes notas devido a capacidades de compreensão e inteligência acima da média, aqueles que souberam levar transportar estas capacidades para o mundo do trabalho, e que hoje estão em posições em que não poderiam estar se doutra forma tivessem encarado o curso.

    Há que ter ponderação, nunca é preto nem branco. O trabalho e a dedicação fazem a diferença e como é óbvio se estes existem no mundo académico é normal que as empresas acreditem que isto se transcreva para o mundo profissional. Têm que se basear nalguma coisa, e embora nem sempre a regra se aplique, se olharmos para as estatísticas elas falam por si.

    Agora falando da google, é obviamente outro nível, e as regras não se aplicam da mesma forma. Ainda assim, a única pessoa que conheço que trabalha na google, na sede em São Francisco, na área da Inteligência Artificial, acabou o curso com distinção, e foi quem durante os 5 anos sacou sempre a bolsa de mérito porque acabava tudo com notas fora de série. So…

    • Luis says:

      ..atenção que estou a falar apenas em áreas técnicas ao nível das TI. Quanto a saúde, finanças, ensino, etc. não conheço o meio e acredito que estas regras não se apliquem de forma alguma…

    • lmx says:

      eu só não percebo porque é que subvertes o que as pessoas disseram acima ou abaixo…

      ninguém disse que as pessoas que tiram boas notas são todos uns burros, onde viste isso??

      Há pessoas que trabalham para aprender, porque nestes ramos de engenharia, sem trabalhar não aprendes…é tão simples quanto isto!!

      E tu que pelos vistos és uma pessoa aplicada, deverias perceber isso muito bem, e não subverter o que foi dito.

      • Luis says:

        É apenas sublinhar que não se pode ter as notas a nível académico como um falso factor, como algumas pessoas referiram:

        “Telmo M.
        27 de Março de 2014 às 4:41 pm
        Pela minha experiência de vida, e por aquilo que conheço do ser humano, as notas dizem tanto sobre uma pessoa como uma sarda na ponta do nariz.”

        Por outro lado vale mais um 13/14 que gosta daquilo que faz e efectivamente percebe daquilo que aprendeu, sem deslumbrar nas notas, e leva dali alguma coisa, e que até tem como hobbie programar ou fazer umas engenhocas, que enquanto estudante tem mais actividades para além do estudo, quer sejam desportivas, ou de associações, ou outras quaisquer do que um 17/18 cuja principal ocupação seja o estudo e não tenha vida para além disso.

        Os que conseguem conjugar o melhor dos dois mundos, muitas vezes são os que se destacam verdadeiramente, e os que acabam nas googles 🙂

    • Nelson says:

      Nem toda a gente tem de ter a nossa opinião.

      E não há nenhuma regra que diga que a maioria das pessoas tem a opinião certa.

  16. Tony says:

    As notas não são sinónimo de alguém competente.
    Falando da área na área das TI ainda menos valor tem as notas ou um curso superior. Na era da informação, o sentido de auto-didactismo é o melhor que alguém pode oferecer quando procura emprego.
    Falo por experiência própria. Não tenho formação superior na área (apenas cursos profissionais) e actualmente trabalho numa empresa de desenvolvimento de software como programador de dispositivos móveis graças a ter desenvolvido umas aplicações em Android e alguns outros projectos e os ter divulgado no meu site pessoal. A empresa que me contratou procurava alguém com o know-how e pouco lhe interessava de cursos ou notas. Nem sequer um CV entreguei á empresa.
    Despedi-me do emprego que tinha e aceitei imediatamente o novo cargo.

  17. Luis says:

    Isto não é 100% verdade, existe efectivamente uma lista de exclusão de universidades na qual a Google nem sequer convida para 1ª entrevista…

  18. Correia says:

    “Falando da área na área das TI ainda menos valor tem as notas ou um curso superior” ora nem mais!

