Atualmentea litografia mais evoluída que já faz parte de alguns chips lançados, diz respeito aos 5 nm. Podemos encontrar esta produção, por exemplo, no processador A14 Bionic, fabricado pela TSMC, que alimenta os novos iPhone 12 da Apple. Mas também no Snapdragon 888 da Qualcomm, produzido pela Samsung.
Mas agora o grande foco é o próximo passo da produção de 3 nm. No entanto tanto a TSMC como a Samsung estão com dificuldades nos avanços no fabrico desta litografia.
O processo de 5 nm e 7 nm está a todo o vapor para este ano de 2021. Uma das grandes responsáveis pelas encomendas da litografia de 5 nm à taiwanesa TSMC é a Apple, devido ao seu processador que integra os iPhones 12.
No entanto as atenções estão voltadas para o fabrico de chips de 3 nm, e a fábrica da empresa de Taiwan para este efeito já está terminada. A Apple já terá reservado as primeiras encomendas, com vista provavelmente ao processador A16 Bionic, pois em 2021 deverá ser lançado o A15.
Mais recentemente surgiram rumores de que a Huawei estará já a projetar o seu processador Kirin 9010 que contará com a litografia de 3 nm. Este chip seria para alimentar a próxima série Mate 50 e, desta forma, a marca chinesa poderia ser a primeira a lançar um smartphone equipado com um componente de 3 nm.
TSMC e Samsung enfrentam problemas no desenvolvimento de 3 nm
De acordo com informações recentes, a TSMC FinFET e a Samsung GAA estão com alguns problemas diferentes, mas críticos, no desenvolvimento da tecnologia de processo de 3 nanómetros. Neste sentido, as fabricantes devem assim adiar o fabrico desta litografia. De qualquer forma, a produção continua a ser esperada para 2022, mas estima-se que seja a TSMC a liderar este segmento.
Segundo a fabricante de Taiwan, o processo de 3 nm representará uma melhoria de 10% a 15% no desempenho em comparação aos 5 nm. Para além disso, os novos chips também oferecerão uma economia energética de 20% a 25%.
Esta situação irá assim permitir que a litografia de 5 nm permaneça mais tempo no mercado. E o adiamento também poderá ser positivo para a Intel, uma vez que ainda está ‘presa’ ao processo de 10 nm e, assim, teria mais tempo para se atualizar.