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Conheça o Biobetão, material que fecha as próprias rachaduras

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Machado says:

    Simplesmente…fantástico!

  2. Joao says:

    Muito fixe! Alterem só o termo rachaduras para fissuras para. Aí estar abrasileirado

  3. Jeton90 says:

    Obrigado pelo artigo

  4. Myself_PT says:

    A ideia é excelente mas a menos que haja legislação e vistorias apertadas ninguém usará isso porque os construtores querem é sempre materiais baratos para construírem os seus prédios…

    • Lopes says:

      Desculpa lá mas não é bem assim.todos os materiais e processos construtivos ,fazem parte de um caderno de encargos.Para se poderem alterar materiais ou esses processos de execução ,terá que ter a aprovação do dono de obra ,ou seus representantes ,por exemplo empresas de fiscalização e com o controlo de qualidade em vigor dificilmente acontece a libertinagem que tu referes.
      Se no caderno de encargos está explicito que vais aplicar ou empregar aquele material e daquela marca,podes ter a certeza que o vão aplicar.

      • Myself_PT says:

        Daí eu ter referido a dita legislação e vistorias. Não te esqueças que mesmo com cadernos de encargos há muita malandrice por parte de quem compra e vende os materiais para ganhar dinheiros por fora. Então nas obras do Estado…

        • Lopes says:

          Não sei a que obras do estado, ou tipo de obras do estado te referes,pois eu participei em algumas ,duas das maiores c.c.belém e Novaponte e posso-te dizer que na primeira o grande problema foi a derrapagem no orçamento ,mas tudo foi feito em comformidade,na segunda ,tudo foi seguido á risca.
          Também colaborei nalgumas com a extintaJAE ,nos viadutos da A2 com a BRISA,e também não me lembro de nada do que estás a referir ,ter acontecido.
          Se calhar ,estás-te a referir a obras camarárias é um pouco diferente e quanto a essas ,já não me posso pronunciar.

        • Vítor M. says:

          Esses e outros custos de implementação é que fazem o produto cerca de 40% mais caro.

          40%… ainda não é um valor aceitável, pelo menos para já.

          • Myself_PT says:

            Exactamente ainda para mais com os equipamentos necessários e formação (talvez) e aplicação do referido material…

      • Rui Fernandes says:

        Essa tu “podes ter a certeza que o vão aplicar.”, não é bem assim como pensas, infelizmente, ou se anda mesmo em cima do acontecimento, ou então…

  5. Pedro Nunes says:

    E será o calcário resistente o suficiente para suportar os pesos dos edifícios? Parece-me uma tecnologia tapa buracos para evitar infiltrações.. Iria chegar uma altura que o betão já era só calcário… Acho que são necessários mais estudos até ser largamente utilizado.

    • Miguel says:

      O calcário compõem grande percentagem do cimento que se usa actualmente.
      O cimento é apenas o ligante da areia e brita, e o que suporta o peso dos edifícios é o ferro dentro dos alicerces, ..

    • Aguamenti says:

      A calçada típica portuguesa é feita de pedra calcária. As muralhas de Lisboa foram feitas com pedra calcária. Imensos monumentos centenários são feitos com materiais calcários. A Serra D’Aire e Candeeiros é essencialmente calcário. O calcário não é apenas um pó chato para o Calgon tratar: é uma rocha e tanto!

    • RDastr says:

      o calcario é fragil como o cimento….a unica coisa que isto faz é evitar a propagação das fissuras e tapa algumas que aparecem, não faz milares…

  6. Eduardo says:

    “..o metro cúbico de betão tradicional custa pouco menos de 80 dólares, o novo material passaria para cerca de 100 dólares – um acréscimo de quase 40%.” ….40%??? que contas são estas?

    • Vítor M. says:

      Bom, isso estava no texto, mas pelos vistos não estava simples de perceber. Além dos custos do produto, como é referido no texto, pois este é mais caro, há o próprio mercado em si que tradicionalmente usa outro betão, outras formas de o trabalhar, outras técnicas de implementar a construção.

      Ao aderir a este produto, além do preço mais elevado, há os custos de implementação, como é óbvio. Isso em conjunto, como é fácil perceber, dá o referido aumento de 40% sobre os produtos actuais e usuais.

      Não tendo inicialmente passado clara a mensagem (ao que parece houve quem não percebesse), introduzi uma ligeira alteração na frase. Penso que está agora mais perceptível.

    • says:

      A sua citação está incompleta. Parou na parte chave da frase.
      “…o novo material passaria para cerca de 100 dólares mais custos de implementação, que resultaria num acréscimo de quase 40%.””
      Os ditos 100 dólares com os custos de implementação resultam no tal acréscimo de 40%.

  7. Bruno Silva says:

    Faço minhas as palavras do Sr. Machado

    Simplesmente…fantástico!

