Batteriser aumenta a duração das pilhas até 8 vezes
Por apenas 2,20€
Recentemente apareceu no mundo da Internet um novo projecto designado de Batteriser cujo objectivo é aumentar a duração das pilhas até 8 vezes. De acordo com os autores do projecto, o Batteriser consiste num sistema de "capas" que aumentam significativamente a autonomia das pilhas até 800%.
Apesar da ideia ser bastante inovadora, há quem não acredite na viabilidade da mesma!
Todos os anos são “consumidas” mais de 15 mil milhões de pilhas à escala mundial. Aquilo que os utilizadores raramente sabem é que apenas 20% da energia total das pilhas é usada ficando 80% da energia “por gastar”. A pensar neste super desperdício foi criado o projecto Batteriser que está a dar que falar (para o bem e para o mal)!
Segundo Bob Roohparvar, um dos autores deste projecto, as Batterisers conseguem recuperar a energia que ainda existe nas pilhas mas que já não é “considerada” pelos equipamentos quando estas já não conseguem fornecer 1,5 volts.
No site do projecto pode ler-se que o segredo das Batteriser é o facto das baterias de 1.5v drenarem com cerca de 1.3v e desta forma serem consideradas sem energia pelos dispositivos. Em contas simples, a bateria armazena ainda 80% de energia o que levou os autores a criarem este projecto e a garantirem uma duração das pilhas até 8 vezes.
When we get a new battery it is 1.5 volts, when we use it in a device it goes down to 1.3 volts under load condition, at that point we consider it to be dead and throw it away” .We tested the Batteriser sleeve in our lab and we confirmed that the Batteriser taps into the 80 percent of energy that is usually thrown away.
Dr. Kiumars Parvin, Professor of Physics at San Jose State University
Segundo alguns utilizadores (inconformados com a ideia), de acordo com a curva relativa à perda de energia das pilhas alcalinas AA, apenas seria possível conseguir mais 40% (considerando que a tensão normal de uma pilha AA recarregável é de 1,25v).
Apesar da polémica, os autores do projecto vão avançar com a venda do mesmo dentro de dias. Como referido, este pequeno equipamento custará apenas 2,20€, um preço que facilmente se poderá pagar para experimentar.
Via Batteriser
Este artigo tem mais de um ano
fiquei incrédulo, só 20% das pilhas é que conseguimos gastar e o resto vai para o lixo? vá lá que só tenho gasto pilhas recarregareis.
estou mesmo a ver os fabricante das pilhas a dizer que isto é perigoso e pode danificar os aparelhos 🙂
estava a pensar nisso mesmo, mas as recarregáveis funcionam numa voltagem menor, 1,2v, todas que tenho o são, não sei se faz mesmo efeito nessas, mas espero que sim, até porque também só uso recarregáveis, não vi foi referência às AAA que também são 1,2v recarregáveis, e que também uso muitas.
Já li algures …
Nada é impossível até que alguém o tenha experimentado.
“nada é impossível” (impossível = não possível), nada é não possível, Nada + não = sim, “é possivel”
afirmação interessante!
Artigo muito interessante, btw tem um erro “a autonomia das pilhas até 800%.” deveria ser “80%” 😉
Não, é mesmo 800%, ora vê se entendes o assunto em causa, o valor está correcto se leres bem.
Está certo. A 100% é a capacidade normal (1×100). Se tiver o dobro da capacidade é 2×100 (200%). Neste caso é 8x mais. Percebes a ideia? 🙂
Ganda Burro
Este deve ser de linguas…
É esperar pelas reviews e vêr se de facto funciona
ver*
isto só funciona (se funcionar) com baterias alcalinas, e é uma questão voltagem..
tá na hora de entrar no século 21 e comprar baterias recarregáveis..
Com as baterias recarregáveis passa-se o mesmo, apenas descarregam os tais 20%. Logo podem ter as mesmas vantagens. Carregas menos vezes.
É verdade que apenas parte da energia é consumida e existem vários dispositivos que consomem totalmente a energia da bateria, recorrendo a um corrector de potencial.
Este dispositivo não pode ser usado em baterias recarregáveis porque a depleção eletronica mata as baterias (abaixo de um certo potencial a bateria não pode ser mais carregada porque não é superado o potencial de migração dos electrões).
Não me acredito muito com 800%… 15% se calhar ainda acredito.
Julgo que queiras dizer 80%
nao, no artigo falam 800% (que é relativo a capacidade desse novo “aparelho” conseguir fornecer 8x mais autonomia as pilhas), mas se so gastamos 20% no uso tradicional de uma pilha, então só podíamos ter 5x mais autonomia…qualquer coisa está mal contada, ou o artigo ou o produto…
Não amigo, 800% são 8 vezes mais conforme noticia, que está correcto.
Se uma pilha tem 1 hora (60min=100%) de capacidade então um aumento de 80% significa mais 48 minutos (108minutos no total), para serem 8 vezes mais significaria +8 horas (480minutos=800%). 😉
Se sem isto, usamos 20% da bateria, e assumindo que o Batteriser permite usar a totalidade da bateria (muito pouco provavel), a bateria renderia 5 vezes mais e não 8…
Isto. Podemos estar a fazer alguma confusão mas parece-me essa a ideia. Para além disso, acho que explorar isto em pilhas alcalinas irá aumentar o risco das mesmas “babarem”
Quem tem um multimetro sabe que dependendo dos aparelhos, as pilhas podem ter ainda muita carga. Se pegarem em pilhas de um aparelho que consuma muito e já não trabalhe e puserem num comando as pilhas ainda vão durar muitos meses…
Não existem pilhas recarregáveis.
