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Google terá de pagar mais de 1 milhão de dólares por discriminação de género
A Google terá de pagar mais de 1 milhão de dólares a Ulku Rowe, diretora de engenharia da Google Cloud, que alegou que a empresa a discriminou com base no seu género e que depois retaliou quando esta falou sobre o assunto.
Rowe acusou a Google de a ter contratado para um cargo de nível inferior e com um salário inferior ao de homens com menos experiência que foram contratados para funções semelhantes na mesma altura. Alegou também que foi rejeitada numa promoção a favor de um colega do sexo masculino menos qualificado.
Um júri de Nova Iorque decidiu que a Google cometeu, de facto, discriminação com base no género e deve agora a Rowe um total de 1,15 milhões de dólares por danos punitivos e pela dor e sofrimento causados.
Este veredito unânime não só valida as alegações de maus-tratos da Sra. Rowe pela Google, mas também envia uma mensagem de que a discriminação e a retaliação não serão toleradas no local de trabalho.
Disse a advogada principal de Rowe, Cara Greene, num comunicado.
O caso ocorre quase cinco anos depois de cerca de 20 mil funcionários da Google organizarem uma greve para exigir mudanças na forma como a empresa lida com a má conduta sexual e a discriminação.
Resposta da Google deixa muito a desejar
Embora a empresa se tenha comprometido a fazer melhor em relação ao assédio sexual, a sua resposta ainda deixou muito a desejar em relação aos tópicos de preconceito. O processo de Rowe é o primeiro caso do género que a Google enfrenta desde os protestos. Greene chamou a decisão do júri de "histórica" e creditou as manifestações de 2018 por torná-la possível.
A justiça é absolutamente crítica para nós e acreditamos firmemente na equidade dos nossos processos de nivelamento e compensação.
Discordamos da conclusão do júri de que a Sra. Rowe foi discriminada devido ao seu género ou que foi alvo de retaliação por ter manifestado preocupações relativamente ao seu salário, nível e género.
Proibimos a retaliação no local de trabalho e partilhamos publicamente a nossa política muito clara. Levamos as preocupações dos funcionários a sério e investigámos minuciosamente as preocupações da Sra. Rowe quando ela as levantou e descobrimos que não havia discriminação ou retaliação.
Disse Courtenay Mencini, porta-voz da Google, num comunicado.
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Isto do feminismo e por aí fora já cheira a trampa. Já enoja há muito, mas muito tempo. Qualquer coisa as “madames” estão-se logo a queixar, a meter processos, a não quererem trabalhar… Vão mas é à m****. ಠ_ಠ
Tens de ter cuidado, portares bem, não dizeres asneiras nem extrapolares as situações. Cuidado para não generalizares e distorceres as palavras dos outros. A melhor maneira de aprender é estudar. O homem aprendeu a tomar sempre o poder através da força, a mulher teve de aprender através da inteligência. São diferentes, dou-te razão mas precisam dos mesmos direitos. Depois existem muitas “Courtenay Mencini” que apoiam o machismo e a misogenia (ou têm medo de perder o trabalho) contra um homem
Que mesmo direitos?
Mesmo direitos significa igual para os dois…o que nao falta ai sao regras que protegem as mulheres. Essas loucas que tropecem e caiam com a cara no chao.
Aqui em inglaterra o que nao falta sao mulheres agora a mandar a baixo todos os homens para subir em cima a cara podre mesmo e tu como homem nao podes falar nem dizer nada. Onde trabalho o que nao faltaram foi mulheres a pedirem para receber o mesmo que os homens. Resultado? – Recebem o mesmo e fazem o mesmo trabalho a unica diferenca e que so os homens e que transportam coisas pesadas.
Entendo as diferencas entre os dois sexos (algo que os feministas so querem ver quando e a favor deles) mas quando falas de igualdade tens de ver os bons e maus dos dois lados e analisar bem – Equity not Equality!
