Google Maps 5.0 para Android – a caminho da perfeição
Já na semana passada tinha sido anunciado pelo CEO da Google, Eric Schmidt, que o Google Maps para Android iria ganhar novas funcionalidades, entre elas a visualização em 3D e navegação em modo offline. Pois cá está, na versão 5.0.0.
Foi lançado durante o dia de ontem e está realmente fantástico! A capacidade de aproveitamento do multitouch e restantes sensores enriquece bastante a interacção com a aplicação. Mas há mais, ...
... toda a implementação gráfica (incluindo a 3D) é feita com recurso a desenho vectorial, o que traz duas enormes vantagens: necessita agora de baixos recursos no tráfego de dados e permite que equipamentos com menor poder de processamento sejam capazes de apresentar, sem qualquer problema e com fluidez, todo este enormíssimo trabalho que a Google decide assim disponibilizar gratuitamente.
De forma a controlar a inclinação da vista em 3D, é possível usar (apenas em equipamentos com ecrã multitouch) dois dedos afastados e percorrer o ecrã verticalmente, de forma à vista ser mais ou menos inclinada. É também possível rodar e fazer zoom. O procedimento pode ser visto no vídeo introdutório. Aponto, como ponto negativo, a impossibilidade de alterar a inclinação da vista e de rodar em equipamentos sem suporte multitouch.
Já que é então necessário menor tráfego de dados, agora o Google Maps poderá ser usado com menos receio de exceder os (baixos) limites de tráfego de dados das nossas operadoras. A juntar a isso (tal como já referi), toda a informação carregada fica guardada "em cache", no armazenamento do aparelho, pois o seu volume de dados é pouco significante e em nada comprometerá o armazenamento. É o melhor de 2 mundos: informação "leve" e ainda por cima armazenada offline! (como curiosidade, a informação fica guardada em /sdcard/Android/data/com.google.android.apps.maps/cache)
A visualização em 3D está, para já, restrita um a curto espaço. Encontrei alguns locais em 3D, como Nova Iorque e Washington DC. Os restantes locais continuam com a visualização antiga. Curiosamente, em Mountain View, não há ainda qualquer implementação em 3D.
Esta nova versão pode ser instalada em todos os equipamentos Android com versão igual ou superior à 1.6-Donut mas as funcionalidades 3D e armazenamento offline apenas funcionam com versão igual ou superior à 2.0-Eclair.
Changelog:
- Mapas em 3D. Em aparelhos compatíveis, arraste dois dedos para cima/baixo para inclinar; e gire para rodar.
- No modo de bússola, rode o mapa para onde está virado. Centro o mapa com a Minha localização e toque no ecrã.
- Cache de mapas e navegação offline melhoradas.
- Nota: Algumas funcionalidades requerem Android 2.0+
A actualização é feita normalmente, pelo Android Market. No entanto, disponibilizo ainda assim o link e qrcode abaixo.
Licença: Freeware
Sistemas Operativos: Android 1.6+
Download Código-QR [Android Market]:
Download ligação Market: Google Maps
Download ficheiro .apk: google.maps.v5.pplware.apk [5.58 MB]
Homepage: Google Mobile
Este artigo tem mais de um ano
Fantástico, era mesmo isto, especialmente se os percursos forem quase sempre os mesmo podemos depois navegar sem a necessidade de estar online.
Actualizei há pouco mas nem tinha reparado no changelog 🙂
Parabéns pelo artigo e obrigado pela notícia.
Cumps
ora bem… finalmente…
Bom trabalho
obrigado
Pires
Confirma-se a navegação offline? já alguém testou?
Confirma-se
Isto sim, a especialidade da Google.
Resta agora que o proximo update do iOS traga isso mesmo, já que a Google abdicar que o Google Maps não venha embutido no iOS não estou mesmo a ver…pagam milhões para isso … com muita pena minha porque este GoogleMaps deveria ser como o Google Earth a nível de updates.
Podia vir de origem e ter direito a updates pela appstore.
Tal como acontece com a maioria dos dispositivos com android.
Mas também é aí que o Android tem de se fazer valer. Ao menos nos seus próprios serviços pode dar vantagem aos utilizadores do Android.
Mas há uma razão de ele vir integrado.
Há muitas, mas mesmo muitas Apps que tiram partido do Google Maps porque ele faz parte integrante de vários API’s presentes no iOS.. daí a sua integração.
Se fosse “actualizável” via AppStore.. isso iria mexer com essas API’s e por causa de um update do GoogleMaps.. muitas apps poderiam ficar comprometidas.
Não sabes o que dizes. És o mesmo de sempre…
É engraçado que volta e meia aparecem uns interveniente na conversa com quem nunca falei mas juram-me conhecer… se pelo menos usassem sempre os mesmo nicks… (lá está.. é isto que sempre critiquei no pplware…)
Pois não.. não sei o que falo… até nem lido com isso diariamente no SDK do iPhone nem nada… portanto, sabes tu por mim.
Mas já que sabes tanto, deixo-te a pergunta.. sem o Google Maps integrado, o que aconteceria a aplicações como Twitter (oficial) e Trapster, por exemplo… sabes-me responder? Aguardo ansiosamente pela resposta…
Bom, passou o tempo.. então aqui vai a resposta do “Não sabe o que diz” para aquele “que diz que sabe mas não responde”
“Thank you for your interest in using Google Maps as part of the iPhone SDK. These Google Maps Terms of Service govern your use of Google Maps accessed through the Apple iPhone SDK. Google Maps development using the iPhone SDK provides a collection of services that allow you to include maps, geocoding, and other Content from Google in your applications.”
http://code.google.com/intl/pt-PT/apis/maps/iphone/terms.html
Para a proxima que tentares descredibilizar o que digo tenta com mais força… 😉
OFF-TOPIC!
