No fim de semana, o antigo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, acusou Taiwan de roubar a indústria de semicondutores do país.
Num episódio do podcast “The Joe Rogan Experience” deste sábado, o candidato republicano à Casa Branca alegou que Taiwan roubou a indústria de semicondutores dos EUA.
Além de criticar a CHIPS Act dos EUA, Donald Trump disse que, caso seja eleito, vai implementar taxas sobre os semicondutores de Taiwan. Estas taxas afetariam a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), um dos fornecedores mais importantes de várias empresas americanas.
De facto, nomes como a Nidia, Apple, Amazon, Google e Microsoft dependem largamente da empresa de Taiwan para o fabrico de semicondutores. Segundo estimativas dos analistas da UBS, mais de 90% dos chips avançados do mundo são fabricados pela TSMC.
Entre as empresas que têm tentado rivalizar com a empresa de Taiwan, estão a Intel e a Samsung, mas sem grande sucesso, para já.
Donald Trump quer preservar indústrias dos EUA
Na mesma conversa, Donald Trump sugeriu que as empresas estrangeiras não deveriam poder entrar nos EUA e usar o dinheiro do Governo: “O acordo sobre os chips é muito mau; investimos milhares de milhões de dólares para que as empresas ricas entrem, peguem no dinheiro emprestado e construam empresas de chips aqui”.
Recentemente, analistas do Mizuho Financial Group escreveram que uma vitória de Donald Trump seria má para a TSMC.
As taxas exigiriam auditorias complexas em milhares de dispositivos, que contêm uma variedade de chips.
Escreveram, também, analistas do Citi.
Com as eleições americanas tão próximas, a par de uma indústria de semicondutores cada vez mais relevante, os mercados têm estado atentos ao risco em torno de Taiwan, dada a dependência de tantas gigantes tecnológicas americanas dos chips da TSMC.
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