A escassez de componentes tem tido consequências em diversos setores. Desde o automóvel, das placas gráficas, dos smartphones, computadores, eletrodomésticos, entre outros. Todos à sua maneira estão a sentir este problema.
E se, por um lado, há quem esteja confiante de que esta situação ficará resolvida em breve, para o CEO da Intel a escassez de chips ainda vai durar “alguns anos”.
A pandemia da COVID-19 ajudou a que houvesse atualmente uma acentuada escassez de chips. Isto porque várias fábricas tiveram que fechar portas devido a surtos nos funcionários e, por falta de pessoal, não houve possibilidade de dar continuidade aos trabalhos de produção.
Por outro lado, o teletrabalho e a telescola impulsionaram as vendas de tecnologias como computadores e periféricos. Não esquecendo ainda que as consolas de videojogos, smartphones e tablets foram também muito requisitados quer para fins profissionais como lúdicos.
Nesse sentido a procura aumentou drasticamente, enquanto que a oferta não conseguiu acompanhar os pedidos.
CEO da Intel considera que a escassez de chips vai demorar “alguns anos”
Pat Gelsinger, CEO da Intel, referiu no evento Computex 2021, que a escassez de chips ainda estará presente por muito tempo. Segundo o executivo, o problema persistirá mesmo durante “alguns anos”. E muitos produtos continuarão a faltar nas prateleiras.
Por outro lado, Gelsinger adiantou que a Intel encontra-se a trabalhar com os parceiros de todo o ecossistema tecnológico, de modo a aumentar a produção para responder aos pedidos. O CEO adiantou ainda que quase duplicou a sua capacidade de fabrico de wafers nos últimos quatro anos.
De acordo com Gelsinger:
Apesar de a indústria ter tomado medidas para lidar com as restrições a curto prazo, pode ainda demorar alguns anos até que o ecossistema consiga lidar com a escassez de fundição, substratos e componentes.
Além disso, o executivo da Intel pediu que toda a indústria de semicondutores se preparasse para a situação e garantisse que nada limite o crescimento da indústria, seja chips Wi-Fi, substratos, painéis ou qualquer outro componente crítico.
Por outro lado, recentemente também noticiámos que a HP terá arrecadado todos os componentes de PC possíveis, o que agrava o stock.