1. Opera 11 final lançado ontem (16-12-2010).
Quem tem, já recebeu pelo auto-update.
http://my.opera.com/operabrasil/blog/show.dml/23466122
2. Engraçado, as coincidências entre o Opera e a MS: ao sair o beta do Opera 11 a MS libera nova atualização do IE9-beta. Ontem, também, saiu um pacotão de atualizações para o Windows e a opera lança a versão final do Opera Versão
11 (Compilação 1156).
Offtopic:
Qual o tema android utilizado nas screens postadas ?
É que aquela topbar tá linda.
Por acaso está linda, é o Gingerbread original! Repara que é igual ao do vídeo do artigo 😉
O Pplware já tem um Nexus S? :O
Não, é o meu chaço: Huawei U8230 aka TMN a1 🙂
Fantastico! Muito bom mesmo. So resta saber para quando os predios 3d para o resto do mundo
Deve ser um trabalho monstruoso! Nem faço ideia de como eles implementam a construção, mas o detalhe do conjunto daqueles edifícios todos é impressionante!
Polo II xD
🙂
Epah, querem lá ver que vocês afinal são meus vizinhos.
Acabei de testar no boston, muito bom.Alguém sabe como funciona offline?como posso arranjar os mapas para usar sem ter que gastar 3G?
Tens sempre de gastar tráfego na primeira vez. Só a partir daí é que fica guardado na cache. Usa a aplicação “NetCounter” para monitorizar o tráfego e vais ver que gasta bastante pouco, muito menos do que se poderia pensar.
Bem, talvez possas fazer uma “artimanha”: antes de saires de casa (ainda ligado ao wi-fi), por exemplo, e se souberes o percurso que vais fazer, inicias o Navigation e percorres todo o caminho (a arrastar o mapa). Assim já fica na cache e talvez precise só de ligeiras informações suplementares ao percurso. Experimenta.
Questões importantes a ter em conta.
Espaço que guarda na cache?
Grava os diferentes níveis de zoom? Pergunto isto porque tenho conhecimento de certos programas que permitem o Google Maps gravar na cache mas por vezes o utilizador cai no erro de fazer Zoom (in ou out) e ele terá que ir buscar novamente aquela area à net…
Sim, é importante ter isso em conta, mas nem eu e nem (provavelmente) tu testámos.
O método agora mudou, a informação agora é maioritariamente vectorial (já não são imagens) e, nesse caso, diferentes níveis de zoom não precisam de nova informação, apenas de uma modelação diferente (relativamente às grossura de traços e afins). Ou seja, provavelmente se o nível de zoom in mais elevado estiver em cache, os outros não terão problemas em funcionar. Estou a falar por suposição e lógica. Não confirmei… mas posso fazê-lo.
Era uma informação importante por acaso…e igualmente um enorme avanço, mas penso que para isso acontecer teria que ser baseado em vectoriais.. tecnologia um tanto pesada mas não impossível.
A nível de cache com certeza terá que ter um limite.. uma viagem de LX ao Porto penso que não gravará tanto, mas é algo que irei testar.. mas por exemplo se tiver a opção de definir o cache conforme o utilizador desejar, seria mesmo excelente. Dedicava-lhe à vontade 1GB… lol
Exactamente, o que eu disse verifica-se: percorri uma área com um raio de sensivelmente 30KM, num zoom em que todas as ruas aparecem. Depois saí do Navigation (aplicação de cálculo de trajectos que usa os mapas do GMaps, tipo GPSs standard), desliguei o Wi-Fi, abri novamente o Navigation. Um pormenor: enquanto não houver ligação de dados, o Navigation fica parado em “Obter trajectos de condução” pois, provavelmente, recorre à própria Google para saber que trajectos deve usar. Então voltei a ligar o wi-fi, desliguei assim que o percurso ficou calculado e foi possível fazer zoom-out. No entanto, mesmo que não o fosse, existe um zoom pré-definido para a condução onde só esse seria suficiente de carregar para conduzir.
Já no Google Maps é como referiste, cada nível de zoom necessita ainda de ser carregado porque há sempre bastante informação a alterar entre eles.
Resumindo, para usar o Google Maps como GPS (recorrendo à aplicação Navigation) é sempre necessária ligação de dados, embora que residual. O tráfego necessário para calcular/iniciar um trajecto de 30KM foi de 82KB.
Excelente info!!! Vectorial completo hão-de lá chegar, pelo que percebi (posso estar errado) ainda só adoptaram vectoriais apenas nos desenhos 3D.. mas mesmo assim já é um enorme avanço…por este andar há-de chegar o dia que podemos arrumar os “TomTom’s” 😀
Pois, com o que fiz também fiquei na dúvida e não sei se existe vectoriais além da implementação em 3D.
Quando escrevi o artigo, a info que encontrei por aí foi de que a google agora estava a usar gráficos vectoriais nos mapas, os quais são escaláveis e bastante mais “leves” comparativamente com o método anterior de imagens. Mais detalhes, não sei.