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Chip SuperFin de 10nm da Intel é 35% mais eficiente que o seu processo de 14nm

A Intel é uma das mais poderosas fabricantes tecnológicas de todo o mundo. No entanto, a marca tem visto a sua liderança posta em causa por outras fabricantes, como por exemplo a taiwanesa TSMC. Portanto, a empresa norte-americana deve arregaçar as mangas e trazer para o mercado produtos competitivos.

Neste sentido, uma recente comparação indica que o novo processo de fabrico SuperFin de 10nm da Intel consegue ser 35% mais eficiente do que o já comum processo de 14 nm.


Com mais de 50 anos de existência, a Intel continua a ser uma das mais importantes fabricantes de chips em todo o mundo. No entanto, outros nomes da indústria começaram a ganhar destaque e a ultrapassar em vários segmentos a empresa norte-americana.

No que respeita à litografia, a rival TSMC já produz a todo o gás chips de 5nm, e já prepara veemente o processo de 3nm e 2nm. Por outro lado, a IBM foi a primeira a anunciar recentemente o seu chip de 2nm, até 45% mais rápido e 75% mais eficiente do que o de 7nm.

Enquanto isso, a Intel mantém-se fiel ao processo de fabrico de 14nm, mas já está focada nos chips de 10nm.

Processo SuperFin de 10nm da Intel é 35% mais eficiente que o de 14nm

Uma recente comparação realizada nos fóruns chineses Bilibili, relativa ao consumo de energia, coloca frente a frente o processo de fabrico topo de gama da Intel, SuperFin de 10nm, com o seu tradicional de 14nm.

Para a comparação foi usado o processador Core i5-11400H (Tiger Lake-H) e o Core i5-11400 (Rocket Lake-S).

O desempenho de ambos os chips foi semelhante, no entanto os núcleos SuperFin Willow Cove de 10nm (Tiger Lake-H) são 35% mais eficientes quanto ao consumo do que os núcleos Cypress Cove d 14nm (Rocket Lake-S), na mesma frequência.

Estes são bons resultados para a Intel que pretende recentrar a confiança dos consumidores nos seus produtos. Para além disso precisa acompanhar a tendência no que respeita à evolução tecnológica, nomeadamente no campo da litografia.

A fabricante procura também 8 mil milhões de euros em subsídios para criar uma fábrica de chips na Europa.

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