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China estará a construir uma Lua artificial

A China já tem aquilo a que chama um Sol artificial. Por não ser suficiente, e para responder às investigações que pretende levar a cabo relativamente às condições lunares, o país estará a construir uma Lua artificial.

Esta é mais uma ação a ser tomada pela China no sentido de competir com outros países na exploração espacial.


A curiosidade sobre aquilo que está para além da Terra é gigante e os cientistas tentam, da melhor forma, desbravar os infindáveis objetos espalhados pelo espaço. Nesse sentido, cientistas chineses estão, alegadamente, a construir uma Lua artificial. Essa instalação permitirá simular as condições lunares e auxiliar as investigações acerca do satélite natural.

Segundo Li Ruilin da China University of Mining and Technology, a Lua artificial a ser construída pelos cientistas está dentro de uma câmara de vácuo com apenas 60 centímetros de diâmetro e será, em princípio, oficializada ainda este ano.

Algumas experiências, como um teste de impacto, necessitam apenas de alguns segundos no simulador. Mas outras, como os testes de deslizamento, podem levar vários dias.

Disse Li Ruilin ao South China Morning Post.

Para simularem a Lua, os cientistas utilizaram um campo magnético suficientemente forte para magnetizar e levitar objetos pequenos. Afinal a instalação foi inspirada nas experiências executadas por Andrew Geim, nas quais o físico levitava sapos, utilizando ímanes.

China apressa-se em direção ao espaço

Esta Lua artificial surge numa altura em que a China está a investir seriamente na exploração do espaço, por forma a aproximar-se de outras forças nesta matéria como a Rússia e os Estados Unidos da América. Aliás, a agência espacial chinesa espera que esta instalação ajude a preparar o país para a sua primeira missão tripulada rumo à Lua.

Recorde-se que a China anunciou, recentemente, que a sua sonda Chang’e-5 detetou água no satélite natural. Este crescimento e investimento na sua capacidade de investigação e consequente conhecimento visa alcançar agências como a NASA – bem como outras privadas – que possui também planos muito ambiciosos para os próximos anos.

 

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