Infante: Satélite português de 10 milhões de euros em órbita em 2021
O primeiro satélite 100% português estará em órbita em 2021. O Consórcio é constituído por nove empresas e o investimento rondou os 10 milhões de euros para três anos.
O satélite foi batizado de “Infante” e será lançado pela China.
Satélite português "Infante"
Será a China a fazer o lançamento do satélite português "Infante". Tal vai acontecer no âmbito de uma parceria luso-chinesa, que envolve o laboratório tecnológico STARlab. O satélite português teve um custo a rondar os 10 milhões de euros.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da empresa aeroespacial portuguesa Tekever, Ricardo Mendes, adiantou que o envolvimento da China no satélite “Infante” passa pelo seu lançamento e pelo desenvolvimento de alguns sensores.
A Tekever é um dos parceiros e lidera o consórcio de empresas e universidades responsável pelo desenvolvimento do satélite "Infante", que irá recolher dados marítimos e da superfície terrestre.
Em outubro, o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), que faz parte do consórcio de construção do satélite, anunciou que o "Infante" será o precursor de outros satélites a lançar até 2025 para observação da Terra e comunicações, com foco em aplicações marítimas.
Para breve, disse o presidente da Tekever, sem precisar prazos, está a criação de um polo de investigação em Matosinhos, no CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, outro dos parceiros portugueses e que tem projetos na área da vigilância marítima e exploração do mar profundo.
O anunciado polo de Peniche do laboratório transitou para as Caldas da Rainha, onde a Tekever tem instalações, adiantou Ricardo Mendes, acrescentando que o STARlab será constituído como uma associação sem fins lucrativos, entre os parceiros públicos chineses e os privados portugueses.
O STARlab vai candidatar-se a fontes de financiamento nacional, comunitário e chinês, estimando investir, em cinco anos, 50 milhões de euros, montante repartido em partes iguais entre Portugal e China, país que tem crescido no setor da construção e do lançamento de microssatélites. O laboratório luso-chinês está também envolvido em projetos de robótica subaquática (veículos e sensores) e na produção e no lançamento de uma constelação de pequenos satélites para validar "tecnologias de posicionamento" de satélites no espaço.
O STARlab resulta da colaboração entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Tekever, o CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, do lado português, e a Academia de Ciências Chinesa, através dos institutos de microssatélites e de oceanografia.
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Este artigo tem mais de um ano
Se acontecer o mesmo que aconteceu com os 50 milhões que até hoje as autarquias ainda nem viram para limpeza das matas bem podem esperar sentados!!!
Já faltava o comentário de hater. Por mais coisas boas que se façam, pessoas de mente pequena como você só sabem criticar.
2022. qual foi o resultado dos 10 milhoes gastom neste projecto?
Comentário ridículo.
2022 onde esta o satelite e quem teve o comentario mais ridiculo?
Uma dúvida… se este é o primeiro satélite 100% o que é o “PoSAT-1”?
Presumo que PoSAT-1 tenha contribuições de Portugal…
Esqueceram-se , e mais o PoSat-1 custou 5 milhões de euros 🙂
O PoSAT-1 foi construido numa universidade Inglesa enquanto este foi ou vai ser construido em Portugal
Todo este projecto foi desenvolvido por um consórcio de universidades e empresas de Portugal e foi construído na Universidade de Surrey
ou seja apenas foi construído lá , todo o desenvolvimento foi efetuado cá.
Abc
o PoSat-1 era um satélite em “kit”, como tal foi apenas montar e programar.
100% portugues? nao! tera sensores chineses…escalhar 90%, ainda conta com transporte ate a china, seguro de transporte, seguro de lançamento e o lançamento
POSAT não foi POLIXO
O que é que os chineses levaram em troca? Essa gente nunca faz nada sem algo em troca, e não é dinheiro o que querem!
Os chineses levam o mesmo que os outros com a diferença que estes vão lançá-lo, senão nem daqui a 100 anos…eles não precisam de nós para nada, rigorosamente nada…excepto que nós tenhamos poder de compra para podermos comprar tudo o que vem de lá, por isso não sei donde vem tanta desconfiança…não sei porque é que a cooperação tem sempre de ser vista pelo lado negativo…que eu saiba os chineses não mandam exércitos a invadir o território dos outros…
“que eu saiba os chineses não mandam exércitos a invadir o território dos outros…”
Excepto que invadiram o: Tibete. Ainda lá estão.
Próximo.
Os chineses levam o mesmo que os outros com a diferença que estes vão lançá-lo, senão nem daqui a 100 anos…eles não precisam de nós para nada, rigorosamente nada…excepto que nós tenhamos poder de compra para podermos comprar tudo o que vem de lá, por isso não sei donde vem tanta desconfiança…não sei porque é que a cooperação tem sempre de ser vista pelo lado negativo…que eu saiba os chineses não mandam exércitos a invadir o território dos outros…