Posição de força? Google começou a banir os utilizadores Linux dos seus serviços
A Google usa muito Linux internamente. Contudo, a empresa não tem uma postura de equidade face aos seus serviços desenhados para funcionar neste sistema operativo. Parece haver cada vez mais distância.
Como resultado, aumentaram as queixas dos utilizadores Linux por dificuldades no acesso aos serviços da gigante das pesquisas.
Os utilizadores Linux estão barrados
O Linux, mesmo sendo um sistema estranho para muitos, tem ganho uma adesão grande. Não se limita aos utilizadores e encontra principalmente apoio em empresas como a Microsoft, onde já o encontramos no Windows. Este é um movimento que vai continuar, se bem que tem alguns entraves.
Muitos utilizadores de browsers alternativos no Linux têm encontrados problemas graves ao aceder aos serviços da Google. Não há um padrão e browsers como o Konqueror, Falkon e Qutebrowser têm sido barrados no momento do acesso a estes sites web.
Os browsers não acedem aos serviços Google
As queixas têm crescido nos últimos tempos e mostrado uma realidade estranha e anormal. Ainda mais estranho é perceber que aparentemente este é um problema aleatório. Nem todos têm estes bloqueios na hora de aceder à oferta da Google.
Quem se vê privado de aceder tem uma mensagem padrão e que acaba por ser conhecida. A Google barra o acesso por entender que o browser usado não é seguro para ser usado nos seus serviços. Não existe mais qualquer informação e nem uma solução para o problema.
Não existe uma causa para esta situação anormal
Na verdade esta não é uma situação anormal. Já antes vimos situações similares anteriormente em outros browsers. A diferença é que era um bloqueio transversal, aparecendo a todos os utilizadores do mesmo browser e da mesma plataforma.
Do lado dos browsers afetados não existe qualquer problema com outros serviços. Estes estão seguros e com medidas de proteção ativadas. A Google ainda não se manifestou, devendo entretanto explicar porque está a banir os utilizadores Linux dos seus serviços.
Este artigo tem mais de um ano
Se menos de 0,0005% usa o Lixonux , não compensa ter suporte para este sistema.
Tótó! E o Android é baseado em quê? Se tens Android tens Linux, ponto. Se tens Linux tens base Unix, se tens OS (Apple) tens Unix. Se não tens nenhum dos anteriores no teu smartphone é porque tens Microsoft, que até já se mistura com Linux actualmente. 0% para ti.
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Aliás, mais de 90% dos servidores correm Linux.
Lol. E um website. Desde que existam browsers suportados e estáveis não interessa o SO. Isto e mais uma vez uma treta da Google para ir tudo para o Chrome.
Talvez esses 0,0005% tenham ao menos juízo para saber que embora a massa de utilizadores ser pequena, o seu uso é enorme, seja nos telemóveis, nos carros, nos electrodomésticos, nos servidores, e bem possívelmente no PC que está a armazenar esses suas palavras aqui no pplware.
E lembre-se que não ter muitos utilizadores não significa não tenha MUITA QUALIDADE.
Grande porcaria, e o q realmente importa? Estamos falando de usuario final… Portanto…
Usuário final é ignorante, quanto a realidade. Se você não entende o que é um monopólio, vai continuar sendo produto da MS, Google, etc.
O que realmente importa? Quantidade ou qualidade?
Se for qualidade então esses 0,0005% do Linux são mais importantes.
Para o usuário final tanto faz o sistema operativo, já para os 0,0005% de usuários qualificados a diferença é enorme.
se usasses mais que 0,0005% do cérebro, conseguias ler e perceber que é um par de browsers, estou com Chromium em Linux, 0 problemas, ah, esqueci-me de dizer que o Firefox, em Linux, 0 problemas, queres que instale mais uns quantos? lol, trolls burr0s… nem dão pica.
A questão não é o Linux, mas os browsers alternativos.
Se você direciona seus serviços apenas a determinados browsers está na contramão do avanço tecnológico. Antigamente é que tinham sites e serviços que só funcionavam no Internet Explorer, ou só no Firefox. Hoje é consenso que os serviços tem que atender a qualquer navegador que atenda aos padrões da Internet.