    Nem eu teria dito melhor, vou contar um pouco da minha experiência neste ultimo ano, neste momento estou a acabar os exames da academia cisco e o CET na Atec, e nesta semana de regresso de estágio o nosso coordenador teve a oportunidade de nos dar algum reflexo do que se passa no ensino superior (embora que eu saiba por experiência própria, pois tenho a matricula congelada.

    O meu coordenador esta a dar formação não só na Atec como em bastantes sítios, e o sitio que me quero referir é o ISCTE! Onde ele está a dar senão estou em erro uma cadeira de mestrado de sistemas operativos, onde os alunos após 4 anos de licenciatura pela primeira vez mexeram numa máquina virtual! quando eu não estando no superior , máquinas virtuais e meter as unhas no equipamento foi o meu dia há dia… e no entanto estes senhores é que são os intelectuais e os génios que nem uma Vm sabiam instalar… mas ser engenheiro (de nome atenção!) e estar na ordem é que é fixe ;)!

    saudações!

    • lmx says:

      pois isso ainda é outro tema…

      Eu acho que deve haver quadros nas empresas que espelhem a realidade da formação das pessoas.

      Mas também sei que existem muitas pessoas com competências, mesmo não tendo um curso superior…eu já trabalhei com algumas!

      E deve haver a hipotse de incluir estas pessoas em lugares de engenharia, se estas se adquarem!!

      Muitas das vezes a experiência adquirida por estas pessoas pode ser uma mais valia para os noobs dos engenheiros 😉

      • Correia says:

        lmx infelizmente o auto didactismo que foi referido nos comentários acima não chega ou não faz parte da grande maioria das pessoas, mas sim dos interessados e de quem realmente gosta do que faz e quer dar cartas na área!

        E grande comparação que o nosso formador faz sempre é esta, o saber fazer é uma coisa, o fazer e o saber o que está detrás do conceito é outra! E Nós graças a deus estamos na segunda parte… porque a capacidade raciocínio adquirida, a facilidade de pesquisa e de adaptação que nós temos é tremenda! e é isso que faz a diferença lá fora, o saber fazer!

        O grande ponto fraco da maioria das instituições académicas de grau superior é mesmo esse, a prática! e digo-te isto sendo aluno do ensino superior também, onde em apenas num ano aprendi novos conceitos e tenho novas ferramentas de trabalho que me valeram um emprego na área!

        • lmx says:

          “lmx infelizmente o auto didactismo que foi referido nos comentários acima não chega ou não faz parte da grande maioria das pessoas, mas sim dos interessados e de quem realmente gosta do que faz e quer dar cartas na área!”

          Concordo, contudo as empresas são muito estáticas e ser bom não chega…

          nos dias de hoje pelo menos…

          o ditado “vale mais cair em graça do que ser engraçado…” prevalece 🙁

  19. Miguel says:

    O artigo original do NY times de 2013 cometeu muitos erros de interpretação, o artigo de opinião que citaram amplificou-os e este artigo faz manchete de uma coisa que o Lazlo Bock não disse. Passo a citar “Laszlo Bock (..) says some data is essentially worthless in assessing job candidates: G.P.A.’s. for instance, ***except for recent college graduates***, and test scores.”

    Se quiserem corrigir o artigo, leiam também esta análise da Gayle McDowell http://www.quora.com/Google-Recruiting-Retention-and-People/Why-doesn%E2%80%99t-Google-care-about-hiring-top-college-graduates

  20. Mike says:

    Para entrar na google para determinadas áreas que formam o core da empresa a nível de engenharia e algoritmia tem de passar num exame que é mais difícil que o exame de admissão ao mestrado no MIT.
    Um exame basicamente de Calculo diferencial com Analise complexa. Não é qualquer um aluno mesmo dentro da elite dos melhores que passa nesse exame. Sendo os conhecimentos em matemática a chave para medir o quanto eficaz é um trabalhador.