  8. joao says:

    Teoricamente são 25%

    • Vítor M. says:

      Isso só no preço do produto em si. Falta a implementação e adaptação das ferramentas… entre outros custos. Inicialmente poderá não ter ficado bem explicita a informação, contudo julgo estar agora.

  9. Jorge says:

    O betão sofre de uma falha bastante grave, o aparecimento de microfissuras nas primeiras
    semanas quando submetido a esforços. A reparação biológica consiste numa reparação
    sustentável, ou seja, na aplicação de bactérias produtoras de minerais. Estas bactérias, do
    género bacillus, devem ser capazes de produzir os minerais necessários, carbonato de
    cálcio, para ligar ou selar as fissuras a partir do momento em que estas começam a surgir no
    betão. Com a integração das bactérias obtemos um agente de cura interno no betão e que
    vai possibilitar a diminuição da permeabilidade de forma autónoma evitando assim a
    inspeção manual e a reparação, além disso permitir aumentar a durabilidade da estrutura e
    poupar o meio ambiente.
    Este foi o tema de dissertação do meu mestrado e só tenho pena de não ter feito parte experimental “por falta de verba”, segundo foi dito pelo meu orientador.
    Em relação aos 40% de acréscimo no preço de betão, se pensarmos nas obras de arte, barragens, pontes, viadutos, tuneis, e pensarmos na vida útil delas, cerca de 100 anos, se podermos que durem mais tempo sem construir uma nova porque a actual terminou a vida útil ou necessita de grandes intervenções, talvez não seja assim um preço tão elevado.

    • Rui says:

      Tudo verdade, mas as vantagens não são assim tantas se considerarmos que a actividade microbial já imita (confesso que, talvez, mais eficientemente) o próprio comportamento do betão ao longo do tempo. O betão produz continuamente produtos de hidratação ao longo do tempo –> Mesmo depois de 10 e 20 anos continua a ganhar resistência. O próprio hidróxido de cálcio do betão, em estado constante de carbonatação, irá precipitar o carbonato de cálcio deixando-o menos permeável.

      Adicionalmente, o que esta notícia também não diz é que a introdução desta tecnologia trás algum decréscimo na resistência mecânica pela substituição de outros componentes mais resistentes.

      Fala-se de novas tecnologias (e com razão, porque deverá haver uma contínua inovação) e, no entanto, a própria indústria nem se apercebe (apenas em parte) o quanto é que um aumento da quantidade do cimento melhorará o desempenho mecânico e de durabilidade sem trazer custos tão excessivos quanto os propostos pelos microorganismos no betão. Em vez do convencional C20/25 ou C30/37, já deveria ser corrente a aplicação do C50/60 e acima.

  10. xicovsky says:

    Tecnologia Cylon? =X

  11. Number5 says:

    Eu cá gosto muito de rachas, tenham elas 8mm ou mais!

  12. Rui says:

    Seria possível colocar o link (url) completo no post, para ler no original. É que acho isto tudo muito estranho e nenhum Professor Doutro da àrea de Betão e Engenharia Cívil (que conheço) tem conhecimento deste “milagroso” sistema

    • Rui says:

      Em Portugal, não foi investigado (quase) nada acerca do assunto. O que existe, existe sob o nome de “Self-healing concrete”. Pode encontrar algumas publicações do assunto no link abaixo que vai directamente para o Web of Knowledge:

      http://apps.webofknowledge.com/summary.do?product=WOS&parentProduct=WOS&search_mode=GeneralSearch&qid=1&SID=S2qHIkv3rJ5RXQf7fsL&page=1&action=changePageSize&pageSize=50

      O conceito de “self-healing” pode ser atingido de diversas formas e a actividade microbial expressa neste artigo é apenas uma delas. As outras incluem a introdução de materiais com actividade pozolânica e também compósitos poliméricos expansivos aquando da presença de uma maior quantidade de água.

      Relativamente à palavra “milagroso”, diria que é ir um bocado longe demais. Para além de excessivamente caro (nalguns dos artigos dentro do link acima, o preço do betão poderia ter o dobro do preço e não apenas mais 40%), temos de ter sempre o principio de Lavoisier em mente. Ou seja, estas bactérias, embora capturem o CO2 atmosférico, vão buscar o cálcio noutras partes do material, seja por descalcificação de outras fases do betão/argamassa ou por uma fonte de cálcio inicial introduzida com quantidade limitada. Ou seja, não irão produzir continuamente material resistente.

      Apesar de interessante, no estado actual do conhecimento, não é a melhor escolha para a auto-regeneração do betão.

  13. Arlindo Pereira says:

    Onde posso comprar biobetão?

  14. says:

    Não existe à venda. É provável que nem venha a existir. Existem muitos problemas (um deles o custo) que ainda têm que ser ultrapassados.

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