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Escassez de componentes volta a agravar com o aumento de casos de COVID-19 na China

Para além da saúde e da vida da população mundial, a pandemia também tem provocado várias consequências graves em diversos setores. Um dos mais preocupantes foi a escassez de componentes tecnológicos devido ao encerramento de várias fábricas.

No entanto, à medida que a Europa vai desfazendo as várias restrições devido a um melhoramento da situação pandémica, na China os casos continuam a aumentar a um ritmo preocupante. Desta forma, as informações recentes indicam que o aumento de pessoas infetadas com COVID-19 no país asiático está novamente a agravar a quantidade de chips disponíveis no mercado.


Aumento de casos de COVID-19 na China volta a agravar a escassez de chips

Tal como aqui referimos, a situação atual da China no que respeita à pandemia da COVID-19 tem agravado consistentemente, sendo que o país registou recentemente o maior número de mortos pelo vírus desde o confinamento.

E com este aumento, parece que vivemos agora um déjà vú, no sentido em que notamos muitas situações a repetir-se. Uma delas é o fecho de várias fábricas na China, tal como aconteceu recentemente com a da Tesla em Xangai. Assim, de acordo com as informações agora reveladas, tudo indica que a situação pandémica no país asiático já está a afetar novamente o fabrico dos componentes necessários, nomeadamente para a produção de computadores portáteis.

Tal como adianta o canal DigiTimes:

Uma variedade de componentes de notebooks, incluindo conectores, cabos, PCBs, plásticos, peças de metal e moldes, todos em quantidade suficiente, entraram em escassez devido a interrupções na produção e envios, causados pelos bloqueios e restrições em vigor contra a COVID em Xangai, Kunshan e outras cidades chinesas, de acordo com fontes da rede de fornecimento.

As fontes a que o DigiTimes teve acesso, indicam a suspensão de produção, assim como as várias limitações logísticas, estão a representar um desafio para as operações da rede de fornecimento no setor dos computadores portáteis. Para além disso, refere ainda que as restrições em Xangai e Kunshan estavam previstas para durar apenas uma a duas semanas, no entanto estima-se que possam manter-se ainda por mais um mês.

A montagem de um computador portátil envolve mais de 1.000 componentes diferentes. Como tal, é de prever que ao faltar apenas um desses, o equipamento já não poderá ser desenvolvido. E além das fábricas a fechar ou a funcionar a meio gás, o facto de os motoristas terem que passar por vários processos de triagem, para conter infeções, também atrasa ainda mais o transporte dos equipamentos nas regiões chinesas.

Para ajudar a agravar este problema, temos ainda para durar a guerra da Rússia contra a Ucrânia, a qual também está a afetar o setor dos componentes eletrónicos.

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