    Nas melhores faculdades do nosso pais, são muito poucas infelizmente, não é à base do copianço que alguém passa as análises, principais cadeiras nas áreas da engenharia, já que os exercícios dos exames, requerem conhecimento da matéria na ponta da língua e mais importante saber interligar os conceitos.
    Mesmo fazendo os exercícios das práticas e os propostos repetidas vezes, chega-se ao exame e simplesmente ou se sabe a matéria muito bem ou chumba-se, porque vai aparecer um exercício com etapas que nunca tinham sido realizadas naquela ordem ou mesmo etapas novas.
    Surgem alguns que passam com distinção estas cadeiras e geralmente são pessoas socáveis e que sabem estar e trabalhar em equipa, raramente são inadaptados socialmente, o que também existe.

    No entanto na minha opinião, pessoas com este tipo de conhecimento estão aptos para resolver qualquer problema que apareça à frente, têm toda a capacidade e se for preciso a determinação (se assim quiserem) de ir para a internet, apreender qualquer linguagem de programação e fazer qualquer programa (por exemplo).

    Por outro lado encontra-se certa gentinha, que é muito boa a programar, passou a adolescência a fazer aquilo. E se for posto um problema em que entre uns integraizitos, que seja preciso transformar numas series de fourier, aplicar umas transformadas e fazer umas aproximações de forma a transformar num algoritmo programável, simplesmente ficam bloqueadas nas fórmulas e não sabem bem como resolver o problema, vão atrás daqueles que sabem, e só depois destes explicar várias vezes os passos a realizar em detalhe é que conseguem começar a programar.
    Claro que estou a falar de programas que matematicamente são complexos, mas quer queiram quer não toda a tecnologia de ponta tem essa complexidade. E as empresa como a Google entre outras precisam deste tipo de pessoas.
    Tenho o privilegio de ter na minha vida algumas pessoas muito inteligentes que nota-se logo o brilhantismo, não só na matemática, como também nas coisas mais corriqueiras e como conseguem com argumentos simples e curtos calar uma sala.
    Claro que em Portugal infelizmente existe poucas empresas que precisam deste nível de pessoas.

    Quem quer seguir engenharia ou mesmo outras áreas que envolvam matemática e queira alguma vez trabalhar com tecnologia de ponta, seja em que área for, nunca chegará lá se deixar de lado os conceitos essenciais e complexos da matemática. É aquela ferramenta que nos dá a ginástica mental para resolver qualquer problema, quase certo poderei dizer, que se não tirarem boas notas nestas cadeiras chave, não chegaram lá.

    Como também é importante como ser humano, saber trocar ideias criando um ambiente concordância e boa disposição e nunca o conflito, saber estar perante os outros e criar bom ambiente.

    Não é fácil encontrar seres humanos assim, basta ver como a maior parte das pessoas perde um tempo tremendo a criticar em vez de melhorar.
    É preciso saber equilibrar a balança em todos os aspectos da vida, mas garanto que vale a pena o esforço enquanto estudantes universitários, dar o melhor para compreender as disciplinas chaves, que parecem não servir para nada, acreditem ou não as tarefas mais práticas, o saber fazer, em qualquer altura da vida apreende-se, basta dedicar-se a isso, agora há bases que se forem ignoradas, dificilmente conseguem recuperar e apreender, porque é a ginástica mental e amadurecimento psicológico feito na altura certa que cria os génios.

    E acreditem que compensa a longo prazo, pessoas com estas capacidades não ganham menos de 5000€ por mês, além do mais as empresas fazem de tudo para as prenderem lá dentro, claro que são poucas as pessoas assim, e as empresas têm que por vezes submeter-se ao que aparece.

    Mas é um erro tremendo descurar em determinadas bases do conhecimento. Há determinados patamares de ordenado e postos de trabalho que só com essas bases se consegue chegar lá e a Google não é excessão.

