Meta quer integrar os seus óculos de Realidade Virtual na sala de aula
O avanço da tecnologia motiva previsões futuristas, que a integram de formas que nunca pensámos serem possíveis. Desta vez, a notícia parte da Meta e dá a conhecer a vontade da empresa de explorar o potencial dos seus óculos de Realidade Virtual (RV), os Quest, na sala de aula.
O ambiente da sala de aula ainda é alvo de conservadorismo, com a integração da tecnologia a acontecer de forma muito paulatina. Os métodos de ensino e de estudo não servem a todos do mesmo modo e a ideia da Meta poderá, de facto, ir ao encontro da necessidade de uma fatia dos alunos.
Apesar de não ter as melhores referências no que ao tratamento da segurança e privacidade dos jovens diz respeito, a Meta está a explorar a integração dos seus óculos de RV, os Quest, em ambientes educativos. Nesse sentido, prepara-se para revelar novos produtos pensados para este contexto.
Os detalhes sobre o nome do produto não foram revelados, mas Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta, enfatizou as suas principais características.
Os óculos de RV, Meta Quest, destinados às salas de aula incluem um espaço especializado para aplicações educativas e a capacidade de gerir vários óculos em simultâneo sem necessidade de atualizações individuais. A Meta ainda não definiu claramente os modelos de negócio para o seu hardware e serviços.
Numa entrevista à Axios, Nick Clegg revelou que é possível que a empresa não ganhe dinheiro com a iniciativa durante algum tempo. No entanto, está empenhada em torná-la bem sucedida a longo prazo.
Várias empresas já estão a explorar a RV para o setor da educação, incluindo a Immersion VR, a ClassVR e a ArborVR. Também a Microsoft tem vindo a promover os seus HoloLens como um recurso educativo.
Apesar dos potenciais benefícios, existem obstáculos significativos que impedem uma adoção generalizada. Surgem dúvidas quanto à adequação da utilização de auscultadores de RV num ambiente educativo ao vivo, especialmente tendo em conta as preocupações com o tempo excessivo de ecrã entre os jovens. Mais do que isso, as implicações em termos de custos representam um desafio.
É uma ideia ótima para visualizar as parcas condições das escolas!
E quando foi a febre dos quadros interativos… maravilha!
No contexto atual de metas, estatísticas e de passagem praticamente automática, baseada em avaliações sobrevalorizadas e sem ligação à realidade, não será nos próximos anos que a sala de aula deixará de ser conservadora e sem tecnologia. O sistema quer sucesso, não tecnologia que faça perder tempo e gastar dinheiro, ainda que seja benéfica para meia dúzia de alunos. Seria o mesmo que oferecer um Ferrari a um berbere para ele buscar água a um poço. Para isso, um burro ou um camelo chegam.
Acho bem. A utilização da realidade virtual ou mista é muito interessante. Recentemente comprei a PS5 e os óculos Psvr2. Comprei o Jogo fabuloso de simulador de Caiaque.
Resultado… Tenho uma máquina de remo em casa que estava a apanhar pó e sei lá mais o quê… e o que fiz?
Coloquei os comandos com um sistema para prender ao puxador do remo, e ando ali a passear e a fazer exercício com paisagens maravilhosas com uma qualidade 4k simplesmente fenomenal. No remo basta inclinar um pouco para cada lado e o simulador funciona na perfeição.
Experimentem. Eu por mim estou a adorar a viagem!