A insegurança dos wearables: Apple Watch é o mais seguro
Os wearables têm ganho grande dimensão nas nossas vidas, principalmente aqueles que se dedicam à monitorização das práticas de exercício físico, com sensores que medem os batimentos cardíacos, que contam os passos que damos e até aqueles que têm GPS incorporado e traçam todo o nosso percurso.
Mas são também estes pequenos gadgets que começámos a vestir que apresentam grandes vulnerabilidades e segundo um estudo recente, são facilmente hackeados.
A Open Effect é uma organização sem fins lucrativos canadiana, focada em garantir que os dados das pessoas são tratados de forma segura. Como tal, esta organização levou a cabo uma investigação relacionada com a segurança dos wearables, mais concretamente dos que permitem monitorizar a actividade física.
Estes gadgets de vestir são, aparentemente, tecnologias simples e seguras para qualquer utilizador, contudo, esta não é de todo a conclusão apresentada pela Open Effect.
Das vulnerabilidades analisadas, 7 dos 8 gadgets utilizados para o teste apresentaram falhas ao nível do bluetooth, já que permitiam aceder à localização do utilizador sempre que o bluetooth estava ligado.
O Apple Watch, Basis Peak, Fitbit Charge, Garmin Vivosmart, Jawbone Up2, Mio Fuse, Withings Pulse O2, Xiaomi MiBand, foram os 8 equipamentos analisados, sendo que apenas o Apple Watch não apresentou nenhuma das vulnerabilidades analisadas.
Além do problema do bluetooth, vários destes wearables revelaram que eram facilmente penetráveis através de aplicações falsas ou outros equipamentos.
Que problemas poderão estar associados a estas vulnerabilidades?
Aparentemente, o problema parece não ser muito grave. Mas uma vez dentro de um destes gadgets, o hacker poderá começar a traçar o percurso diário das vítimas, conhecer-lhe os hábitos e os comportamentos.
As empresas responsáveis pelos wearables foram contactadas
A Open Effect, depois de descobrir estas vulnerabilidades entrou em contacto com as empresas e a Fitbit, a Intel e Mio mostraram-se interessadas em analisar o estudo com o objectivo de resolver os problemas.
Este artigo tem mais de um ano
Hmmmm…
Que teste estranho, comparar um smartwatch com 7 fitness bands.
Uma pessoa mais cínica diria que foi deliberadamente para o único smartwatch do teste ficar bem na fotografia.
Dito isto, não há razão absolutamente nenhuma para os problemas encontrados nos fitness bands, esperemos que os seus fabricantes os resolvam rapidamente.
Tens razão, não só cínica como parva. Acima de tudo, alguém que não saiba ler. Tens toda a razão nisso.
Comentários desnecessários permanecem aqui, quando se comenta algo contrario ao senhor Vítor, não há comentário que resista
o problema encontrado é comum em milhares de outros dispositivos. São poucos os sistemas que modificam periodicamente a identificação do Bluetooth.
Os dispositivos foram seleccionados com base na sua popularidade como “fitness tracker”, e para avaliação da segurança dos dados biométricos medidos.
E a Microsoft Band 2?
Esse aí nem querem saber…
https://twitter.com/internetofshit/status/692004889380179968
Ui…
Gostava de saber porque é que esta empresa canadiana não avaliou nenhum dos “Gears” da Samsung. Avalia a Apple e deixa a sua maior rival neste tipo de aparelhos por avaliar?… Teoria da conspiração ou não, mas este estudo parece-me encomendado…
e é 🙂
Foi mas não por quem queria dar a entender que fosse a Apple.
“The project is funded by the Office of the Privacy Commissioner of Canada’s Contributions Program.”
Abc
E os Gears da Samsung? Teoria da conspiração ou não, mas parece-me que este estudo foi encomendado pela apple…
Estranho, ainda à pouquíssimo tempo saiu um estudo que mostra exactamente o contrário…. Onde o OSX e o iOS são de facto os sistemas mais inseguros no mercado….
não saiu nenhum estudo a dizer isso. Há é uma base de dados onde são registadas parte das vulnerabilidades encontradas em software. Limitaram-se a pegar nos números dessa base de dados para dizer que seriam os sistemas da Apple a ter + vulnerabilidades (diferente de nível de segurança), mas sem fazer qualquer tipo de análise crítica ao que lá é metido para cada sistema.
so digo uma coisa, pplware!!!
Tanta informação no PDF e só dão destaque a um gadget.
Não, há outros artigos que foram beber a esse PDF. Mas fica atento que vais ver mais informação, já que vi preocupação nesse teu comentário. Tens razão, há muita coisa boa ali.
“So nao compra apple quem nao pode pois…”
Ou não quem não quer.
Parece que ainda há pessoas que pensam que ter iStuff é algum sinal de estatuto social.
Ou não “quer”, porque não pode…
Zzz…
Não tenho nenhum wearables mas se investisse em um era o Pebble sem dúvida. Acho muito fora do normal (para não dizer outras coisa ) ter que carregar um relógio todos os dias mesmo que o mesmo tenha um ecrã full hd (exemplo exagerado).
…mas é feio todos os dias
Quando não têm nada para criticar, dizem que é feio…