    • Miguel says:

      qual é a tua fonte desse exame?
      eu já fiz um estágio na Google, na engenharia, sigo os processos de recrutamento da empresa e nunca ouvi falar de tal coisa

      • Mike says:

        Se trabalhas na google, certamente podes informar-te.
        Se fizeste um estágio, não confundas as coisas, a google, tem vários programas desse género, como todas as empresas. Como por exemplo a PT recebe todos os anos estagiários, ao fim de um ano vão embora. Simplesmente uma forma de filtrar o peixe e ficar com os melhores.
        O que estava a falar é para trabalhar na empresa para determinados cargos e funções.
        Penso eu que para outras tarefas que não seja exigida terminadas qualidades não faz sentido um exame desses, se não a noticia que aqui estava exposta também não faria sentido

        A fonte foi na primeira pessoa, e não vou expor aqui o nome. O que posso dizer é que faz parte do corpo docente de uma faculdade.

        • Miguel says:

          O único exame que sei é em países como a Índia onde fazem uma pré-triagem dos estudantes quando vão a uma universidade recrutar (por causa da quantidade gigantesca de estudantes).

          Segui muita gente da Google para me preparar para as entrevistas e quando lá estive falei com muita gente internamente. Nunca ouvi e um exame como o que descreveste. Não estou a dizer que não exista, mas parece-me estranho. Tanto quanto sei, perguntas técnicas são feitas em entrevistas onde o entrevistador pode avaliar o raciocínio do candidato e podem incluir esse tipo de perguntas mais matemáticas, dependendo da função.
          Vou voltar para a Google em Julho e até estou curioso para perguntar internamente sobre o exame.

  21. dajosova says:

    Parabéns pelo artigo!

    • Benchmark do iPhone 5 says:

      + 1, deve ser o primeiro artigo em que não tenho qualquer reserva.

      Só uma coisa – as qualidades referidas no post devem ser mais fáceis de encontrar em quem tem boas notas do que em quem tem más. A única coisa que se diz no post é que quem tem boas notas não tem necessariamente essas qualidades.

    • Nelson says:

      Já agora… +1!

  22. Não digo says:

    Boas

    Já li grande parte dos comentarios engraçados mas eu não estudei, tenho o 9 ano, mas infelizmente trabalhei com alguns engenheiros que ganham cerca de 5000 euros e eu ganho 500, eu faço o trabalho e não sei o que fazem para merecer o ordenado com a papinha toda feita, neste momento a empresa está com dificuldades economicas e os engenheiros foram todos passear para outras empresas, não sinto falta de nenhum e a empresa até está a conseguir reagir ao mercado dos negocios, resumindo, muitos estudam para conseguir um bom ordenado e conseguem ganhar “sem trabalhar” e quem trabalha ou produz uxa no dedo… admito que tenho muito inveja de não sei engenheiro ou ter estudado, mas gostava de ganhar como tal e saber o que sei hoje, mas existem canuds que ditam o valor do salario … espero não ser mal interpretado porque o sono jé domina… também tenho um amigo que estava na falencia e era arquitecto em Portugal, não conseguia emprego em nenhuma empresa em Portugal e foi para França, trabalhar com baldes de massa na mão, sem apresentar “papelada” alguma, em três meses passou a ser “chefe” de obras com 50 andares …

    • lmx says:

      Do meu ponto de vista não, foste mal interpretado!

      Eu acho que não deves ter inveja dos outros…porque a inveja é um defeito muito reductor na pessoa como ser humano…

      Eu acho que o que querias dizer é que tens muita pena de não teres estudado para agora teres um futuro melhor 😉

      O que relatas é a realidade…o curso não dita a capacidade das pessoas!Tenho muitos anos de experiência, mas comecei a trabalhar nas obras, quando era miúdo, e em determinada faze da minha vida, gostava de testar os psicólogos nas entrevistas, e quando me perguntavam para falar na minha experiência…muito propositadamente, começava por falar que comecei a trabalhar nas obras…

      A partir desse momento…a entrevista já tinha acabado…mesmo que durasse uma hora 😀

      Eles não procuravam pessoas empenhadas, lutadoras e vencedoras…eles procuravam um estilo de vida, suportado por famílias de boas condições económicas, etc 😀

      Isso ficava patente na forma de agir do entrevistador…pelo que a partir do momento que eu percebia isso, a entrevista acabava para mim!Porque eu gosto de trabalhar e evoluir e ajudar a revolucionar…e aqueles locais eram demasiado fracos para mim.

