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NASA está preocupada com a quantidade de satélites da Starlink

Que o lixo espacial é um problema todos já sabem. No entanto, este problema não impediu que o projeto de Elon Musk assinado pela SpaceX fosse para a frente. Por estar em andamento, a NASA mostra-se preocupada com a quantidade de satélites da Starlink que o espaço vai albergar.

A agência espacial americana teme pela segurança das suas missões.


A SpaceX tenciona enviar milhares de satélites para o espaço, por forma a construir a Starlink. A NASA expressou preocupação relativamente a este plano, uma vez que a constelação de satélites “terá impacto nas missões da agência espacial”.

A NASA apresentou à Federal Communications Commission um ficheiro de sete páginas onde delineou os riscos de congestionamento que a “rede de 30.000 satélites” poderia causar em torno da órbita da Terra. Conforme avançado pela CNBC, a agência espacial americana quer assegurar que a implantação da Starlink acontece de forma prudente e de modo a “apoiar a segurança dos voos espaciais e a sustentabilidade a longo prazo do ambiente espacial”.

Embora a SpaceX equipe os seus satélites com um sistema anti-colisão, a NASA continua a ter dúvidas sobre o alegado risco zero, sendo esta a sua principal preocupação relativamente à Starlink. Aliás, a agência espacial americana alerta que, com a quantidade de missões que estão previstas, não é possível confiar que os sistemas de deteção terrestre, os sistemas de propulsão e o software serão 100% fiáveis.

Mais do que isso, a NASA está preocupada com a excessiva reflexão da luz solar provocada pelos satélites da Starlink. Isto, porque poderia “perturbar telescópios espaciais de observar o clima da Terra” e “bloquear os telescópios terrestres de detetar asteroides próximos da Terra”. Outra preocupação é ainda a potencial dificuldade em enviar naves espaciais para a Estação Espacial Internacional, devido à quantidade de satélites que orbitarão perto dela.

Apesar das preocupações, a NASA não é contra a Starlink. A agência espacial americana quer apenas garantir que o serviço da SpaceX “não irá perturbar” as suas atividades.

 

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