Faz sentido. Provavelmente conseguem aproveitar a energia da pilha ate menos de um volt e invertendo para 1.5V, mas isso tem perdas de energia e quanto maior for a “ampliação” maior a perda de energia, acredito que possam durar o dobro até, mas não 8 vezes mais.
Fazendo umas contas simples:
Se uma pilhas de comando de Tv duram em média uns 2 anos, teoricamente com este equipamento durariam uns 16 anos!
De facto é algo revolucionário.
Já ouvi falar de comandos para TV que não precisam de pilhas, o que é ainda mais revolucionário no que toca a este campo.
Não podem extrapolar para toda e qualquer situação. Certamente que a afirmação “até 8 vezes” é para um caso muito em concreto, como sempre.
Como é referido, o uso de um circuito step up (ou elevador de tensão) é muito comum. É o que se usa por exemplo quando se tem um painel solar de 2 V e queremos carregar uma bateria 3 V. Aqui a inovação é a miniaturização.
Para aplicações de baixo consumo certamente que aumenta a vida útil da bateria.
pilhas de 1V?
Oi?
“um preço que facilmente se poderá pagar para experimentar.” Facilmente se pode pagar para experimentar, mas se for uma scam e entretanto um milhão de pessoas comprar, lá se vão 2200000 euros para os con artists.
Não acredito que uma exposição pública como esta esteja ao alcance de qualquer fraude. Tão depressa aparecem como desaparecem. E se já estão a algum tempo nisto…
Agora nada impede que na verdade o produto não funcione como esperamos e daí não darmos valor pelo que gastarmos na compra. Isso já é outra coisa.
Até acredito que certos equipamentos cortem a partir dos 1.3 V. mas estão a descurar um pormenor a Corrente. Já não é a primeira vez que eventualmente se mede uma pilha e ela tem a tensão mas simplesmente não tem corrente necessária para arrancar com o equipamento.
Atentamente Samuel Antunes PCILAB
Daí serem referidas aplicações de baixo consumo, corrente muito baixa.
Por falar em pilhas, lembrei-me que tenho de encomendar mais umas recarregáveis eneloop que as que tenho já estão todas a ser utilizadas!
Mas boa sorte para este projeto!
Felipe, o vídeo é excelente, obviamente que ninguém está à espera de um produto que não tenham este tipo de sustentabilidade técnica. Estás a ser injusto, todo o mundo publicou o artigo, assim como nós.
Sem dúvida que só o vídeo, pelo trabalho feito e se está correcto (agora gostava de ver o outro lado a rebater estes argumentos) podem mostrar se é uma farsa ou não o produto.
Já agora, confias em tudo o que está no vídeo?
Gostei bastante da explicação, aprendi muita coisa. Agora, vê se és honesto, não venhas acusar-nos de compactuar com o que achas que o texto está a tentar passar à luz do que o vídeo te faz acreditar (estando ou não correcto, que até acredito que esteja).
Tem lá calminha!
Por fim, obrigado pela partilha. Top!
Vítor, não é uma questão de acreditar ou não, engenharia não é religião! O vídeo mostra fatos, matemática, não tem nenhuma teoria de outro mundo, é o básico, do básico do básico.
Eu nunca, em toda a minha vida de reparador e engenheiro, vi um produto que cortasse a 1.3V por célula, como alegado. E mesmo que tenha visto algum e esquecido, o único motivo que me vem a cabeça para o projeto de tal produto ser desta forma deve ir de encontro com razões muito especificas que muito provavelmente não permitiriam o uso de um conversor DC-DC (Batteriser). Qualquer engenheiro que saiba o minimo do minimo e está a projetar algo que envolva baterias, tem a completa noção de como o fazer para utilizar o máximo possível das mesmas.
Não vou entrar em detalhes aqui em comentários, mas discordar com centenas de engenheiros do mundo todo e ter fé (só mesmo isso) que um produto como esse pode corrigir uma falha de projeto tão grave é completamente “nonsense”.
O vídeo é mesmo bom, o David Jones tem muita paciência para isso. A maioria dos eng. que entendem o minimo sobre o assunto nem conseguem descrever em palavras o tamanho absurdo. A minha reação para isso é a mesma de quando vejo videos de motores perpétuos. A diferença é que isso tem tomado dimensões, e uma mentira contada varias vezes, vira verdade!
Não digo o contrário, mas será que quem criou o dito dispositivo não pensou que pideriacser exposto acesse nível fobridiculo?
Como referi, o vídeo é top, aprendi muita coisa e, portanto, agradeço a tua participação, só entendo que não nos deves culpar pela informação, é desonesto, só isso.
Alguém andou aqui a demonstrar a viabilidade disto.
https://www.youtube.com/watch?v=4iEshd6izgk
Palavras para quê? Não é um artista português… (os mais velhinhos lembram-se desta frase na opção mais afirmativa, claro)
Banha da cobra, à semelhança daqueles produtos que alegam que basta ligarmos à tomada para pouparmos na fatura da eletricidade.
mesmo que seja os 40% é muito bom, e então por 2,20€, se passar dos 40% é óptimo, e então se conseguir em alguns casos 80% ui ui…