Tivesse a mulher mesma forca do homem e verias que o homem sofra mais violencia domestica por exemplo….o problema e que aquelas chapadas nao doiem nada e nos nao queremos saber muitas vezes…
Misogenia e racismo sao iguais mas podes ser racismo sem muito que te acontece agora se disseres algo que ‘parace’ ser misogenia, vais sofrer logo
Acreditar nisto e so para os malucos! Isto e tudo mentira, motada por eles mesmos, para fazer acreditar e dar forca ao movimento feminista que esta a morrer aos poucos….
Eu ainda tinha esperança de ver mulheres aqui a apanhar o lixo na rua e em oficinas automóveis… Ora poça…..
Eu já vi mulheres a apanhar o lixo mas… o que é que isso quer dizer mesmo?
Quer dizer que elas querem a igualdade mas só para o que lhes dá jeito…
O que tem a ver o cú com as calças? Equidade é todos receberem o mesmo para as MESMAS funções.
Não é a mesma coisa que dizer que as mulheres são obrigadas a fazer a mesma coisa que os homens que é o que parece que queres dizer.
Devia pagar outros tantos quando apaga comentários do Google Maps sem fundamento… essa empresa só vale o que vale devido aos dados pessoais que possui… Porque de resto é um lixoo ..
Em 2019, 20.000 funcionários manifestaram-se frente aos escritórios do Google, exigindo, entre outras coisas, um compromisso do Google de acabar com a desigualdade salarial e de oportunidades para mulheres e funcionários de cor e a prática de arbitrariedades na empresa.
Este caso ganha relevância por ser o primeiro depois disso, em que uma funcionária, diretora da Google, invoca que foi discriminada por ser mulher. Ou seja, que a Google não cumpriu a legislação sobre igualdade de oportunidades e de não discriminação nas remunerações.
O júri não deu todos os factos como provados, ainda assim, os jurados disseram que o Google deve a pagar US$ 150.000 por danos morais (pela dor e sofrimento causados pelo tratamento do Google), bem como US$ 1 milhão como penalidade (indemnização).
Para quem achar que se trata de grandes valores, uma das queixas da diretora da Google é que tinha sido contratada para o nível 8, com uma remuneração de 750.000 dólares, vindo a saber depois que homens menos qualificados tinham sido contratados para o nível 9, com uma remuneração de 1 milhão de dólares. Pediu a correção de nível e diz que a Google a endrominou dizendo que teria outras compensações financeiras, que não veio a ter. Alega também que num concurso para promoção em que era qualificada não foi sequer considerada.
E é isto. O que vejo é uma mulher que se sentiu discriminada pelo género, o se traduziu em desigualdade remuneratória e que recorreu ao tribunal, que lhe deu razão. Se não tivesse dinheiro para ir para tribunal tinha que “comer e calar”, como acontece com a generalidade das pessoas discriminadas, mulheres ou homens, brancos ou de outra cor. E se forem para tribunal ficam a aguardar anos (neste caso 4) até a haver decisão e que provavelmente trará retaliações da empresa.
Aqui o Aves é a versão tuga do CHATGPT. Fala muito e não diz nada de jeito 😀
melhor comentário da década 😉
Sério…
Mais de um milhão por “Dor e sofrimento”?Concertar o salário e dar uma multa ok, mas isso foi exagero.
Parece muito 🙂
Não 150.000 por “dor e sofrimento” (danos morais) e 1 milhão a título de “penalidade” (danos patrimoniais). Foi para a Google ganhar 750.000, no nível 8. Diz que outros, menos qualificados entraram para o nível 9, a ganhar 1 milhão, reclamou mas a Google não atendeu. Ao fim de apenas 4 anos, quanto é a diferença?
Não se está a falar da porteira mas de uma diretora da Google.
Para não falar que, como o Aves diz e bem, apenas foi possível porque já era uma pessoa com capital para tal, porque se tiveres a falar de um trabalho com uma renumeração baixa, onde se diga que, a pessoa em questão vive no limiar da pobreza, comes e calas se não queres perder emprego ou ter outros problemas, como vir até perder um processo e ter de pagar indemnizações e custos de tribunal.