      Eles não me queriam lá, porque vim de baixo, mas o que eles não sabiam é que eu a partir daquele momento também já não queria trabalhar com eles, porque queria mais e aquilo era demasiado pouco para mim!

      O preconceito é uma coisa terrível, talvez pior que a inveja!

      Também já fiz a papinha a muito Engenheiro, e sei do que falas…muita gente tira cursos…só porque vai puder passar a ganhar mais dinheiro…esses nunca vão ser bons profissionais!!

      As pessoas devem ganhar e ser avaliadas por aquilo que fazem e sabem fazer, e não pela porcaria de um canudo, ou porque teem um relógio da marca x e umas calças caras da marca y!

      Em Portugal vive-se muito isto, tipo num país de 3º mundo.

  23. Joao Paulo says:

    Olá,

    Não consegui resistir a escrever. Estou a ler tanto filósofos renegados por terem más notas que até fico enjoado.

    Bocas à parte, julgo que as notas em parte são muito importantes, eu por exemplo tenho uma média razoável de 15 valores na faculdade não porque sou mais inteligente que quem tem 12 valores mas sim porque sou mais determinado e estudo mais tempo de quem tem média de 12 valores, e que por vezes passa com 12 valores em exame acertando 8 escolhas múltiplas e 1 exercício.

    Não generalizem, a média não é tudo, em alguns casos nem é importante, mas é um marcador. Uma média alta pode ser sinal de inteligência, de alguém que copia bem, de quem não faz mais nada na vida por gosto (médias de >18), ou quem é determinado e quer acabar um curso a perceber tudo o que lhe foi explicado com uma média razoável. Já que tirar um curso não torna ninguém um profissional, apenas dá a chave de fendas para a mão.

    Agora quem tira nota de 11/12 porque só quer borga , e aproveita a notícia da Google para se defender, é pena e infantil.

    E digo isto, sabendo que na empresa de Eng.º onde trabalho a média não é avaliada, e às vezes é cada arrependimento, que só duram 12 meses..

    • lmx says:

      concordo com quase tudo o que disses-te…

      Especialmente com a parte da determinação…

      Contudo penso que um colega pode se adaptar mal, ou a empresa ou aos colegas…o facto de um colega sair, não é sinónimo de que é mau trabalhador também…ele próprio pode não estar a ser estimulado, ou a ser posto de parte, ou até espezenhado pelos colegas…eu ja vi muito nesta vida…

      As coisas na maioria das vezes não acontecem ao acaso, e as empresas que queiram vingar, teem que ter a capacidade de olhar para o colaborador, não como um escravo, mas como parte integrante, em que a empresa ajuda o empregado e o mesmo ajuda a empresa…

      Se isto não existir…num ambiente onde se desenvolva a capacidade intelectual das pessoas, muito dificilmente essa empresa terá grande sucesso…por isso é que a google opta por dar condições as pessoas, e depois colhe os louros 😉

      Não acredito que a google o faça , porque é uma empresa muito humana…muito pelo contrario…o empregador só por si tem tendencia a iplementar uma ditadura…

      A google é inteligente, porque sabe que sem o factor humano, não consegue o êxito que tem e por isso avança por ai, mas não porque seja uma empresa defensora dos do ser humano…

      Vejam o caso da ibm…que te dá a hipotse de se quiseres nem tens que ir trabalhar, o trabalho tem é que aparecer feito…mas tu podes estar nas maldivas a curtir na piscina e a trabalhar…por isso são a empresa que são!!

      • Joao Paulo says:

        Concordo.

