Investigadores de Harvard criam um tecido robótico flexível [vídeo]
Uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard criou um tecido robótico flexível. Este equipamento foi baseado em têxteis e tem a capacidade de se autoregular, sem necessidade de ligação a dispositivos externos.
Esta tecnologia poderá ser aplicada para diversas finalidades, como por exemplo almofadas responsivas para cadeiras de rodas.
Tecido robótico flexível criado em Harvard
Apesar de já terem sido criados tecidos robóticos, agora uma equipa de investigadores de Harvard redesenhou o conceito e tornou-o mais autónomo.
O tecido robótico flexível agora criado designa-se STAT, ou seja, Smart Thermally Actuating Textiles, o que em português significa Têxteis de ação térmica inteligente. E, contrariamente aos já existentes, este dispositivo não necessita de um equipamento externo para funcionar.
O facto de dependerem de um equipamento externo, limita a usabilidade e aplicação desta tecnologia. Muitas vezes, os equipamentos externos têm um volume considerável, o que se torna num problema de mobilidade.
Mas os investigadores do Instituto Wyss, da Universidade de Harvard, desenvolveram os tecidos robóticos STATs de forma a que estes sejam capazes de se autoregular.
Este tecido é composto por bolsas hermeticamente seladas e preenchidas com um fluido conhecido como Novec 7000. Ao ser aquecido, este fluído evapora e expande-se até 100 vezes, transformando o formato do tecido. Já quando arrefece, condensa e retoma ao seu estado inicial.
Veja o vídeo:
De forma a que o dispositivo não necessitasse ser ligado a uma máquina externa, os investigadores entrelaçaram fios elétricos condutores banhados a prata. Juntamente com roscas aplicadas nas extremidades, os fios atuam como elementos de aquecimento capazes de transformar o Novec 7000 do estado líquido para gasoso.
Christopher Payne, coautor do projeto STAT explicou que:
Através de um controlador integrado de 'feedback de circuito fechado', os STATs mantém a sua pressão autonomamente, mesmo quando são colocados em ambientes em que a temperatura externa flutua, como por exemplo próximo de um tubo de ar que arrefece ativamente o sistema.
Os investigadores adiantaram ainda que o tecido pode ser fabricado a granel ou noutros formatos. O objetivo é que se adeque a uma grande quantidade de aplicações e finalidades, como, por exemplo, almofadas responsivas para cadeira de rodas ou roupas dinâmicas usadas em desfiles de moda.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Universidade de Harvard
Neste artigo: Harvard, STAT, tecido, tecido robótico
Finalmente vão existir os ténis do regresso ao futuro!!
+1
já não existem?
Ou então uma cama verdadeiramente adaptável ao ser humano.
Saco de plástico.
“O tecido robótico fléxível agora criado designa-se STAT, ou seja Smart Thermally Actuating Textiles, o que em português significa Têxteis Inteligentes que Atual Termicamente). ”
A tradução correcta é… Têxteis inteligentes termicamente actuados.
Vamos ter camisas que não é preciso passar a ferro?