Quantos usam Linux ou não é uma questão completamente fora do assunto do artigo.
Fecha a matraca. Linux é bom sim, se você não se adaptou problema seu, mas agora querer falar dos que usam, isso é muito infantil. Varias pessoas no mundo tem que usar linux, porque o windows ainda é muito falho, e não tem suporte o suficiente. Aposto que você nem pagou a licença de uso desse seu Windows.
Não olhe só para seu umbigo, outras pessoas também tem opiniões.
Ridículo o que escreves. Um atentado ao conhecimentos. O teu comentário sim, é um grande e total lixo.
Sejamos rigorosos. A questão não está no Linux propriamente dito.
O bloqueio refere-se a browsers específicos do Linux, que são muito de nicho, como o Konqueror ou o Falkon. Curiosamente, todos do KDE.
Eu próprio uso Linux com Firefox e não tenho problema nenhum.
Pelo que eu percebi, o problema está no facto do browser não ter alguma feature de segurança necessário. Se for isso, é uma questão alternativos implementarem. Entretanto tem q se usar os browsers mais populares… arch + Firefox e ainda n tive QQ problema com a Google
Boa
Não estão apenas a barrar os browsers.
O gmail tem uma opção para ir buscar emails de outras contas que temos.
Eu andava a usar essa opção para ir buscar os emails de uma outra conta gmail, mas agora até isso dá erro! Sempre que tento voltar a ligar essa opção dá erro, mas para além disso recebo um email a dizer que uma app com pouca segurança tentou aceder ao meu email.
Até os próprios serviços da google estão barrados de aceder aos emails!
Eu sou utilizador de Debian e consigo aceder aos meus serviços Google
O título da matéria está errado! Não estão sendo barrados usuários Linux, e sim usuários de determinados navegadores! Eu uso Linux com Firefox e Chrome e não tenho nenhum problema. Muito drama por pouco motivo.
São de determinado que antes não eram. Portanto, começou a banir. Embora, como referes e bem, só os de alguns serviços e não de todos. Tal como é referido no texto, há alguns browsers em causa.
Exatamente isso!
Todos se habituaram as borlas dos grandes.
Quando se chatearem os gmails que arranjem outro que esteja para gramar milhoes de
cromos a borla.
Acho muito bem o pessoal desata a fazer browsers a torto e a direito k não servem para nada apenas porque não querem usar coisas da google, mas depois precisam dos serviços da google!! Linux user.
Sempre é bom haver alternativas aos serviços da google.
Eu sou user da Google mas cada vez mais me tento afastar. Uso Debian e na última actualização que fiz, tentei remover todas as Apps non-default, por assim dizer. É só ainda não fiz mais porque é complicado. Mas a Google está a tentar “forçar” mais users para o Chrome. Pois eu fiz o contrário, desinstalei o Chrome e instalei o Chromium. Fala-se muito de privacidade mas no fundo isto é o mesmo que o clima. Fala-se muito e faz-se zero. Só não elimino tudo o que tenho na Google e Facebook e outras coisas, porque infelizmente, no início era só o que existia e agora há dezenas de contas de sites em que tenho os meus emails da Google associados. É estar a mudar tudo para outras contas que dêem maior e real controlo dos nossos dados, é uma tarefa hercúlea. No entanto eu já dei alguns passos. Já não uso Chrome nem o Google Searn engine. Uso Chromium e DuckDuckGo. Portanto, sobre a notícia, realmente é triste ver que quando não se consegue vencer o adversário que se faça batota a este nível, mas é o que temos.
Chromium é da Google também …
Sim, mas pelo menos é Open Source.
Se falsificarem a referência de qual é o browser que estão a utilizar, já dá?
Têm o javascript ligado?
Os browsers suportam o TLS 1.3 e as cifras que a Google usa?
Seria interessante saber o que a Google está à procura de bloquear.
Até porque desconfio que o motivo para bloquearem é porque pensam que são automatismos automatizados a tentar atacar as contas.