        Já vi acontecer na minha empresa pessoas a irem embora simplesmente porque não eram estimulados pelo trabalho.. Prometeram-lhe funções de x, colocaram-nos a fazer y porque como há pouca gente, todos são pau para qualquer vassoura. Não são valor acrescentado porque o que interessa para a chefia é desenrascar. Aliás não existe método, o que importa é ficar feito de qualquer forma que o cliente aprove.

        São e sou, obrigado a trabalhar até mais tarde sem remuneração adicional, mas o que entristece não é a ausência de remuneração mas sim a ausência de incentivo e de um “obrigado”. Aceitam prazos impossíveis para ganhar contratos e usam as pessoas como bimbos para trabalham 12horas por dia sem qualquer incentivo moral, aliás o incentivo é não ser despedido.

        As pessoas já não são pessoas, são números, dito pelo próprio director.. E no fim tudo o que importa é resultados, mas esquecem que as pessoas não são máquinas. Se alguém reclama das condições é porque só complica, porque os outros 10 com medo de perder o emprego não abrem a boca para confrontar. É triste mas é verdade.

        A questão que coloco e já coloquei à minha chefia é:

        Um trabalhador motivado vale muito, mas como se quantifica o valor de um trabalhador desmotivado?

        Resposta: Vocês são pagos para trabalhar não para serem motivados lol

        Isto tudo numa grande empresa nacional, dá vontade de rir, e quando o barco afundar os ratos vao sair primeiro!

        • lmx says:

          essa é a grande verdade daquilo que se passa nos dias de hoje…

          Antigamente era mau, mas como as pessoas tinham direitos, o empregador não abusava tanto, nos dias de hoje e com a crise que está ai, os direitos acabaram, os ricos ficam mais ricos, e os outros além de mais pobres, são escravizados…

          E depois ainda vemos um fulano ir para a televisão e ter a lata de dizer que o Alemão trabalha por 4 Portugueses…é preciso ter lata, para o maior esclavagista do País afirmar uma coisa destas…

          Mas não disse ele que o Alemão tem condições de trabalho e ganha pelo menos 5 vezes mais…no ramo de engenharia um excelente funcionário, pode ganhar mais de 8 vezes mais que o Português…

          Mas este colecionador de escravos, não teve a coragem de dizer isso, e mostrou ser um cobarde…

  24. Teixeira says:

    Damn! Eu sou a coisa mais média que existe e fiquei curioso.

    Estou na universidade, não me motivo muito a estudar, estudo só o mínimo para manter a média 14. Estou no último ano de eng. electrotécnica, nunca gostei de nenhuma cadeira, apenas estudei e trabalhei o mínimo exigivel. O que faço em vez de estudar é jogar, mas nem nos meus jogos online me destaco, faço parte da grande massa de jogadores que são só medianos. Também pratico desporto, sou um mediano jogador de futebol, tão mediano que jogo em qualquer posição igualmente bem. Também corro, corro aquilo que a média da população corre se não for obesa. A minha vida social é também mediana, só tenho uma namorada, um pequeno grupo de amigos próximos e um grande grupo de “conhecidos”, mais uma vez: como, em média, toda a gente tem! Gosto de cerveja, mas apenas aguento o que o pessoal em média aguenta, se começar a brincar com os campeões caio para o lado.

    No que toca a programação tenho uma média de conhecimentos em praticamente todas as linguagens e softwares iguais a toda a gente: sei fazer praticamente qualquer coisa em qualquer ambiente de desenvolvimento, mas optimizações e inovações de génio deixo-as para os “pros”.

    E agora podem-me dizer: “sim Teixeira, está bem, mas deves ter alguma coisa que gostes realmente de fazer, é nisso que podes ser melhor que a média”. Sim meu amigo, tenho coisas que gosto realmente de fazer, mas essas incluem passar tempo com a família e amigos, brincar com os cães e passar horas na internet a “scrollar” por foruns dentro que não me acrescentam nada. Mas nem sou extremamente social, nem tenho especial jeito com cães nem para me expressar por escrito na internet.

