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Universidade de Oxford começou a testar a vacina contra a Covid-19 em humanos

Está depositada muita esperança nesta vacina que começou hoje a ser testada em humanos, pelos cientistas da Universidade de Oxford. O Reino Unido conta já com mais de 138,078 pessoas infetadas e 18,738 mortes e, no mundo, no total registado pela OMS, já padeceram mais de 190 mil.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem atualmente cerca de 70 vacinas em desenvolvimento, várias estão já a ser testadas em humanos.


Voluntários já estão vacinados contra a COVID-19

Os voluntários que se candidataram a contrair a COVID-19 começaram hoje a receber a vacina em teste, no Reino Unido. Nesta quinta-feira, em Oxford, dois voluntários foram os primeiros de mais de 800 pessoas que vão testar esta vacina nas próximas semanas. A equipa de investigadores está otimista.

Para travar este estado de pandemia, que tem provocado centenas de mortes, o Governo britânico disponibilizou 20 milhões de libras à equipa de cientistas para financiar os ensaios clínicos.

Ao mesmo tempo, investiremos em capacidade de produção, para que, caso alguma destas vacinas funcione com segurança, possamos disponibilizá-la ao povo britânico assim que for humanamente possível.

Afirmou Hancock.

As informações, contudo, são de cautela, dado que só se espera algum eventual resultado para setembro. Posteriormente, em caso de sucesso, a vacina será enviada para produção. Portanto, não será uma solução para antes do final do ano.

 

Vacina será dada contra a COVID-19 e contra a meningite

Segundo a BBC, metade destas pessoas receberá a vacina contra a COVID-19, enquanto a outra metade será testada com uma vacina de controlo que protege contra a meningite, mas não contra o coronavírus.

Os voluntários não saberão qual é a vacina que recebem, embora os médicos tenham conhecimento.

A vacina foi desenvolvida em menos de três meses por uma equipa da Universidade de Oxford. Matt Hancock, ministro da Saúde britânico, anunciou esta semana o início dos testes e disse que “as vantagens de ser o primeiro país do mundo a desenvolver uma vacina bem-sucedida são tão grandes que estamos a investir todos os recursos possíveis”.

Conforme foi referido, esta vacina é fabricada a partir de uma versão enfraquecida de um vírus de uma constipação comum (conhecido como adenovírus) de chimpanzés, que foi modificado para que não se possa desenvolver em humanos.

 

E não se poderia injetar o vírus nos voluntários?

Questionados sobre se não seria mais eficaz injetar o vírus nos voluntários, a equipa de Oxford rejeitou.

Seria uma maneira rápida e certa de descobrir se a vacina era eficaz, mas é eticamente questionável porque não existem tratamentos para o Covid-19.

Referiu Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group, cientista que lidera esta fase do ensaio.

Os cientistas têm a preocupação de manter os voluntários em segurança. Assim, estes serão acompanhados com rigor nos próximos tempos.

Os cientistas irão dar prioridade no recrutamento, como voluntários, aos profissionais de saúde. Estes são um grupo mais propenso à exposição ao vírus.

 

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