Não apenas browsers. Tentei ligar o rclone ao Google drive e o acesso foi barrado. Rclone é um programa usado em Linux para copiar ou clonar ficheiros locais numa cloud. A Google acabou por perder um cliente. Neste momento utilizo uma cloud da concorrência. Pagar por pagar prefiro algo que funcione sem restrições pois não largo o Linux.
Não largo o Linux; alternativas vão sempre haver
https://sempreupdate.com.br/google-bloqueia-servicos-em-navegadores-linux/
Notícia correta
Estou estupefacto que o titulo que arranjaram para esta noticia. O titulo transmite uma falsa informação, mas pronto, continuem assim.
Do ponto-de-vista dum servidor, o GNU/Linux é essencialmente apenas o que está por trás do navegador de Internet. Não há razão para que um servidor se interesse pelo que está por trás do navegador usado – pois, deverá ser apenas o último o que interessa para as interacções.
Ou seja, para um servidor, um navegador Firefox a correr em Windows deverá ser a mesma coisa que um Firefox a correr em GNU/Linux – pois, é com o Firefox, em si, que o servidor interage.
Tanto quanto eu percebo, os problemas deverão surgir apenas com certos tipos específicos de *motores* (“de renderização”) usados pelos diferentes navegadores de Internet. (O Firefox usa o “Gecko”, o Chrome usa o “Blink”, o Safari usa o “WebKit” etc.)
E, o Konqueror e o Falkon usam o “Qt WebEngine”, que não é o usado pelos outros navegadores de Internet. Logo, deve ser aí que está o problema. Deve ser aí que está a incompatibilidade.
Não faria sentido estar a criar incompatibilidades com o GNU/Linux, em si, quando este é um sistema operativo, não só muito usado pela própria Google, como cada vez mais usado também por muitos utilizadores domésticos e serviços estatais ou privados.
(Estão a ver a Google a obrigar tudo o que são empresas – nos próprios EUA, inclusivamente – a terem de mudar de sistema operativo?)
Que os serviços na Internet tenham mais que fazer do que estar a criar compatibilidades com todo o tipo de motores exóticos que vão surgindo, é uma coisa… Agora, descriminar pelo que está por trás dos mais usados, é que não bate certo.
Reparem em como, quando se acede (ou acedia) a serviços do Estado português, costumamos (ou costumávamos) ter uma nota no final da página inicial, a dizer que tal sítio foi optimizado para estes ou aqueles navegadores (e, mais especificamente, motores) usados – não fazendo menção ao sistema operativo.
P.S. – O outro navegador de Internet mencionado nesta notícia (o Qutebrowser) também usa, por norma, o “Qt WebEngine”. É obviamente aqui que está o problema. E, como eu também disse, a Google e restantes empresas têm mais que fazer do que andar atrás de todos os diferentes motores usados por grupos minoritários. Isto não se trata de uma descriminação de utilizadores de GNU/Linux, em si.
Nesta página da Google é explicado como fazer login com um navegador compatível e porque ocorrem os barramentos de acesso:
https://support.google.com/accounts/answer/7675428?hl=pt
Suponho que o autor do artigo não teve acesso à informação toda. Fica aqui, portanto, a ajuda.
Que chamada sensacionalista. Não foi o Linux que foi proibido, foram alguns navegadores. Chrome e Firefox do Linux continuam funcionando, e o Internet Explorer (ou é Edge, não me lembro) mesmo no Windows também tem problemas.
Não que a atitude seja correta, mas não se trata de Linux.
Não é a Google. É uma falha nas libs Linux que não aceita o certificado Digicert e provavelmente outros. Devem actualizar as libs nss e o problema desaparece.
Se o navegador atende aos padrões definidos para a Internet deveria estar apto a rodar os serviços.
Quando um site ou serviço se limita a apenas alguns navegadores está emitindo sinas gritantes de amadorismo.
A própria Microsoft, que perdeu muito ao apostar em serviços que rodavam apenas no seu Internet Explorer, já mudou sua postura e isso não foi por ser boazinha ou acreditar em padrões abertos, mas sim por absoluta imposição do mercado.