    Dito isto fica a minha questão: no mundo empresarial atual onde se encaixa uma pessoa tão mediana, mas tão mediana, que não é suficientemente boa a fazer nada muito específico, nem que é tão má em tudo que deva apenas ficar em casa a receber o RSI e não atrapalhar a economia?

    PS. Estou a fazer a minha tese de mestrado em deteção automatica de nodos cancerosos em tecido humano com base em visão por computador e aprendizagem computacional e, acreditem ou não, mesmo num tema tão restrito consegui adquirir tanta informação superficial sobre tanta coisa que dava para escrever um livro introdutório ao assunto sem sequer chegar a 50% da profundidade de conhecimento que é necessária para completar a tese com sucesso…

  25. andreia says:

    ainda me lembro de na vespera do exame explicar as cenas todas a um colega meu e ele no final tirar melhor nota que eu!

    • Luís says:

      Onde esta o problema nisso?
      Nas faculdades falta humildade a muita gente, eu o que sei partilho e ajudo quem tiver de ajudar, seja ele o melhor ou o pior, isto que hoje é noticia devia ser muito mais vezes, porque a melhor nota não significa a melhor pessoa para o cargo..
      Eu digo isto a muita gente, os números são uma coisa que enganam muito facilmente, é preciso muito cuidado 😉

  26. Gustavo Miguel says:

    Espero que isto se torne cada vez mais uma realidade, porque o ensino, sobretudo cá em Portugal está decadente, onde o que tem realmente valor para o Estado são os números, ou seja, estatísticas, não importa o quanto sabem, desde que tenham a “suposta” escolaridade está tudo ótimo, e nas empresas a premissa para lá se entrar é o tal papel que comprova que se tem a licenciatura ou seja lá o que outra coisa for acima do ensino secundário, a única razão pela qual ainda me encontro a estudar no quarto ano da faculdade a terminar uma licenciatura.

    Desde o iniciei o secundário, e já la vão quase 8 anos que acho o ensino português miserável para não dizer pior, e quanto mais estudo mais certezas tenho disso. Estudo na Universidade do Algarve, e não tenho certezas de como funcionam as outras, mas pelos comentários creio que os principais problemas não diferem muito, e aqui os Professores e as práticas de ensino são tudo aquilo que não se deve ter… Dentro do contexto exemplifico:

    Desde o problema dos grupos, de 3 a 6, em que só um trabalha, e os professores pouco ou nada querem saber, desculpando-se (argumentando) sempre com o cliché dos grupos serem uma preparação para o mercado de trabalho, o que eu acho uma tremenda estupidez tal comparação, até porque se parte do principio que no mercado de trabalho quem não trabalha terá consequências, e suponho que não sejam as melhores, já na faculdade, quem não trabalha, apenas atrapalha quem realmente trabalha e acaba por prejudicar as notas, que muitas vezes não refletem o verdadeiro conhecimento do aluno que se esforçou.

    Outro problema, são as percentagens de avaliação nas diferentes componentes, à cerca de 7 ou 8 anos alteraram a componente prática, valia 60% agora vale apenas 30% que se complementa com 70% da teoria, e o que mais mudou? absolutamente nada… O aluno continua a dedicar 99% do seu tempo na parte prática devido ao seu grau de exigência e no fim só tem 30% da nota final..nunca percebi bem este modelo de avaliação, ao que os professores justificam que serve para os alunos não colocarem de parte a componente teórica e sobretudo não faltarem às aulas.

    Sinto a cada ano que passa que estou a desperdiçar anos de vida, pois nesse mesmo tempo poderia aprender muito mais sem a faculdade, agora a questão é, e como é reconhecido esse conhecimento adquirido fora da licenciatura? Estou prestes a terminar a licenciatura, e pretendo muito contra a minha vontade tirar o mestrado, pela simples razão de achar que não tenho qualquer mérito na área, ou aquele que eu considero o razoável para trabalhar numa empresa, questiono-me vezes sem conta o que raio andei eu a fazer durante 4 anos? a não ser um papel a dizer “licenciado” não vejo outra coisa que levo da faculdade que tenha valido a pena tantos mil euros investidos e tempo.

