CEO da Google afirma que mais de 25% do novo código da empresa é escrito por IA
Mais de um quarto do novo código da Google está a ser gerado por Inteligência Artificial (IA), revelou o CEO Sundar Pichai. Esta afirmação ocorreu durante a chamada de resultados do terceiro trimestre da gigante tecnológica.
Afirmações polémicas (ou óbvias?) do CEO da Google
Também estamos a utilizar a IA internamente para melhorar os nossos processos de codificação, o que está a aumentar a produtividade e a eficiência.
Atualmente, mais de um quarto de todo o novo código da Google é gerado por IA, sendo depois revisto e aceite pelos engenheiros. Isto ajuda os nossos engenheiros a fazer mais e a avançar mais rapidamente.
Disse Pichai durante a chamada.
A revelação de Pichai marca a mais recente indicação de como a IA está a remodelar o desenvolvimento de software enquanto a Google procura acompanhar os concorrentes no espaço. Pichai disse que os investimentos da Alphabet, "mãe" da Google, em IA estão "a valer a pena". Isto incluiu o reforço do chatbot Gemini e funcionalidades de pesquisa alimentadas por IA.
O nosso compromisso com a inovação, bem como o nosso foco de longo prazo e investimento em IA, estão a valer a pena e a gerar sucesso para a empresa e para os nossos clientes.
Estamos posicionados de forma única para liderar a era da IA devido à nossa abordagem diferenciada de full stack para inovação em IA.
Disse ele na chamada.
A empresa ganhou 26.3 mil milhões de dólares durante o trimestre mais recente, um aumento de 34% em relação ao ano anterior, enquanto a receita aumentou 15% em relação ao mesmo período do ano passado, para 88.27 mil milhões de dólares.
A nossa liderança em tecnologias e portfólio de IA estão a ajudar-nos a atrair novos clientes, ganhar negócios maiores e impulsionar a adoção de produtos 30% mais profunda com os clientes existentes.
Disse Pichai.
Pichai também se vangloriou do crescimento das receitas combinadas de anúncios e subscrições do YouTube, que ultrapassaram os 50 mil milhões de dólares nos últimos quatro trimestres.
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Provavelmente as decisoes estrategicas da empresa que ele toma a AI tomava melhores…
Os acionistas que pensem nisso.
Né…
E a AI não precisa receber milhões por reduzir custos* da empresa, fazendo despedimentos em massa.
Sim, liderar e ter uma visão estratégica é importante, mas também é importante executar.
Ele ao ler o teu comentário fez aquela cara de PichAI.
Hummm…Ok, já percebi agora porque o motor de pesquisa da google está cada vez pior…
Exato, já há algum tempo que noto que os serviços estão mais fracos.
IA da Google a escrever código para a Google – note-se bem.
Há empresas que proíbem estritamente que se use IA de terceiros (ChatGPT ou outro) para escrever código. Tudo o que chega à “cloud” fica na “cloud” e ninguém sabe como pode vir a ser utilizado, nomeadamente enganando a IA – e há provas suficientes de que a IA pode ser enganada.
O mesmo para a revisão do texto de documentos, passar a escrito o que é dito em reuniões, etc.
Pessoal que estão a tirar TI, parem! Não vai dar para todos, baralhem os dados e lancem de novo, ainda vão a tempo.
Eu, que não sou da área, já pedi ao GPT vários programas chave na mão para a minha atividade e com possibilidade de desenvolvimento contínuo com as ramificações que eu quiser, de borla.
Pois nesse tipo de pedidos entendo. Mas trabalho nas TIs mais complexo que implica utilizar APIs proprietárias e interligar entre vários fornecedores e estruturas de dados complexas já existentes, isso seria muito dificil una AI dar resposta, muito menos sem expor informação sigilosa da empresa.
Agora que ajuda, ajuda mesmo muito. Mas como um auxiliar ao longo do trabalho e claro faz reduzir o tempo. Certa logica e sintaxe, pode ser feita pela AI. O programador pode ser alguem que junta peças de legos, que a AI cria, e ajuda a AI a aprender.
Não é por a natureza fazer o trabalho de crescimento da planta,que não é preciso o agricultor, a mão ou com máquinas fazer trabalho.
Agora o trabalho de programador no futuro, não será o mesmo que agora e sim, a AI vai forçar certas profissões intelectuais a serem feitas de forma diferente, e quem não se adaptar e ficar pelo básico, será complicado. Seja programador,seja musico, e haverá outras que sim, serão completamente desnecessárias
É precisamente o oposto: quem está a especializar-se em TI tem é de ir mais longe do que a IA consegue fazer atualmente e irá fazer no futuro. Se a ideia for “não preciso de me preocupar muito com isto porque uma GenAI faz isto por mim” então essa pessoa será fácilmente substituível pela IA. Mas com a experiência que tenho tido, a menos que exista uma evolução significativa nos modelos atuais pela introdução de técnicas que permitam aumentar a fiabilidade dos resultados, o crescimento neste momento deixou de ser exponencial e passou a ser logaritmico.
A GenAI é muito interessante para encontrar soluções para problemas já resolvidos, mas tem muita dificuldade em dar respostas fiáveis para aquelas situações onde ainda é necessária a bela da criatividade humana. E, à medida que as respostas da IA vão sendo integradas nos produtos, se em algum momento um agente de IA assumir que a melhor ferramenta para apertar um parafuso é um martelo, se outros agentes de IA incorporarem essa solução, mesmo que alguém no futuro descubra outra ferramenta mais adequada, possivelmente a solução nunca garanhá a visibilidade devida pelo modo com a GenAI funciona.