Condições no espaço podem ser piores do que se pensava… para os humanos
Uma nova pesquisa sugere que as consequências para a saúde de estar no espaço podem ser mais graves do que se pensava inicialmente. Será que o organismo humano vai ser o grande obstáculo à exploração espacial?
O Espaço não é para humanos
A investigação foi realizada por uma organização britânica e sugere que as consequências para a saúde decorrentes da permanência no espaço podem ser mais sérias do que se acreditava.
No que diz respeito a ambientes habitáveis, o espaço é extremamente inóspito. Além da radiação, os planetas e luas não oferecem uma atmosfera respirável. Além disso, ou é demasiado quente, ou demasiado frio nesses locais. Quer isso dizer que não se encontrou ainda um local certo para que os humanos consigam sobreviver sem o auxílio de fatos especiais e estações espaciais. Mesmo com estas formas de proteção, é sabido que os astronautas regressam à Terra apresentando sinais de saúde debilitada.
Enquanto estão na Estação Espacial Internacional, os astronautas trabalham na sua forma física utilizando pesos adaptados à gravidade zero e máquinas de cardio, para manterem a força e a saúde.
No entanto, apesar dos esforços diários, os problemas de saúde mais bem documentados entre os viajantes espaciais incluem ossos enfraquecidos, diminuição do tamanho e da função muscular, redução na produção de glóbulos vermelhos (anemia espacial), perturbações na visão e no equilíbrio, e até corações debilitados.
Mais problemas
Um novo relatório publicado recentemente aponta para preocupações adicionais em relação à saúde dos astronautas. Reunindo diversos projetos de pesquisa, a Guy Foundation, uma organização britânica interessada nas ligações entre física e biologia, argumenta que o tempo passado no espaço pode ser mais perigoso do que se pensava, devido ao seu impacto nas mitocôndrias.
Por algum motivo, o papel das mitocôndrias como "centrais energéticas" das células é um dos factos mais lembrados nas aulas de biologia. E é algo alarmante que a viagem espacial afete o funcionamento das mitocôndrias.
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Em 2020, um grupo de investigação da Queen's University, em Belfast, descobriu que o voo espacial altera a forma como as mitocôndrias funcionam, o que poderia explicar os problemas de saúde frequentemente observados nos astronautas.
Quer seja devido a problemas no sistema imunitário, questões cardiovasculares ou até "envelhecimento acelerado", cada um destes problemas está relacionado com perturbações na produção de energia celular – a principal função das mitocôndrias.
Alguns cientistas acreditam que a radiação no espaço pode ser a responsável pelos danos nas células, já que é sabido que aumenta o risco de cancro nos astronautas. Outros cientistas sugerem que a gravidade da Terra pode ser essencial para ajudar as células a desempenhar as suas diversas funções.
Outras teorias incluem a falta de exposição ao infravermelho, que os humanos normalmente obtêm do sol. Uma vez que a luz solar nos ajuda a regular o ritmo circadiano, é possível que também desempenhe um papel mais profundo na nossa função biológica.
Recolher mais dados sobre os efeitos do espaço na saúde é essencial, especialmente se os planos para viver na Lua ou em Marte se concretizarem nas próximas décadas.
Ou talvez tenhamos de encarar uma dura realidade: os seres humanos podem não estar biologicamente preparados para viver em qualquer lugar que não seja o nosso planeta natal, a Terra.
Claro! Foram milhões de anos a viver no planeta terra! A terra é única e amigável! O ser humano é ganancioso, convencido e consumista. É o ser mais egoísta que nunca vê mais nada para além do seu umbigo, que por natureza, costuma ser feio! Este bicho está condenado à extinção e não vale a pena sonhar com marte!
Hehe, pareces um fanático religioso sem religião. Pecadores! Pecadores! Pecadores!
Quando li o nome dele li Padre Antonio
Quando li o teu li putito
Olha outro Velho do Restelo. Já não bastava o dos Lusíadas 🙁
Realmente estamos bem preparados para viver na nossa “bolha azul”, protegidos pela atmosfera rica em O3.
Quanto à exploração espacial, é como diz o outro, seria melhor termos um backup noutra bolinha por esse universo fora, não vão as coisas correr mal.
Já o bicho estragar tudo… acredito que cada um faz o melhor que pode. Infelizmente muitos começam gerações atrás dos outros e nem sabem do “buraco” onde se encontram… normalmente são os que procriam e mais mantêm essas condições…
Mas há algum animal que olhe mais para o umbigo dos outros do que do seu?
se tinha já foi extinto pela seleção natural
E cá estamos nós a caminho do abismo.
Andas a ler muita Ayn Rand e não tens filhos só pode.
Pedro António substimas a tecnologia e a engenharia de ADN, vão criar um novo ser capaz de viajar no espaço, geneticamente alterado e dotado de tecnologia que nem consegues sonhar, vamos nos espalhar pelo universo como um virus, é urgente avisar outros seres vivos complexos e inteligentes que o ser humano está a caminho assim preservando a variedade de vida no universo. Repara que
entre os humanos á discriminação e genocidios etc só porque temos cores diferentes.
parei de ler em “milhões de anos”
Piores ou melhores o resultado é o mesmo.
É óbvio que o ser humano não está adaptado a viver no espaço. Mas com a ciência tem de se criar condições para o fazer, isto porque o futuro do planeta passa por obter materiais no espaço conforme forem escaceando.
Atenção estou falar na órbita e planetas próximos. Para lá do sistema solar não vamos pensar nisso, será, impossível.
chegara um dia em que não poderemos mais sobreviver no sistema solar e nossa única esperança será atravessar a proxima grande fronteira, viagens interestelares
É a Terra a proteger o resto do Universo. Moldou os seres que cá vivem de forma a evitar contaminações noutros planetas. Já basta a m***a que por cá se faz (fazemos).
Achar que o ser humano pode viver em qualquer outro lugar do universo é de uma soberba tremenda e isso só demonstra o quão egoístas somos enquanto espécie com comportamento viral. Acreditem, nós nascemos, vivemos e morremos e a seguir enquanto o planeta durar outra espécie virá ocupar o nosso lugar até que um dia o planeta deixará de existir. Isto é tão elementar, mas continuamos a insistir que nem ratos em fazer rodar a roda, sem sair do mesmo sitio. Triste espécie humana esta que em vez de pensar em preservar o que tem, pensa em dar à sola depois de tudo aqui esgotar para ir fazer o mesmo noutro lado. Não somos uma espécie sustentável.
Não rebentem este planeta que assim não é preciso ir para outro.