    Hoje em dia tira-se licenciaturas como quem tira cafés, é acessível a qualquer pessoa, desde o processo Bolonha então nem se fala. Portanto vejo-me obrigado a continuar a estudar, porque não tenho nenhuma outra alternativa, penso praticamente todos os dias em desistir da faculdade, é algo que não me faz feliz nem concretizado em nenhum aspeto, mas e depois? Quem me vai empregar com o 12º? A caixa do LIDL? Mesmo assim acho que essas vagas já estão preenchidas com licenciados em psicologia entre outros.

    Na minha perspectiva, devíamos ter uma opção C, isto é, conseguir ser-se tão bem ou mais sucedido de quem utilizou meios acadêmicos. Neste momento tenho a opção A caixa do LIDL, e a B, tirar uma licenciatura ou algo mais se quiser ter reconhecimento no mercado de trabalho, claro que estou a levar as situações ao extremo, mas a realidade não é assim tão distante dessas duas opções.

    • lmx says:

      A opção C poderia surgir, se os nossos empresários, estivessem cá para os momentos de necessidade…

      Estado social??Onde estas tu?

      Porque toda a lógica da nossa Sociedade acenta, no principio de que quando tudo corre bem, o empresário ganha e muito, quando começar a correr mal…safe-se quem puder…

      Ou seja não há opção C!!

      Quando falo do Empresário, não falo do Empresário pequeno…esse para ter uma vida aceitável corre um grande risco…falo dos grandes, que enriquecem de forma louca com o retirar de direitos, etc ao trabalhador…

      Nem o nosso governo está interessado, nem os nossos grandes empregadores estão interessados…sem estes dois pontos…não há opção C!Infelizmente…

  27. Jonas says:

    Pena, Pena!!! é ver famílias destruidas por não haver condições para cá se trabalhar. Isso sim é uma tristeza.

    Pena, Pena!!! é algumas pessoas sairem da Faculdade e pensarem que vão coçar a “Micose” “à lá” trabalho de férias.

    Pena, Pena!!! é ver o País nesta miséria.

  28. Ricardo Silva says:

    concordo, uma empresa foi recrutar a minha universidade e nos psicotécnicos fomos selecionados vários para vir a entrevista, eu devia ser o que tinha a media mais baixa de todos e mesmo assim fiquei em quanto que muitos com medias muito superiores a minha não ficaram.
    Ainda bem que neste caso as notas não eram um grande factor, pois eu apesar de perceber bastante de programação poderia não ficar por ter uma media de treta 😛

  29. TG says:

    Concordo absolutamente, ainda ontem discutia esse assunto de que as notas são muito relativas.
    Lembro-me do caso do meu pai, que durante a década de 90 teve uma empresa de construção, e que, cada vez que contratava um engenheiro civil saído de uma boa faculdade, ia sempre para casa a queixar-se de que o dito cujo simplesmente não sabia nada na prática e ele é que ainda tinha de o estar a ensinar.
    Agora estou na faculdade e vejo o que realmente se passa. Nunca fui aluna de tirar grandes notas nas frequências, o máximo que tiro é 16 mas ando quase sempre entre o 12-14, pois o que gosto realmente é de me dedicar aos trabalhos onde já tiro sempre mais. E o que vejo é alunos que se encostam aos que trabalham mais e depois simplesmente decoram matéria para a frequência (já para não falar das cábulas…), acabando com altas notas. Agora neste ano tivemos a cadeira de Projeto, onde cada um teve de desenvolver o seu, e ali é que se viu quem realmente sabia o que estava a fazer. Uma vez um desses alunos de altos notanços até me chegou a pedir, não que o ajudasse, mas que lhe fizesse duas das etapas pois ele simplesmente não conseguia. No fim acabou essa cadeira com 10, eu com 18…
    Por isso é que digo que este sistema de avaliação que requer apenas decoranço é muito relativo.

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