Vivemos uma pandemia mundial há cerca de 10 meses e, desde o início, além de todas as medidas preventivas, se considera uma solução: a vacina. Pois bem, vários laboratórios do mundo focaram-se na COVID-19, tentando descobrir como podiam imunizar as pessoas.
Depois de meses e meses de pesquisa, surge uma nova estirpe e a eficácia da vacina pode ter-se alterado.
Vacina a circular é motivo de esperança
Depois de vários meses de pesquisas intensivas em vários laboratórios do mundo, surgiram algumas vacinas potencialmente eficazes. Ontem, Portugal, assim como outros países, iniciou a primeira fase do processo de vacinação, com os profissionais de saúde.
Apesar das várias vacinas que foram produzidas, apenas uma está já a ser administrada, em Portugal, a desenvolvida pela Pfizer-BioNTech. Conforme foi garantido, a vacina é eficaz e poderá ser a tão aguardada solução.
No entanto, indo ao encontro das previsões, surgiu, no Reino Unido, uma nova estirpe do vírus que já se alastrou a alguns outros países, que já registaram novos casos. De entre eles, França, Espanha, Itália e Portugal, na Madeira, por exemplo.
Para já, as informações garantem que a vacina da Pfizer-BioNTech a ser administrada é eficaz contra a nova estirpe.
“Fórmula vencedora” com 70% de eficácia
Além da Pfizer-BioNTech, outras vacinas estão a ser desenvolvidas e algumas bem perto de estar aprovadas. Caso disso é a da AstraZeneca que está a desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford.
De acordo com o chefe executivo da AstraZeneca, Pascal Soriot, os investigadores acreditam ter desenvolvido uma “fórmula vencedora”, tornando a sua vacina tão eficaz quanto as rivais. Isto, apesar de a eficácia demonstrada pelos resultados ser de apenas 70%, comparativamente aos 95% da Pfizer-BioNTech, já em circulação.
Então, quanto à eficácia da vacina da AstraZeneca contra a nova estirpe do vírus, Soriot revelou que, para já tudo indica que a vacina seja igualmente válida. Todavia, serão realizados mais testes para o garantir.
Por agora, Portugal Continental não registou qualquer caso da nova estirpe do vírus, havendo apenas alguns casos registados na Madeira.