Continua o braço de ferro contra a Rússia e amontoam-se a um ritmo gigante os países, entidades e marcas que já mostraram cartão vermelho às decisões de Vladimir Putin. No entanto nem todas as empresas parecem dispostas a ir contra o governo russo.
Desta forma, segundo as mais recentes informações, os Estados Unidos ameaçaram agora a chinesa SMIC de fecharem as suas fábricas caso a empresa venda chips à Rússia.
EUA ameaçam SMIC se esta vender chips à Rússia
Os Estados Unidos da América têm aplicado inúmeras sanções à Rússia, devido ao país de Vladimir Putin ter invadido a Ucrânia. Nesse sentido, temos assistido a uma enxurrada de marcas que já deixaram de vender os seus produtos e serviços para a Rússia.
No entanto agora o país liderado por Joe Biden já veio mostrar que as empresas chinesas que desafiem as restrições dos EUA contra a exportação para a Rússia, podem ver barrada a colaboração norte-americana, nomeadamente no fornecimento de equipamentos e softwares necessários à produção dos seus produtos.
Em entrevista ao jornal The New York Times, Gina Raimondo, secretária do departamento do Comércio dos EUA referiu que o país pode “encerrar” a fabricante chinesa SMIC (Semiconductor Manufacturing International Corp) ou qualquer outra empresa chinesa que desafie as sanções dos EUA e continue e fornecer chips e outras tecnologias avançadas para a Rússia.
Segundo Raimondo:
Poderíamos basicamente fechar a SMIC porque os impediremos de usar os nossos equipamentos e os nossos softwares.
Os Estados Unidos estão assim a ameaçar adicionar empresas à sua lista negra de comércio caso verifiquem que estas vão contra as sanções e restrições de exportação aplicadas à Rússia.
Para já, a chinesa SMIC ainda não respondeu aos pedidos de esclarecimento.
Estas ameaças acontecem depois que várias empresas da indústria de hardware já cortaram a torneira de fornecimento ao país de Putin, como a Intel, AMD e Nvidia.