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Pfizer quer pedir autorização à FDA para uma 4.ª dose da vacina contra a COVID-19

A Pfizer está a planear submeter à Food and Drug Administration (FDA) dados relativamente a uma quarta dose da vacina contra a COVID-19. A informação foi adiantada pelo CEO da farmacêutica, Albert Bourla.

As autoridades sanitárias federais estão já a ponderar a necessidade de uma segunda dose de reforço.


De acordo com uma investigação levada a cabo pelas farmacêuticas, a proteção que as duas primeiras doses da vacina da Pfizer-BioNTech garantia diminuiu substancialmente aquando da variante ómicron. No entanto, a dose de reforço que vem sendo administrada restaurou grande parte dessa proteção.

Recentemente, o CEO da Pfizer revelou que os cientistas da farmacêutica estão a perceber que a proteção que a dose de reforço garante inicialmente diminui após três ou quatro meses. Portanto, é possível que seja necessária a administração de uma quarta dose.

Existe claramente a necessidade, num ambiente de ómicron, de impulsionar a resposta imunitária.

Disse Bourla à CNBC.

Por isso, a Pfizer vai submeter à FDA um “conjunto significativo de dados” que comprova a necessidade de uma quarta dose da vacina contra a COVID-19. No entanto, salienta que caberá à agência federal americana e aos Centers for Disease Control and Prevention chegar às suas próprias conclusões.

Conforme disse um porta-voz da Pfizer, Kit Longley, à NBC News, a empresa apresentará os dados à FDA relativamente à necessidade uma quarta dose assim que a farmacêutica estiver “pronta”.

Estes resultados são iniciais e preliminares. Continuaremos a recolher e avaliar todos os dados disponíveis e permaneceremos em diálogo aberto com as autoridades reguladoras e de saúde para ajudar a construir uma estratégia para a vacina COVID-19 à medida que o vírus evolui.

Explicou o porta-voz.

As autoridades sanitárias federais estarão, atualmente, a controlar se essa quarta dose da vacina contra a COVID-19 será necessária e, se efetivamente for, quando. Aliás, a necessidade de doses adicionais a serem administradas no futuro, bem como a sua frequência, ainda é um tópico controverso entre os especialistas, não reunindo consenso.

 

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